segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Em carta, 20 governadores condenam declarações de Bolsonaro sobre morte de miliciano

Em carta, 20 governadores condenam declarações de Bolsonaro sobre morte de miliciano

Em uma carta em “defesa do pacto federativo”, 20 governadores criticaram as declarações de Jair Bolsonaro sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, ligado ao clã Bolsonaro. Neste final de semana ele acusou o governador da Bahia e seu partido, o PT, de terem executado o miliciano
Jair Bolsonaro deixa Palácio da Alvorada
Jair Bolsonaro deixa Palácio da Alvorada (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
 
247 - Governadores de 20 estados brasileiros criticaram, por meio de uma carta em “defesa do pacto federativo”, as declarações de Jair Bolsonaro feitas neste final de semana sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, ligado ao clã Bolsonaro.
Na nota, é relembrado que Bolsonaro vem, já há algum tempo, "confrontando os governadores" e "se antecipando a investigações policiais para atribuir graves fatos à conduta das polícias e seus governadores". Neste final de semana, Jair Bolsonaro acusou o governador da Bahia, Rui Costa, e seu partido, o PT, de terem executado o miliciano. 
A iniciativa da elaboração da carta foi do governador Wilson Witzel (PSC), do Rio de Janeiro, e rapidamente encampada por João Doria PSDB, de São Paulo, dois ex-aliados e hoje adversários políticos de Bolsonaro. Em seguida, outros 18 governadores também se dispuseram a condenar os ataques do presidente. 
O texto da nota, que também aborda outros assuntos, como a reforma tributária, foi assinado, além dos governaores de São Paulo e do Rio de Janeiro, dos chefes de Estado do Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Sul, Sergipe, Piauí, Bahia, Paraíba, Distrito Federal, Minas Gerais, Pará, Maranhão, Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul e Amazonas. 

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