Na conta do canalha (1)!
O descaso do sacripanta provocou uma crise humanitária
no território Yanomami, na região Amazônica. O número de mortes por desnutrição
dos indígenas cresceu 331%, sendo 177 mortes ocorridas durante o governo do
ex-presidente, contra 41 nos quatro anos anteriores. Os dados foram revelados na
sexta-feira (17) pela BBC News Brasil e foram obtidos via Lei de Acesso à
Informação (LAI).
Segundo o levantamento, entre 2019 e 2022, 177
indígenas morreram em razão do quadro de desnutrição. Os dados apontam que os
grupos mais afetados pelas mortes por desnutrição foram crianças e idosos
yanomamis. Dos 41 óbitos por desnutrição em 2022, 25 foram entre indígenas
acima de 60. Entre crianças de zero a nove anos de idade, foram 11.
Durante o governo do energúmeno houve um desmonte nas
políticas públicas para a população indígena, aumento do garimpo ilegal e a
crise humanitária vivida pela população Yanomami não recebeu nenhuma atenção do
ex-presidente. A crise vem sendo investigada pelas autoridades do governo Lula.
Houve um salto no número de mortes por desnutrição
entre os yanomami já no primeiro ano do governo do crápula, 2019.
Na conta do canalha (2)! Em
2021, por exemplo, 11% das crianças de zero a seis anos (2,3 milhões) ainda
viviam em domicílios sem renda suficiente para suprir as necessidades de
calorias diárias, um percentual que se aproximava dos índices registrados em
2001: 13,5%. Na educação, apenas 26% das crianças mais pobres de zero a três
anos de idade estão na creche. Considerando os pré-escolares, aproximadamente
450 mil crianças podem não estar formalmente nas instituições de ensino.
Esses são alguns dos dados do estudo “Impactos da
desigualdade na primeira infância”, lançado pelo Comitê Científico do Núcleo
Ciência Pela Infância (NCPI). O material avalia os indicadores da primeira
infância brasileira nos aspectos socioeconômicos, educacionais e de saúde entre
os anos de 2001 e 2022. Além disso, a pesquisa também aponta avanços necessários
nas políticas públicas para a promoção da equidade.
A renda das famílias foi afetada pelo baixo crescimento
econômico dos últimos 10 anos e a recessão decorrente da pandemia da Covid-19.
Os dados mostram que o desemprego cresceu no país, tendo atingido, em 2022, 9%
das pessoas em domicílios com crianças pequenas, depois de alcançar 13% em
2021, e foi maior entre os menos escolarizados, negros, indígenas e moradores
da Região Nordeste.
O estudo indicou que, em 2021, 11% das crianças de zero
a seis anos (2,3 milhões) viviam em situação de pobreza extrema. Depois de
diminuir acentuadamente entre 2001 e 2014: de 13,5% para 4,4%, a pobreza
extrema voltou a aumentar em anos recentes. Apesar de uma breve queda em 2020,
provavelmente devido à implementação do Auxílio Emergencial, em 2021 a taxa
retornou a um valor próximo ao de 2005: 9,5%.
Na conta do canalha (3). A população
de rua superou as 281 mil pessoas no Brasil em 2022. Isso representa um aumento
de 38% desde 2019, após a pandemia de covid-19. Essa é a conclusão de um estudo
do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O estudo alerta que o aumento de pessoas nas ruas é
muito maior em proporção do que o da população em geral. No período de dez
anos, de 2012 a 2022, o crescimento desse segmento vulnerável foi de 211%.
Segundo dados do IBGE, o aumento populacional brasileiro foi de 11% entre 2011
e 2021.
A Região Sudeste concentra pouco mais da metade da
população em situação de rua do país: são 151 mil pessoas. Na sequência estão
Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte. A pesquisa destaca a Região Norte, onde
está a menor parcela de população de rua do país, mas que, no entanto, mais que
dobrou de 2019 para 2022, saindo de 8 mil para mais de 18 mil pessoas vivendo
nas ruas.
Não trabalhou, só gastou! O ex-capitão
bandido gastou R$ 4,3 milhões em férias, feriados, recessos, enfim com as
dezenas de folgas que tirou nos quatro anos de seu mandato. Andou de moto e jet
ski no litoral de São Paulo e de Santa Catarina várias vezes e ficou em hotéis
badalados e também gastou mais de R$ 100 em cada motociata que fez.
Ele nunca se preocupou com o custo da gastança porque
tudo foi pago com cartões corporativos da presidência da República, que ele
chegou a emprestar para os filhos 03 e 04 farrearem em Goiás. Em um dia de
farra, a dupla gastou R$ 63 mil em Goiânia.
