O desespero do demente!
No primeiro debate entre os principais candidatos à
presidência do país, o insano acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
de manter boas relações com governos de esquerda na América Latina, proferindo
uma de suas mentiras mais cruéis dos últimos tempos: “Lula apoiou também o
presidente do Chile. O mesmo que praticou atos de atear fogo ao Metrô (sic)”.
As declarações de Bolsonaro foram imediatamente negadas e repudiadas pelo Ministério
de Relações Exteriores do Chile, inclusive chamando o embaixador brasileiro no país
para entregar uma carta oficial de protesto pelas inaceitáveis e gravíssimas declarações do demente.
Essa acusação sem provas lançada contra o presidente
Gabriel Boric não representa um comportamento isolado do ex-capitão, ao
contrário, faz parte de uma política permanente de encobrimento da realidade ou
tentativa de construção de um universo paralelo. De fato, desde que assumiu a
presidência há 3 anos e 8 meses, o vagabundo tem usado insistentemente mentiras
para justificar suas atitudes e ações. Desde 1º de janeiro de 2019, ele já
mentiu mais de 5.000 vezes, segundo cálculos de agências independentes
dedicadas a analisar a transparência e a probidade de agentes estatais e
conglomerados políticos.
Utilizando a mentira como estratégia política, o energúmeno
e seus ministros conseguiram criar uma realidade virtual que os exonera perante
uma opinião pública manipulada do conjunto de atrocidades cometidas em diversas
áreas da liderança do país, sendo o caso mais notável a posição negacionista e
negligente em relação ao combate ao Covid19 que já ceifou a vida de mais de 682
mil pessoas. Até agora, o ex-capitão continua insistindo em recomendar o uso de
tratamento precoce à base de cloroquina ou ivermectina.
Para desviar a atenção de seus delitos, ele e seu
comparsas insistem em exacerbar uma dinâmica de polarização entre conservadores
e seus adversários progressistas, que funcionou para ele nas eleições de 2018.
No entanto, o desmonte das mentiras e a maior exposição dos casos de corrupção
realizados pela “familícia” deve ter um impacto significativo nas intenções de
voto do eleitorado. Ainda mais se considerarmos que diversos estudos indicam
que esse clima de confronto estimulado pela extrema direita já tem farto de uma
parcela significativa do povo brasileiro.
Ficou com medo. Um dia após o
primeiro debate presidencial ser transmitido, o demente que ocupa a presidência
da República faltou a uma sabatina promovida pela rádio Jovem Pan marcada para
a manhã de segunda-feira (29).
Segundo noticiado pela colunista do jornal O Globo Vera
Magalhães, a equipe do presidente não considerou bom o desempenho no debate da
TV. A atuação do energúmeno ficou marcada por falas machistas que ameaçaram
comprometer o voto das mulheres, eleitorado considerado crítico para candidatos
nestas eleições. Agora a proposta é preservar a imagem dele, não comparecendo a
novos debates do primeiro turno.
A percepção dos seus assessores vai ao encontro do
resultado de uma pesquisa do Datafolha feita com 60 eleitores indecisos ao
longo do debate.
Boric diz que América Latina terá que reagir. O presidente do Chile, Gabriel Boric, disse durante entrevista
que a América Latina deve reagir se o presidente brasileiro tentar um golpe
caso seja derrotado nas eleições presidenciais do Brasil, em outubro deste ano.
Durante entrevista à revista Time, Boric destacou a
iniciativa da “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático
de Direito!”, divulgada pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo
(USP), em julho. O manifesto reuniu mais de 1 milhão de assinaturas.
“Acho que foi um forte sinal da sociedade brasileira.
Se houver uma tentativa tal como aconteceu, por exemplo, na Bolívia, onde acusações
de fraude acabaram sendo usadas para validar um golpe de Estado, a América
Latina terá de reagir em conjunto para impedi-lo”, anunciou o presidente do
Chile.
A declaração foi divulgada dias depois do insano atacar
o mandatário chileno durante o primeiro debate presidencial, realizado no
último domingo (28).
É criminoso, sim. O Tribunal Permanente dos Povos do Brasil, com sede em
São Paulo, condenou nesta quinta-feira o demente por crimes contra a humanidade
por ocasião do enfrentamento da pandemia de Covid-19, em especial contra
profissionais de saúde, populações indígenas e afrodescendentes.
O ex-membro do Supremo Tribunal argentino, Eugenio
Zaffaroni, expôs o que chamou de correlação entre o discurso do abestado e os
crimes contra os Direitos Humanos no Brasil, núcleo da acusação.
