Ameaça de golpe?
Muita gente preocupada com as ameaças do demente sobre
um golpe no dia 7 de setembro. Chegou mesmo a preocupar?
Muita bravata, muita bazófia e poucas cartas na manga. Agora
sabemos que ele não conta com todo esse apoio que imaginávamos nas três forças
armadas. Além dos que estão lá no governo, mamando do dinheiro público, parece
que ele não tem apoio além de policiais militares de alguns estados. Mas acredita
no seu rebanho e que eles tomarão as ruas para o golpe.
Na semana passada, fazendo comício para um bando de
evangélicos que ainda o seguem, disse que tem apenas três alternativas para o
futuro: ser preso, ser morto ou vitória. No primeiro discurso falou em suicídio,
talvez querendo se comparar a Getúlio Vargas. Depois, sabendo que não teria
coragem para tanto, mudou as palavras tentado ser mais teatral e dramático.
Sem citar nomes, disse que havia um abuso de “dois
senhores” que se sentem autorizados a adotar medidas que violam direitos
constitucionais. Certamente se referia a Alexandre de Moraes e Luís Roberto
Barroso, membros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral.
Desse discurso, além de sua bazófia e do medo que já
toma conta dele, apenas deixou claro que não vai dar tréguas na sua persistente
agressão aos integrantes do Supremo Tribunal de Justiça, e que fará questão de
estimular manifestações de rua contra seus integrantes, bem como contra o Congresso.
Sabemos que, com a aproximação do dia 7 de setembro, a
tensão aumenta no Brasil. As intenções do insano e de seus seguidores mais
radicais de promover atos de violência são palpáveis, por mais que ele negue.
Há motivos para preocupações? Bem, não é uma situação a
ser descartada. Mas o que não entendemos são os motivos que levam aqueles que
poderiam tomar decisões importantes a ficarem inertes. Por exemplo, na gaveta
do presidente da Câmara dos Deputados descansam, com calma, mais de 120 pedidos
de abertura de processo para destituí-lo. Existem muitas evidências de que ele
cometeu pelo menos 26 crimes previstos não apenas na Constituição, mas em todos
os códigos penais.
Por que não são levados à discussão? Por que continuam
engavetados enquanto ele conta suas bravatas e ameaça as instituições?
Blogueiro que defendia o golpe vai em cana! O blogueiro
cearense Wellington Macedo é alvo de investigação por incitação a atos
violentos e financiamento de atos contra as instituições e a democracia.
A Polícia Federal (PF) prendeu, na sexta-feira (3) o
blogueiro cearense Wellington Macedo de Souza. A ação foi autorizada pelo
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e atende a um pedido
da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Macedo divulgou vídeos convocando apoiadores do demente
para um ato no feriado de 7 de setembro para pedir a deposição de ministros do
STF e se apresentar como coordenador das manifestações. Em um dos vídeos, o
blogueiro contou com a participação do cantor Sérgio Reis.
Em 20 de agosto, a PF visitou pelo menos quatro
endereços em Brasília e Rio de Janeiro ligados ao deputado federal Otoni de
Paula (PSC-RJ) e ao cantor Sérgio Reis.
Em nota, a PF afirmou que o objetivo das buscas
consistiu na apuração de um crime possível "de incitar a população,
através das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a
Democracia" e várias instituições estatais do poder.
Por que o medo? O ex-capitão, arrotando poder, diz nada temer. No entanto,
um simples manifesto fez com que se colocasse na defensiva e mobilizasse suas “tropas”
para uma defesa.
Sob a liderança da Federação das Indústrias do Estado
de São Paulo (Fiesp), um manifesto em defesa da harmonia entre os três Poderes
tem gerado novos desentendimentos.
O manifesto em defesa da harmonia entre os Poderes,
liderado pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que havia sido postergado sem
data definida, deve ter seu destino determinado apenas depois do dia 7.