Segundo o jornal O Globo, ao longo da sua gestão – 2019
a 2022 – o sacripanta folgou 66 dias e fez 16 viagens para descansar do quase
nada que fazia e ainda gastos mais de R$ 4 milhões dos cofres públicos que
bancam os cartões.
De acordo com o estudo "Deixa o Homem Trabalhar?",
entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2022, ele trabalhou, na média geral, 4,8
horas por dia. No último ano de governo, ele conseguiu reduzir ainda mais a
média de sua carga de trabalho. Passou de 5,6 horas em 2019 para só 3,6 horas
este ano. Mas não abriu mão das folgas.
Seguidores do insano ainda estão ativos. Um
jovem de 17 anos foi detido na manhã de segunda-feira (13) após atentado
terrorista com bomba caseira na Escola Estadual Professor Antonio Sproesser,
onde também funciona a Escola Municipal Vista Alegre, em Monte Mor, a 122
quilômetros de São Paulo. Segundo a polícia, foram ouvidas duas explosões, mas
ninguém ficou ferido.
O jovem, que chegou à escola dirigindo o carro da
família, também portava uma machadinha e tinha uma suástica - símbolo nazista –
na manga da camisa. A polícia ainda não sabe se ele tem ligação com a escola,
professores com um ou alguns dos cerca de 300 alunos que estudam no período da
manhã na instituição.
A polícia aprendeu garrafas amarradas e cheias de
combustível e pregos, carta com suástica e réplica de fuzil, além da
machadinha.
O Secretário de Segurança da cidade, Anderson Palmieri
disse à reportagem do G1 que o rapaz não conseguiu entrar na escola, mas chegou
a jogar bombas caseiras na entrada da instituição.
Cuidem da vida deles! Washigton
cobra postura brasileira mais dura em relação à operação russa na Ucrânia e
indaga o país, caso o mesmo estivesse em batalha com “grande vizinho”, se
Brasília esperaria por “apoio de comunidade democrática”.
Na quinta-feira (16), a subsecretária de Assuntos
Políticos do Departamento de Estado, Victoria Nuland, elevou um pouco o tom
sobre a forma como os EUA pensam que o Brasil tem que se posicionar em relação
ao conflito entre Rússia e Ucrânia.
A autoridade, que ocupa o segundo cargo mais alto da
carreira diplomática dos EUA, pediu que o “Brasil calce os sapatos da Ucrânia”,
e que condene a operação russa de forma mais firme. Ao mesmo tempo, Nuland
instou o país a seguir a Carta da ONU, segundo a Folha de São Paulo.
Vai “lamber sabão”! O
Brasil mantém sua decisão de não fornecer à Ucrânia munição para tanques. “Não
vamos fazer isso” disse o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, na sexta-feira
(17) primeiro dia da Conferência de Segurança de Munique. “Em vez de participar
de uma guerra, preferimos falar de paz”, acrescentou, de acordo com a agência
de notícias alemã DPA.
Vieira enfatizou a disposição do país de participar de
uma mediação para se chegar a uma trégua e depois para negociar a paz: “O Brasil
está pronto para ajudar sempre que possível”, afirmou.
Durante visita ao Brasil do chanceler federal alemão,
Olaf Scholz, o presidente Lula da Silva propôs que o Brasil faça parte, junto
com a China, de um grupo mediador entre a Rússia e a Ucrânia, numa espécie de “clube
da paz’.
Em entrevista à CNN Brasil divulgada nesta
quinta-feira, Lula voltou a defender a formação do grupo e ressaltou que o
Brasil não poderia fornecer munições, pois assim estaria participando do
conflito.
“Se eu vendo as munições para o canhão que a Alemanha vai
dar para a Ucrânia, significa que o Brasil está entrando na guerra. E eu não
quero entrar na guerra, eu quero acabar com essa guerra”, afirmou o petista,
que planeja uma viagem à China em março para se encontrar com o presidente Xi
Jinping.
Governando para o povo! Lula confirmou,
na quinta-feira (16) em entrevista à CNN, que o salário mínimo vai subir de R$
1.302 para R$ 1.320. O anúncio deverá ser feito no dia 1º de maio, quando é
comemorado o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora.
Lula também disse que os trabalhadores, aposentados e
pensionistas que ganham até R$ 2.640 ficarão isentos do Imposto de Renda (IR).
A faixa de isenção começara com dois salários mínimos e será aumentada
progressivamente, disse o presidente. Hoje, só estão isentos do IR os que
ganham até R$ 1.900.
