Ou o Brasil se livra do insano ou...
O demente atualmente no poder continua sua política de
cortes, desta vez vetou o projeto de lei chamado “Paulo Gustavo”, que concedeu
aproximadamente 822 milhões de dólares a estados e municípios para combater a
pandemia de Covid-19 no setor de cultura.
A Lei que foi liderada pelo senador Paulo Rocha leva o
nome do ator Paulo Gustavo, que morreu em decorrência de complicações da
Covid-19, em maio de 2021, “tornando-se um dos ícones da luta da sociedade
civil contra a má gestão do Pandemia de Covid-19 pelo governo”.
A Lei Paulo Gustavo, aprovada pelo Senado na
terça-feira, 15 de março de 2022, foi registrada como Projeto de Lei
Complementar (PLC) 73/2021.
A Lei foi vetada pelo insano, mas ainda há condições de
luta. O Congresso pode derrubar o veto! Constitucionalmente, o veto poderia ser
anulado se fosse revogado por maioria absoluta dos votos dos deputados e
senadores, ou seja, 257 votos dos deputados e 41 votos dos senadores,
computados separadamente.
Na minha infância havia uma praga para as plantações: a
formiga saúva! Na época criaram um slogan muito curioso que dizia “ou o Brasil
acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil”! Creio que as saúvas estão
agora sob controle e já não são uma praga para nossa agricultura. Mas está na hora
de acabarmos com mais uma praga que está destruindo o país!
Por falar em praga... (1). A política econômica do insano e seu ministro está
destruindo a produção no país. De todos os índices analisados pela Confederação
Nacional da Indústria (CNI) para a composição dos Indicadores Industriais de
fevereiro, apenas o relativo a horas trabalhadas na produção apresentou
crescimento, na comparação com janeiro. Segundo a entidade, os índices
relativos a faturamento e emprego recuaram, interrompendo a sequência de três
altas consecutivas. Para a CNI, o resultado mostra “desaceleração”.
Os demais índices analisados pela confederação não
apresentaram grandes variações, o que, segundo a equipe técnica da CNI,
representa uma “imobilidade preocupante para a atividade econômica”.
O faturamento real da indústria de transformação recuou
0,2% em fevereiro de 2022, na comparação com janeiro (série livre de efeitos
sazonais). “O recuo ocorre após três altas consecutivas, período no qual o
faturamento havia crescido 5,7%. Na comparação com fevereiro de 2021, o
faturamento registra queda de 5%”, diz o levantamento.
O emprego industrial manteve-se “praticamente estável”,
segundo a CNI, apresentando recuo de “apenas 0,1%” na comparação com janeiro.
No somatório dos três meses anteriores esse índice havia crescido 0,8%. Na
comparação com fevereiro de 2021, o emprego aumentou 2,9%”.
O rendimento médio real dos trabalhadores da indústria
caiu 0,1% entre janeiro e fevereiro de 2022. Na comparação com fevereiro de 2021,
o rendimento do trabalhador teve, na média, uma pequena alta, de 0,7%, enquanto
a inflação medida no período (12 meses), segundo o IBGE, ficou em 10,54%.
Por falar em praga... (2). Quase três milhões de brasileiros, ou 81% dos
trabalhadores e trabalhadoras que estão desempregados há mais de dois anos no
país, são das classes D e E.
Essa parcela mais pobre da população, a que mais sofre
com a falta de uma colocação no mercado formal de trabalho, é vítima do golpe
de 2016, que destituiu a presidenta Dilma Rousseff (PT) e colocou no lugar
presidentes comprometidos com os patrões.
Um dos maiores culpados pela atual crise econômica é o
ilegítimo e golpista Michel Temer, também conhecido como “manequim de funerária”,
criador do Teto de Gastos Públicos (EC nº 95), de 2017, que congelou os
investimentos do governo por 20 anos, de acordo com o índice da inflação.
E, é claro, ele não está sozinho nessa façanha. O
governo do atual demente tem grande parcela de culpa também já que não só
manteve a restrição de investimentos públicos como também vem impedindo que as
estatais como a Petrobras, possam ser utilizadas como indutoras do crescimento,
preferindo distribuir lucros bilionários aos acionistas estrangeiros.