Além disso, o texto, pedindo a harmonia entre o
Executivo, Legislativo e Judiciário, provocou um racha na Febraban, com Banco
do Brasil e Caixa ameaçando deixar a federação dos bancos caso o manifesto
fosse assinado e publicado. Sem esquecermos que as diretorias das duas
instituições bancárias foram nomeadas pelo ex-capitão.
Os empresários se dizem pragmáticos, inclusive para
apoiar um governo que por vezes flerta e age contra as instituições
democráticas. Mas sabem que custa infinitamente mais, mesmo com subsídios,
apoios, flertes etc., se transformar em uma palha do que manter viva a solidez
das instituições no Brasil.
E o PIB recua. O Produto Interno Bruto (PIB) teve variação negativa
de 0,1% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o primeiro trimestre
tão comemorado pelos seguidores do demente. Esse resultado indica estabilidade
e vem depois de três trimestres positivos seguidos de crescimento da economia.
Em valores correntes, o PIB, que é soma dos bens e serviços finais produzidos
no país, chegou a R$ 2,1 trilhões.
O desempenho da economia no trimestre vem do resultado
negativo da agropecuária (-2,8%) e da indústria (-0,2%). Por outro lado, os
serviços avançaram 0,7% no período. “Uma coisa acabou compensando a outra. A
agropecuária ficou negativa porque a safra do café entrou no cálculo. Isso teve
um peso importante no segundo trimestre. A safra do café está na bienalidade
negativa, que resulta numa retração expressiva da produção”, explica a
coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
A atividade industrial também recuou devido às quedas
de 2,2% nas indústrias de transformação e de 0,9% na atividade de eletricidade
e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos. Essas quedas compensaram
a alta de 5,3% nas indústrias extrativas e de 2,7% na construção.
A estabilidade do PIB no segundo trimestre também
reflete o consumo das famílias, que não variou no período (0,0%), ainda
impactado pelos efeitos da pandemia. Já o consumo do governo teve alta de 0,7%.
Os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) recuaram 3,6% no período.
Brasil tem 14,4 milhões de desempregados! Com recorde no número de trabalhadores sem direitos,
os chamados por conta própria, e de subocupados por insuficiência de horas
trabalhadas, além de aumento de informais, país registra leve queda no número
de desempregados em junho.
A taxa de desemprego do trimestre móvel de abril a junho
de 2021 foi de 14,1%, atingindo 14,4 milhões de trabalhadores e trabalhadoras,
segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pand-Contínua/Mensal),
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta
terça-feira (31).
A taxa de informalidade também subiu para 40,6% da
população ocupada do país e atinge 35,6 milhões de trabalhadores. No trimestre
anterior, a taxa havia sido 39,6% e, no mesmo trimestre de 2020, 36,9%.
Outro recorde da série histórica foi o da população
subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (7,5 milhões de pessoas) -
com altas de 7,3% ante o trimestre anterior (511 mil pessoas a mais) e de 34,4%
(1,9 milhão de pessoas a mais) frente ao mesmo trimestre de 2020.
Se somarmos todos os trabalhadores ocupados em situação
precária, o país tem 43,5 milhões de pessoas sem direitos básicos como férias e
13º salário!
Desemprego não vai recuar. Matéria da Folha de S. Paulo aponta que economistas
preveem que o desemprego só retomará ao nível pré-pandemia em 2023. No
trimestre encerrado em maio, a taxa analisada pelo IBGE foi de 14,6%, o que
representa 14,8 milhões de pessoas.
O ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartsman,
explica que a recuperação dos empregos depende diretamente do investimento que
o País recebe. Projeções do boletim Focus mostram que os níveis de desemprego
permanecem elevados até 2023.
Fatores externos também influenciam nas projeções
econômicas. Além da pandemia da Covid-19, o processo eleitoral do ano que vem
também pode evitar o crescimento dos investimentos no Brasil.
Os economistas discordam da visão do ex-capitão insano que
atribui o nível de desemprego no País ao isolamento social e às restrições de
circulação da população. Segundo os especialistas, a retomada econômica se deu
em outros países pela postura de liderança dos governantes, especialmente com a
compra de vacinas e no combate à doença.