“É um compromisso meu com o povo brasileiro, que vamos
acertar com o movimento sindical, está combinado com o Ministério do Trabalho,
está combinado com o ministro [da Economia, Fernando] Haddad, que a gente vai
em maio reajustar para R$ 1.320 e estabelecer uma nova regra para o salário
mínimo, que a gente já tinha no meu primeiro mandato”, afirmou Lula na entrevista.
Vão ter que pagar. A
Advocacia-Geral da União (AGU) pediu na segunda-feira (13) à Justiça Federal em
Brasília a condenação de 54 pessoas, além de três empresas, uma associação e um
sindicato, a ressarcirem os cofres públicos em R$ 20,7 milhões pela depredação
das sedes dos Três Poderes durante os atos golpistas do 8 de janeiro.
A AGU ingressou com uma ação civil pública pedindo a
conversão de uma medida cautelar que já havia bloqueado bens de suspeitos de
financiar o transporte dos manifestantes até a capital federal em condenação
definitiva e na obrigação de ressarcir os prejuízos. Trata-se do primeiro
pedido de condenação definitiva resultante de investigações dos atos do 8 de
janeiro em Brasília.
O valor foi estipulado com base em dados apresentados
pelo Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal (STF), Câmara dos Deputados
e Senado Federal, cujas sedes foram vandalizadas por terroristas.
As empresas citadas na ação da AGU são acusadas de
financiar os atos de violência ou fornecer o transporte até a capital federal.
Segundo a AGU, os manifestantes “possuíam consciência
de que o movimento em organização poderia ocasionar o evento tal como ocorrido
[e isso] é reforçado quando cotejamos o verificado com os chamamentos/convocação
para participarem do evento, quando já se fazia referência expressa a desígnios
de atos não pacíficos (ou de duvidosa pacificidade) e de tomada de poder”.
Até o momento, a AGU já acionou 178 pessoas na Justiça
e entrou com quatro ações civis contra os suspeitos de financiarem ou
participarem da depredação das sedes dos Três Poderes.
Biden mostrou a verdadeira cara. Lula ficou
desapontado durante sua visita a Washington, onde o presidente dos EUA, Joe
Biden, ofereceu apenas 9,5 milhões de dólares para cooperação ambiental na
região amazônica, valor que contrasta com os 20 bilhões dados à Ucrânia para
guerra financeira
Segundo a Folha de São Paulo, os negociadores
brasileiros definiram esse número como “decepcionante” dada a importância
ambiental que o governo Lula quer atribuir à sua gestão e as expectativas de
que os EUA passem a fazer parte do Fundo Amazônia. Mesmo a figura vergonhosa
não foi incluída na declaração conjunta entre os dois países.
O valor considerado por Washington é inferior ao
oferecido pela Alemanha, de 200 milhões de euros (cerca de 219 milhões de
dólares), para ações ambientais em geral, e também muito inferior ao que a Noruega
ofereceu ao governo Lula.
Lula também não conseguiu fazer prevalecer no
comunicado final o tratamento da guerra na Ucrânia. Na versão preliminar, a
Rússia não foi condenada diretamente pelo conflito e a cooperação entre Brasil
e EUA foi mencionada “em questões regionais e globais, como o conflito no Leste
Europeu”.
Biden não quer a paz! Lula conclamou
a China a participar mais ativamente da mediação do conflito ucraniano. Mas
será que Pequim quer assumir esse papel? E os países da OTAN reconheceriam a
China como mediadora responsável?
No final de março, Lula deve viajar a Pequim para se reunir
com seu homólogo chinês, Xi Jinping. O brasileiro, no entanto, decidiu não
esperar a visita para conclamar a China para colocar fim ao conflito ucraniano.
Especialistas acreditam que a China tem interesse no
fim do conflito ucraniano e não agiria contra a iniciativa de Lula de formar um
grupo de países para debater a paz. O presidente Xi Jinping já declarou que a
China está disposta a desempenhar um papel construtivo na solução do conflito.
Os líderes do Irã e da China pediram à comunidade
mundial que criasse condições para uma solução pacífica para a crise ucraniana,
de acordo com sua declaração conjunta divulgada na quinta-feira (16) após uma
reunião em Pequim.
“Ambos os lados apelaram à comunidade internacional,
especialmente às partes envolvidas, para criar condições para uma resolução
pacífica da crise ucraniana”, diz o comunicado publicado pelo Ministério das
Relações Exteriores da China.
A grande questão é que Biden, e todo o complexo militar
estadunidense, não está interessado em paz.
Neruda foi assassinado pela ditatura chilena! Os resultados
da exumação do corpo do poeta chileno Pablo Neruda realizada por legistas europeus
e canadenses a pedido da família, apresentou como resultado a existência de
substâncias químicas na ossada do escritor que comprovariam que sua morte foi
causada por envenenamento.