O resultado dessa nefasta condução da economia é sentido
diretamente pela população mais pobre que não consegue nem arrumar um emprego
para subsistir, explica a professora e economista da Unicamp, especialista no
mercado de trabalho, Marilane Teixeira, ao analisar o levantamento feito pela
Tendências Consultoria Integrada, que mostra que são os trabalhadores das
classes D/E, com renda mensal de até R$ 2.800, que estão há mais de 24 meses
desempregados. Segundo a pesquisa são 2,9 milhões de pessoas (81%) de um
universo de 3,7 milhões, se somadas as pessoas desempregadas de todas as
classes sociais.
Por falar em praga... (3). Em março, o valor do conjunto dos alimentos básicos
aumentou em todas as capitais em que o Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa
Nacional da Cesta Básica de Alimentos. As altas mais expressivas ocorreram no
Rio de Janeiro (7,65%), em Curitiba (7,46%), São Paulo (6,36%) e Campo Grande
(5,51%). A menor variação foi registrada em Salvador (1,46%).
São Paulo foi a capital onde a cesta apresentou o maior
custo (R$ 761,19) em março, seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 750,71), por
Florianópolis (R$ 745,47) e Porto Alegre (R$ 734,28). Nas cidades do Norte e Nordeste,
onde a composição da cesta é diferente das demais capitais, os menores valores
médios foram registrados em Aracaju (R$ 524,99), Salvador (R$ 560,39) e Recife (R$
561,57).
A comparação do valor da cesta em 12 meses, ou seja,
entre março de 2022 e março de 2021, mostrou que todas as capitais tiveram alta
de preços, com variações que oscilaram entre 11,99%, em Aracaju, a 29,44%, em
Campo Grande.
O preço do feijão aumentou em todas as capitais. Para o
tipo carioquinha, pesquisado no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, em Belo
Horizonte e São Paulo, as altas oscilaram entre 1,43%, em Recife, e 14,78%, em
Belo Horizonte. Já o preço do feijão preto, pesquisado nas capitais do Sul, em
Vitória e no Rio de Janeiro, apresentou taxas entre 1,07%, em Porto Alegre, e
6,80%, em Vitória. Mesmo com a fraca demanda interna, houve elevação dos preços
devido à baixa oferta do grão carioca e à redução da área plantada. Em relação
ao tipo preto, a alta verificada nas cidades pode estar associada ao
crescimento da procura nos centros consumidores. O óleo de soja registrou aumento
em todas as capitais, entre fevereiro e março. As variações positivas oscilaram
entre 2,81%, em Belém, e 15,89%, em Salvador. Os aumentos no mercado externo e
no varejo podem ser explicados pelo alto preço do petróleo, que torna vantajosa
a produção de biocombustíveis. Além disso, houve aumento da demanda externa por
óleo de soja, devido à redução da produção de óleo de girassol na Ucrânia e de
óleo de palma na Indonésia.
E o preço do quilo do pão francês aumentou em todas as
cidades, em consequência da redução da oferta de trigo no mercado externo, uma
vez que Rússia e Ucrânia estão entre os maiores produtores mundiais do cereal.
As altas mais expressivas foram observadas em Aracaju (6,63%), Goiânia (6,36%),
Porto Alegre (6,13%) e Natal (5,87%).
A Bolívia avança. O governo do presidente Luis Arce emitiu uma
declaração intitulada “A unidade do povo é a garantia da democracia intercultural”,
interpretada como um chamado para disciplinar sua militância, mas também como uma
denúncia contra a estratégia da oposição e da direita regional contra a os
governos e as correntes de esquerda que começam a se multiplicar no continente.
Entre os pontos mais relevantes do documento, e talvez
um dos que mais irritaram a oposição, está a reafirmação da liderança de Evo
Morales na liderança do Movimento ao Socialismo-Instrumento Político para a
Soberania dos Povos (MAS-IPSP).
A verdade é que quase 18 meses após o início de seu
mandato, mais da metade da população boliviana avalia como positiva a gestão do
presidente Luis Arce, um valor muito alto em comparação com a maioria dos presidentes
da região, revelou a última pesquisa realizada pelo Centro Estratégico
Latino-Americano de Geopolítica (Celag).
51,1% dos bolivianos não acreditam que um novo golpe de
estado possa ocorrer em um futuro próximo. Há um grau maior de estabilidade
social, política e econômica, porque está ocorrendo uma recuperação lenta, mas
progressiva, destaca o diretor do Celag, o espanhol Alfredo Serrano Mancilla.
