segunda-feira, 18 de maio de 2020

Anticoagulante impede infecção de coronavírus, aponta estudo

Anticoagulante impede infecção de coronavírus, aponta estudo

A heparina apresentou resultados positivos em testes in vitro para o combate à COVID-19
A Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) desenvolveu uma pesquisa inédita que apontou um possível potencial da heparina no combate à COVID-19, evitando a infecção das células pelo novo coronavírus com até 70% de eficácia.
A substância se trata de um medicamento anticoagulante em uso clínico há mais de 80 anos que, entre outras funções, combate a trombose e distúrbios de coagulação que podem afetar vasos do pulmão.
O uso da heparina, inclusive, já estava sendo feito em pacientes internados com COVID-19, para evitar a formação de coágulos pela falta de movimentação do corpo. Os achados científicos apontam, agora, para essa chance do remédio ser efetivo contra o coronavírus, mas aplicações médicas ainda precisam ser feitas.
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Interação heparina e coronavírus

De acordo com os pesquisadores, foi notado que a sequência da proteína ?spike? do vírus talvez pudesse se ligar à heparina. Isso poderia evitar a contaminação de células saudáveis pelo patógeno.
Como o coronavírus precisa estar em contato com as células para sobreviver, o medicamento poderia ter um efeito além do impedimento na coagulação dos pacientes, servindo como uma barreira contra a infecção.
A partir disso, os pesquisadores realizaram testes in vitro com células humanas, heparina e o vírus, descobrindo que o medicamento pode diminuir a capacidade de infecção na célula.
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Apesar da descoberta favorável, ainda são necessários testes clínicos em hospitais para comprovar efetivamente o impacto desse medicamento no quadro infeccioso. Esses ensaios devem ser realizados, inicialmente, apenas em pacientes internados em estado não grave, anterior à intubação.
Efeitos colaterais do medicamento, como sangramentos, causados em pacientes graves já levaram a óbitos. Por isso, a administração da heparina precisa ser cautelosa e muito bem estudada antes de entrar no rol de possíveis tratamentos contra a COVID-19.

Entendendo a pandemia e o coronavírus

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