Barroso, o ministro do jantar com Deltan, volta a defender a Lava Jato
Da Época
Assim como em toda esquina do país, existe no Supremo Tribunal Federal (STF) uma clara divisão entre ministros sobre os propósitos da Lava Jato. Alguns não se cansam de criticar eventuais abusos cometidos por procuradores de Curitiba e pelo então juiz Sergio Moro. Os ataques ficaram mais acirrados depois que o site The Intercept divulgou supostos diálogos entre Moro e o procurador Deltan Dallagnol, chefe das investigações. Mas o ministro Luís Roberto Barroso mantém-se firme no time oposto. Para ele, os ataques não passam de tentativa de deslegitimar a perseguição de criminosos.
“Depois da Operação Mãos Limpas, na Itália, os corruptos venceram: mudaram a legislação, demonizaram procuradores e juízes e cooptaram a imprensa. Há um paralelo no Brasil. No entanto, acho que não acontecerá, porque a sociedade está mais mobilizada e consciente. Temos uma imprensa plural e independente. E o Judiciário, sobretudo o primeiro e o segundo graus, é extremamente independente também. Ele tem problemas de eficiência, não de independência”, afirmou Barroso à coluna.
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