segunda-feira, 5 de outubro de 2020

O pai do pré-sal lamenta: "a Petrobrás acabou" O MAIS INCRÍVEL É QUE ESSE CRIME FOI PRATICADO POR QUEM TINHA OBRIGAÇÃO DE IMPEDI-LO!

 

O pai do pré-sal lamenta: "a Petrobrás acabou"

"A nossa Petrobrás acabou. Está de costas para o Brasil. Não tem mais interesse no Brasil, a não ser tirar muito dinheiro, tirar recursos daqui e exportar recursos", afirmou o geólogo Guilherme Estrella, ex-diretor de exploração e produção da Petrobrás e considerado o "pai do pré-sal". "Estamos vendendo ativos, sendo esquartejados não para o capitalismo produtivo"

Guilherme Estrella, ex-diretor de exploração e produção da Petrobrás
Guilherme Estrella, ex-diretor de exploração e produção da Petrobrás (Foto: Tomaz Silva - Agência Brasil)
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247 - O geólogo Guilherme Estrella, ex-diretor de exploração e produção da Petrobrás e considerado o "pai do pré-sal", alertou para os prejuízos causados ao País com a venda de empreendimentos da estatal. De acordo com o ex-dirigente, "estamos vendendo ativos, sendo esquartejados não para o capitalismo produtivo. O que estamos sofrendo é uma privatização ligada à faceta que hoje domina o capitalismo, que é o financeiro". 

"A Petrobrás acabou. O nome da Petrobras hoje é Petrobrax. A nossa Petrobras acabou. Está de costas para o Brasil. Não tem mais interesse no Brasil, a não ser tirar muito dinheiro, tirar recursos daqui e exportar recursos. Nós estamos com a Petrobrax, que é a Petrobras que estava lá no governo FHC", afirmou Estrella ao Tutaméia em debate com o cientista político William Nozaki, que também é economista. 

Segundo o ex-diretor, "tudo que estamos enfrentando é produto do governo Fernando Henrique Cardoso, que fez um governo criminoso em relação aos interesses brasileiros, com a abertura da Petrobras na Bolsa de Nova York". "Hoje em torno de 60 a 70% dos acionistas são estrangeiros. Isso significa que até 70% dos lucros é dirigido a esses grupos, que são financeiros. Esse governo que está aí e desde o golpe de 2016 é ligado a esses capitalistas", continuou. 

"Se vende os ativos da Petrobras e se fica com um filé mignon –o pré-sal, com poços que produzem 30 mil barris por dia e têm o mercado do Rio e São Paulo em frente, 300 km. O restante da Petrobras não existe mais", acrescentou. 

Assista à entrevista:

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