Aqui não é lá!
(Ernesto Germano – publicado no Facebook)
Não estranhem o título, por favor.
Temos o péssimo hábito de elogiar tudo o que é lá de fora e até procuramos imitar. Mas, o que me preocupa é que só imitamos o que tem de ruim, de consumismo ou de exploração do trabalho.
Vou explicar melhor o título. Em janeiro de 2013 um tal de Taro Aso, ministro das Finanças do Japão fez uma declaração pela imprensa dizendo que os idosos deveriam “se apressar e morrer” em vez de custar dinheiro ao governo em cuidados médicos até o “fim da vida”. A notícia foi divulgada pela agência AFP.
Taro Aso, de 72 anos na época e que também era vice-primeiro-ministro do país, teria feito a declaração durante uma reunião do Conselho Nacional de Reformas da Segurança Social. “Deus nos livre se você é forçado a viver quando você quer morrer. Você não pode dormir bem quando você pensa que é tudo pago pelo governo”, completou.
E chamou de “entubados” aos doentes que já não conseguem se alimentar pelas próprias mãos.
Houve muitos protestos, internos e externos, uma grande pressão popular e o tal ministro foi levado a renunciar ao cargo.
Sete anos depois, também em fevereiro, o insano que governa o Brasil vai para os meios de comunicação para dizer que “uma pessoa com AIDS, além de representar um grave problema para eles, é um gasto para todo o Brasil”!
Fez uma dura crítica aos programas sociais do PT durante os governos de Lula e de Dilma, dizendo que essa é a origem dos problemas sociais do Brasil.
Pois é. Como dizíamos no título, aqui não é lá. Em menos de uma semana essa declaração vai cair no esquecimento, junto com a declaração de seu demente ministro que chamou todos os funcionários públicos de parasitas, jogando sobre eles a culpa da crise.
A economia está se normalizando? A estranha declaração do ministro Paulo Guedes, anunciando a “retomada da economia” brasileira, parece não ter muita lógica ou comprovação real. Mesmo muito elogiado e apoiado pela nossa imprensa amestrada, os dados discordam da afirmação.
Um estudo publicado pela revista do IBRE-FGV (Instituto Brasileiro de Economia / Fundação Getúlio Vargas) traz dados muito interessantes para quem gosta de analisar a conjuntura sem a máscara enganosa dos nossos jornais.
O estudo parte de uma realidade muito conhecida e divulgada pelo IBGE que estabelece a força de trabalho brasileira de 106,2 milhões em dezembro de 2019, considera que 67,4 milhões de trabalhadores estão em “situação precária de emprego”, assim discriminados, vamos perceber que, pelo menos para os trabalhadores, não tem nada se normalizando. Não há o que comemorar, como faz o insano presidente e seu ministro.
Vejamos os números atuais: a) 41,2 milhões de trabalhadores informais; b) 11,6 milhões de desempregados; c) 6,8 milhões de subocupados; d) 4,6 milhões de desalentados e; e) 3,1 milhões que procuraram emprego, mas não estavam disponíveis para a vaga. Quem acredita em “retomada”?
Produção de veículos cai 3,9%. Se a economia está realmente sendo retomada, como explicar os mais recentes dados divulgados pela própria indústria brasileira?
A fabricação de veículos em janeiro de 2020 ficou 3,9% menor que em janeiro de 19, enquanto as vendas caíram 3,2%.
A produção de máquinas agrícolas, que refletem as expectativas do agronegócio, pior ainda: queda de 5,9% na mesma comparação, redução puxada pelas máquinas voltadas para a cultura de grãos, como soja e milho.
Sei que os defensores do “mito” vão dizer que as quedas são efeitos da redução da economia chinesa. Alguma desculpa eles precisam encontrar, não é?
Faturamento da indústria fecha 2019 com queda. O faturamento da indústria caiu 1% em dezembro frente a novembro na série com ajuste sazonal da pesquisa Indicadores Industriais, da CNI, divulgada na segunda-feira (03). Foi a segunda queda consecutiva do indicador. Com isso, o faturamento fechou 2019 com uma queda de 0,8% em relação a 2018. As horas trabalhadas na produção também caíram 1% em dezembro na comparação com novembro na série de dados dessazonalizados. Em 2019, as horas trabalhadas registraram altas mensais em apenas três meses e queda em oito, segundo a pesquisa.
O dinheiro está “indo embora”. Este talvez seja o sinal mais marcante do que estamos dizendo acima. Todos sabemos que, quando a economia de um país está em crescimento ou normalizada, os investidores estrangeiros correm para aplicar, de olho dos lucros fáceis desse sistema capitalista.