Citando o excesso de mortalidade durante a pandemia de
Covid-19, Zaffaroni disse que “essa fraude não pode ser considerada incidental”.
Ele apreciou que houve intencionalidade por parte do inepto por trás das mortes
durante a pandemia.
Zaffaroni assegurou que a decisão do presidente de
rejeitar prevenção, isolamento e vacinação constitui crime contra a humanidade,
além de ter incentivado a violência.
Trambiqueiro, safado e burro! Carluxo, filho do demente, não pagou o domínio do seu
site de divulgação parlamentar, de acordo com a coluna de Guilherme Amado, no
Metrópoles.
Nesta semana ele também se esqueceu de pagar outro de
seus domínios. O site “Bolsonaro.com.br”. Curiosamente, alguém pagou e o
domínio foi tomado por uma galeria de arte detonando seu pai. O nome dado para
a exposição foi “Ameaça ao Brasil”. Notícia no “Diário do Centro do Mundo”
Brasileiro está cheio de dívidas. Enquanto a família do ex-capitão consegue adquirir, em
três anos, 51 imóveis pagos em dinheiro vivo (ao todo são 117 imóveis comprados),
o nosso povo vai vendo a situação piorar a cada dia.
Um em cada três brasileiros tem alguma dívida atrasada,
de acordo com pesquisa da Serasa Experian. É o oitavo recorde consecutivo,
chegando a 67,6 milhões de inadimplentes na última pesquisa, 800 mil a mais que
em junho, o que representa uma aceleração no ritmo de devedores: de maio para
junho, o acréscimo foi de apenas 200 mil.
Segundo o levantamento, cerca de 41,8% da população
adulta está inadimplente no Brasil, a maioria entre 26 e 40 anos. Entre as razões
apontadas pelos especialistas para este recorde de inadimplência está a inflação
ainda elevada, especialmente a dos alimentos que afeta principalmente os mais
pobres.
O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, confirma
que a principal razão do recorde foi a inflação. “Desde agosto do ano passado,
ela está em dois dígitos, considerando o dado anualizado. E isso tem um efeito
brutal na capacidade de pagamento das pessoas”, analisa. “O custo de vida, de alimentação
fica mais alto, e sobra menos dinheiro para pagar compromissos previamente
assumidos e as contas do dia a dia, principalmente com essas tarifas também
aumentado”, explica o economista.
Só tem emprego como informal. Com aumento da informalidade e de emprego sem carteira
assinada, ou seja, sem direitos, a taxa de desemprego no Brasil recuou para
9,1% no trimestre móvel de maio a julho de 2022 e atinge 9,9 milhões de
trabalhadores e trabalhadoras, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílio Contínua (Pnad), divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desemprego é a menor da série histórica desde
o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando também foi de 9,1%. A
população ocupada chegando a 98,7 milhões de pessoas, o maior nível da série
histórica da pesquisa, em 2012.
O crescimento do emprego, porém, revela um exército de
trabalhadores com ocupação precária, sem direitos trabalhistas garantidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como férias, descanso semanal remunerado,
13º salário e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
São considerados informais os trabalhadores sem
carteira assinada, empregadores e conta própria sem CNPJ, além de trabalhadores
familiares auxiliares.
Ou sem carteira assinada. A taxa de desemprego mantém tendência de queda,
atingindo 9,1% no trimestre encerrado em julho, segundo a Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31) pelo IBGE. A
menor taxa do período é de 2014 (7%). De acordo com o instituto, o número de
desempregados foi estimado em 9,882 milhões. Queda de 12,9% no trimestre e de
31,4% em 12 meses.
Apesar dos dados positivos, a redução se dá, em boa
medida, pela informalidade, que se mantém na casa dos 40%. Agora, corresponde a
39,8% dos ocupados, ante 40,1% no trimestre anterior e 40,2% há um ano. São
39,3 milhões.
Assim, na comparação com igual período de 2021, o
emprego com carteira assinada no setor privado (35,801 milhões de pessoas)
cresce 10%. Já o emprego sem carteira (13,075 milhões, o maior número da série
histórica) aumenta duas vezes mais: 19,8%. E o trabalho por conta própria
(25,873 milhões) sobe 3,5%. Por sua vez, o número de trabalhadores domésticos
(5,832 milhões, na maioria empregos sem carteira assinada) cresce 14,1%.
