Nada
para comemorar!
É impressionante a maneira como esse governo tenta
manipular a opinião pública e como consegue espalhar tantas mentiras.
Na sexta-feira (27), praticamente toda a nossa mídia
estava coberta com notícias alegres sobre a “queda do desemprego”. Em matéria
que parece ter sido copiada por todos, seguindo um roteiro pronto, lemos que “a
taxa de desemprego no país recuou para 11,8% no trimestre encerrado em agosto
deste ano. O índice é inferior aos 12,1% do mesmo período do ano passado e aos
12,3% do trimestre em maio deste ano". Jornalistas amestrados pareciam
comemorar a mentira. Mas, onde está a farsa?
Sim, é verdade que o mercado de trabalho apresentou
aumento dos postos de trabalho, para 93,6 milhões, e redução da taxa de
desemprego. No entanto, essa melhora dos indicadores tem sido puxada pelo
aumento da informalidade no país! Ou seja, trabalhadores informais, sem
carteiras assinadas, sem direitos, sem salários fixos, sem previdência social,
etc.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios - Contínua (Pnad-C), divulgada também na sexta-feira pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os trabalhadores na informalidade
atingiram o recorde de 41,4% do total da população ocupada no país. Esse é o maior
nível desde que o indicador passou a ser medido em 2016.
Dos 684 mil novos postos de trabalho criados no
trimestre findo em agosto, 87,1% foram postos informais. Segundo os dados do
IBGE, os trabalhadores sem carteira assinada totalizaram 11,8 milhões de
pessoas em agosto e aqueles que trabalham por conta própria somaram 24,3
milhões de trabalhadores. Esses são os maiores contingentes dos dois
indicadores desde o início da série histórica da Pnad-C, iniciada em 2012.
O total de pessoas desalentadas (ou seja, aquelas que
desistiram de procurar emprego) chegou a 4,7 milhões, 3,9% em relação a maio e
estável em relação a agosto.
Vão
“meter a mão no bolso” do trabalhador.
Enquanto a situação do desemprego piora e os salários diminuem, o governo do
ex-militar reformado prepara mais um roubo, dessa vez de R$ 450 bilhões!
Para quem não sabe, o Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS) tem cerca de R$ 450 bilhões acumulados. A gestão desses recursos
é exclusividade da Caixa, que recebe 1% para administrar o Fundo. Mas o Paulo
Guedes quer acabar com isso e o governo insano já pensam em abrir a
administração do FGTS para outras instituições.
Na semana passada, o diretor do departamento do FGTS do
Ministério da Economia, Igor Vilas Boas de Freitas, comentou a proposta, cuja
justificativa é que os bancos privados poderiam cobrar menos e oferecer maior
retorno aos trabalhadores com outros tipos de aplicação.
Para o presidente da Federação Nacional das Associações
de Empregados da Caixa Econômica Federal (Fenae), Jair Ferreira, o objetivo do
governo é beneficiar o mercado de capitais. “O FGTS tem juros mais baixos
porque é um grande fomentador de políticas, seja através do financiamento
habitacional, de infraestrutura, dentre outros. Se subir a remuneração do
fundo, vai encarecer o recurso para quem toma emprestado”, ressalta o presidente
da Fenae em entrevista à RBA.
Criado em 1966, o Fundo de Garantia nasceu como uma
moeda de troca ao fim da estabilidade de emprego, que era adquirida após o
trabalhador completar dez anos numa mesma empresa. A cada mês, o empregador
deposita 8% do salário bruto em conta no nome do trabalhador. Ele recebe o
montante poupado no momento da aposentadoria, ou em caso de demissão sem justa
causa.
Mas o Fundo teve uma lógica de financiar obras de
habitação e infraestrutura de longo prazo. Ainda é a grande fonte de recursos
hoje. Segundo o analista jurídico Rafael Netto Arruda, do Tribunal Regional do
Trabalho do Paraná (TRT-PR), em artigo vencedor do concurso de monografia dos
50 anos do FGTS, é justamente a baixa liquidez dos recursos do fundo que
garante os empréstimos a juros baixos a construtoras para que realizem
empreendimentos habitacionais ou obras na rede de distribuição de esgoto ou
coleta de água.
