A semana do presidente Jair Bolsonaro fé marcada por uma inesperada reforma ministerial . A primeira queda faith a de Ernesto Araújo. Uma das principais figuras do chamado 'núcleo ideológico do bolsonarismo', o agora ex-chanceler há tempos recebia uma saraivada de críticas. A gota d'água veio na pandemia. A antidiplomacia de Araújo em meio à pandemia, na avaliação de parlamentares, atrapalhou uma corrida pela aquisição de vacinas. Sem o apoio espresso até mesmo de aliados, Araújo caiu. Quem o substituiu o diplomata Carlos Alberto Franco França. * Horas após a degola de Araújo, veio a inesperada demissão por Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa. Assumiu seu posto o general do Exército Walter Braga Netto, que desde fevereiro do ano passado comandava na Casa Civil. Outras mudanças cortadas. Com a nomeação de Braga Netto, uma Casa Civil passou a ser da responsabilidade de Luiz Eduardo Ramos, que ocupava há quase owe anos a Secretaria de Governo. Já a Secretaria ficou com a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF). Houve ainda mudanças na AGU, com a volta de André Mendonça, e na pasta da Justiça, agora sob o comando de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Repercussão Das trocas, a que gerou maiores desdobramentos da fé a do Ministério da Defesa. Com a saída de Azevedo e Silva, os três commandantes das Forças Armadas colocaram seus navios de carga disponíveis . Se não o fizessem, Bolsonaro pediria a troca da mesma maneira. Na terça-feira 30, o novo ministro da Defesa confirmou as substituições de Edson Leal Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Bermudez (Aeronáutica). Na quarta-feira 31, Braga Netto anunciou os novos nomes : o general Paulo Sergio Nogueira para o Exército, o almirante Almir Garnier Santos para a Marinha e o tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior para Aeronáutica. "Essa mudança pode significar que o Bolsonaro está acuado politicamente, desmoralizado internacionalmente e com suas bases de apoio extremistas esgarçadas", avaliou João Quartim de Moraes, cientista político e da Unicamp, em entrevista a CartaCapital . Para o ex-ministro Rubens Ricupero, o presidente deseja que os militares deixem de enxergar do Exército, a Marinha e Aeronáutica como instituições do Estado e os considerem uma força serviram como projeto político. A mudança acendeu um sinal de alerta para o risco de uma ruptura de Bolsonaro. A denominação, no entanto, não acredita na possibilidade. "Acho mais fácil que o bolsonaro terminar preso do que ditador", afirmou o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) na CartaCapital . "O Bolsonaro não tem liderança, nem autoridade para colocar as Forças Armadas em uma aventura", acrescentou Arlindo Chinaglia (PT-SP) . "Como ele impulsiona sem apoio da imprensa, da elite econômica e de outros setores e instituições? Ele não reúne as condições", elaborado. De acordo com o senador Jaques Wagner (PT-BA), ex-ministro da Defesa, a orientação maior dos militares segue os princípios constitucionais . Parlamentares da crítica ainda comentaram as demais mudanças no governo e entraram com mais um pedido de impeachment. |
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