Acontece que não é realidade que nossa economia está normalizada. Desde que o ex-militar e seu ministro demente chegaram tomaram o país, nada está dando certo na economia e os investidores que chegariam de todos os lados após a reforma da previdência, simplesmente não apareceram, pelo contrário, sumiram, e o Brasil perdeu mais de 62 bilhões de dólares em investimentos no primeiro ano de governo.
Segundo o Banco Central, Investidores retiraram US$ 62,244 bilhões da economia brasileira em 2019 por meio de transações financeiras. Somente da bolsa de valores, os investidores estrangeiros retiraram R$ 44,5 bilhões em 2019 o maior volume de toda a série histórica divulgada pela B3, iniciada em 2004.
Essa é a maior fuga de divisas do país em 38 anos. Até então, a maior saída havia sido registrada em 1999, quando US$ 16,18 bilhões deixaram a economia brasileira. Mesmo durante os governos petistas e o golpe contra Dilma, jamais o Brasil perdeu tantas divisas.
O cenário é pior quando analisamos os números do BC, pois eles mostram que, no ano passado, os dólares saíram por contas de operações financeiras, que envolvem investimentos estrangeiros diretos, ou seja estão tirando os recursos por falta de confiança no governo, recursos para aplicações financeiras em outros países como Colômbia, China, EUA e países europeus, além das remessas de lucros e dividendos (parcelas dos lucros) e empréstimos tomados no exterior, entre outros.
Segundo dados do Banco Central, a retirada de dólares da economia brasileira em 2019 superou o ingresso de divisas em US$ 44,768 bilhões, ocasionando a maior fuga de capitais da série histórica, iniciada em 1982.
A fuga vem acompanhada ainda da queima de pelo menos outros US$ 10 bilhões em reservas cambiais, acumuladas sobretudo durante os governos do ex-presidente Lula, quando o Brasil chegou a registrar o ingresso de mais de US$ 87 bilhões, em 2007.
Alta de preços das moedas internacionais mostra que investidores estrangeiros continuam retirando dinheiro do mercado brasileiro. Na sexta-feira (07) o dólar explodiu e foi a R$ 4,72 enquanto o Euro batia R$ 5,24 nas casas de câmbio!
E o salário, ó... De acordo com dados da PNAD compilados pela consultoria IDados, no trimestre encerrado em setembro do ano passado, 27,3 milhões de trabalhadores recebiam até um salário mínimo. Esse número, que representa um terço do total de trabalhadores do País, mostra que muito desse aumento ocorreu pela explosão da informalidade, diz a matéria.
No terceiro trimestre de 2019, eram 20,9 milhões de informais ganhando até R$ 998 por mês — ante 6,2 milhões de trabalhadores com carteira assinada que tinham essa remuneração no mesmo período.
“Além disso, a diferença salarial entre demitidos e admitidos aumentou nos últimos meses do ano passado, o que aponta que o aquecimento do mercado ainda não recuperou o vigor de antes”, disse a Estadão Ana Tereza Pires, pesquisadora da IDados.
Desde o início da crise, mais pessoas passaram a ganhar até um salário nas regiões Sudeste (com mais 859,4 mil pessoas nessa situação) e Norte, com aumento de 306,1 mil. Apesar de ter caído o número de trabalhadores no Nordeste com essa remuneração, cerca de 55% dos trabalhadores de lá recebem até um salário mínimo.
Além de insano, delirante? A embaixada da França no Brasil publicou nota na sexta-feira (07) rebatendo o documento elaborado pela a cúpula militar brasileira que coloca o país europeu como uma das ameaças para os próximos 20 anos.
“Forças armadas de todos os países realizam frequentemente esse tipo de exercício de análise de cenários. Entretanto, nós saudamos a imaginação sem limites dos autores desse relatório”, diz a nota divulgada pela representação diplomática francesa.
Em um dos cenários descritos no documento sigiloso chamado Cenários da Defesa 2040, ao qual o jornal Folha de São Paulo teve acesso, a França formalizaria em 2035 um “pedido de intervenção das Nações Unidas na Região Ianomâmi” na Amazônia.
Ainda segundo o documento dos militares brasileiros, isso provocaria uma mobilização das Forças Armadas francesas na fronteira da Guiana com o Brasil. É muita imaginação para um governo de imbecis.