E não esperem mais do safado. O ex-capitão, que deu 6.132 declarações falsas ou
distorcidas em 1.335 dias como presidente, segundo o site Aos Fatos, veiculou
21 vezes em rádios e TVs a promessa de manter o Auxílio Brasil em R$ 600 em
2023 na primeira semana de propaganda eleitoral. Ele repetiu a promessa no
debate do último domingo (28). Não era verdade.
Desde a campanha de 2018, ele também vem prometendo
corrigir a defasagem da tabela de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPS), a
maior já acumulada em um único mandato presidencial desde a implantação do Plano
Real e da mudança no cálculo da tabela, a partir de janeiro de 1996. A última
promessa foi feita em uma live transmitida pelo Facebook no dia 4 de agosto,
quando Bolsonaro voltou a dizer que faria a correção da tabela. Não era
verdade.
Na quarta-feira (31), o governo federal encaminhou ao
Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 com a
previsão de pagamento do Auxílio Brasil no valor médio de R$ 405 no ano que
vem. O PLOA também não prevê correção da tabela do Imposto de Renda.
Atualmente, está isento do recolhimento mensal quem recebe até R$ 1.903,98.
Acima disso, o percentual de IR descontado do salário chega a 27,5% para quem
ganha acima de R$ 4.664.
Com o projeto do boçal, um trabalhador que ganha em
torno de 5.000 reais por mês vai pagar mais Imposto de Renda do que quem ganha
30.000 mensais!
Hoje, um trabalhador que ganha R$ 4.702,83, sem
dependentes, paga mensalmente R$ 310,73 de Imposto de Renda porque está enquadrado
na alíquota mais alta da tabela que é de 27,5%. Se a tabela fosse corrigida,
ele estaria isento porque o salário tributável seria R$ 4,6 mil.
E para completar, o projeto do insano prevê que o
salário mínimo será de R$ 1.302 em 2023, apenas R$ 90 de aumento – o valor se
refere a reposição da inflação do período, que deve terminar o ano em 7,5%, não
tem aumento real que garantiria o poder de compra como nos governos do PT.
A “Pátria Grande” caminha. O restabelecimento das relações entre a República da Colômbia
e a República Bolivariana da Venezuela é o triunfo da razão e da fraternidade
sobre o ódio e a bestialidade.
Somente um governo marcado pelo humanismo como o do
presidente Gustavo Petro poderia tomar a decisão desde o primeiro momento, sem
hesitações ou cálculos.
O regime de Iván Duque dinamitou as estradas históricas
entre os dois povos, cego por seu viés de extrema-direita e ultrajante por se
ajoelhar diante dos interesses imperiais.
Dois fatos refletem o novo momento histórico, muito
distante da época sombria de Duque, que participou da encenação do infame grupo
de Lima, agora extinto.
Enquanto o presidente Maduro recebia Armando Benedetti,
embaixador colombiano em Caracas, o presidente Petro pediu em Lima a potenciar
a Comunidade Andina das Nações (CAN).
Com o presidente Petro, nasce uma nova liderança latino-americana,
que pede o reatamento dos laços de amizade, destruídos pelos regimes
oligárquicos na região.
Petro foi ao Peru em sua primeira viagem. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, participou, na
segunda-feira (29), do XXII Conselho Presidencial Andino da Comunidade Andina
de Nações (CAN) nesta que será sua primeira viagem ao exterior desde que
assumiu a chefia de Estado.
O evento reuniu homólogos do Peru, Pedro Castillo, do Equador,
Guillermo Lasso, e da Bolívia, Luis Arce. Na ocasião, o Peru assume, das mãos
do Equador, a Presidência Pro Tempore deste organismo regional, fundado em
1969.
Durante o encontro com o presidente chileno, Gabriel
Boric, um dia após sua posse, que aconteceu em 7 de agosto, Petro fez um apelo
para fortalecer e relançar tanto a Comunidade Andina quanto a Comunidade de
Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), em uma mensagem consistente com
a unidade latino-americana.
Bolívia, Colômbia, Equador e Peru fazem parte dos
países que compõem a Comunidade Andina, que tende à integração no continente,
mas vem perdendo relevância após a saída do Chile em 1976, da Venezuela em 2011
e as mudanças de governos nos demais países.
Bolívia: não mais golpes de Estado! A mobilização
popular foi convocada pelo chamado “Pacto de Unidade”, que reúne os sindicatos
e organizações de camponeses e indígenas ligados ao governista Movimento ao
Socialismo (MAS).
O presidente da Bolívia, Luis Arce, alertou que “nunca
permitiremos um golpe de estado”, liderando junto com o vice-presidente David
Choquehuanca e Evo Morales, ex-presidente que foi deposto por um golpe em 2019,
uma massiva marcha unitária pela reconstrução económica e contra as tentativas
de desestabilização do país.