E a
educação vai pelo ralo! Em meio aos
cortes de verbas e protestos de estudantes e trabalhadores e trabalhadoras para
defender a educação pública e de qualidade, em julho deste ano, ex-militar
desmiolado e seu ministro da Educação, Abraham Weintraub, apresentaram o
Future-se.
Segundo os sacripantas, o programa tem o objetivo de
modernizar as 63 universidades federais do país, criar alternativa para a crise
orçamentária das instituições e diminuir “gastos” com folha de pagamento. Mas
todos sabemos que os motivos são bem diferentes e só tendem a atender o
mercado, comprometendo o ensino público, gratuito e de qualidade.
Pelo que conhecemos, até agora, a proposta visa
contratar professores universitários através de entidades privadas, sem atender
a lei de Licitações e Concursos. Dois absurdos estão já entendidos nessa
proposta: a) os professores de universidades não serão mais escolhidos por
provas ou pelo conhecimento da matéria, mas por uma entrevista “social” para
traçar o perfil do pretendente, e; b) seriam contratados através da CLT, sem estabilidade
e sem segurança no trabalho. Vão buscar professores que atendam ao marcado e
não profissionais gabaritados com dedicação exclusiva para servir à educação.
Show
de horrores e vergonha profunda! O
discurso do insano ex-militar brasileiro, na abertura da Assembleia Geral da
ONU, em Nova Iorque, foi uma mistura e canalhice, mentiras, agressões a outros
países e total submissão a Donald Trump.
Desde o início demonstrando muito nervoso e descontrole
emocional, o ex-capitão não fez mais do que reviver velhos chavões da direita,
atacando o “comunismo internacional” e o Foro de São Paulo, que ele disse ter
sido criado “por Fidel, Lula e Chávez” para implantar o socialismo na região.
“A história nos mostra que já nos anos 60 agentes cubanos foram enviados a
diversos países para implantar o regime comunista. […] O Foro de São Paulo,
organização criminosa criada por Fidel Castro, Lula e Chávez nos anos 60 para
implementar o socialismo na América Latina, continua vivo e tem que ser
combatido tem que ser combatido”, disse ele em um ataque de histerismo. Agrediu
outras nações, incluindo mais uma vez a França e a Alemanha.
Sabemos que todos já leram e riram com as baboseiras
ditas pelo demente. Vamos apenas aplaudir a matéria de capa da revista “Carta
Capital” deste final de semana que diz: “Alucinado – na ONU, Bolsonaro desfia
informações erradas, conta mentiras e agride meio mundo. Mas a Donald Trump diz
‘I love you’”!
Mais
armas, menos direitos e empregos! É
impressionante como o país preocupa-se tão pouco com a situação dos
trabalhadores, mas não para de pensar em levar mais violência para as ruas.
Um grupo de cinco deputados do PSL que integram a
Frente Parlamentar Armamentista visitou, na quinta-feira (26), as instalações
da Taurus em São Leopoldo, região metropolitana de Porto Alegre. De acordo com
a reportagem do Congresso em Foco, as despesas dos deputados foram pagas pela
Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam). A Taurus, que é
associada da entidade, produz aproximadamente 1,1 milhão de pistolas, fuzis,
submetralhadoras e revólveres por ano e exporta para cerca de 100 países.
Os visitantes parlamentares foram os deputados Tio
Trutis (PSL-MS), Coronel Chrisóstomo (PSL-RO), Felício Laterça (PSL-RJ), Daniel
Silveira (PSL-RJ) e Delegado Pablo (PSL-AM), que têm entre suas principais bandeiras
a defesa do direito do cidadão se armar.
