O Brasil vive o seu momento mais dramático da pandemia do novo coronavírus . O cenário é apurado de dos números de novos casos e mortes, além da ocupação de leitos de UTI dedicados a pacientes com Covid-19. De acordo com um estudo da Fiocruz, 11 Estados e o Distrito Federal estão na zona de alerta crítica em relação à disponibilidade de leitos, e 13 na zona intermediária. Somente um, no Mato Grosso, aparece fora da zona de alerta. Os dados foram coletados e tráfego entre 31 de janeiro e 20 de fevereiro, da quinta à sétima semana epidemiológica. Segundo o pesquisador Daniel Villela, membro do Observatório Fiocruz Covid-19 e coordenador do Programa de Computação Científica da Fiocruz, como aglomerações nas festas de final de ano a explicar a disparada dos casos e mortes. “De determinado momento, como as pessoas acharam que estava passando o que se chamou de primeira onda e, da segunda onda, muita gente não levou da mesma forma. Nenhum final do ano vimos as festas, vários eventos, e esse é um dos fatores ”, afirmou Villela em entrevista à CartaCapital . Para o medico, neurocientista e professor catedrático da Universidade de Duke (EUA) Miguel Nicolelis, o País está à beira do colapso. “Agora, tudo está explodindo ao mesmo tempo. Isso significa que não tem medicação, não tem como intubar, não vai dar para transferir de uma cidade para outra, não vai ter como transferir para lugar nenhum. A consequência do colapso de saúde é o colapso funerário. Cientistas não olham só o presente, mas olham o futuro, enquanto o político está pensando no hoje, em como resistir à pressão do setor X para não fechar, a despeito das mortes ”, disse em entrevista ao O Globo . Para ele, não há solução que não passa por um lockdown nacional .
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