Em seu discurso, o presidente destacou a necessidade de
defender os recursos naturais e falou da desigualdade. “Todos os humilhados não
querem voltar a esse país de discriminação”, disse. Por sua vez, Evo destacou
que “a unidade é o triunfo do povo e a derrota do império. Nossa tarefa e
responsabilidade é garantir a unidade de nossas organizações sociais diante dos
desejos divisionistas da direita interna e externa, que sob liderança externa
tenta provocar e desestabilizar”.
Esta é a segunda mobilização realizada pelo governo nas
últimas semanas sob a convocação de pelo menos 100 organizações. "O povo não
se deixará surpreender novamente, sabe das consequências de estar sob um
governo de direita e golpista, sofremos prisão, morte", assegurou Arce na
Plaza de San Francisco, em La Paz, diante de milhares de trabalhadores,
camponeses mineiros, indígenas e organizações simpatizantes do Movimento para o
Socialismo (MAS).
López Obrador aposta no setor público! A principal característica do governo López Obrador,
no México, é o repúdio e abandono da ideologia e das políticas neoliberais, ou
seja, o repúdio e abandono da privatização dos bens públicos.
Mas não só as privatizações flagrantes, mas também as
disfarçadas, como é o caso, por exemplo, da cobrança de propinas e de muitos serviços
na Universidade Nacional ou no Instituto Politécnico Nacional.
Desde o início do governo obradorista, o país caminha
na direção oposta. Pouco a pouco, lenta, mas seguramente, o México caminha no
caminho do crescimento e fortalecimento do setor estatal da economia.
É o caso, por exemplo, da construção do Trem Maia, de
propriedade absoluta do Estado. E da conversão em propriedade pública da empresa
privada criada para levar internet e telefonia aos lugares mais remotos do país.
E também, claro, a criação do Banco del Bienestar e suas três mil agências em
todo o território nacional.
Resposta do Chile! O governo do Chile rejeitou nesta segunda-feira os
ataques contra o presidente Gabriel Boric pelo atual presidente brasileiro de
extrema-direita, no âmbito do primeiro debate presidencial que aconteceu no
último domingo no gigante sul-americano.
Em entrevista coletiva, a ministra das Relações
Exteriores do Chile, Antonia Urrejola, qualificou de gravíssima a tentativa de
desacreditar o presidente chileno por parte do insano, vinculando-o ao incêndio
do metrô na cidade de Santiago (capital) e outros eventos que surgiram. no
surto social de 2019.
“Como governo, pensamos que essas declarações são muito
sérias, obviamente são absolutamente falsas e lamentamos que em um contexto
eleitoral as relações bilaterais sejam aproveitadas e polarizadas por desinformação
e notícias falsas”, disse a chanceler chileno. E ele reconheceu os desafios
comuns da relação entre os povos do Chile e do Brasil e insistiu na necessidade
de continuar fortalecendo-a, além das declarações de seu atual presidente
contra seu homólogo chileno.
Chile vota nova Constituição. Neste domingo (04), cerca de 15 milhões de chilenos e
chilenas estão convocados a participar do plebiscito constitucional que irá
definir se o país terá ou não uma nova constituição. Após um ano de escrita da
nova carta magna e dois meses de consulta popular, o texto final passará pelo
escrutínio público. A pergunta nas cédulas de votação é: “Você aprova o texto
da Nova Constituição proposta pela Convenção Constitucional?”. As opções de
resposta são “aprovo” ou “rechaço”.
Na quinta-feira (01), encerrou o período de campanha e
a partir de sexta-feira (02/09) atos ou manifestações públicas também foram proibidos.
Pelo lado do “aprovo” foram realizadas manifestações massivas no último fim de
semana e convocaram as últimas panfletagens porta a porta para atingir a meta
de visitar 2 milhões de casas durante a campanha. O encerramento de campanha
será realizado com um festival de música no centro da capital.
Já os setores que defendem o “não” estão focados na
campanha nas redes sociais, inclusive atacando diretamente ex-constituintes,
tirando de contexto suas declarações para fortalecer a ideia de que os
deputados eleitos não estavam aptos para escrever uma nova carta magna para o
país. O encerramento da campanha acontece no anfiteatro do Parque
Metropolitano, também em Santiago.
