E o pilantra voltou!
Passou 89 dias escondido nos EUA, país que ama, com um
custo de mais de R$ 1 milhão para os cofres públicos brasileiros - R$ 632 mil só
em diárias para assessores, um gasto médio de R$ 7,1 mil por dia, conforme dados
do Portal da Transparência, o sacripanta voltou ao Brasil na madrugada de
quinta-feira (30).
Antes havia anunciado que só voltaria se houvesse um
desfile em carro aberto, desde o aeroporto até sua casa, mas teve que se
contentar com um ônibus fechado!
Mas, pelo que sabemos, ele já tem um compromisso
importante marcado: vai depor na Polícia Federal (PF) na próxima quarta-feira (05)
sobre as três caixas de joias que ganhou das autoridades da Arábia Saudita. São
14 peças - entre elas anéis de diamantes, dois relógios, sendo que um deles é
em ouro branco, e outros acessórios de luxo, como canetas rose gold -, que
custam entre R$ 17 milhões e R$ 18 milhões, no mínimo.
Segundo os seus aliados, o pulha ainda está “deprimido”
pela derrota. Ele tinha como certa a reeleição e já tinha planos para outras
maracutaias.
Além das joias dadas pelos árabes para o pilantra e sua
mulher, o ex-presidente também poderá ser convocado para falar sobre a
incitação de atos antidemocráticos ou a gestão de seu governo durante os
períodos mais agudos da pandemia de Covid-19.
E tem uma terceira caixa de joias! O ladrão que ocupou o cargo de Presidente, recebeu e
não devolveu um terceiro presente do governo da Arábia Saudita, em joias
avaliadas em R$ 500 mil. A caixa contém
um relógio Rolex, cravejado de diamantes, como objeto mais valioso do conjunto
e vem com o brasão de armas do país. Além do relógio, o ‘kit’ tem uma caneta da
marca Chopard, com pedras preciosas, um par de abotoaduras, também com um
brilhante cravejado, um anel com um diamante, e uma mashaba (espécie de rosário
árabe). Todos os objetos são feitos de ouro branco.
A joias estão avaliadas em mais de R$ 500 mil e foi
recebida em mãos pelo ex-presidente, em outubro de 2019, quando ele e sua
família visitaram o Catar e a Arábia Saudita, de acordo com a reportagem do
Estadão que publicou a denúncia, nesta terça-feira (28).
Na volta da viagem, ele teria trazido consigo o
conjunto e ao chegar no Brasil, determinou que fosse encaminhado ao seu acervo
privado. A informação foi confirmada pelo Gabinete Adjunto de Documentação História
da Presidência. No entanto, um ano e meio depois, em julho do ano passado, o pilantra
determinou que a caixa fosse enviada a ele e, de acordo com os registros
oficiais, as joias passaram a estar ‘sob a guarda do Presidente da República”.
Tem mais maracutaia! O Tribunal de Contas da União determinou que as Forças
Armadas devolvam os R$ 27,8 mil gastos na compra de Viagra para os militares
durante o governo do canalha. De acordo com o TCU, houve superfaturamento na compra
do medicamento indicado para o tratamento da disfunção erétil.
Segundo o Uol, “o processo é resultado de representação
feita em abril de 2022 pelo ex-deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) e pelo
senador Jorge Kajuru (PSB-GO). O documento apresentado por eles revelou que o superfaturamento
chega a 143%”.
O TCU deu prazo de 90 dias para que o Hospital Naval
Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, que fez a compra, “adote as medidas
administrativas pertinentes para apuração do débito e obtenção do ressarcimento
do dano causado ao erário, em valores atualizados”, diz o texto da reportagem.
Na época da compra, feita por meio de pregão eletrônico,
os militares compraram 15.120 comprimidos de sildenafila 25 mg pelo valor
unitário de R$ 3,65 para o Hospital Naval Marcílio Dias.
O valor médio no Painel de Preços do governo federal no
período era de R$ 1,81. Além disso, o Hospital Central do Exército registrou o
preço de R$ 1,50. A data da compra para atender a Marinha é 7 de abril de 2021.
A data da compra que atendeu o Exército é 14 de abril de 2021.
Empresários brasileiros fecham negócios na
China! Mesmo com a ausência do Presidente
Lula, mais 200 representantes de empresas do Brasil mantiveram a agenda e
fizeram parte do grupo que o acompanharia.