Depois dessa visita paga, os deputados se preparam para
conhecer as principais fabricantes de armas do mundo, ‘bancada’ pelas próprias
indústrias. Os deputados devem visitar até fevereiro de 2020 as fábricas da
Beretta e da Benelli, ambas na Itália, da CZ, na República Tcheca, e da Glock,
na Áustria.
Argentina:
um desempregado a cada minuto e meio!
A cada 90 segundos, um emprego foi perdido na Argentina no último ano, de
acordo com um estudo recente realizado pelo Observatório de Políticas Públicas
da Universidade Nacional de Avellaneda (Undav).
O estudo revelou que, no total, desde dezembro de 2017,
foram perdidos 233.000 empregos, gerados pela política econômica do presidente
Mauricio Macri. Em números claros: 14.347 empregos por mês, 3.347 por semana,
478 por dia, 40 por hora e um a cada 90 segundos.
O relatório observou que o desemprego na Argentina
atingiu 10,6%, um número que não era registrado desde antes do governo de
Kirchner. Mas, com Macri, o desemprego aumentou cinco pontos.
Crise?
Onde? É incrível a capacidade de
certos governantes de fingirem que está tudo bem e que estão “fazendo o melhor”
pela população.
No mesmo dia que o energúmeno brasileiro passava o
maior vexame, na ONU, o presidente argentino, Mauricio Macri, ignorou
solenemente a crise em seu país. Ele disse que sua administração é responsável
por diversificar os parceiros de negócios e procurar áreas onde a Argentina
encontra destaque no “benefício” dos cidadãos.
Durante seu discurso na 74ª Assembleia Geral da
Organização das Nações Unidas (ONU), Macri ignorou a crise econômica que seu
país enfrenta, enquanto faz um balanço dos quatro anos de seu governo. Em momento
algum mencionou a dívida de milhões de dólares contratados com o Fundo
Monetário Internacional (FMI), o que causou políticas de austeridade,
desemprego, inflação e manifestações intensas.
Seguindo a cartilha escrita por Trump e usada pelo
insano brasileiro, Macri também atacou o governo legítimo do presidente
venezuelano Nicolás Maduro, alegando violações de direitos humanos e uma “crise
humanitária sem precedentes”.
No entanto, nesta terça-feira, as organizações sociais
realizaram um dia de protestos na Argentina para exigir a abertura de cotas nos
planos sociais e o envio de comida para as salas de jantar, o que levou o Congresso
a declarar uma lei de emergência alimentar.
Macri disse que seu governo acompanha as vítimas de
violência de gênero e tem um “compromisso inevitável” com a igualdade e as
diferenças entre homens e mulheres. No entanto, entre janeiro e agosto de 2019,
178 feminicídios foram registrados na Argentina, pelo menos um assassinato a
cada 32 horas, segundo um estudo realizado por Mulheres da Matria da América
Latina (Mumalá).
Uruguai:
um discurso soberano e lúcido. “O
Uruguai abandonará o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR)
porque está sendo usado para violar o direito internacional e promover a
intervenção militar na Venezuela”, disse o ministro das Relações Exteriores
Rodolfo Nin Novoa.
“O Uruguai vai deixar o TIAR. Ele vai denunciar o
tratado e vai apresentar uma nota nesta terça-feira (...) porque existe uma
intenção clara de violar o direito internacional. O direito internacional não
admite e proíbe ameaças, uso de força e sanções unilaterais”, esclareceu.
“Não há lógica alguma em participar de uma organização
criada na Guerra Fria, 72 anos atrás, que nunca foi aplicada e que quando usada
é feita contra um dos países membros da América”, acrescentou. “O TIAR não foi
criado para intervir militarmente nos países da região, exceto na defesa de um
país atacado. Nesse caso, não há agressão externa da Venezuela”, disse ele.
(Matéria em SputnikNews)
Nota
oficial. Depois da entrevista, Rodolfo
Nin Novoa leu a nota oficial dizendo que o Uruguai se retira do Tratado
Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR) por “uso obsoleto e inadequado”.
Ele também considerou que a medida adotada na segunda-feira (23) em Nova York
permite a intervenção armada na Venezuela e disse que seu país “nunca se
prestará para justificar tais ações”.
