Cotidiano
Num momento de mudança do nosso planeta, com um progresso extraordinário no campo da tecnologia, da ciência e da medicina, as pessoas estão sendo vítimas de uma violência terrível que nos assombra. Muitas guerras, assassinatos, miséria; pessoas sem moradia, alimentação, direito à educação. Mas não podemos acreditar que tudo está perdido e quando a gente sabe de alguma história de nobreza humana, acho que deve ser divulgada.
Esta é uma história de respeito ao ser humano e aconteceu entre dois dos três maiores tenores que encantaram o mundo cantando juntos: Plácido Domingo, José Carrera e Luciano Pavarotti, que morreu em setembro de 2007.
Plácido Domingo (madrileno) e José Carrera (catalão), por motivos políticos, em 1984
tornaram-se inimigos e só aceitavam se apresentar mediante um contrato que garantisse que o adversário não estivesse presente. Mas um adversário ainda maior apareceu para Carreras. Em 1987 foi surpreendido por um terrível diagnóstico: leucemia.
Submeteu-se a diversos tratamentos, fez transplante de medula óssea e era obrigado a viajar mensalmente até os Estados Unidos para um tratamento de transfusão de sangue. Sem poder trabalhar e já tendo dilapidado quase toda a sua fortuna, estava em dificuldades quando soube de uma fundação em Madri chamada “Formosa”, que apoiava doentes com leucemia.
Carreras conseguiu vencer a doença, voltou a cantar e a receber os altos cachês que merecia. Resolveu associar-se a esta fundação para ajudar mais pessoas e, para sua surpresa, descobriu que o fundador da mesma era nada menos que Plácido Domingo, que, ao fundá-la propositalmente para lhe ajudar, pedira anonimato para não humilhá-lo.
Num concerto de Plácido Domingo em Madrid, Carreras interrompeu a sua atuação, subiu ao palco e, humildemente, ajoelhou-se a seus pés. Pediu desculpas e agradeceu publicamente. Quando Plácido foi indagado por uma repórter por qual motivo tinha feito aquilo, respondeu: “Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”
Isso se chama respeito. Depois disso, nem é preciso dizer que se tornaram ótimos amigos. Hoje, em respeito também, decidiram não colocar mais ninguém no lugar de Pavarotti, para formar novamente o grupo dos Três Tenores.
Da rivalidade à amizade
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Uma história de rivalidade e respeito entre dois dos maiores Tenores do nosso tempo.Foto: "Os Três Tenores" Plácido Domingo, José Carrera e Luciano Pavarotti. - Foto: Net
Esta é uma história de respeito ao ser humano e aconteceu entre dois dos três maiores tenores que encantaram o mundo cantando juntos: Plácido Domingo, José Carrera e Luciano Pavarotti, que morreu em setembro de 2007.
Plácido Domingo (madrileno) e José Carrera (catalão), por motivos políticos, em 1984
tornaram-se inimigos e só aceitavam se apresentar mediante um contrato que garantisse que o adversário não estivesse presente. Mas um adversário ainda maior apareceu para Carreras. Em 1987 foi surpreendido por um terrível diagnóstico: leucemia.
Submeteu-se a diversos tratamentos, fez transplante de medula óssea e era obrigado a viajar mensalmente até os Estados Unidos para um tratamento de transfusão de sangue. Sem poder trabalhar e já tendo dilapidado quase toda a sua fortuna, estava em dificuldades quando soube de uma fundação em Madri chamada “Formosa”, que apoiava doentes com leucemia.
Carreras conseguiu vencer a doença, voltou a cantar e a receber os altos cachês que merecia. Resolveu associar-se a esta fundação para ajudar mais pessoas e, para sua surpresa, descobriu que o fundador da mesma era nada menos que Plácido Domingo, que, ao fundá-la propositalmente para lhe ajudar, pedira anonimato para não humilhá-lo.
Num concerto de Plácido Domingo em Madrid, Carreras interrompeu a sua atuação, subiu ao palco e, humildemente, ajoelhou-se a seus pés. Pediu desculpas e agradeceu publicamente. Quando Plácido foi indagado por uma repórter por qual motivo tinha feito aquilo, respondeu: “Porque uma voz como aquela não poderia perder-se.”
Isso se chama respeito. Depois disso, nem é preciso dizer que se tornaram ótimos amigos. Hoje, em respeito também, decidiram não colocar mais ninguém no lugar de Pavarotti, para formar novamente o grupo dos Três Tenores.
Glauco, meu caro jovem, no seio da política
ResponderExcluire da política-administrativa deste brazilzão
essa notável estória Carreras/Domingo não
passa de mero conto de fadas. O que vale
no nosso meio político é uma cachoeira de
fraudes, traições, roubalheira ...
Porém, seu apêlo foi grandioso. Avante!!!