A oposição parece incapaz de formular um projeto
alternativo ao MAS-IPSP, razão pela qual aposta na sua implosão como a única
alternativa imaginável para reconquistar o poder. Faz parte da última
estratégia da direita e do imperialismo, por isso deve ser levado a sério, a
apenas três anos das próximas eleições gerais, diz José Galindo.
Violência cresce antes das eleições. No dia 29 de maio o povo colombiano estará nas urnas
para escolher o novo Presidente. Como nosso Informativo tem noticiado,
semanalmente, a Colômbia é um dos países mais violentos do planeta para
jornalistas e opositores do governo de direita, marionete da Casa Branca. A história
é conhecida: Washington domina da Colômbia, mantendo cinco bases militares no
país, para tentar dominar a Nossa América. É um aliado importante para a Casa
Branca.
Mas, com a aproximação das eleições e a possibilidade
da direita de Iván Duque sair perdedora nas urnas, a violência está aumentando
assustadoramente.
Em meio à campanha eleitoral para a Presidência, à
grave crise estrutural e à emergência sanitária por causa do coronavírus, a
violência na Colômbia continua ainda mais crítica: um relatório das Nações
Unidas indicou que nos dois primeiros meses de 2022, mais 274 mil pessoas foram
afetadas pela violência, com um aumento de 621% na criminalidade em junho do
ano.
Enquanto isso, o Instituto de Estudos para o
Desenvolvimento e a Paz (Indepaz) denunciou
vários crimes contra lideranças sociais, ex-combatentes e a população civil:
nos três meses de 2022, a Colômbia já registra 30 massacres.
Durante 2021, o Indepz registrou 114 massacres e
observou que pelo menos 198 líderes sociais foram mortos, para um total de
1.284 líderes mortos após a assinatura dos Acordos de Paz em 2016. Acrescentou
que em março foram somadas 15 vítimas de homicídios contra líderes
sociais. Desde a assinatura do Acordo de
Paz entre o Governo e os então guerrilheiros das FARC-EP, foram registrados
1.334 assassinatos de homens e mulheres.
Os assassinatos em março ocorreram nos departamentos de
Bolívar, Boyacá, Chocó, Caquetá, Cauca, Putumayo, Norte de Santander, San
Andrés Isla e Tolima. Desde 2016, o Indepaz registrou 310 assassinatos contra
signatários da paz, sendo que 11 desses eventos ocorreram durante este ano de
2022.
Encontro de Alberto Fernández com Gabriel
Boric! Na manhã de segunda-feira (04),
o presidente chileno Gabriel Boric se reuniu na Casa Rosada com seu par
argentino, Alberto Fernández. Após firmarem acordos bilaterais sobre políticas
de direitos humanos, comerciais e migratórias, realizaram uma breve conferência
de imprensa no Museu do Bicentenário. É a primeira visita de Estado de Boric ao
país e a primeira viagem internacional como presidente do Chile.
Na conferência, os mandatários destacaram a disposição
em trabalhar pela integração da América Latina em geral, e nas políticas que
dizem respeito à cooperação entre o Chile e a Argentina em particular, como a
soberania da região patagônica (que abarca ambos os países) e o projeto do
corredor interoceânico.
“Como parte da necessidade de unir a América Latina,
devemos buscar concretizar, de uma vez por todas, o corredor interoceânico
entre o Atlântico e o Pacífico”, pontuou Alberto Fernández, ao lado de Boric. “A
Argentina aspira a concretizar esse projeto o mais rápido possível para, assim,
unir o Brasil ao Chile e multiplicar nossas capacidades comerciais”, disse o
mandatário.
Por sua vez, Boric afirmou haver “muitas possibilidades
de melhorar as relações” com a Argentina. “Se caminhamos separados, afundamos
separados, mas podemos salvar-nos se estamos juntos”, disse. O presidente
chileno se colocou como “aliado e cúmplice” do governo argentino e reforçou a
postura que pretende manter em sua administração. “Mesmo que durante muito
tempo apontamos a muitas direções, ao norte ou ao Pacífico, a partir da América
Latina vamos construir cooperação e internacionalismo”.
Nossa América volta a caminhar...
Rússia está muito perto de Nossa América! A Rússia e os
países latino-americanos estão desenvolvendo medidas para efetuar pagamentos em
suas moedas nacionais, disse o diretor do departamento latino-americano do
Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Alexandr Schetinin.