Já estava tudo pronto e todos esperavam para ver o
simbólico aperto de mão entre Lula e o presidente chinês, Xi Jinping, previsto
para acontecer na terça-feira (28) em Pequim. O encontro dos dois líderes era o
ponto alto da visita oficial do brasileiro à China, que contaria ainda com
reuniões com o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, e com o presidente da
Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji, além de uma passagem pela sede do Novo
Banco de Desenvolvimento, entidade criada pelos Brics (grupo formado por
Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul), em Xangai.
A programação da viagem oficial da delegação brasileira
à China terminou na quarta-feira (29) com um seminário econômico em Pequim. A
ausência do presidente Lula da Silva adiou a assinatura de todos os acordos
envolvendo empresas públicas. Mas isso não impediu que encontros de negócios fossem
realizados durante toda a semana e, no final da manhã, o balanço dos primeiros
acordos e parcerias assinados foi divulgado.
“Estou até rouco de tanto fazer reuniões”. Esse comentário
feito por um empresário brasileiro nos corredores de um dos hotéis de luxo de
Pequim resume bem o balanço dessa visita oficial da delegação do Brasil na
capital chinesa.
Apenas a gigante da mineração Vale revelou sete acordos
no final desta viagem, em áreas comerciais, mas também de pesquisa e de cooperação
financeira. Entre eles, a empresa brasileira anunciou uma aproximação com a
chinesa XCMG para desenvolvimento da primeira motoniveladora com "zero emissões
de CO₂" do mundo, que permitirá, se bem-sucedido, a migração da frota de
motoniveladoras da Vale nos próximos anos.
Já a Vale Indonésia assinou um acordo de investimento
em projeto com a Tisco (grupo Baowu) e a Xinhai para a construção de uma planta
de processamento de níquel RKEF. Um acordo de cooperação também será assinado
entre a mineradora e a Baoshan Iron & Steel (empresa do grupo Baowu) para a
produção de biocarvão e suas aplicações, visando soluções de descarbonização na
indústria siderúrgica.
Mas contratos mais tradicionais também foram anunciados.
A empresa de celulose Suzano anunciou a assinatura de três acordos com
parceiras chinesas. Os projetos visam a construção de 17 navios de transporte
de celulose e produtos de base biológica com a COSCO, uma colaboração com a
China Paper Company e o lançamento do Innovability Hub, na Cidade da Ciência de
Zhangjiang, em Xangai.
A Odebrecht, a Power China e a Sete Partners se unem em
projetos de infraestrutura no Brasil que não foram detalhados, assim como a
Comexport, que se associa à Furui para a venda de produtos e soluções da
empresa no mercado brasileiro. Já a Sete Partners e a Tianjing Food Group se
unem para a criação de uma empresa binacional, visando ampliar investimentos na
cadeia agrícola brasileira.
Brasil-China: acordo pode enfraquecer o dólar. O governo brasileiro anunciou um acordo com seu
homólogo chinês para realizar transações em yuans e reais, em um novo golpe à
hegemonia comercial dos Estados Unidos.
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (ApexBrasil) foi a responsável por fazer o anúncio, especificando
em nota divulgada nesta quarta-feira, 29 de março, que os dois países firmaram
o estabelecimento do comércio bilateral em moedas locais.
“A expectativa é reduzir custos, (...) promover ainda
mais o comércio bilateral e facilitar os investimentos” no Brasil, afirmou o
órgão estatal em comunicado confirmando a medida que materializa um princípio
de acordo selado no final de janeiro.
A decisão, que implica a exclusão do dólar como forma
de pagamento, foi assinada durante o Seminário Econômico Brasil-China,
realizado em Pequim com a presença de representantes do Brasil e da China e
cerca de 500 empresários das maiores empresas dos dois países.
O segundo acordo prevê a criação de uma Clearing House
como banco que permite o fechamento de negócios e empréstimos, e onde o dólar estadunidense
será novamente excluído.
Brasil não assina documento da Casa Branca. O governo do Presidente Lula está mostrando que não
pretende ficar de joelhos diante do poder o Império, como fazia o energúmeno
que nos governava.
Na quinta-feira (30) terminou a Cúpula pela Democracia,
encontro realizado por videoconferência por iniciativa do governo de Joe Biden
para buscar apoio às narrativas do Ocidente com relação ao atual cenário
geopolítico.
O principal fato da jornada foi a declaração final do
evento, que não contou com a assinatura do Brasil (também não do México – veja a
seguir). A decisão de não aderir ao texto foi baseada em divergências sobre a
guerra da Ucrânia e ao viés antirrusso do documento.