Duas derrotas em uma semana. O governo sofreu séria derrota durante a semana. O
Senado rejeitou integralmente, em votação na quarta-feira, por 47 a 27, a
reforma Trabalhista (MP 1.045). O projeto que criaria novos regimes de
contratação para jovens e vagas sem direito a férias, 13º salário e FGTS (Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço) foi para o lixo.
A MP havia sido gestada e aprovada na Câmara dos
Deputados com a desculpa de que as medidas gerariam empregos para os jovens.
Com exceção do líder do governo no Senado, Fernando
Bezerra (MDB-PE), e do relator, os 30 senadores que discursaram no debate
defenderam a rejeição do texto. Os parlamentares contrários ao projeto
afirmaram que a proposta precariza as relações trabalhistas e é ruim para os
jovens.
Em uma segunda derrota para o demente, em sessão
realizada na quarta-feira (1), o plenário do Senado aprovou o Projeto de
Decreto Legislativo (PDL) 342/2021, que suspende os efeitos da Resolução
23/2018, da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de
Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), que acaba com
planos de saúde de trabalhadores de estatais e seus dependentes.
Foi mais uma vitória da classe trabalhadora, que se mobilizou
para derrubar a resolução nas ruas e nas redes, além de atuar junto aos parlamentares
no Congresso Nacional.
No papel, a Resolução 23, rejeitada pelos senadores,
trata das regras do custeio das empresas estatais federais sobre benefícios de
assistência à saúde aos empregados.
Era mais um ataque do governo aos direitos dos
trabalhadores e trabalhadoras, uma vez que representava o fim de diversos
planos de saúde de estatais. Para os que os trabalhadores permanecessem nos
planos, previa a divisão dos custos, meio a meio, com a empresa. Isso afetaria
mais de 3 milhões de trabalhadoras das estatais, especialmente aposentados e
pensionistas, que corriam o risco de ficar sem plano de saúde.
Caminhando para a normalidade? A Plataforma Unitária, composta por quatro partidos da
oposição da Venezuela, anunciou na terça-feira (31) que irá participar das
eleições regionais e municipais previstas para 21 de novembro no país.
Após três anos de boicote ao sistema eleitoral, a
informação foi publicada em diversas redes sociais das legendas. O dirigente do
Ação Democrática (AD), Henry Ramos Allup, pediu que a decisão seja "respeitada"
por aqueles que "não queiram participar" do pleito.
“Respeitamos a vontade daqueles que não queiram participar
das eleições. Assim como também pedimos que se respeite a nossa e a de todos os
candidatos que decidam exercer seu direito constitucional de votar”, disse.
O anúncio acontece no meio do processo de diálogo entre
o governo venezuelano e a oposição com o intuito de construir um acordo com
fins democráticos e uma convivência pacífica na Venezuela.
Conhecido também como o G4, a Plataforma inclui, além
do Ação Democrática, os partidos Vontade Popular, do ex-deputado opositor Juan
Guaidó, o Primeiro Justiça e a legenda Um Novo Tempo.
Por sua vez, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro,
parabenizou o anúncio da oposição, declarando que os eleitores “exerçam seu
direito”. “Construímos um diálogo nacional inclusivo em prol da estabilidade e
da paz. Somos respeitosos do povo, de todas as instituições da vida nacional.
Trouxemos toda a oposição venezuelana ao campo eleitoral”, disse.
Uma delegação da Venezuela chegou à Cidade do México,
capital do México, na sexta-feira (03) para dar continuidade a uma série de
negociações com a oposição venezuelana, cujo objetivo do governo é exigir a
retirada das sanções econômicas.
Trata-se da segunda parte do processo que começou em
agosto, quando os envolvidos assinaram um memorando de entendimento para tentar
pôr fim à crise econômica pela qual passa o país. O diálogo segue até
segunda-feira (06) e é mediado pelo governo norueguês.