O célebre escritor, vencedor do Nobel de Literatura,
morreu no dia 23 de setembro de 1973. Na ocasião, as autoridades sanitárias
chilenas afirmaram que a causa da morte teria sido o agravamento de um câncer
de próstata que ele sofria há dois anos, condição que era de conhecimento
público.
Porém, essas autoridades eram aquelas que assumiram
seus cargos dias antes, depois do golpe de Estado que aconteceu no dia 11 de
setembro daquele mesmo ano, derrubando o governo democraticamente eleitor de
Salvador Allende e instalando a ditadura do general Augusto Pinochet, que
duraria 17 anos [até 1990].
Até 2011, essa coincidência de datas era o único
argumento que sustentava as teorias de que Neruda poderia ter sido assassinado
por agentes da ditadura de Pinochet. Tudo mudou quando o ex-assessor pessoal do
poeta, Manuel Araya, deu um depoimento ao juiz Mario Carroza, em junho de 2011,
dando detalhes sobre seus últimos dias.
O canalha e a direita na América Latina. Reunião de representantes da extrema direita seria
estratégia para “enfrentar” a esquerda internacional. A Argentina terá eleições
gerais neste ano e pode ser o primeiro país a pôr fim à chamada “onda rosa” de
vitórias da esquerda na América do Sul.
O ex-capitão ladrão e o pré-candidato às presidenciais
na Argentina, Javier Milei, mantiveram na manhã de quarta-feira (15) uma
videoconferência para traçar estratégias que propiciem o retorno da direita ou
da extrema direita ao poder, depois das significativas derrotas no Peru (2021),
no Chile (2021), na Colômbia (2022) e no Brasil (2022).
Os dois expoentes da extrema direita nos seus países debateram
também a possível realização de um congresso da direita na Argentina. O
congresso pretende ainda traçar um caminho de vitória para o canalha, sobretudo
depois de Lula dizer em Washington que ele jamais voltará à Presidência.
A Argentina terá eleições gerais em outubro, para as
quais todas as consultorias políticas preveem uma vitória da centro-direita que
governou o país entre 2015 e 2019, quando foi derrotada pela esquerda peronista
com os candidatos a presidente, Alberto Fernández, e a vice, Cristina Kirchner.
O índice de popularidade dos dois hoje não passa de 25%, dificultando uma
reeleição na qual Alberto Fernández insiste.
Acordo Rússia e Bolívia. Empresas
russas e bolivianas começaram a realizar transações comerciais em suas moedas
nacionais, o rublo e o boliviano, o que significa a falência da hegemonia do
dólar segundo o embaixador russo no país andino, Mikhail Ledenyov.
“As operações financeiras agora podem ser realizadas
diretamente em moedas nacionais”, disse ele. E especificou que o Union Bank, o
mais importante da Bolívia, e o Gazprombank, da Rússia, abriram contas de
correspondentes diretos em rublos e bolivianos.
O acordo, destacou, foi possível após uma série de reuniões
telemáticas entre os bancos centrais dos dois países ocorridas em 2022.
“Isso já facilita a atuação das empresas russas no mercado”,
enfatizou o embaixador russo, cujo país enfrenta inúmeras sanções dos EUA e de
países europeus devido à operação na Ucrânia.
Colômbia e Venezuela! A
companhia aérea colombiana Satena terá duas novas rotas de voos para a
Venezuela. A informação foi confirmada no domingo (12) pelo presidente da
Colômbia, Gustavo Petro, por meio de sua conta na rede social Twitter.
Segundo o anúncio, a linha iniciará suas novas
operações para a Venezuela a partir de 3 de março, para as cidades de Caracas e
Maracaibo.
“Cumprimos a promessa de transformar a Satena em uma
companhia aérea internacional- A partir de março, entram em operação duas rotas
para a Venezuela. Outros destinos latino-americanos virão”, assegurou o
mandatário.
Petro também afirmou que os voos diretos entre Bogotá e
Caracas custarão 256 dólares (cerca de 1,3 mil reais) e terão horários todas as
terças e sextas.
As relações diplomáticas entre Colômbia e Venezuela vêm
enfrentando altos e baixos desde o começo deste século. Durante o período que
Álvaro Uribe e Hugo Chávez presidiram os respectivos países os laços chegaram a
ser cortados algumas vezes. Foram retomados em meados da década passada, por
acordo entre os presidentes Juan Manuel Santos e Nicolás Maduro, mas isso durou
somente até a chegada de Iván Duque ao poder, em 2018.
Negociações de paz. Representantes
do governo da Colômbia e do grupo guerrilheiro do Exército de Libertação Nacional
(ELN) iniciaram na segunda-feira (13), na Cidade do México, o segundo ciclo de
diálogos visando um possível acordo de cessar-fogo bilateral.