Segundo fontes ligadas ao Itamaraty, ouvidas pelo
jornal O Globo, o Brasil considera que o âmbito para tratar do conflito são as
Nações Unidas, tanto a Assembleia Geral como o Conselho de Segurança [no qual o
país é membro rotativo e aspira uma vaga permanente].
Vários chefes de Estado participaram da Cúpula pela
Democracia, incluindo o próprio Biden e o ucraniano Volodymyr Zelensky.
Lula enviou uma carta para justificar sua ausência.
Nela, ele diz que “a defesa da democracia não pode ser utilizada para erguer
muros nem criar divisões”, declaração que, tendo em vista a decisão desta
quinta, parecia antecipar a posição do Brasil com respeito à declaração final.
“Atravessamos um momento de ameaça de uma nova guerra
fria e da inevitabilidade de um conflito armado. Todos sabem os custos que a
primeira guerra teve em gastos com armas em detrimento de investimentos sociais
(…) Defender a democracia é lutar pela paz. O diálogo político é o melhor
caminho para a construção de consensos”, acrescenta a carta de Lula.
A bomba de efeito retardado! Michel Temer, também conhecido como “manequim de funerária”
e o sacripanta expulso do exército que governou o país sabe-se lá como, deixaram
uma “bomba” para explodir em algum momento: a tal besteira de um Banco Central
Independente!
E, agora, estamos vivendo esse horror e precisando de
muita luta para derrubar esse sistema que só serve aos grandes investidores e
aos grupos financeiros internacionais.
A política criada pelos dois canalhas tornou o Brasil
como o nirvana rentista mundial com rendimentos reais de 8% ao ano! Por dois
anos consecutivos, o Banco Central não conseguiu controlar a inflação. E, ao
que tudo indica, também será reprovado em 2023. Isso já seria motivo suficiente
para o Senado destituir toda a diretoria do órgão, conforme estabelece a Lei
Complementar 179/2021: por “verificada e recorrente atuação insuficiente para
atingir o objetivos do Banco Central do Brasil” [inciso IV do art. 5º].
A vitória do presidente Lula em 30 de outubro de 2022
pôs fim ao governo mais nefasto, trágico e destrutivo da história da República.
E também significou a interrupção do pesadelo fascista-militar e o fim da terrível
política do governo que terminou em 31 de dezembro.
Seria lógico e natural, portanto, que o governo eleito
assumisse integralmente o comando do país, inclusive do Banco Central, para
administrar as taxas de juros e o sistema da dívida e, assim, poder aplicar o
programa vencedor nas urnas. Mas não é, entretanto, o que pensam os rentistas,
a ortodoxia neoliberal e a mídia hegemônica.
Mas o Banco Central “independente” funciona como um
órgão paralelo para os derrotados nas eleições. O governo mudou, mas eles bloqueiam
o governo eleito, impedindo que a política monetária seja alterada.
A “arma” dos EUA? A assinatura de acordo entre Brasil e China para
reduzir uso do dólar poderá diminuir o custo de transações e acelerar o comércio.
Mas o Palácio do Planalto deve estar preparado para retaliação dos EUA na forma
de sabotagem econômica.
O uso do novo sistema promovido pela China é opcional.
Logo, empresas brasileiras poderão, pela primeira vez, escolher entre dois
sistemas diferentes para realizar operações comerciais.
De acordo com a secretária de Assuntos Internacionais
do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito, o acordo tem o intuito de reduzir os
custos das transações entre os países. Mas, para o mestre em economista pela
Universidade Federal Fluminense e assessor parlamentar David Deccache, o acordo
garante sobretudo ganhos geopolíticos para o Brasil.
Pequim é o principal parceiro comercial do Brasil desde
2009. Em 2022, 26,8% das exportações brasileiras foram destinadas à China, de
acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio (SECEX-MDIC). Já as importações brasileiras de produtos
chineses respondem por 22,3% do total e apresentam tendência de alta.
Mas a promoção de acordos que diminuem o uso do dólar
deve gerar reações por parte de Washington, já que o uso da sua moeda lhes
garante privilégios econômicos significativos em relação ao resto do mundo.
México acompanha o Brasil. Os governos
do México e do Brasil se recusaram a apoiar a condenação da operação militar
especial russa na Ucrânia contida na declaração da segunda edição da Cúpula
pela Democracia organizada por Washington. O que indica esta decisão dos países
latino-americanos mais poderosos?