O memorando assinado em agosto entre governo e oposição
estabeleceu a necessidade de suspender as medidas coercitivas unilaterais, a
promoção do respeito aos direitos humanos e a rejeição de qualquer forma de
violência política contra o Estado e suas instituições.
A principal reivindicação da delegação bolivariana é o
fim das sanções unilaterais impostas contra Caracas. Na quinta-feira (02), o
presidente do país, Nicolás Maduro, se reuniu com integrantes da comitiva do governo,
quando o grupo concordou, segundo a emissora TeleSur, que o objetivo da negociação
é avançar na recuperação econômica da Venezuela.
Keiko Fujimori será julgada. A justiça peruana abriu, na terça-feira (31) uma
audiência preliminar para examinar a acusação contra a ex-candidata à
Presidência do Peru Keiko Fujimori, processada por crime organizado e lavagem
de dinheiro em um caso de financiamento de campanha eleitoral.
A ex-candidata da direita populista, que foi derrotada
por 40 mil votos nas eleições de julho, e assim perdeu sua imunidade, está sendo
processada em um caso de suposto suborno recebido da construtora brasileira
Odebrecht em suas campanhas eleitorais de 2011 e 2016.
O juiz Victor Zuniga abriu a audiência de “controle de
acusação”, um passo anterior ao julgamento criminal contra Keiko Fujimori e
outros 39 outros réus, incluindo o marido dela, o norte-americano Mark Vito
Villanella.
Keiko Fujimori, 46 anos, mãe de duas adolescentes, não
foi obrigada a participar da audiência virtual e foi representada por sua
advogada Giulliana Loza.
No início de março, a promotoria pediu trinta anos de
prisão para a líder do partido Fuerza popular, criado pelo pai de Keiko, o
ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000), de 82 anos. Ele cumpre pena de 25
anos de prisão por corrupção e crimes contra a humanidade.
No fim de 2019, o procurador José D. Pérez obteve a
confissão de um ex-executivo da Odebrecht, Luiz Eduardo da Rocha Soares, sobre
um suborno de US$ 1 milhão para pagar a campanha de Fujimori, em 2011.
4 bilhões de pessoas sem acesso a proteção
social. Apesar da expansão sem
precedentes da proteção social durante a crise deflagrada pela Covid-19, mais
de 4 bilhões de pessoas em todo o mundo permanecem totalmente desprotegidas,
afirma novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O estudo
constata que a resposta à pandemia foi desigual e insuficiente, o que
aprofundou a distância entre os países com altos e baixos níveis de renda e
falhou em oferecer a proteção social tão necessária que todas as pessoas
merecem.
A proteção social inclui o acesso à assistência médica
e à segurança de renda, particularmente em casos de velhice, desemprego,
doença, invalidez, acidente de trabalho, maternidade ou perda da principal
pessoa responsável pela renda, bem como para famílias com crianças.
Intitulado “Relatório Mundial sobre Proteção Social 2020-22:
A proteção social numa encruzilhada – em busca de um futuro melhor”, o estudo
identifica déficits em matéria de proteção social e apresenta recomendações
políticas essenciais, especialmente com relação aos objetivos da Agenda 2030
para o Desenvolvimento Sustentável.
Atualmente, apenas 47% da população mundial está efetivamente
coberta por, ao menos, um benefício de proteção social, ao passo que 4,1
bilhões (53%) não são protegidas por qualquer segurança de renda de seu sistema
nacional de proteção social.
Existem desigualdades regionais significativas em
termos de proteção social. A Europa e a Ásia Central têm as taxas de cobertura
mais altas, com 84% da população coberta por pelo menos um benefício. As Américas
também estão acima da média global, com 64,3%. A Ásia e o Pacífico (44%), os
Estados Árabes (40%) e a África (17,4%) têm evidentes deficiências em matéria
de cobertura.
Uma medida a ser imitada! China anunciou na segunda-feira (30) uma série de
novas regras para regulamentar a indústria de jogos eletrônicos e online do
país e limitou a três horas semanais o tempo que menores de idade podem passar
jogando.