Desde 2012, está é a primeira eleição em que o voto é
obrigatório para todos os chilenos e chilenas maiores de 18 anos com domicílio eleitoral
dentro do país e facultativo para quem reside no exterior. No chamado “plebiscito
de entrada”, que votou para iniciar o processo constituinte, a participação era
facultativa para todos e teve um recorde de 7,5 milhões de votos, quase 50% do
eleitorado, cifra que só foi superada pelo segundo turno presidencial, que teve
um recorde com 8,3 milhões de sufrágios, portanto a expectativa sobre a
participação no referendo é alta.
As últimas pesquisas de opinião mostram uma vantagem de
cerca de dez pontos percentuais para a opção “rechaço”, enquanto 47% disseram
que não irá referendar o novo texto constitucional, 37% seria favorável à
proposta escrita pelos 155 constituintes chilenos. No entanto, ainda há 16% de
indecisos e 42% disseram acreditar na vitória do “aprovo”. Os levantamentos são
do início do mês de agosto, porque, segundo a legislação chilena, podem ser
divulgadas pesquisas apenas até duas semanas antes da consulta.
Uma pistola contra a Democracia! Na edição anterior do nosso Informativo, falamos sobre
as ações da direita descontente com os avanços progressistas e de esquerda na
Nossa América. Em especial o uso do chamado “lawfare” para perseguir governos
legitimamente eleitos.
Mas agora a direita partiu para o “tudo ou nada” ao
colocar um facínora, apoiador do inominável brasileiro, para perpetrar um crime
contra a vice-presidenta eleita da Argentina.
O atentado contra a vida de Cristina Kirchner foi o
corolário previsível de anos de ataques e agressões de todo tipo, nos quais a
figura de Cristina foi ridicularizada e difamada implacavelmente. A crueldade
com que foi execrado pelos infames habitantes do esgoto da mídia nacional,
gente que encontra seu habitat mais confortável naquela torrente pestilenta de
excrementos e dejetos de todo tipo; com que foi denegrido pela liderança da
sanguinária direita argentina, que continua a recordar com nostalgia os tempos da
ditadura genocida; e com a qual foi insultada pelos representantes políticos e
intelectuais dos poderes factuais, todos inflamados por um ódio visceral contra
o CFK (e o que de uma forma ou de outra representa o popular e o "ninguém")
ela teve, mais cedo ou mais tarde,
De nossa parte, acreditamos que o covarde atentado,
além de tentar atingir a democracia argentina, tem um outro recado. É como se o
eleitor do ex-capitão que apontou a pistola para a cabeça de Cristina enviasse
um recado para Lula: “você pode ser o próximo”!
Puro ódio! A tentativa de assassinato da vice-presidenta Cristina Kirchner é o “evento
de violência política mais previsível da história argentina”. Isso poderia
acontecer, analisa Ezequiel Ipar, porque uma rede de ideologia, mídia e
tecnologias de comunicação estava preparando algo assim.
Apesar da consternação gerada pela tentativa de assassinato
de Cristina Fernández de Kirchner, nos deparamos com a certeza de que se trata
do evento de violência política mais previsível e explicável da história
recente. Isso, que finalmente se materializa com brutalidade, que observamos na
crueza registrada na imagem da arma de fogo atirada contra um dos principais
dirigentes do país, responde e se explica por uma visão social,
político-ideológica e social muito clara e muito precisa. processo midiático.
Na história imediata temos o assédio e perseguição no processo judicial do
promotor reproduzido pela mídia. Se a isto se juntarem as infelizes declarações
de dirigentes políticos, os apelos à pena de morte,
Repúdio ao atentado. “Toda a minha
solidariedade à companheira Cristina Kirchner, vítima de um fascista criminoso
que não sabe respeitar divergências e a diversidade”, escreveu o ex-presidente
e candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, no Twitter.
Lula disse ainda que “violência e ódio político” vêm
sendo “estimulados por alguns” e é uma “ameaça à democracia na nossa região”,
acrescentando esperar que “o autor sofra todas as consequências legais”.
Presidentes latino-americanos também repercutiram a
violência registrada na noite desta quinta-feira, na Argentina. Gabriel Boric,
do Chile, declarou que a tentativa de assassinato de Cristina “merece o repúdio
e a condenação de todo o continente”, acrescentando que “o caminho será sempre
o debate de ideias e o diálogo, nunca as armas ou a violência”.
Na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro afirmou que a
população de seu país repudia com veemência o ocorrido “que busca
desestabilizar a paz do irmão povo argentino". A Grande Pátria está com
você, companheira”, concluiu.
O peruano Pedro Castillo disse que seu governo condena
o atentado e repudia qualquer ato de violência. Em Cuba, Miguel Díaz-Canel
disse estar “consternado” com a tentativa de assassinato e prestou
solidariedade a Kirchner e ao povo argentino.