No caso do México, o país latino-americano assinou o
documento, mas com uma ressalva em que manteve sua rejeição ao parágrafo do
texto que garante que os países signatários deploram as consequências da
operação militar especial da Rússia na Ucrânia.
Para a especialista em história diplomática da Rússia e
sua política externa pela Universidade de São Petersburgo, Imelda Ibañez, a
decisão do presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, se situa em um
cenário de transformações que estão ocorrendo na política mundial”. e que assistimos
há um ano, como resultado do impacto da crise na Ucrânia em nível global."
“As projeções em termos de política externa,
principalmente das grandes potências, nos mostram até que ponto essas mudanças
estão presentes. Por um lado, existe aquela unipolaridade que pretende
continuar influenciando não só regionalmente, mas globalmente. Por outro lado,
já temos a projeção da criação de um esquema multipolar, onde as políticas
externas buscam um equilíbrio para negociar e cooperar sob o chamado equilíbrio
de interesses, representado por Rússia, China e outras potências regionais que
aos poucos vão projetando suas políticas externas de forma autônoma e
independente", explicou ela em entrevista ao site Sputnik.
Até parece que foi golpe! Um incêndio ocorrido na noite de segunda-feira (27) em
um centro de controle migratório e estadia provisória em Ciudad Juárez, estado
de Chihuahua, no Norte do México [próxima à fronteira com o estado
norte-americano do Texas], terminou com a morte de 39 pessoas.
Outras 29 pessoas ficaram feridas, algumas delas em
estado grave [o que pode levar a um aumento do número de mortos nas próximas
horas], segundo a imprensa local.
O centro de controle migratório é um local onde
imigrantes de países da América Central se mantém alojados enquanto esperam por
uma decisão judicial a respeito de sua situação legal.
Para a grande maioria dos imigrantes centro-americanos,
o México é apenas parte do trajeto, já que buscar cruzar a fronteira com os Estados
Unidos, objetivo final de sua jornada.
As primeiras informações sobre o ocorrido na noite de segunda
dão conta de que o incêndio teria sido produzido pelos próprios imigrantes, que
atearam fogo em colchões quando receberam a informação de que muitos deles
seriam deportados para seus países de origem.
Curiosamente, o “incêndio” acontece quando estão mais
acirradas as políticas estadunidenses contra imigrantes!
Não haverá impunidade. O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador,
garantiu na quarta-feira que não haverá impunidade na investigação do incêndio
ocorrido na segunda-feira passada em um posto de imigração em Ciudad Juárez,
estado de Chihuahua, fronteira com os EUA, com um saldo de 38 migrantes, latino-americanos
mortos e cerca de trinta feridos.
Durante a sua conferência de imprensa, o chefe de
Estado expressou condolências aos familiares dos migrantes falecidos. “Minhas
mais profundas condolências aos nossos irmãos venezuelanos, guatemaltecos, salvadorenhos,
equatorianos, colombianos e aos governos desses países”, disse.
Acrescentou que pediu à Procuradoria-Geral da República
(FGR) que investigue o sucedido para que “se apurem as responsabilidades, que
não haja impunidade e que os autores desta dolorosa tragédia sejam punidos nos
termos da lei”.
Preso o responsável pelo incêndio. A promotora especializada em Direitos Humanos, Sara
Irene Herrerías, confirmou na sexta-feira em entrevista coletiva a detenção do
migrante que supostamente iniciou o incêndio que custou a vida de 39 pessoas em
um centro de migrantes em Ciudad Juárez.
Ela não revelou o nome nem a nacionalidade do homem
acusado de incendiar os colchões da cela que dividia com outros 67 homens,
supostamente em protesto contra a falta de atenção dos funcionários da imigração
mexicana e uma possível deportação.
Até agora, oito suspeitos foram detidos, incluindo dois
agentes federais, um funcionário do Instituto Nacional de Migração (INM),
quatro seguranças privados e o suposto autor do crime. A promotora Sara Irene
Herrerías especificou que a captura de mais um guarda privado ainda não foi
realizada.
Segundo a secretária de Segurança, Rosa Icela
Rodríguez, o posto de imigração que foi palco do desastre foi fechado.
Só para aparecer? Há algumas décadas passadas, como estudantes, tínhamos
uma expressão bem humorística: “quer aparecer? Pendura uma melancia no pescoço
e saia pela rua cantando ‘mamãe eu quero mamar’”!
Pois a ONU está agindo da mesma forma! Em uma só semana
desaprova um pedido de investigação sobre a sabotagem no gasoduto Nord Stream,
da Rússia, um fato documentado com vídeos e fotos.