Segundo o decreto, publicado pela National Press and
Publication Administration (NPPA), a medida tem como objetivo “uma eficaz
prevenção da dependência dos menores nos jogos online” e quer “proteger mais
eficazmente a saúde física e mental” deles.
Com isso, os provedores de games online podem oferecer
o serviço para os menores apenas por uma hora, entre 20h e 21h (hora local),
nas sextas-feiras, sábados e domingos, bem como em dias de feriados oficiais. E
a determinação ainda exige que as empresas sejam “rigorosas” com os registros
dos usuários e com acessos, e que não devem fornecer serviços sem o recolhimento
de “dados reais e reconhecimento facial”.
A agência estatal de notícias Xinhua, citando fontes da
NPPA, ressaltou que o “vício dos menores” em jogos online estava chamando muita
atenção na China e que a nova regra visa ajudar o desenvolvimento de crianças e
adolescentes que "ainda estão em desenvolvimento físico e mental, e tem
pouco autocontrole".
A direita perde espaço na Alemanha? Uma pesquisa divulgada na quinta-feira (02) pela
emissora pública alemã ARD mostra que a União (CDU/CSU), grupo conservador ao
qual a chanceler Angela Merkel é filiada, aparece com o pior desempenho dos
últimos anos a apenas três semanas das eleições parlamentares no país, marcadas
para o dia 26 de setembro. Se confirmado, o resultado seria o pior para os
conservadores desde 1949.
Ao mesmo tempo, os social-democratas do SPD tiveram um
crescimento de sete pontos percentuais em relação ao último levantamento da
infratest/dimap, divulgado em agosto. Assim, assumiram a liderança, com 25% das
intenções de voto, contra 20% da União, 16% dos Verdes (ambientalistas), 13% do
FDP (liberais-democratas), 12% da AfD (extrema-direita) e 6% de Die Linke
(esquerda).
Caso este resultado se confirme no dia 26, o SPD
obteria mais cadeiras no Bundestag (o Parlamento alemão) e o candidato do
partido, o atual vice-chanceler Olaf Scholz, teria preferência para tentar
formar uma coalizão e assumir a chefia do Governo. Merkel não concorre à
reeleição neste ano e encerra uma era de 16 anos no poder.
Os números apontam para a necessidade de coalizão para
formar governo - ou seja, nenhum partido conseguirá obter maioria no Parlamento
sozinho. A dispersão dos votos em vários partidos, com nenhum passando dos 25%,
também mostra que qualquer coalizão vai precisar, no mínimo, de três partidos,
independentemente de qual deles for ocupar a chancelaria.
O sistema eleitoral alemão é diferente do brasileiro e
cada eleitor tem direito a dois votos: um, chamado de mandato direto, escolhe
um candidato do distrito onde esse eleitor mora. O outro voto é dado a um partido,
que apresenta uma lista de candidatos. Metade do Bundestag (que deve chegar a
775 cadeiras neste ano) é escolhido pelo mandato direto; a outra, pelos votos
nas listas.
Ou seja, o chanceler não é escolhido pelo voto direto,
mas a partir do número de total de cadeiras que o partido obteve na eleição. A
pesquisa, no entanto, questionou em quem os alemães votariam se pudessem
escolher diretamente um candidato. Scholz aparece disparado na frente, com 43%
(crescimento de dois pontos em relação a agosto), seguido por Laschet, com 16%,
e por Annalena Baerbock, dos Verdes, com 12%.
Ainda o Estado Terrorista e Genocida. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef)
divulgou no sábado (28) um relatório sobre a situação das crianças palestinas,
especialmente em Gaza, onde os bombardeios de escolas, hospitais e instalações
de serviço afetaram o desenvolvimento da vida de menores.
A agência registrou que ataques realizados por forças
israelenses mataram nove crianças palestinas entre 7 de maio e 31 de julho de
2021 e feriram 556 crianças, usando munição real e balas de borracha.