Segundo o canal TeleSUR, a delegação do governo
colombiano apresentará uma série de benefícios sociais e econômicos aos membros
remanescentes do ELN, com o objetivo de convencê-los a assinar um acordo semelhante
ao que foi fechado em 2016 com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia
(FARC).
O mediador desta segunda etapa de diálogos será o
chanceler mexicano Marcelo Ebrard, que emitiu um comunicado na véspera do
encontro, dizendo que espera que “esta seja uma data histórica para a reconciliação
e a paz na Colômbia”.
O negociador-chefe da delegação da ELN, Pablo Beltrán,
expressou uma opinião mais cautelosa sobre as perspectivas de sucesso da
reunião. “Precisamos chegar a um instrumento que possibilite uma paz efetiva e
duradoura, não só para nós que estamos envolvidos, mas também para resolver as
causas que deram origem ao conflito social que levou à luta armada”, explicou.
Cadeia para ela. Organizações
de direitos humanos e advogados independentes processaram a golpista do Peru,
Dina Boluarte, bem como ministros e chefes de polícia de seu gabinete, pelas
mortes de seis manifestantes mortos durante os protestos de dezembro na região
de Apurímac.
A denúncia é dirigida diretamente contra ela, o ex-presidente
do Conselho de Ministros, Pedro Angulo, o então ministro da Defesa e hoje
primeiro-ministro, Alberto Otárola; o ex-ministro do Interior, César Cervantes,
o comandante-geral da Polícia, Raúl Alfaro e outros responsáveis pela repressão.
As acusações indicam que durante as manifestações contra
a posse de Boluarte, iniciadas em 7 de dezembro, seis foram mortos, 83 feridos
e dezenas de detidos e torturados nas mãos de policiais sob seu comando. Entre
os mortos, cinco perderam a vida por impactos de projéteis de arma de fogo e
dois eram apenas adolescentes, já que o mais velho tinha apenas 19 anos,
segundo relatório da organização Instituto de Defesa Legal.
A denúncia, entregue ao Ministério Público Nacional,
inclui material audiovisual, documentos incriminatórios e depoimentos de
vítimas.
O golpe fujimorista. Dina
Boluarte se reuniu nos últimos dias com os líderes das duas maiores bancadas do
Congresso, ambas de direita, com o objetivo de selar uma aliança que garanta a
aprovação do último projeto capaz de antecipar as próximas eleições
presidenciais para uma data ainda em 2023.
Os encontros aconteceram no Palácio Pizarro, sede do
Poder Executivo peruano, em Lima. Primeiro, a mandatária recebeu a líder do
partido Força Popular, Keiko Fujimori, filha do ex-ditador Alberto Fujimori, na
noite de quarta-feira (15). Na manhã de quinta (16), foi a vez de César Acuña,
do partido ultraliberal Aliança pelo País (APP).
Segundo o jornal La República, Boluarte pretende selar
um acordo com diferentes bancadas para tentar a aprovação do projeto
governamental que prevê eleições gerais no país em outubro de 2023, com possível
segundo turno em novembro, mas sem a realização de um referendo para convocação
de uma assembleia constituinte.
O projeto está paralisado no Congresso e a iniciativa
para retomar sua discussão precisa de maioria simples, ou seja, 66 votos a
favor de um total de 130. Essa votação deve acontecer amanhã, já que o governo
teria conseguido o apoio de ambos os partidos de direita.
O problema será conseguir a aprovação da proposta em
si, que por ser uma reforma constitucional requer um quórum de dois terços, ou
seja, 87 votos favoráveis. Este projeto do governo é o quarto que tenta antecipar
uma eleição que está programada para acontecer em abril de 2026. Todas as
iniciativas fracassaram até agora – algumas sequer atingiram a maioria simples.
Equador: o que esperar? A
matéria é do ex-professor de economia e sociologia da Universidade Central do
Equador, Francisco Muñoz Jaramillo. Não vamos publicar toda a matéria, mas
alguns comentários muito interessantes sobre o que passa no país.
“Equador está entrando em um novo, difícil e complexo
momento político, como resultado das eleições seccionais e da consulta ou
plebiscito de 5 de fevereiro proposta pelo governo de Lasso”, diz ele.
E continua dizendo que “Este novo momento chega, quando
o presidente Lasso perdeu sua capacidade de liderar o governo. Ele carece de força
e habilidade política, em meio a escândalos e denúncias de corrupção de sua
liderança próxima. Situação que mostra as mazelas de sua hegemonia política,
ainda que pragmaticamente, tem usado arbitrariamente o poder e seu arcabouço
institucional, para implantar -com limitações- iniciativas e projetos
neoliberais, consolidando assim uma linha mineradora extrativista e o vínculo ‘lumpesco’
com capital financeiro planetário, principalmente”.
