A Bacia Amazônica abriga cerca de 60% das florestas tropicais do mundo, 20% da água potável que alimenta os oceanos e 10% da biodiversidade global. Espalhada por oito países, a Amazônia se aproxima do seu ponto de inflexão em meio a aceleração do desmatamento e de crimes ambientais. Os esforços globais para acabar com a ilegalidade são pontuais e insuficientes. Em homenagem ao Dia da Terra, o Instituto Igarapé lançou uma nova plataforma de visualização de dados com o objetivo de gerar engajamento permanente com os assuntos relacionados a crimes ambientais. A plataforma EcoCrime Data oferece uma experiência imersiva mostrando como grilagem de terras, extração ilegal de madeira, mineração ilegal e comércio ilícito de animais selvagens estão prejudicando nosso clima. Também revelam os muitos desafios sociais que emergem de crimes ambientais, corrupção, trabalho escravo e violência. A visualização de dados apresenta uma série de histórias da linha de frente. Os usuários podem explorar áreas específicas dos mapas para descobrir tendências e padrões. Ao longo de 2021, novas histórias e conjuntos de dados disponíveis disponíveis, ajudando tomadores de decisão, jornalistas, ativistas, pesquisadores e cidadãos interessados a entender o que está em jogo. A plataforma também oferecerá, em versão futura, análises e informações em tempo real, a partir de dados de sensoriamento remoto, sobre as opções para as florestas e biodiversidade da Bacia Amazônica. No mundo de hoje, informações e análises das evidências significam poder. O primeiro passo para agir é informar. A plataforma EcoCrime Data busca ampliar os esforços para interromper e desmantelar o crime ambiental, um desafio mas perigoso que nunca. No EcoCrime também está na mídia. O Mongabay entrevistou o co-fundador e diretor de Pesquisa e Inovação do Igarapé, Robert Muggah. Por sua vez, o Estadão publicou uma reportagem com a presidente do instituto, Ilona Szabó, detalhando a plataforma: |
Nenhum comentário:
Postar um comentário