O princípio da solução pacífica de controvérsias e da
não intervenção em assuntos internos de outros países foi violado por essa
resolução aprovada em Nova York, no âmbito da reunião de chanceleres que serviu
como Conselho Consultivo do TIAR. Essa decisão motivou a denúncia perante a
Organização dos Estados Americanos (OEA) e a retirada do Uruguai desse acordo.
Ele acrescentou que a resolução permite que
estrangeiros entrem na Venezuela para a captura, extradição e punição de
pessoas sem o consentimento daquele país, uma possibilidade que se qualifica
fora do direito internacional. “O combate ao crime é realizado em cada país,
com colaboração internacional, mas com o consentimento do país”, afirmou.
(Matéria em Prensa Latina)
O
objetivo é uma guerra contra a Venezuela. Sete décadas após o surgimento do TIAR, a decisão da Organização dos
Estados Americanos (OEA) de ressuscitar um mecanismo obsoleto constitui um
perigo para a América Latina, enquanto esse instrumento é historicamente
invocado para legitimar intervenções militares.
Vários governos, não apenas na América Latina, mas
também em outras partes do mundo, expressaram preocupação com as consequências
que a tentativa de ressuscitar um mecanismo que contemple o uso da força militar
pode trazer para a região.
Convocar o TIAR para a Venezuela também é uma ameaça
para qualquer outro país da América Latina, disse o ministro das Relações
Exteriores do México, Marcelo Ebrard, cujo país se retira do pacto desde 2002.
Na Rússia, a porta-voz do Ministério das Relações
Exteriores, María Zajárova, considerou que a ativação do TIAR contra a
Venezuela poderia ter sérias consequências para a segurança e estabilidade
regionais da América do Sul.
Para o jornalista e pesquisador do Centro Mundial de
Estudos Humanistas, Javier Tolcachier, o objetivo é abrir as portas para uma
escalada militar contra a Venezuela, apresentando como desculpa um ataque de
bandeira falsa na fronteira com a Colômbia ou uma escaramuça causada por
mercenários ou paramilitares.
Segundo o analista, a estratégia tem o mesmo objetivo
anteriormente tentado por outros métodos: desencadear uma guerra civil e
estabelecer um governo fantasma em alguma parte territorial venezuelano.
As Forças Armadas Nacionais Bolivarianas reiteraram sua
vocação pacifista, mas, ao mesmo tempo, ratificaram seu caráter
anti-imperialista e sua determinação inabalável de defender a soberania e a
independência, perdendo sua vida, se necessário. (Matéria de Carmen Esquivel,
em Prensa Latina)
Evo
vai direto ao assunto. O presidente
boliviano, Evo Morales, disse na terça-feira (24) que os múltiplos problemas
que afligem o planeta têm suas raízes no sistema capitalista, que favorece a
distribuição desigual da riqueza e a acumulação bens e dinheiro por poucas
pessoas.
"Vamos dizer com muita clareza: a raiz do problema
está no capitalismo", disse o presidente boliviano em seu discurso na
Assembleia Geral da ONU.
Morales também alertou que “a Bolívia não abrirá mão de
seu direito de acesso soberano ao Oceano Pacífico”.
Ele explicou que “o problema subjacente está no modelo
de produção e consumismo, na propriedade dos recursos naturais e na
distribuição desigual da riqueza”.
Segundo Morales, "a intenção é comercializar tudo para
acumular mais capital" e o mundo está sendo controlado por uma oligarquia
global, apenas um punhado de bilionários.
Ele descreveu como “injusto, imoral e inadmissível” que
26 pessoas no mundo têm a mesma riqueza que 3,8 bilhões de pessoas.
Dívida
pública da França também explode! A
economia francesa é considerada a segunda maior na zona do euro, mas também
passa por grandes dificuldades.
O Instituto Nacional de Estatística da França (Insee)
publicou na sexta-feira (27) que a dívida pública daquele país aumentou 16,6
bilhões de euros durante o segundo trimestre deste ano, o valor é equivalente a
99,5% do seu PIB anual.