Analisando a recente eleição, diz ele que “Os
resultados eleitorais de domingo, 5 de fevereiro, deixaram Lasso sem saída. A
política tem sua própria dinâmica. E sua manutenção na presidência vai depender
das circunstâncias da situação”.
Argentina, Brasil, Chile e México condenam agressão
de Israel! Em um comunicado conjunto, publicado na sexta-feira (17),
os governos da Argentina, Brasil, Chile e México expressaram preocupação quanto
a decisão do governo israelense de construir dez mil casas em assentamentos na
Cisjordânia e legalizar nove postos avançados, construídos previamente, sem a
autorização necessária.
As medidas, de acordo com o grupo de estados
latino-americanos, contribuem para “levar as tensões atuais”, e constituem
graves violações do Direito Internacional e das resoluções do Conselho de
Segurança das Nações Unidas.
Por meio do documento, os governos se manifestaram
opostos “a qualquer ação que comprometa a viabilidade da solução de dois
Estados”, e destacaram a necessidade de uma alternativa que respeite “as
legítimas aspirações de ambos os povos de viver em paz”.
Ao fim do texto, Argentina, Brasil, Chile e México
pedem que palestinos e israelenses não pratiquem atos que possam promover uma “nova
escalada de violência” na região da Cisjordânia, e que voltem a negociar para “chegar
a uma solução pacífica”.
Colômbia e Venezuela assinam primeiro acordo
comercial. Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da
Colômbia, Gustavo Petro, assinaram na quinta-feira (16) um histórico primeiro
acordo comercial entre os dois países em mais de 15 anos, período em que as
duas nações vizinhas mantiveram altos e baixos em suas relações bilaterais, as
quais foram interrompidas algumas vezes.
O Contrato de Escopo Comercial Parcial nº 28 é um
acordo simples, que visa restabelecer algumas normas alfandegárias e
administrativas necessárias para o comércio entre os dois países, especialmente
no que diz respeito ao pequeno comércio entre as cidades fronteiriças.
Talvez por isso, os presidentes escolheram fazer a
reunião que consolidou a firma do acordo na Ponte Internacional Atanasio
Girardot, que liga a região venezuelana de Táchira com a cidade colombiana de
Cúcuta.
Durante o encontrou, Petro afirmou que “estamos
assinando um acordo parcial que é outro passo de integração do que, na minha
opinião, nunca deveria ter sido suspensa”.
Por sua parte, Maduro declarou que “para nós, é muito
significativo o caminho que estamos percorrendo, o caminho da reunificação
entre dois povos, agora com uma nova dinâmica de diálogos políticos,
diplomáticos, uma nova dinâmica econômica, comercial e populacional”.
Crise no Reino Unido? Aos
trancos e barrancos, o Reino Unido tenta fugir do que parece ser uma inevitável
recessão. A leitura do Banco da Inglaterra, o banco central britânico, é a de
que a economia terá um ano difícil. Aliás, é a única entre as sete nações mais ricas
do mundo que não conseguiu retomar o ritmo pré-pandemia. O Produto Interno Bruto
(PIB) encolheu 0,8% desde então.
Os movimentos de greve, que seguem paralisando
segmentos inteiros do Reino Unido, ainda não têm solução clara. A expectativa é
a de que já tenham causado um prejuízo de 1,7 bilhão de libras em oito meses
até janeiro deste ano, pouco mais de R$ 10 bilhões, pelas contas do Centre for
Economics and Business Research.
Depois de aumentar os juros pela décima vez consecutiva
para o nível mais alto das últimas décadas, o Banco da Inglaterra fala da
inevitável recessão em que o país deve mergulhar este ano, embora já diga que
durará menos de dois anos, como chegou a prever anteriormente. O Fundo Monetário
Internacional (FMI), que acaba de revisar suas previsões para o ano, disse que
a economia britânica terá o pior desempenho entre os países desenvolvidos e
recessão maior do que a Rússia, que está em guerra contra a Ucrânia há quase um
ano e sob o efeito de sanções internacionais.
Enquanto isso, ainda não há luz no fim do túnel para os
movimentos de greve, que seguem intensos. O dia 14 de fevereiro, Dia dos
Namorados em boa parte dos países do hemisfério norte, será marcado pela retomada
da greve das universidades, que persistirá por vários dias. Até o final do mês,
outras categorias também param. Na semana passada, o Reino Unido assistiu à
maior paralisação do sistema de saúde gratuito. O NHS, na sigla em inglês, já
não vai bem das pernas há algum tempo. Desde a pandemia não dá conta das
consultas e cirurgias programadas. Não tem mão-de-obra suficiente, nem
recursos.