Na mesma semana, solicita ao uma investigação exaustiva
sobre o incêndio em um centro de migrantes na cidade mexicana de Ciudad Juárez,
que deixou um balanço preliminar de 38 mortes.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu às
autoridades mexicanas uma investigação exaustiva sobre o trágico acontecimento
e reiterou o seu compromisso de continuar a colaborar e trabalhar com os países
de onde partem a maioria dos migrantes "para estabelecer rotas migratórias
mais seguras, regulamentadas e organizado.
Um recado para o Secretário-Geral da ONU: “vai se roçar
nas ostras para criar calo” e deixa de ser capacho dos EUA!
Paraguai também protesta contra a reforma da
previdência. Em 23 de março, o sindicato
único de trabalhadores do Uruguai, PIT-CNT, realizou uma greve e mobilização
contra o projeto do governo neoliberal que visa aumentar a idade de
aposentadoria de 60 para 65 anos e deixar suas pensões nas mãos de privados
fundos.
Do governo garantem que, com a reforma, aposentados e
aposentadas ganharão o mesmo ou mais. Da central sindical consideraram que o projeto
promovido pelo governo é "criminoso" e garantem que continuarão mobilizados
contra ele caso seja aprovado. Diante disso, dos sindicatos, foi proposto que
seja dada a opção de optar pelo sistema anterior ou pelo novo e que cada
trabalhador julgue qual é o melhor para si.
Além de aumentar a idade de aposentadoria, a reforma
promovida pelo presidente Luis Lacalle tornará obrigatório que todos os
trabalhadores contribuam para a Caixa de Previdência das Administradoras de
Previdência Privada (AFAP), criada em 1996 e que atualmente só são obrigadas a
contribuir se receberem um salário superior ao estabelecido em lei. Entretanto,
todos os trabalhadores e trabalhadoras contribuíram para o Banco da Previdência
Social.
Presidenta de Honduras convidada pela China. O Governo da China convidou a presidenta de Honduras,
Xiomara Castro, a visitar o país asiático, após o estabelecimento de relações
diplomáticas, informou neste domingo o governo hondurenho.
O convite ocorre após o rompimento das relações
diplomáticas entre Honduras e Taiwan (cuja soberania é negada por Pequim),
mantidas desde 1941, e o estabelecimento de relações formais com a China.
O Comunicado Conjunto sobre o Estabelecimento de
Relações entre China e Honduras formaliza os laços entre os dois países, foi
assinado em Pequim pelos chanceleres de Honduras e China, Eduardo Reina e Qin
Gang, respectivamente.
A declaração enfatizou: "com esta decisão
histórica, o Governo da República de Honduras amplia o horizonte de
desenvolvimento para o povo hondurenho, fortalecendo as relações exteriores de
Honduras no campo bilateral e multilateral".
Macri não vai concorrer? Aí pode ter uma arapuca! O ex-presidente argentino
Mauricio Macri anunciou no domingo que não concorrerá como candidato
presidencial nas próximas eleições gerais de 22 de outubro.
“Quero ratificar a decisão de que não serei candidato
nas próximas eleições. Há um grande número de novos líderes. Espero que não nos
deixem ser pisoteados pelo populismo”, disse ele em um curto vídeo transmitido
no redes sociais.
Macri, 64, é um bilionário chefe de uma poderosa
holding familiar e ex-presidente do popular clube Boca Juniors.
Ao fracassar em sua tentativa de reeleição em 2019
contra o atual chefe de Estado, Alberto Fernández deixou pendente a maior
dívida contraída pela Argentina com o Fundo Monetário Internacional (FMI) por
cerca de 44,5 bilhões de dólares.
Estamos com Cristina! A vice-presidente da Argentina, Cristina Fernández de
Kirchner, denunciou na quarta-feira o senador norte-americano Ted Cruz como
cúmplice do Judiciário na investigação contra ela por suposta corrupção.
Por meio de várias captações de notícias, a
vice-presidente destacou os rendimentos do senador republicano com as empresas
de gás e petróleo, mencionando o interesse na exploração da região de Vaca
Muerta, na Argentina.
Cruz pediu sanções contra Fernández de Kirchner cinco
dias antes de tentarem assassiná-la, com base em acusações do promotor Diego
Luciani. Além disso, solicitou que fosse impedido de entrar nos Estados Unidos
(EUA).
O governo do presidente Alberto Fernández declarou que
a petição de Cruz mostra quem está por trás da perseguição judicial contra o
ex-presidente argentino (2007-2015).