Na Bolívia, o ex-presidente Evo Morales afirmou que “a
Pátria Grande está com você, irmã”.
E o argentino papa Francisco enviou uma mensagem de
solidariedade por meio de um telegrama, afirmando que “desejo expressar minha
solidariedade e proximidade neste delicado momento”.
Eleitor do insano. De acordo com a Polícia Federal Argentina, o suspeito
é Fernando Andrés Sabag Montiel, um homem de 35 anos nascido em São Paulo.
Apesar de ter nacionalidade brasileira, ele não é filho de brasileiros — ao que
se sabe, a mãe é argentina — e vivia desde a década de 1990 no país vizinho,
para onde mudou aos seis anos de idade.
Ele já tinha passagem pela polícia em 2021 por porte de
arma não convencional. Informações veiculadas pelo Página 12 dão conta de que
recaem sobre agressor queixas de violência de gênero, três acusações de
maus-tratos a animais e o registro de dois ou três endereços que parecem
falsos. Além disso, tem uma tatuagem no cotovelo que, à primeira vista, parece
ser um símbolo neonazista.
É eleitor do demente brasileiro e, segundo matéria
fotográfica publicada, divulgou em sua conta no Twitter matéria defendendo o
ex-capitão poucas horas antes do atentado.
Inflação na zona euro sobe. Alta foi puxada pelo aumento no preço da energia na
zona euro, que chegou a 38,3% no acumulado dos últimos 12 meses.
Dados divulgados pelo Eurostat, o serviço de estatística
da União Europeia, apontam que o acumulado nos últimos 12 meses da inflação na
zona euro chegou a 9,1% em agosto, uma alta em relação aos 8,9% registrados em
julho.
A notícia elevou os temores de que o aumento nos preços
da energia e dos alimentos na Europa está arrastando o continente para uma
crise e elevaram a possibilidade de o Banco Central Europeu elevar as taxas de
juros para conter a escalada inflacionária.
Entre os países da UE mais afetados pela inflação estão
a Estônia, um dos mais pobres do continente, com uma taxa de 25,2%, a Lituânia
(21,1%) e a Letônia (20,8%). Já entre os países do G7, o que registrou a maior
alta na inflação foi o Reino Unido, com um acumulado nos últimos 12 meses
registrado em 10,1%.
Vozes contra o boicote. O chanceler austríaco, Karl Nehammer, insistiu que é
urgente parar a crise energética que a Europa atravessa como resultado do
conflito na Ucrânia, que elevou os preços da energia a níveis históricos.
O gás russo é essencial para o bom funcionamento da
economia europeia, pois é o principal combustível de países como a Áustria, a
Hungria ou a Alemanha. Por isso, é necessário impor preços únicos para este
tipo de energia e estabilizar o mercado, assegurou o chanceler austríaco.
O chanceler afirmou que a solução para a alta dos
preços só pode ser alcançada por meio de uma decisão conjunta, não apenas
atendendo aos interesses e necessidades de cada país, já que a dependência dos
combustíveis russos é diferente em cada nação. A Hungria, por exemplo, é uma
economia dependente do gás russo, mas não é o caso da Espanha: eles têm a
Argélia como seu principal fornecedor.
Londres prevê dificuldades. O prefeito de Londres, Sadiq Khan, disse no sábado que
a Grã-Bretanha enfrentará um desastre nacional se o governo não interromper o
rápido aumento nos preços da eletricidade.
O responsável comentou o anúncio do Gabinete de
Mercados de Gás e Electricidade (Ofgem), que estimou que no próximo mês de
Outubro o preço máximo da electricidade subirá 80 por cento, de 1.971 para
3.549 libras esterlinas (quase 4.200 dólares).
Khan observou que “o governo se recusou
consistentemente a interferir” e enfatizou que “os ministros devem agora agir
para evitar que esta crise se torne um desastre nacional”.
ONU virou as costas para a Ucrânia. Em Nova York, na sede da ONU, aconteceu um evento cujo
verdadeiro significado ainda não está claro: o mundo está virando as costas
para a Ucrânia Parece que a Rússia está vencendo a batalha por mentes e
corações das pessoas.
O ocidente e seus vassalos não haviam experimentado tal
vergonha desde há muito tempo. Apesar de torcerem as mãos durante seis meses,
ameaçarem e chantagearem, só 54 dos 193 países membros da ONU assinaram uma
declaração contra a Rússia sobre a situação na Ucrânia.
