sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

A Pública, em 20/02/2020

Boa tarde!

Nesta reportagem, a Pública mostra que um baterista apareceu como contratante de um outdoor que comemorava os cinco anos da Lava Jato em Curitiba; ele se queixa de fraude. O outdoor em questão é o mesmo pelo qual o procurador Diogo Castor de Mattos é investigado.

O depoimento do músico reabriu um processo no Conselho Nacional do Ministério Público que tem como objetivo descobrir quem realmente está por trás do outdoor.

Leia agora mesmo!

O “laranja” involuntário do outdoor da Lava Jato
por Diogo da Silva
“Ó, seu delegado, eu acho que isso aí foi fraude. Porque usaram meus dados para contratar isso daí”, foi a resposta de João Carlos Queiroz Barbosa ao delegado da Polícia Federal (PF) no dia 11 de abril de 2019, diante de uma foto de um outdoor veiculado na saída do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba. “Vou ser bem sincero para o senhor, eu nem manjo do que está acontecendo sobre política, sobre Lava Jato. O que eu sei são coisas que passam na minha TV quando eu nem estou prestando atenção. Se você me perguntar quem é quem nessa foto, eu não vou saber.”

No seu depoimento ao delegado Maurício Moscardi Grillo, o músico demonstrava ser apenas um “laranja” involuntário do polêmico outdoor.

João Carlos acabou enredado em uma investigação sobre a enorme propaganda na qual figuravam nove procuradores da força-tarefa da Lava Jato. Entre eles, no centro, estava Deltan Dallagnol.

O outdoor em questão foi colocado na saída do aeroporto em março de 2019 e dizia: “Bem-vindo a República de Curitiba – terra da Operação Lava Jato, a investigação que mudou o país. Aqui a Lei se cumpre. 17 de março – 5 anos de Operação Lava Jato – O Brasil Agradece”. Hoje, a peça publicitária é o motivo de uma ação popular e duas reclamações disciplinares na Corregedoria Nacional do Ministério Público, órgão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), uma vez que o ex-membro da força-tarefa da Lava Jato, o procurador Diogo Castor de Mattos, é acusado de ser o autor do outdoor, o que feriria o princípio da impessoalidade do serviço público, determinado na Constituição.

Leia a reportagem completa.

Leia também: Conversamos com integrantes dos grupos responsáveis pelos outdoors em apoio à Lava Jato na capital paranaense.
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