MST promete replantar 100 milhões de árvores! Na última reunião da Coordenação Nacional do MST, que aconteceu em Sarzedo, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, o MST lançou o Plano Nacional “Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis”.
A proposta é que nos próximos 10 anos, famílias acampadas e assentadas Sem Terra e a sociedade em geral plantem 100 milhões de árvores em todos os estados do país.
O Plano tem como objetivo realizar a recuperação de áreas degradadas por meio da implementação de agroflorestas e quintais produtivos.
O projeto também é denunciar as ações de destruição ambiental do agronegócio, da mineração e construir no MST e na sociedade o entendimento que Reforma Agrária é sinônimo de alimentação saudável e de cuidado com os bens comuns da natureza.
“O nosso projeto também é uma forma de denunciar a crise estrutural do capital na sua dimensão ambiental, que é acelerada pelo governo”, afirmou Bárbara Loureiro, do Setor de Produção do MST.
Para quem não sabe, o insano chegou a criticar a existência de áreas protegidas no país, afirmando que elas atrapalham o desenvolvimento. O mais recente ataque foi o projeto de lei encaminhado ao Congresso Nacional na quinta-feira (6), que permite a mineração e outros empreendimentos em terras indígenas, além de autorizar o plantio de sementes transgênicas nestas áreas. Tais práticas são proibidas desde 2007, justamente para preservar a biodiversidade.
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em julho de 2019 o desmatamento na Amazônia foi 278% maior do que o mesmo mês em 2018. Tal índice foi alcançado em meio à negação da ciência por Bolsonaro, ao duvidar de dados publicados por órgãos do próprio governo, alegando que tais publicações estariam “a serviço de alguma ONG”.
América Latina no meio da disputa? Excelente artigo de Alfredo Toro Hardy, em Observatório de Políticas da China. Para ele, por mais de uma década, a China testou a tradição hegemônica estadunidense na região. E lembra as palavras de Lauren Paverman: “Você poderia dizer que a China pulou a cerca que vigiava o quintal dos Estados Unidos na tentativa de capitalizar o impressionante estoque de recursos naturais que a região oferece” (“A China busca a segurança energética na Venezuela”, Worldpress.org, 11 de outubro de 2011).
Mas é preciso uma análise mais próxima e lembrar que, até a posse de Trump na Casa Branca, a reação dos EUA ao processo foi surpreendentemente sombria. É verdade que o Chefe do Comando Sul do Exército dos EUA, General Douglas M. Fraser, testemunhou perante o Comitê de Serviços Armados da Câmara dos Deputados de seu país em 6 de março de 2012, sobre as apreensões do Pentágono em relação ao aumento dos compromissos chineses na região. Especialmente no que diz respeito à venda de armas e às visitas das delegações militares chinesas.
Lembramos também que, quando Lula da Silva anunciou a descoberta do pré-sal, imediatamente os militares estadunidenses se moveram e recriaram a “famosa” quarta frota, especialmente feita para “vigiar” as ações na América Latina.
Agora, depois de alguns golpes “brancos” em nossa região, Washington parece estar perdendo a calma com o avanço chinês. A China desenvolve uma ordem econômica contrária aos interesses de Washington.
Refletindo sobre “Nossa América” (1). Basta olhar os sites e debates internacionais para ver que os grandes conflitos no mundo de hoje giram em torno da luta pela superioridade tecnológica. A guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, comentada muito superficialmente, será vencida por quem liderar a inteligência artificial, definida por alguns analistas como “a eletricidade do século XXI”.
Lamentavelmente, nossa região vem aprofundando o seu atraso tradicional em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e isto só poderá nos levar de volta a ser o quintal da superpotência dominante. Atualmente é a “grande nação do norte”, mas pode ser a China, amanhã.
E, enquanto essa disputa acontece, estamos sendo levados para a mesma situação em que vivíamos durante a Colônia: exportadores de matérias-primas (commodities) e importadores de manufaturados. Essa realidade aprofundará a dependência dos países latino-americanos e os condenará a permanecerem os mais desiguais do mundo.
Para quem resiste a enxergar isso, vamos lembrar que Brasil, México e Argentina, os três países que concentram quase 90% da pesquisa latino-americana, mostram declínios significativos em seus investimentos, após uma década de crescimento entre 2007 e 2016: Brasil de 2%, México de 3% e Argentina de 10%, de acordo com o relatório “O estado da ciência publicado pela Rede de Indicadores de Ciência e Tecnologia”.