“O trabalho nessa direção com nossos parceiros
regionais foi e está sendo feito independentemente da situação política
internacional. É imperativo se realmente queremos construir um modelo
financeiro e econômico global mais justo”, disse Schetinin em entrevista à
agência Sputnik.
A autoridade russa observou que a situação na Ucrânia
mostra que a América Latina continua sendo “uma direção independente de
política externa” da Rússia. A Rússia está disposta a cooperar com a Argentina
no uso de energia nuclear para fins pacíficos, disse Schetinin.
O diplomata lembrou que em fevereiro passado, o
presidente russo, Vladimir Putin, confirmou o compromisso de Moscou de
colaborar com Buenos Aires no campo da energia.
Moscou e Caracas estão trabalhando no desenvolvimento
de contatos para cooperação nos setores de energia, mineração e outros setores
industriais, apesar das sanções impostas contra ambos os países, disse o
diretor do departamento latino-americano do Ministério das Relações Exteriores
da Rússia.
“As relações entre a Rússia e a Venezuela estão se
desenvolvendo no âmbito da cooperação estratégica. (...) Estamos trabalhando em
futuros contatos bilaterais em várias esferas de cooperação, incluindo energia,
transporte, saúde, biotecnologia e farmacêutica, agricultura, mineração” disse.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou
que Moscou segue trabalhando com países da América Latina na transição para
acordos mútuos em moedas nacionais.
O que acontece com o Peru? Nosso Informativo já falou muito e apoiou a eleição de
Pedro Castillo, um professor rural que foi escolhido pelo povo para presidir o
país. Mas já mostramos, também, que há toda uma ação orquestrada por Washington
para não permitir que ele governe.
Castillo está cometendo alguns erros? Sim, está! Ele
não está acreditando em sua base social e está mudando muitas vezes de programas
de governo. Mas que as ações da direita para derrubá-lo são flagrantes nós não
temos dúvidas. E agora estamos vendo uma tática muito conhecida e que deu certo
no golpe contra Salvador Allende, no Chile. Os grandes donos de transportadoras
forçam os caminhoneiros a uma greve para derrubar o governo.
O governo do Peru decretou toque de recolher para terça-feira
(05) na capital, Lima, devido aos atos violentos produzidos como resultado dos
protestos registrados pela greve nacional dos transportadores de carga.
Os políticos que participam do bloqueio alimentar
contra Cuba, afetando milhões de crianças inocentes, e apoiam a sabotagem
econômica contra a Rússia que invadiu a Ucrânia, agora lamentam o alto preço
dos alimentos e outros.
O que seria, se tivéssemos que sofrer as sanções que a
Venezuela sofre por não se submeter ao mestre continental? Mas ainda subjugada,
a fome que sofremos hoje é consequência das decisões tomadas pelo nosso mestre
imperialista. Como isso é explicado?
Nenhum país subjugado tem soberania alimentar e quem se
rebelar será punido de forma exemplar para que ninguém mais se atreva. As pessoas
protestam, mas não entendem que a globalização está nos punindo, mesmo que as
sanções sejam contra os inimigos do maior empregador que servimos. É que os
mecanismos da estrutura de dominação têm um mecanismo de interdependência, que
nos envolve. Já está claro que os EUA são quem administra a Ucrânia acima da
soberania deste país.
O nazista se reelegeu. O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán,
reivindicou a sua vitória nas eleições parlamentares da Hungria, realizadas no
domingo (03). Peter Marki-Zay, líder da frente única de oposição, reconheceu a
derrota diante dos resultados preliminares da votação.
Com 75% dos votos apurados, o Fidesz, partido de Orbán,
de perfil nacionalista de direita e autoritário, tinha recebido 54,5% dos
votos, enquanto a frente única de oposição, Unidos pela Hungria, tinha 34%, segundo
o órgão responsável pela organização das eleições. O resultado posiciona Orbán
para exercer seu quarto mandato consecutivo como primeiro-ministro.
Em um discurso de dez minutos a seus apoiadores, em
Budapeste, antes dos resultados finais, Orbán afirmou que seu partido tinha
obtido uma “vitória imensa”. “Tivemos uma vitória tão grande que você pode
vê-la a partir da Lua, e você certamente pode vê-la a partir de Bruxelas”,
disse. O primeiro-ministro Húngaro é ferrenho crítico da União Europeia, que
com frequência o questiona por retrocessos democráticos e suspeitas de
corrupção.