Impeachment contra presidente Lasso. Nos primeiros minutos de quinta-feira (30), cerca de
0h30 na hora de Quito, o Tribunal Constitucional do Equador anunciou a decisão
de declarar a admissibilidade do processo de impeachment contra o presidente
Guillermo Lasso, por sua responsabilidade em um esquema de corrupção.
O aval ao processo requeria um quórum qualificado de
dois terços, e foi exatamente o que aconteceu: seis magistrados votaram a favor
da admissibilidade do juízo político, os outros três membros votaram contra.
Vale destacar, contudo, que o julgamento se iniciou
durante a tarde de quarta-feira (29), e se prolongou porque o Tribunal analisou
primeiro dois pedidos de impeachment pelo crime de extorsão e corrupção ativa,
os quais tiveram maioria simples, mas não atingiram os dois terços, razão pela
qual foram negados. O último pedido, que denunciava crimes de peculato e
corrupção passiva, terminou sendo aceito.
Esta será a primeira vez, desde que a Constituição de
2008 entrou em vigor no Equador, que um Presidente da República enfrentará um
processo de impeachment na Assembleia Nacional.
Ações do Deutsche Bank afundam 30%! Os preços das ações do maior credor da Alemanha, o
Deutsche Bank (DB), despencaram na sexta-feira, uma vez que as preocupações com
a saúde dos bancos europeus estão aumentando após o colapso do Credit Suisse e
das instituições nos Estados Unidos.
O DB liderou a lista das empresas que sofreram a maior
queda de suas ações na bolsa de valores alemã, com queda de 8,53% no
fechamento. O preço das ações do Commerzbank AG, o segundo maior banco da
Alemanha, caiu 5,45%.
O DB perdeu cerca de 30% de seu valor de mercado desde
o início das preocupações com o setor bancário provocadas pelo fechamento do
Silicon Valley Bank (SVB) há cerca de duas semanas.
Ainda não há sinais de que o nervosismo dos
investidores em relação aos bancos europeus esteja diminuindo. Acredita-se que
a queda dos preços das ações do DB e do Commerzbank seja desencadeada pela alta
dos Credit Default Swap (CDS), uma forma de seguro colocado em títulos contra
eventos de inadimplência de crédito.
A imprensa alemã citou a S&P Market Intelligence
dizendo que mais de € 200.000 tiveram que ser pagos ao longo de um pacote de €
10 milhões em títulos do Deutsche Bank, em vez dos € 142 mil na quarta-feira. O
aumento súbito e vertiginoso do preço do CDS é um sinal de que a preocupação
dos investidores com os riscos de inadimplência dos títulos DB está aumentando.
Socorro bancário? O First Citizens BancShares Inc anunciou a compra do
Silicon Valley (SVB) por US$ 72 bilhões, um desconto de US$ 16,5 bilhões. A
operação envolve os depósitos e empréstimos e outros ativos da Corporação
Federal de Seguros de Depósitos (FDIC). Cerca de US$ 90 bilhões em títulos e
outros ativos permanecerão “em liquidação judicial à disposição do FDIC.
Segundo o comunicado, transação foi estruturada para
preservar a solidez financeira do First Citizens. Os ativos do SVB envolvidos
na operação somam US$ 110 bilhões, os depósitos US$ 56 bilhões e os empréstimos
US$ 72 bilhões.
O First Citizens também receberá uma linha de crédito da
FDIC para fins de liquidez contingente e terá um acordo com o regulador para
compartilhar algumas perdas em empréstimos comerciais para fornecer proteção
adicional contra possíveis perdas de crédito.
A First Citizens tem cerca de US$ 109 bilhões em ativos
e depósitos totais de US$ 89,4 bilhões.
Greve nos transportes da Alemanha. Os sindicatos de transporte mais importantes da
Alemanha, Ver.di e EVG Railway, organizaram uma greve nacional de 24 horas na
segunda-feira, exortando milhares de trabalhadores do transporte a fazer suas
reivindicações, enquanto as negociações sobre um aumento salarial continuam.
Desde a meia-noite, o serviço de trem, ônibus e avião
está paralisado. Os trabalhadores defendem aumentos salariais de mais de 10%
para recuperar o poder de compra perdido nos últimos anos.
Segundo o EVG, mais de 30 mil trabalhadores de cerca de
350 centros espalhados pelo território já aderiram às manifestações, pelo que,
devido à falta de disponibilidade de transportes públicos para a população, são
esperados grandes engarrafamentos.