De acordo com o comunicado da Insee, a dívida da
administração pública francesa aumentou para 2.375 bilhões de euros entre abril
e junho. Durante o trimestre anterior, o valor foi de 2.358 bilhões de euros.
Nos últimos dias, o governo francês comprometeu-se a
reduzir o déficit público para 2,2% do PIB em seu projeto orçamentário para
2020, o Executivo busca alcançar isso reduzindo os gastos públicos e os
impostos.
O aumento da dívida francesa é atribuído ao déficit da
administração central e de agências e empresas estatais como o SNFC.
Novamente
os “coletes amarelos”. Neste sábado, cerca
de 64 pessoas foram presas por confrontos entre manifestantes e forças
policiais.
O movimento do colete amarelo saiu pela 46ª semana
consecutiva às ruas de Paris para protestar contra o governo do presidente
Emmanuel Macron, por melhorias sociais e contra a repressão policial em várias
das principais cidades da França.
A manifestação, realizada com uma ampla campanha nas
redes sociais, também exige a renúncia de altos funcionários do governo, como
de costume, os coletes amarelos exigiram a renúncia do presidente Macron e do
ministro do Interior, Christophe Castaner.
O movimento com mais tempo se manifestando
continuamente na Europa nas últimas décadas, foi realizado perto da Plaza de la
Bolsa, cantando a frase “Macron nos faz guerra e também a polícia”.
Boris
Johnson é investigado. Prefeitura de
Londres pede abertura de inquérito contra primeiro-ministro britânico por abuso
de poder ao beneficiar, supostamente, empresária estadunidense durante seu
mandato como prefeito londrino entre 2008 e 2016.
Autoridade da Grande Londres, que administra a capital
britânica, comunicou neste sábado (28) a abertura de uma investigação contra o
primeiro-ministro britânico, o conservador Boris Johnson, por suspeita de
conflito de interesses quando ele era prefeito da capital e teria beneficiado,
supostamente, uma empresária dos EUA entre 2008 e 2016.
A empresária e ex-modelo Jennifer Arcuri, de 34 anos,
terá recebido 126 mil libras (643 mil reais) em verbas públicas e teria tido
acesso privilegiado em viagens comerciais no exterior e patrocínios, segundo o
diário Sunday Times revelou na semana passada.
Arcuri teria participado de três missões de comércio
exterior ao lado de Johnson, apesar de não ser elegível para o papel que
assumiu.
Quem
tem armas nucleares? Segundo dados do
Instituto Internacional de Estocolmo para Estudos da Paz (SIPRI), a redução de
armas nucleares é lenta e insuficiente. Nove países estão armados e representam
perigo para o planeta:
a) Estados Unidos – foi o primeiro país a desenvolver
armas nucleares e o único que já usou (durante a Segunda Guerra ao lançar bombas
sobre Hiroshima e Nagasaki). Os EUA gastam mais em seu arsenal nuclear do que
todos os demais países somados. Tem cerca de 7.700 ogivas nucleares, algumas
instaladas em cinco nações da Europa;
b) Rússia – foi o segundo país a desenvolver armas
nucleares, em pleno período da Guerra Fria. Seu arsenal é maior do que o dos
EUA, contando com cerca de 8.500 ogivas. Está investindo muito na modernização
de suas armas e sistemas de lançamento;
c) França – tem 300 ogivas nucleares, das quais a maior
parte se encontra em submarinos equipados com mísseis M45 e M51;
d) China – tem um arsenal nuclear composto por 250
ogivas, mas que podem ser lançadas do ar, da terra ou do mar;
e) Reino Unido – tem uma frota de quatro submarinos
equipados com armamento nuclear que ficam em uma base na Escócia. Cada um deles
transporta 16 mísseis Trident. Tem 225 ogivas nucleares;
f) Índia – as armas nucleares que desenvolveu violaram
os compromissos que o país tinha de não proliferação. Tem entre 90 e 110 ogivas
nucleares e vem aumentando o seu arsenal e sua capacidade de lançamento;
g) Paquistão – Assim como a Índia, viola os tratados
internacionais de não proliferação de armas nucleares e aumenta seu arsenal,
contando agora com cerca de 120 ogivas;
h) Israel – o país não confirma e nem desmente a
existência em seu território de armamento nuclear fabricado por eles, mas
sabe-se que tem cerca de 80 ogivas nucleares prontas para o uso;
i) Coreia do Norte – tem um programa de armas nucleares
recente e, possivelmente, vem aumentando seu arsenal estimado em 10 ogivas.