O Estado terrorista e genocida... Forças a serviço de Israel reprimiram no domingo os
palestinos que celebravam o Ramadã em Jerusalém, deixando um saldo de 19
feridos e 10 detidos, segundo a mídia local.
As forças sionistas invadiram o jejum realizado em um
dos portões da cidade velha e usando balas de borracha e bastões tentaram
interromper a cerimônia.
Em resposta a esses acontecimentos, o porta-voz do
Movimento de Resistência Islâmica Palestina (Hamas) condenou o ataque sionista
contra os presentes no portão de Al-Amoud e garantiu que essa agressão
aumentará as tensões e não ficará impune.
Terrorista e genocida. As forças de ocupação israelenses mataram 18 menores
palestinos no decorrer deste ano.
El Comité de Prisioneros y Exprisioneros en la Franja
de Gaza denunció que las fuerzas de ocupación israelíes han detenido a más de
200 menores de edad palestinos en el transcurso de este año, en el marco de la
celebración del Día del Niño en Palestina este martes 5 de abril.
O comitê observou que desde 1967 o número de crianças
presas pelas autoridades israelenses é superior a 50.000. Também aponta que
existem atualmente 160 menores em prisões em Israel.
Por sua vez, o membro da organização palestina,
Abdul-Nasser Farwaneh, afirmou que aproximadamente 300 crianças palestinas
foram detidas pelas forças israelenses durante o ano passado.
Por outro lado, o ministro do Desenvolvimento Social,
Ahmed Majdalani, alertou que o alto nível de violência praticado pelas
autoridades israelenses afeta as crianças palestinas, que são privadas dos
direitos humanos mais básicos.
De olho na França. A eleição presidencial da França de 2022 está prevista
para acontecer no dia 10 de abril (primeiro turno) e em 24 de abril (segundo
turno). Os franceses vão às urnas para decidir quem será o próximo presidente
do país.
O atual mandatário, Emmanuel Macron, disputa a
reeleição, e aparece empatado na margem de erro de diversas pesquisas com a a
ultradireitista Marine Le Pen, que tenta pela terceira vez chegar ao Palácio do
Eliseu.
Tanto a esquerda, como a extrema direita foram rachadas
para a eleição. Jean-Luc Mélenchon, do França Insubmissa, é o candidato de
esquerda melhor posicionado nas pesquisas. Por sua vez, Le Pen viu boa parte de
seus votos se esvaírem com a entrada na disputa do jornalista Éric Zemmour,
também de extrema direita.
A campanha para o primeiro turno da eleição presidencial
francesa, que acontece em 10 de abril, entra em sua reta final. Uma nova
pesquisa de intenção de votos divulgada nesta segunda-feira (04/04) aponta que
o presidente Emmanuel Macron, que tenta sua reeleição, continua na frente, mas
a segunda colocada, a representante da extrema direita Marine Le Pen, se
aproxima gradualmente. O candidato da esquerda radical, Jean-Luc Mélenchon,
também vem ganhando mais pontos.
Segundo a pesquisa Harris Interactive-Toluna para o
primeiro turno, Macron aparece com 26,5%, enquanto Marine Le Pen está com 23%.
Mélenchon teria 17% dos votos enquanto Éric Zemmour, também da extrema direita,
e Valérie Pécresse, da direita tradicional, dividiriam o quarto lugar, com 9,5%
cada.
Quem vai ganhar com isso? Nosso Informativo passou três dias muito intrigado a
partir das notícias divulgadas pela imprensa “tão livre e isenta” do ocidente
falando de um “massacre” ocorrido na cidade de Bucha (Ucrânia), com acusações
ao exército russo.
Desde o início procurei acompanhar a notícia e
verificar as informações. E, sim, achei que são incoerentes: os discursos dos
líderes ocidentais dizem uma coisa, mas as imagens e a lógica dos acontecimentos
mostram outra coisa.
Vejamos alguns dados a serem questionados: 1) no vídeo
usado para a publicidade contra a Rússia aparecem centenas de corpos jogados ao
chão pela cidade, alguns com sinais de tortura. Porém, algumas imagens mostram
vítimas com um lenço branco amarrado ao braço, um suposto símbolo de
identificação de não agressão. Mas a nossa imprensa “esquece” de dizer que são
os soldados russos que usam um lenço branco ou vermelho para se identificar no
terreno, enquanto os soldados ucranianos utilizam um lenço azul ou amarelo.