Outras 170 crianças palestinas foram presas neste
período na cidade ocupada de Jerusalém. Além disso, na recente escalada em
Gaza, Israel danificou 116 jardins de infância particulares, 140 escolas
públicas e 41 escolas administradas pela Agência das Nações Unidas para a
População de Refugiados da Palestina (UNRWA).
O documento apontou que a escalada militar israelense
aumentou a necessidade de prestar assistência humanitária para atender às
necessidades das crianças, de modo que o custo chega a 47 milhões de dólares
com um déficit de 33 milhões de dólares, portanto o déficit é de 68 por cento.
A organização recebeu financiamento dos governos do
Japão, Noruega, Islândia, Irlanda, Canadá, Escritório das Nações Unidas para a
Coordenação de Assuntos Humanitários, Comitê Francês do Unicef, Comitê Alemão
do Unicef e Fundo Humanitário Mundial
da entidade. No entanto, eles não alertaram que não é suficiente.
Por sua vez, a diretora executiva do Fundo, Henrietta
H. Fore, pediu o fim imediato dos ataques contra as crianças e pediu que seus
direitos sejam protegidos.
Não funcionou! No último quarto de século os EUA tentaram alavancar
sua economia interna através de provocar guerras em todos os cantos do mundo,
acreditando que poderiam fazer isso através do “complexo industrial militar”. Na
lista dos maiores crimes cometidos temos o Iraque, a Líbia, a Síria e o Afeganistão,
onde não foi capaz de manter sua hegemonia.
Por seu lado, a China, seu principal concorrente,
continua a dar passos gigantescos com o objetivo de se tornar a principal potência
econômica mundial nos próximos cinco anos.
Se em 2000, os países da América com exceção do
Paraguai, quase toda a Europa e Oceania e metade da África tiveram os EUA como
principal parceiro comercial, em 2020, a China os substituiu na América do Sul,
Ásia, África, Oceania e metade da Europa.
De acordo com dados do portal The Economic, a China
retirou esse papel de Washington nos cinco continentes. Na América, apenas
México e Canadá mantiveram os Estados Unidos como seu principal parceiro comercial
devido à sua proximidade e aos Tratados de Livre Comércio. Ao contrário, no
Chile, Argentina, Brasil, Peru e Uruguai esse lugar é ocupado pelo gigante
asiático.
Para toda a África, o principal parceiro é a China e na
Oceania, que há 20 anos eram os Estados Unidos, agora é ocupada por Pequim.
Washington mantém apenas comércio significativo com a Europa Oriental.
Inegavelmente, o país asiático tornou-se a maior
fábrica do mundo responsável pelo embarque de produtos de diversas qualidades
para a maioria das nações.
“Eles” querem ser exemplo para o mundo? A imprensa francesa de sexta-feira (03) repercute a
decisão, nos EUA, da mais alta corte do país, que se recusou a censurar uma lei
do Texas que proíbe o aborto após seis semanas de gestação. Mais do que isso,
pessoas são incentivadas a denunciar os casos de aborto, em troca de um prêmio
de US$ 10 mil, cerca de R$ 52 mil.
A nova lei de aborto do Texas, assinada pelo governador
republicano Greg Abbott em maio deste ano, permite que qualquer pessoa ataque
na Justiça alguém envolvido em um aborto, agora considerado ilegal após seis
semanas de gravidez.
Esse dispositivo da nova lei contra o aborto pode ser
aplicado aos médicos, psicólogos, um padre que tenha aconselhado a gestante ou
até mesmo ao taxista que leve a mulher à clínica, além de qualquer associação
que preste assistência financeira à pessoa que deseja fazer o aborto.
Recentemente, vídeos têm promovido um site para expor
os infratores. “Se você tiver evidências de um aborto depois que o batimento
cardíaco do feto for detectado, você pode fazer uma denúncia anônima em prolifewhistleblower.com”,
motiva um deles. O site foi criado no final de agosto pela associação
"Texas Right to Life" (Texas direito à vida).
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