O diretor de negociação coletiva da EVG, Kristian Loroch,
disse “hoje estamos em greve porque na negociação coletiva, apesar da situação
financeira tensa de muitos trabalhadores, não nos foi apresentado nada sobre o
qual pudéssemos negociar seriamente”.
10º dia de mobilização contra a reforma da
Previdência na França! Mais de dois
milhões de pessoas se manifestaram contra a reforma previdenciária francesa na
terça-feira (28), conforme indicou a Confédération Générale du Travail
(Confederação Geral do Trabalho, CGT). Dados do Ministério do Interior francês
apontam que o número de manifestantes atingiu "apenas" 740 mil. As informações
são do jornal francês Le Monde.
A terça-feira (28) marcou o décimo dia de mobilização
contra a reforma que deve alterar a aposentadoria francesa. A Torre Eiffel, o Palácio
de Versalhes e o Arco do Triunfo foram fechados, assim como o Louvre, que
normalmente não abre ao público às terças-feiras. Também de acordo com o Le
Monde, estavam planejados 150 comícios por todo o país.
As escolas de Ensino Médio também registraram
paralisações - 53 incidentes no total, de acordo com o Ministério Nacional da
Educação. No entanto, um sindicato estudantil do Ensino Médio, chamado FIDL,
afirma que houve uma mobilização “histórica”, com 500 escolas de Ensino Médio
paradas.
O trânsito também teria sido afetado logo cedo em
pontos por todo o país: em Rennes, capital bretã, 400 pessoas interromperam a passagem
na estrada a partir das 7h da manhã, havendo ao menos seis pontos de bloqueio,
que resultaram em 45 km de engarrafamentos às 8h30. Situações similares foram
registradas em Nantes e Caen.
Em Marselha, o dia começou com uma manifestação em
frente ao hotel quatro estrelas Radisson Blu, no Porto Velho, organizada por
uma centena de funcionários do setor de turismo francês e ativistas dos
sindicatos CNT, Snuipp e Sud.
Um golpe para os EUA! O
governo da Arábia Saudita aprovou na quarta-feira (29) um memorando que oficializa
o ingresso do país como “observador” e “parceiro de diálogo” da Organização de
Cooperação de Xangai (SCO, por sua sigla em inglês), bloco de países da Eurásia
promovido pela China para aumentar sua influência na região.
A decisão foi confirmada pelo rei Salman bin Abdulaziz
um dia depois que seu filho, o príncipe e primeiro-ministro Mohammad bin Salman,
manteve uma conversa por telefone com o presidente chinês, Xi Jinping, segundo
informação da agência estatal Saudi Press.
O príncipe e primeiro-ministro Mohammad bin Salman,
vale lembrar, é figura envolvida em dois casos de grande repercussão no Brasil e
no mundo: ele teria sido mandante do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi,
em outubro de 2018, e também foi quem presenteou a delegação brasileira que visitou
o país em 2021 com joias avaliadas em cerca de R$ 16 milhões, as quais o casal
Michelle e Jair Bolsonaro teriam tentado se apropriar, segundo caso que está
sob investigação.
A Organização de Cooperação de Xangai é composta por oito
membros, incluindo China, Rússia e Índia, que abrangem quase metade da
população mundial e mais de 30% do PIB global.
A adesão saudita à entidade pode ser considerada um
passo adiante no projeto chinês de ampliar suas relações no Oriente Médio.
Projeto ousado, mas fundamental. O projeto de se criar uma moeda comum dos BRICS é um
dos principais objetivos da Rússia, que pretende impulsionar um novo sistema
capaz de desbancar o euro e o dólar estadunidense como divisa mais usada no
comércio mundial.
Segundo Alexander Babakov, vice-presidente da Duma
Federal [a câmara baixa do Legislativo russo], a moeda comum dos BRICS [aliança
formada por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul], será “uma divisa
fundamentalmente nova e com vantagens comerciais que outras divisas não
possuem”.
“Nem o euro nem o dólar estão respaldados em nada.
Nossos países [dos BRICS] podem oferecer algo melhor e fazer o que o sistema de
Bretton Woods destruiu”, acrescentou o parlamentar.
Babakov enfatizou que a moeda seria lastreada não
apenas em ouro, mas também em recursos reais, como terras e metais raros.
“Economistas dos cinco países estão discutindo a lista de matérias-primas que
estão em demanda no mercado”, explicou.
