terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Líderes religiosos apresentam pedido de impeachment de Bolsonaro

 

Líderes religiosos apresentam pedido de impeachment de Bolsonaro

Redação Notícias
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TOPSHOT - Demonstrators hold a banner against Brazilian President Jair Bolsonaro during a protest against the government's handling of the COVID-19 pandemic, in Brasilia, on January 23, 2021. (Photo by Sergio Lima / AFP) (Photo by SERGIO LIMA/AFP via Getty Images)
TOPSHOT - Demonstrators hold a banner against Brazilian President Jair Bolsonaro during a protest against the government's handling of the COVID-19 pandemic, in Brasilia, on January 23, 2021. (Photo by Sergio Lima / AFP) (Photo by SERGIO LIMA/AFP via Getty Images)

Nesta terça-feira (26), líderes evangélicos e católicos vão apresentar um pedido de afastamento do presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, com o argumento de que ele agiu com negligência na condução da pandemia de covid-19.

Embora o movimento seja formado por religiosos, ele não tem o apoio formal das igrejas, mas tem o respaldo de organizações como o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, da Comissão Brasileira Justiça e Paz da Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) e a Aliança de Batistas do Brasil.

“Uma parcela da igreja deu um apoio acrítico e incondicional ao Bolsonaro independentemente do discurso que ele defendia. Queremos mostrar que a fé cristã precisa ser resgatada e que a igreja não é um bloco monolítico”, disse ao jornal Estado de S.Paulo o teólogo Tiago Santos, um dos autores do pedido de impeachment.

Padres católicos, anglicanos, luteranos, metodistas e também pastores assinam o documento.

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Diante do colapso da saúde em Manaus e as falhas do governo em relação à vacina contra o coronavírus, a pressão pelo impeachment tem aumentado. Partidos de esquerda como PT, PDT, PSB, PSOL, PCdoB, além da Rede, também vão protocolar na Câmara, nesta quarta-feira (27), um outro pedido de afastamento de Bolsonaro, desta vez com mote “Pelo impeachment, pela vacina e pela renda emergencial”.

Sob pressão política para renovar o auxílio emergencial, que acabou no fim de dezembro, o presidente afirmou na segunda-feira (25) que o benefício é emergencial e não "duradouro" ou "vitalício" como uma aposentadoria.

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