Portanto, tem algo errado na imagem que mostram; 2) em outro dos vídeos usados
aparecem supostos “cadáveres” de civis ucranianos. Mas tem um fato curioso: no
vídeo, um dos “cadáveres” recolhe o braço quando passa um veículo militar
ucraniano. Não é genial: até parece aquele tempo da televisão, quando ainda não
exista VT e o artista que havia “morrido” na novela levantava e perguntava se
já tinha acabado a gravação. Os mais velhos, como eu, vão lembrar disso!
Mas, voltamos para a questão inicial: quem ganha com
isso? A quem interessa manter esse pânico no ocidente exatamente quando as
negociações apontavam para um acordo? Afinal de contas, pelas notícias internacionais,
o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, já havia declarado que renunciava à
Criméia e da região do Donbass. As negociações caminhavam para um acordo. Mas
surgem esses vídeos criando pânico e tentando mostrar o que seria um “crime de
guerra” muito sério.
No dia seguinte da notícia, logo pela manhã, lendo
alguns jornais internacionais e o “mistério” foi esclarecido. Quem vai ganhar
com isso? Resposta simples quando lemos que os EUA acabam de fechar um contrato
para venda de caças do modelo F-16 para a Bulgária, no valor de 1,6 bilhão de
dólares!
A venda foi aprovada pelo Departamento de Estado na
segunda-feira (4). Além dos caças F-16, a Bulgária, que é membro da OTAN, deve
receber uma gama de mísseis, sensores e peças de reposição.
E tem mais... O secretário
de Estado dos EUA, Antony Blinken enfatizou que, desde o início do mandato de
Joe Biden, os EUA concederam mais de US$ 2,4 bilhões (R$ 11,1 bilhões) em “assistência
à segurança” à Ucrânia.
Blinken anunciou no dia 5 de abril que Washington
destinará US$ 100 milhões (R$ 465 milhões) em ajuda militar adicional a Kiev,
incluindo sistemas antiblindagem.
“Além do que fornecemos, mais de 30 países se uniram a
nós para prestar assistência de segurança à Ucrânia [...] Juntos, estamos
fornecendo assistência todos os dias e aceleramos os envios de mais armas e
equipamentos de defesa que a Ucrânia utiliza para se defender”, assegurou.
Sinceramente, nosso Informativo acredita que agora
todos podem enxergar o que está acontecendo: a Ucrânia já tinha aceitado todas
as condições da Rússia para terminar a guerra, mas foi obrigada a voltar à
guerra porque Washington precisa alimentar seu complexo industrial militar.
Por que mudar as cláusulas? A Ucrânia apresentou um esboço de seu projeto de acordo
de paz com a Rússia, que contém cláusulas que diferem das propostas feitas em
Istambul, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov.
“Ontem [6 de abril] o lado ucraniano apresentou seu projeto
de acordo ao grupo de negociação, que mostra um afastamento das cláusulas mais
importantes fixadas na reunião de Istambul em 29 de março”, disse a manchete
russa.
No entanto, a Rússia continuará a negociar com a
Ucrânia, apesar de todas as provocações, anunciou o ministro das Relações
Exteriores russo, Sergey Lavrov.
A linha política de Kiev tenta “atrasar e até minar” as
negociações, desviando-se dos acordos alcançados anteriormente.
A “raiz” do problema! A presença de 60 laboratórios biológicos nas fronteiras
da Rússia e da China ameaça a estabilidade desses países, considerou a
autoridade.
O chefe das tropas russas de proteção radiológica, química
e biológica, Igor Kirillov, informou na quarta-feira sobre a existência de 60
laboratórios biológicos nas fronteiras da Rússia e da China que contam com o
apoio do Departamento de Defesa dos Estados Unidos (EUA) para sua modernização.
Kirillov compareceu perante o Conselho de Segurança das
Nações Unidas (CSNU) dando especificações sobre a natureza da atividade
biológica-militar dos EUA em território estrangeiro, que põe em risco a segurança
mundial.
Com o apoio de dados do Ministério das Relações Exteriores
da China, o chefe das Tropas Russas de Proteção Radiológica, Química e
Biológica declarou que Washington controla pelo menos 336 laboratórios fora de
seu território nacional destinados ao desenvolvimento de patógenos
transmissíveis.
Semanas atrás, as autoridades russas revelaram
investigações lideradas pela Casa Branca sobre a transmissão de infecções perigosas
através de aves migratórias, que foram realizadas nas cidades ucranianas de
Kiev (capital), Kharkov e Odessa.