O investimento médio da região em P&D em 2016 foi de 0,67% do PIB, o que equivale a apenas 3,1% do total global. “O investimento na América Latina caiu pelo segundo ano consecutivo, uma mudança na tendência iniciada em 2000”, disse Rodolfo Barrere, um dos coordenadores do estudo.
Refletindo sobre “Nossa América” (2). O recente relatório sobre patentes no mundo, preparado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), indica que a região continua em queda, uma vez que o pedido de patente em 2018 representou apenas 1,7% do total mundial, comparado a 3,1% que representava em 2008. A América Latina é a única região do mundo em que caiu o número absoluto de patentes registradas: em 2008 eram 59.550 e em 2018 apenas 56.000.
No mesmo período, a Ásia passou de 50% dos pedidos de patentes no mundo para 67%, o que mostra a força do continente, o único que mantém crescimento constante. O investimento em P&D entre os países desenvolvidos (OCDE) gira em torno de 2,5% do PIB; na Ásia-Pacífico, é de 2,4% e na América Latina, apenas 0,7%, segundo dados do Banco Mundial.
Em 2019, o investimento em P&D caiu acentuadamente no Brasil, o único que excedeu 1% do investimento no setor. Enquanto o orçamento militar do Brasil cresceu 22% em relação ao ano anterior, os gastos com ciência e tecnologia caíram 12% e a educação, 16%.
A Rússia quer fortalecer os laços. Desde quarta-feira (05), o ministro das Relações Exteriores da Rússia está visitando alguns países da América Latina para fortalecer os laços comerciais e diplomáticos na região.
Depois de visitar Cuba e México, Sergey Lavrov chegou à Venezuela na manhã de sexta-feira (07) onde teve reunião com o presidente do país sul-americano, Nicolás Maduro, e a vice-presidenta Delcy Rodríguez.
Lavrov foi recebido por seu colega venezuelano Jorge Arreaza, de acordo com uma fotografia publicada pela chancelaria venezuelana em sua conta na rede social do Twitter.
“O ministro das Relações Exteriores da Federação Russa, Sergey Lavrov, chega à Venezuela, onde desenvolverá uma intensa agenda de alto nível”, diz a nota do Ministério das Relações Exteriores em um tweet.
As relações diplomáticas entre Rússia e Venezuela foram estabelecidas em março de 1945. Em setembro passado, Putin recebeu no Kremlin o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e fortaleceram o intercâmbio comercial com crescimento de 10%. Os dois países cooperam nas áreas de alimentação, saúde e energia, principalmente, além dos apoios militares.
Fernández ganha o apoio de Pedro Sánchez. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, afirmou na terça-feira (04) que apoia a renegociação da dívida argentina com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
A declaração veio após o premiê se encontrar com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, no Palácio La Moncloa, sede do governo espanhol. Segundo Madri, Sánchez demonstrou a “solidariedade do governo espanhol para superar a difícil situação econômica e social da Argentina, bem como o apoio no processo de renegociação da dívida”.
A dívida argentina com o FMI, contraída pelo ex-presidente neoliberal Mauricio Macri, chega a 57 bilhões de dólares, que vieram como empréstimo feito pelo próprio ex-mandatário. Meses antes de deixar o cargo, o governo Macri chegou a declarar moratória adiando o pagamento de parte de sua dívida de curto prazo. Antes mesmo de assumir o cargo, Fernández já havia afirmado que tal quantia seria impagável pelo país que apostaria na renegociação. Na quarta-feira (29/01), o Congresso argentino iniciou o debate da lei proposta pelo governo para a renegociação da dívida, considerada prioridade pelo presidente.
Na segunda-feira (03), Fernández se encontrou com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, em Berlim. A líder do governo alemão também ratificou seu apoio à renegociação da dívida argentina e demonstrou interesse em discutir “possíveis projetos de investimentos” entre os países.
É golpe, sim. O governo da autoproclamada presidente da Bolívia, Jeanine Áñez, prendeu na quinta-feira (06) Gustavo Torrico, membro da Assembleia Departamental de La Paz e militante do partido Movimento ao Socialismo (MAS). A prisão do parlamentar acontece durante o processo eleitoral que elegerá os próximos Legislativo e Executivo do país.
Torrico foi acusado pelo Ministério Público boliviano de ter cometido os crimes de “sedição e terrorismo” por declarações dadas dias antes do golpe de Estado que forçou a renúncia do ex-presidente Evo Morales em 10 de novembro. À época, Torrico acusou o golpe em curso e disse que defenderia o partido e o governo de Evo.