Empresários estadunidenses já sentem dificuldades. As empresas estadunidenses que deixaram o mercado
russo estão procurando meios para negociar secretamente com a Rússia através da
Turquia.
O jornal turco Yeni Safak, citando fontes, informou que
diversas empresas dos EUA estão tentando contornar as sanções impostas pelo
Ocidente à Rússia. Para isso, os estadunidenses estão oferecendo às empresas
turcas acordos conjuntos em troca de comissões.
Observa-se que muitas empresas sediadas nos EUA
mobilizaram suas subsidiárias nas zonas francas de Dubai para este tipo de
negócios.
Menos gás para a França. A empresa francesa de fornecimento de energia Engie
confirmou na terça-feira que sua contraparte russa Gazprom realizou uma redução
no fluxo de gás fornecido, que já havia caído substancialmente desde o início
das hostilidades na Ucrânia.
Engie explicou que a interrupção ocorre em decorrência
do desentendimento entre as partes na aplicação de alguns contratos.
Da mesma forma, a empresa francesa lembrou que a oferta
da Gazprom havia diminuído desde o início do conflito na Ucrânia, no final de
fevereiro passado, com um fluxo mensal recente de cerca de 1,5 TWh, em
comparação com os fornecimentos anuais totais da Engie na Europa acima de 400
TWh.
A Gazprom também disse que planeja interromper as
entregas do gasoduto Nord Stream para a Alemanha a partir de quarta-feira por
três dias devido a trabalhos de manutenção.
Estônia quer fim das sanções. De acordo com o portal ERR, 28 empresas estonianas
estão pedindo a isenção temporária das sanções aplicadas pela UE contra a
Rússia.
Estas empresas pretendem continuar importando produtos
petrolíferos russos, informou o portal, citando o ministro das Relações
Exteriores do país.
Conforme as restrições impostas pela UE contra Moscou
após o início da operação na Ucrânia, os governos e outras instituições do
Estado devem rescindir os contratos existentes com as empresas russas até 10 de
outubro.
Por sua vez, o ministro estoniano afirmou estar certo
de que a população estoniana tem um interesse legítimo em saber quais são as
empresas que solicitaram as isenções para negociar petróleo com a Rússia.
Sem gás para a Europa. Conforme anunciado anteriormente, a empresa russa
Gazprom interrompeu temporariamente a transferência de gás para o território
europeu devido a trabalhos de manutenção.
Durante três dias, o gasoduto Nord Stream 1 fornecerá
zero metros cúbicos por hora porque um de seus compressores, o único em
operação até o momento, precisa ser reparado na estação Portóvaya, nos
arredores de São Petersburgo.
A suspensão do fornecimento deste combustível,
essencial para o funcionamento das economias da União Europeia (UE), vai durar
de 31 de agosto a 3 de setembro.
Hungria “bota o galho dentro”. O ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter
Szijjarto, informou esta quarta-feira sobre a assinatura de um contrato com a
empresa russa Gazprom, que estabelece que a partir de 1º de setembro o país
receberá um máximo de 5,8 milhões de metros cúbicos de gás por dia através da
Sérvia, além aos valores já segurados nos contratos anteriores.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores
húngaro, as entregas de gás adicional da Rússia para o país totalizaram 2,8
milhões de metros cúbicos por dia em agosto, enquanto em setembro e outubro o
número mais que dobrará esse valor.
Szijjarto especificou que o contrato entrará em vigor
no período de setembro a outubro, ressaltando que o fornecimento de energia do
país europeu depende de fontes de gás da Rússia, devido à localização geográfica,
além de infraestrutura.
Neste sentido, o Gabinete Regulador da Energia e
Serviços Públicos da Hungria (MEKH, sigla em inglês), salientou que o gás que o
Governo húngaro tem armazenado atualmente totaliza 3.880 milhões de metros
cúbicos, volume que, sendo 61 por cento do total capacidade dos depósitos,
seria suficiente para cobrir cerca de 37% da demanda usual por um ano.
Querem esconder o crime! Os EUA estão tomando medidas para evitar o surgimento
de evidências sobre o programa biológico-militar estadunidense na Ucrânia,
segundo o Ministério da Defesa da Rússia.
O Ministério da Defesa da Rússia acompanha o surgimento
de publicações que indicam uma reação nervosa dos EUA aos documentos sobre
pesquisas biológicas na Ucrânia, disse no sábado (3) Igor Kirillov, chefe das
Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas russas.