Kirillov qualificou de imprudente e irresponsável o
exercício biológico militar realizado pelos EUA naqueles territórios, porque
não permite o controle das consequências.
Biden? Quem é ele? O presidente
dos EUA, Joe Biden, tenta convencer os cidadãos de suas conquistas limitadas
como forma de ganhar apoio para seu Partido Democrata a sete meses das eleições
legislativas.
Para reverter a tendência negativa em seus índices de
popularidade antes das eleições legislativas de meio de mandato, o presidente
destacará outros aspectos, como a ampliação do acesso ao seguro médico sob a
Lei de Saúde de Baixo Preço, mais conhecida como Obamacare.
A situação do mercado de trabalho, considerada pelo
governo como uma conquista da recuperação pós-pandemia, é ofuscada pela alta
dos preços dos alimentos e da gasolina, quando a inflação atinge o maior patamar
dos últimos 40 anos.
Os ganhos salariais recordes de 5,6 por cento
registrados no ano passado, por exemplo, vêm contra os preços ao consumidor que
subiram 7,9 por cento, lembrou uma análise da Associated Press.
O anúncio de Biden na semana passada de liberar um milhão
de barris de petróleo por dia da reserva estratégica dos EUA para os próximos
seis meses foi um reconhecimento dos danos que a inflação está causando à
economia e também às suas próprias ambições políticas.
O descontentamento popular com a gestão do ocupante do
Salão Oval se reflete em pesquisas como a do NORC Center for Public Affairs
Research, que indica que aproximadamente sete em cada 10 pessoas veem a
economia nacional em mau estado e dois terços desaprovam a liderança de Biden.
Recessão nos EUA! Os EUA entrarão em recessão em 2023, já que a Reserva
Federal do país (Fed, na sigla em inglês) está elevando as taxas de juro ante a
crescente inflação.
“A economia dos EUA deverá sofrer um forte impacto com
o endurecimento [das taxas] do Fed até o final do próximo ano e início de 2024”,
observaram os economistas David Folkerts-Landau e Peter Hooper, do Deutsche
Bank, citados pela Bloomberg.
De acordo com os especialistas, o banco central
americano aumentará as taxas em 0,5 pontos percentuais em suas próximas três
reuniões, e até o início de 2023, a taxa de juro superará os 3,5%.
Folkerts-Landau e Hooper detalharam que, até o final do
próximo ano, a Reserva Federal reduzirá a quantidade de ativos em quase US$ 2
bilhões (R$ 9,4 bilhões), dos US$ 8,9 bilhões (R$ 41,9 bilhões) atuais, o que
equivale a três ou quatro aumentos adicionais de 0,25 pontos percentuais.
Rompida a corrente! Há décadas denunciamos que há uma grande repressão nos
EUA contra os trabalhadores e as tentativas de organização sindical
independente. A Wall Mart, maior rede de mercados do planeta, tem uma cláusula
na contratação de funcionários que os impedem de participar de alguma
organização sindical. Mas, parece, a “coisa” está mudando!
Pela primeira vez, trabalhadores de um armazém da
Amazon, hoje a segunda maior empresa em número de funcionários do país, votaram
pela sindicalização, uma vitória trabalhista com grandes implicações nacionais.
Com uma contagem de 2.654 votos contra 2.131, os
organizadores dos mais de 8.300 trabalhadores do armazém e centro de
distribuição em Staten Island em Nova York derrotaram os esforços
antissindicais de uma das empresas mais poderosas do país, cujo fundador, Jeff
Bezos, é o homem mais rico do mundo.
Essa vitória dos assalariados locais ganhou
imediatamente repercussão nacional, pois repercutiu não só por marcar a
primeira vez que os trabalhadores daquela empresa que detém enorme poder sobre
vários setores da economia votaram pela sindicalização, mas também marca o
início de um processo de sindicalização.
Ainda mais surpreendente é que a campanha pela organização
da classe trabalhadora foi conduzida por um grupo independente local, o
Sindicato dos Trabalhadores da Amazônia (ALU), e não por um dos sindicatos
nacionais (embora o Unite Here e o UFCW tenham fornecido apoio logístico e
legal aos organizadores). A ALU está a promover mais uma iniciativa para fazer
o mesmo noutro armazém da gigante das vendas pela Internet nesta mesma cidade,
onde as eleições iniciais estão marcadas para o final deste mês.
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