Greve de médicos franceses. Os
chamados médicos liberais franceses protagonizaram na terça-feira uma nova
jornada de protestos e greves, que se repetem desde o final do ano passado com
a reivindicação fundamental de obter uma reavaliação dos seus rendimentos por
consulta.
Segundo os sindicatos destes médicos, o preço da
consulta de base não sofre alterações desde 2017 e está atualmente fixado nos
25 euros, pelo que pedem que seja aumentado para entre os 30 e os 50 euros, com
os quais, explicam, poderiam pagar contratar pessoal (secretárias, assistentes
médicos) para aumentar as tarefas administrativas e, assim, liberar tempo
médico útil.
Os sindicatos lembram que é um contexto a que
qualificaram de “complicado” já que existem 600 mil doentes com doenças
prolongadas que não têm médico de família e 6.500 médicos de clínica geral, com
mais de 65 anos, que em breve se reformarão.
Eles também denunciam que os jovens graduados relutam
em fazer novas consultas, razão pela qual 1,7 milhão de franceses vivem hoje no
que chamam de "desertos médicos".
O protesto ocorre após duas convocações de greve e uma
manifestação ocorridas em dezembro e as discussões convencionais iniciadas
entre os sindicatos nacionais dos médicos e o Fundo Nacional de Seguro Saúde
(Cnam) paralisadas.
BRICS: um desafio para os EUA! A
cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a ser sediada
pelo país africano este ano, discutirá como reestruturar a arquitetura
política, econômica e financeira global, informou o vice-ministro de Relações
Internacionais e Cooperação da África do Sul, Alvin Botes.
A presidência sul-africana em 2023 terá como tema
“Brics e África: parceria para crescimento mutuamente acelerado, desenvolvimento
sustentável e multilateralismo inclusivo”. As declarações de Botes foram feitas
no parlamento do país na Cidade do Cabo.
“Uma das questões que serão discutidas no Brics é como
reestruturar a arquitetura política, econômica e financeira global para que ela
se torne mais equilibrada, representativa, inclusiva e equitativa”, disse Botes.
Na China, em outro passo importante para o multilateralismo,
o presidente chinês, Xi Jinping, conversou com o presidente do Irã, Ebrahim
Raisi, em Beijing, nesta terça-feira.
O Irã, afirmou Raisi, apoia firmemente e participará
ativamente da Iniciativa do Cinturão e Rota, d Iniciativa de Desenvolvimento Global
e da Iniciativa de Segurança Global propostas pela China. Observando que tanto
o Irã quanto a China se opõem firmemente ao unilateralismo e ao hegemonismo,
bem como à interferência externa nos assuntos internos, Raisi disse que o Irã
apoia firmemente a China na salvaguarda de sua soberania e integridade
territorial.
E a Europa vai afundando. Os
países europeus destinaram quase € 800 bilhões para atenuar a subida dos preços
da energia, segundo dados revelados em uma recente pesquisa. O pano de fundo da
situação é o agravamento da crise energética em que vivem os europeus após as
restrições de seus governos à aquisição de recursos energéticos russos.
Desde setembro de 2021, os países da União Europeia
(UE) já destinaram € 681 bilhões (cerca de R$ 3,7 trilhões) para aliviar a
crise energética, enquanto o Reino Unido e a Noruega outros € 103 bilhões
(aproximadamente R$ 570,8 bilhões) e € 8,1 bilhões (mais de R$ 44,9 bilhões),
respectivamente, mostra uma análise do think tank Bruegel.
O total de € 792 bilhões (cerca de R$ 4,4 trilhões)
contrasta com os € 706 bilhões (aproximadamente R$ 3,9 trilhões) da última
estimativa de Bruegel para novembro, enquanto os Estados da UE continuam hibernando
devido às consequências da recusa de recebimento do gás russo.
A Alemanha liderou a tabela de gastos com quase € 270
bilhões (cerca de R$ 1,5 trilhão), uma quantia que supera todos os outros
países. Em seguida vieram Reino Unido, Itália e França, embora cada um tenha
pago menos de € 150 bilhões (cerca de R$ 830,1 bilhões). A maioria dos países
da UE gastou apenas uma fração desse valor. Por habitante, Luxemburgo, Dinamarca
e Alemanha foram os Estados que mais pagaram.
Mais claro a cada dia! A
explosão do gasoduto russo Nord Stream vai se tornando mais transparente a cada
dia. Na quarta-feira (15), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei
Lavrov, acusou os governos ocidentais de tentar silenciar a cobertura da mídia
sobre o artigo do jornalista estadunidense Seymour Hersh relativo à explosão
dos gasodutos Nord Stream.