Segundo o comandante militar, tais preocupações da Casa
Branca confirmam novamente a natureza ameaçadora do programa biológico-militar
dos EUA disfarçado de um propósito civil, tanto para a Rússia quanto para toda
a comunidade mundial.
Perto do fim? As forças ucranianas não vão conseguir se recuperar
depois da contraofensiva fracassada na região de Kherson, escreve o colunista
Robert Fox no jornal britânico Evening Standard. Na opinião do autor, as ações
das Forças Armadas ucranianas têm um caráter mais simbólico do que estratégico.
O autor salienta que o presidente ucraniano Vladimir
Zelensky decidiu fazê-lo apesar de os assessores militares se terem oposto
devido à despreparação das tropas. Além disso, o colunista lembra as palavras
do ex-funcionário do MI6 (inteligência britânica) Alex Younger, que apontou que
o fracasso de Kiev em lançar uma contraofensiva seria devastador para a
Ucrânia.
O autor supõe que Zelensky tomou a decisão de
prosseguir com os combates devido ao medo de perder o apoio dos aliados,
especialmente da União Europeia, que não estão vendo nenhum progresso por parte
das Forças Armadas ucranianas.
Nas vésperas, o Ministério da Defesa russo comunicou
que a nova tentativa da Ucrânia de lançar um ataque na área de Nikolaev e
Krivoy Rog fracassou. Segundo a entidade militar, as tropas ucranianas,
planejando prosseguir com a ofensiva em Nikolaev e Krivoy Rog, perderam em dois
dias 1.700 homens.
Europa está “morrendo”! Em meio ao aumento dos preços da energia, a sociedade
europeia fica cada vez mais cheia de medo e desespero, diz a edição sérvia
Pechat. Segundo a mídia, os “Estados de bem-estar social” estão enfrentando uma
crise não vista desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Conforme o jornal, de mãos dadas com a realidade
alarmante do aumento da inflação espalhada por todo o continente europeu, entra
um processo sociopsicológico complicado. “De maneira silenciosa e astuta”, a
sociedade europeia fica cada vez mais cheia de medo e desespero. Os cidadãos
europeus começam pouco a pouco a duvidar dos fundamentos da “Torre de Babel”,
debaixo da qual têm vivido até agora.
Segundo o colunista, hoje em dia a Europa não tem nem
uma filosofia, uma religião ou uma arte próprias. O imperialismo e a
industrialização padrão são “os marcadores principais da transição cultural da
civilização europeia moderna”.
O petróleo russo vai para quem tem condições! O
petróleo russo que não vai para a Europa passará por rotas alternativas para
países que operam sob condições de mercado, disse o porta-voz presidencial
russo Dmitri Peskov a repórteres.
“Aqui podemos recordar sucintamente, na verdade, as
declarações de ontem do vice-primeiro-ministro [Alexandr] Novak. É Novak quem
está encarregado de nossos contatos tanto na linha OPEP, quanto na linha OPEP
+, contatos relacionados ao petróleo. Quinta-feira (01) Novak disse sem rodeios
que os países que adeririam a um possível teto de preço não estariam entre os
destinatários do petróleo russo. Simplesmente não vamos interagir com eles com
princípios tão deliberados em relação ao petróleo”, afirmou em conversa com
jornalistas.
Peskov também assegurou que o estabelecimento de preços
máximos para o petróleo russo desestabilizará fortemente os mercados de
petróleo bruto.
Guerra civil nos EUA? Já havíamos comentado, no Informativo, que uma
pesquisa de opinião nos EUA havia mostrado a possibilidade de uma guerra civil
no país. Agora temos novos dados.
Dois em cada cinco estadunidenses acreditam que uma
guerra civil nos EUA é pelo menos um pouco provável na próxima década.
Considerando a orientação política dos entrevistados, a ideia é ainda mais
forte entre republicanos do que entre democratas.
O dado é de uma pesquisa realizada pela empresa de
sondagens YouGov e a revista The Economist, que indagou cidadãos sobre mudanças
no clima político do país e o que eles esperam no futuro.
Enquanto 43% responderam que uma nova guerra civil é
muito ou um pouco provável na próxima década, 35% acham não muito ou nada
provável. Outros 22% não têm certeza.
Entre aqueles que se identificam como republicanos
ferrenhos, a porcentagem dos que acreditam em uma guerra civil sobe para 54% –
sendo um em cada cinco dizendo ser muito provável. Outros 30% consideram não
muito ou nada provável, e 16% não têm certeza.
Já entre os democratas ferrenhos, 40% responderam ser
pouco ou muito provável, 39%, não muito ou nada provável, e 21% estão incertos.
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