Não é a primeira vez que um importante político russo
defende a prioridade na criação da moeda dos BRICS. Em janeiro, o chanceler
Sergei Lavrov, havia anunciado que a ideia de criar uma moeda comum seria um
dos assuntos principais da cúpula do BRICS, que acontecerá no próximo mês de
agosto, na África do Sul.
China e Rússia! O Ministério da Defesa da China anunciou na
quinta-feira (30) que o seu país está disposto a colaborar com as forças russas
para implementar iniciativas de segurança global.
Segundo o porta-voz da Defesa chinesa, Tan Kefei, a
elaboração dessas propostas foi um dos temas do recente encontro entre os
presidentes Xi Jinping e Vladimir Putin, que ocorreu há cerca de dez dias, em
Moscou.
“A parceria estratégica abrangente de coordenação entre
China e Rússia busca avançar em uma nova, que continua a se desenvolver em alto
nível”, afirmou o funcionário chinês.
Pequim também enfatizou que “a amizade sino-russa se
fortaleceu ao longo do tempo”, e que “essa relação busca superar os modelos da
Guerra Fria, para defender princípios de não alinhamento [com os Estados Unidos
e o Ocidente], não confronto e não ataque a países terceiros”.
Militares russos foram torturados na Ucrânia. Cerca da metade dos prisioneiros de guerra russos
capturados na Ucrânia entrevistados pela ONU disseram ter sido torturados e
maltratados, declarou Volker Turk, o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos.
Ele admitiu que a Ucrânia não iniciou procedimentos criminais contra seus
militares.
As autoridades russas relataram repetidamente sobre a
tortura de militares russos em cativeiro ucraniano e numerosas violações da
Convenção de Genebra.
Os liberados reclamaram de espancamentos brutais,
dentes e ossos quebrados e vários abusos, como privação de sono por dez dias e
espancamentos com um saco de lixo sobre a cabeça.
E o genocida recuou! O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu,
disse aos parceiros de coalizão que decidiu suspender a controversa reforma
judicial, informa o canal de TV KAN, na segunda-feira (27).
Segundo a mídia, o principal ideólogo da reforma e
ministro da Justiça, Yariv Levin, percebeu que “não há outra escolha”. Resta,
segundo o canal, convencer o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir.
O sindicato dos médicos de Israel anunciou que o sistema
de saúde no país deixaria de funcionar a partir de terça-feira (28), até que a
implementação da reforma judicial fosse suspensa, informa a agência Haaretz.
O chefe do sindicato nacional Histadrut, Arnon Bar-David,
também anunciou uma grande greve dos trabalhadores se o projeto não fosse
retirado.
“Estamos todos preocupados com o destino de Israel”,
disse Bar-David em uma reunião com líderes empresariais e funcionários públicos.
“Juntos dizemos basta!”, sublinhou.
“Perdemos o rumo, não se trata de esquerda ou direita”,
disse o sindicalista. “Não podemos mais polarizar a nação”. Bar-David também
disse que nas últimas semanas fez de tudo para evitar essa situação, mas que
seus esforços foram em vão.
De volta à Idade das Trevas? Aquele país lá do Norte, que se diz defensor do
planeta, está beirando o absurdo quando se trata de cultura! Não são apenas
ridículos na defesa de uma moral burguesa que eles nem praticam, apenas no
discurso!
Agora, a diretora de uma escola secundária em
Tallahassee, Flórida, foi destituída após mostrar o David de Michelangelo em
uma de suas aulas de arte. Alguns pais acusaram Carrasquilla de mostrar
material pornográfico para seus adolescentes inocentes e a diretoria da
instituição deu a ela duas opções: pedir demissão ou ser demitida.
Esse é o ponto em que os EUA conseguiram chegar: o
caminho mais curto para a Idade Média (para o fanatismo mais brutal da Idade
Média e da Inquisição). Isso no país da “liberdade”, não é?
Trump é indiciado!
Donald Trump se tornou, na quinta-feira (30), o primeiro ex-presidente dos EUA
a ser acusado criminalmente!
Trump, que sonha em reconquistar o cargo em 2024, foi
indiciado oficialmente pelo promotor de Manhattan Alvin Bragg, ligado à Justiça
do estado de Nova York, em um caso de pagamento, pouco antes de novembro de
2016, de US$ 130.000 (cerca de R$ 428 mil) para a atriz e diretora de filmes
pornográficos, Stormy Daniels. Em 2018, o advogado pessoal de Trump, Michael
Cohen, confirmou ter feito o pagamento à atriz pornô estadunidense que afirmava
ter mantido um caso com Trump, em 2006.
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