O jornalista, que é vencedor do Prêmio Pulitzer,
escreveu em um artigo na semana passada que o governo dos EUA enviou mergulhadores
da Marinha dos EUA para explodir três dos quatro cabos dos gasodutos russos
Nord Stream, que correm para a Alemanha sob o Mar Báltico. O jornalista disse
que os detalhes dessa operação foram compartilhados com ele por uma única fonte
com conhecimento direto do planejamento.
O artigo passou despercebido pelos principais jornais estadunidenses
e britânicos, o que Lavrov disse ser um sinal revelador de "governos
ocidentais tentando manter a mídia sob controle".
“É engraçado que nenhuma mídia ocidental tenha escrito
sobre isso, deixando Seymour Hersh se virar sozinho nas redes sociais e em plataformas
seletas da internet”, disse o ministro a jornalistas estrangeiros em Moscou.
A Casa Branca classificou o artigo de Hersh como
mentira. O jornalista criticou o The New York Times e o The Washington Post por
ignorarem abertamente tanto sua história sobre o gasoduto quanto os pedidos de
investigação vindos da Rússia e da China. (veja matéria a seguir)
Evidências do terrorismo! Com
base em “informações confiáveis”, dois jornalistas estadunidenses veem o
envolvimento direto de Washington na destruição das linhas dos gasodutos que
transportavam o hidrocarboneto para a Alemanha.
Mergulhadores dos EUA com equipamento de grande
profundidade participaram do exercício militar Baltops 2022 perto da ilha de
Bornholm, na Dinamarca, no local em que os gasodutos Nord Stream 1 (Corrente do
Norte 1) e Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2) explodiram, contou um participante
de alto nível do treinamento em uma carta anônima recebida pelo jornalista
Seymour Hersh.
Em 8 de fevereiro Hersh publicou um artigo sobre o
envolvimento de Washington na explosão dos gasodutos. Segundo informações na
carta, sob cobertura dos exercícios no verão europeu da OTAN, mergulhadores
americanos plantaram dispositivos explosivos que foram depois detonados pelos
noruegueses.
Conforme disse o autor da carta, em junho de 2022 ele
participou dos exercícios da OTAN perto da ilha de Bornholm, na Dinamarca. Ele
afirmou que um grupo de americanos com roupas civis foi levado de helicóptero
para o local de treinamento em 15 de junho.
Um grande risco sendo abafado! Dores
de cabeça e odor persistente causado por compostos químicos vindos do
descarrilhamento de um trem em East Palestine, no estado americano de Ohio, têm
deixado os moradores preocupados sobre o ar e a água da região – e a
desinformação nas mídias sociais não tem ajudado.
Durante uma coletiva de imprensa no dia 14 de
fevereiro, autoridades governamentais divulgaram mais detalhes do processo de
limpeza, além de uma linha do tempo do desastre ambiental. Aproximadamente dez
vagões transportando carga química, incluindo cloreto de vinila – um cancerígeno
– descarrilharam na tarde do dia 03 de fevereiro. Após o ocorrido, um incêndio
no local gerou fumaça escura e ácida. Autoridades disseram que testaram mais de
400 casas nos arredores da área do descarrilhamento procurando por sinais de
contaminação e estão monitorando uma nuvem de produtos químicos que vazaram e
já mataram 3,5 mil peixes em córregos, além de ter atingido o Rio Ohio.
Contudo, a lenta divulgação de informações após o
descarrilhamento levantou muitas perguntas não respondidas acerca dos riscos e
impacto de longa duração. O The Conversation propôs cinco questões sobre a
liberação da carga química a Andrew Whelton, engenheiro ambiental que investiga
riscos químicos em desastres.
Simplesmente ridículos! Nosso Informativo
já comentou sobre o primeiro balão abatido pelos EUA dizendo que era espionagem
chinesa, mas depois ficou comprovado que era apenas um balão meteorológico!
Agora se tornaram
ainda mais ridículos! Usaram um caça F-22 (de última geração) e um míssil que custa
US$ 439 mil (R$ 2,26 milhões) para derrubar uma merda de balão de hobby que
custa cerca de US$ 12 (R$ 62).
O jornal inglês
“The Guardian” noticiou que o balão abatido pelos EUA sobre o Alaska foi
lançado por um grupo de pessoas do estado de Illinois, que solta balões
ocasionalmente por hobby, alega que um de seus artefatos “desapareceu em ação”
sobre partam!!!!!o Alasca em 11 de fevereiro.
Vão ser ridículos
assim no raio que os
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