Israel
ocupa novos territórios palestinos. O
presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, denunciou na Assembleia Geral da ONU as
intenções expansionistas de Israel.
Israel anunciou, na quinta-feira (26), a ocupação de
novas terras palestinas em territórios do sul da Cisjordânia, cerca de 150.000
quilômetros quadrados na cidade de Dura, a 11 quilômetros a sudoeste de
Al-Jalil (Hebron), segundo a agência de notícias Wafa News.
Com essa medida, Israel viola as normas do direito internacional
e as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), mantendo sua
política expansionista nos territórios da Palestina, onde eles insistem em construir
assentamentos ilegais.
O presidente palestino reiterou que o primeiro-ministro
israelense, Benjamin Netanyahu, “não ocultou seus desejos expansionistas, pois
já havia anunciado seu plano de anexar mais terras palestinas, se conseguir
formar um novo governo”.
Nessas áreas, existem centenas de famílias palestinas
que se estabeleceram no local e criaram estruturas agrícolas com plantações de
azeitona e amêndoa.
A
Casa Branca apoia o terrorismo contra a Síria. A Rússia denunciou, na quinta-feira (27), que os EUA
estavam abertamente do lado dos terroristas na Síria.
Em Washington, foi anunciado publicamente que as
sanções deveriam ser uma punição à Síria por “organizar o fornecimento de
combustível de aviação para as forças russas” naquele país, disse um comunicado
oficial do Ministério das Relações Exteriores.
Desde que as forças aeroespaciais russas ajudam o
governo sírio na luta contra grupos terroristas, em 2015, verifica-se que os
EUA estão do lado de terroristas, denuncia o documento.
A Rússia observou com preocupação que a Casa Branca
patrocina terroristas de Jabhat al-Nusra e Kheyat Tahrir al-Sham,
fornecendo-lhes o necessário e tentando protegê-los de ataques, embora sejam
herdeiros da Al-Qaeda, universalmente reconhecidos como terroristas, disse o
comunicado.
Quais
as acusações contra Trump? Na história
dos EUA, três presidentes enfrentaram um processo de impeachment: Andrew
Johnson, Richard Nixon e Bill Clinton.
Na terça-feira (24), a presidenta da Câmara dos
Deputados dos EUA, a democrata Nancy Pelosi, anunciou a abertura de um processo
de impeachment contra o presidente Donald Trump.
Pelosi, aprovando no início do processo de demissão do
chefe da Casa Branca, explicou que um comitê será criado para investigar uma
ligação telefônica feita por Trump ao presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky,
e determinar se houve algum crime.
De acordo com a Constituição dos EUA, o presidente, o
vice-presidente e todos os funcionários públicos “serão destituídos do cargo
por acusação e condenação por traição, suborno ou outros crimes e delitos”.
Relatórios jornalísticos revelaram que em julho passado,
Trump teve uma conversa telefônica com Zelensky, a quem ele ameaçaria reter
ajuda militar ao seu país como uma medida de pressão para a Ucrânia investigar
alegações de corrupção dentro da empresa de gás natural Burisma Holdings contra
o ex-vice-presidente democrata Joe Biden e seu filho Hunter.
Biden aspira a ser o candidato presidencial do Partido
Democrata e, portanto, seria o oponente de Trump, que já anunciou que buscará a
reeleição nas eleições de novembro de 2020.
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