Díaz-Canel encerra encontro em Havana e diz que maior inimigo a ser derrotado é a 'mentira imperialista'
Terceiro Encontro Anti-imperialista de Solidariedade, pela Democracia e contra o Neoliberalismo foi encerrado neste domingo na capital cubana; Raúl Castro e Nicolás Maduro participaram do evento
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, disse neste domingo (03/11), no encerramento do 3º Encontro Anti-imperialista de Solidariedade, pela Democracia e contra o Neoliberalismo, em Havana, que o principal inimigo a ser derrotado é a “mentira imperialista”, que, segundo ele, pretende condenar os povos que optam por um modelo distinto ao do capitalismo selvagem.
“Na vanguarda das políticas imperiais, avançam sempre os tanques da ofensiva cultural e simbólica, que está orientada a legitimar as injustiças do sistema capitalista e desqualificar alternativas de esquerda e destruir nossa identidade cultural”, disse.
Do evento, participaram diversos líderes latino-americanos, como o ex-presidente cubano Raúl Castro, o venezuelano Nicolás Maduro e o ex-presidente salvadorenho Salvador Sánchez Cerén.
Díaz-Canel manifestou solidariedade para com Maduro, assim como para com o mandatário nicaraguense Daniel Ortega, além de pedir a libertação imediata do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Presidencia Cuba
Maduro, Raúl e Díaz-Canel participaram do encerramento do Encontro Anti-imperialista em Havana
“Sermos solidários é saldar a nossa dívida com a humanidade. Por ser solidário e coerente com a história de lutas e sacrifícios, por ser irmã dos povos que resistem, condena-se Cuba e a se sanciona sem limites”, disse.
Maduro
O presidente venezuelano também discursou. Segundo ele, os povos latino-americanos estão se levantando contra o capitalismo selvagem.
“Há uma insurgência geral do povo contra o modelo de exclusão, privatização, empobrecimento e individualismo do capitalismo selvagem e neoliberal do Fundo Monetário Internacional”, afirmou.
Maduro também falou sobre a importância de Cuba no xadrez geopolítico internacional. “Foi Cuba que convocou o mundo para debater, estudar, desmascarar as políticas de dominação financeira do Fundo Monetário Internacional. (...) Cuba ocupa um papel primordial para a unidade dos povos”, disse.
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