A justificativa dada pelo MP se baseou em declarações de Torrico após as eleições gerais de 20 de outubro, que deram a vitória a Evo Morales. Segundo as autoridades, Torrico teria cometido os crimes ao dizer que defenderia o governo de Evo e ao questionar "quantas mães estão dispostas a sacrificar seus filhos" durante as ações violentas realizadas por grupos e partidos da direita que encabeçaram o golpe.
Já o ex-ministro de Governo Carlos Romero está preso desde o dia 14 de janeiro, quando foi “sequestrado em minha própria casa”, segundo as palavras do próprio militante do MAS. “Sou um perseguido político, sou neste momento um símbolo da perseguição política, não tenho garantias”, afirmou Romero no momento de sua prisão.
Evo Morales vai disputar o Senado. O ex-presidente Evo Morales, candidato presidencial do Movimento ao Socialismo (MAS) nas últimas seis eleições realizadas na Bolívia, foi registrado como candidato a uma cadeira do Senado pelo departamento de Cochabamba (centro) para o Eleições de maio, confirmaram os líderes desse partido.
“Nosso irmão presidente Evo Morales está nas listas oficiais do departamento de Cochabamba, como o primeiro na lista de candidatos ao Senado”, disse a repórteres o líder sindical da cocaína Leonardo Loza, também representante do MAS.
O pedido de Morales, que foi dado como certo na semana passada, ficou em dúvida nos últimos dois dias, após a prisão de sua representante legal, Patricia Hermosa, que deveria submeter os documentos do ex-presidente ao Tribunal Eleitoral.
O presidente do Tribunal Eleitoral, Salvador Romero, disse após o fechamento do registro de candidatos que a organização analisará a documentação de todos os candidatos a partir de 4 de fevereiro, para determinar o cumprimento dos requisitos legais.
França luta contra reforma da previdência. Opositores à reforma da Previdência na França saíram novamente às ruas na quinta-feira (06) para marcar o nono dia nacional de mobilização. Os manifestantes exigem a retirada do projeto de lei, cujo texto começou a ser analisado na Assembleia Nacional. Em meio à animosidade que vem das ruas, o Observatório Econômico de Conjuntura Econômica (OFCE) revela que as mudanças realizadas pelo governo Macron privilegiam os ricos do país.
Para exigir a “retirada de um projeto injusto e perigoso”, segundo avaliação dos manifestantes, 121.000 pessoas participaram de protestos em toda a França, de acordo com balanço do ministério do Interior. O movimento reuniu 15.000 em Paris, segundo a mesma fonte, 130.000 pela contagem da CGT e vários outros milhares em Lyon (centro-leste), Marselha (sudeste), Toulouse ou Bordeaux (sudoeste).
Em Nice (sudeste), cerca de cinquenta bombeiros em greve desde junho se deitaram nos trilhos do bonde, bloqueados por 24 horas, assim como a maioria das linhas de ônibus. "Mesmo que sejamos poucos, ficaremos", disse Benjamin Vuolo, 52 anos, representante do sindicato autônomo de bombeiros contrário à reforma que adia a idade de aposentadoria.
Prepotência imperial! Menos de uma semana depois que milhões de iraquianos saíram às ruas para exigir que os EUA deixassem seu país de uma vez por todas, Washington anunciou que planeja construir três novas bases no país, segundo o serviço de informações militares Breaking. Defesa Os três locais escolhidos - Erbin, Sulimania e Halabja - são extremamente próximos ao Irã e Halabja (onde o ataque às armas químicas ocorreu em 1988) fica a apenas 13 quilômetros da fronteira.
Esta notícia surpreenderá o Parlamento iraquiano que, no início deste mês, aprovado por uma maioria esmagadora (com algumas abstenções), expulsar as forças estadunidenses do país. Mas o governo dos EUA se recusou categoricamente a sair: “Qualquer delegação que for enviada ao Iraque neste momento será dedicada a discutir a melhor maneira de se comprometer novamente com a nossa parceria estratégica, não a discutir sobre a retirada de tropas, mas sobre qual é a nossa posição de força adequada e correta no Oriente Médio”, disse o porta-voz do Departamento de Estado Morgan Ortagus, acrescentando: “Pedimos fortemente aos líderes iraquianos que reconsiderem a importância das atuais relações econômicas e econômicas para a segurança entre os dois países [...] Acreditamos que continuar lutando juntos contra o ISIS é um interesse comum para os Estados Unidos e o Iraque”.
Veja o número de soldados estadunidenses na região.
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