Fiesp
subornou general Amaury Kruel!
O coronel reformado do Exército Erimá Pinheiro 964. Em
depoimento à Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo, o coronel
afirmou ter presenciado o ex-presidente da Fiesp Raphael de Souza Noschese, na
companhia de três homens, chegar a uma reunião com o general portando malas com
US$ 1,2 milhão.
O general Amaury Kruel foi ministro da Guerra do
ex-presidente João Goulart (1961-1964). Considerado fiel, foi designado ao
comando do 2º Exército, em São Paulo. Goulart foi deposto, com apoio de Kruel,
que no dia anterior ao golpe havia declarado publicamente que se o presidente
não expurgasse “os comunistas de seu governo” ele não mais o apoiaria.
Porém, a história contada pelo coronel reformado revela
que a mudança repentina de atitude do general Kruel pode não ter sido por
questões ideológicas, mas econômicas.
Em 1964, Moreira era major-farmacêutico do Exército em
São Paulo. No dia 31 de março, o coronel Tito de Oliva Maia, diretor do
Hospital Geral Militar, procurou por ele e solicitou que emprestasse a sede do
laboratório de análises clínicas, do qual Moreira era proprietário, para
realizar uma reunião. Ali, Amaury Kruel receberia pessoas que não poderiam ser
recebidas na sede do grupamento, nem no Hospital Militar.
Sem entender, o então major levou coronel Tito até o
local, no bairro da Aclimação, centro da capital. Pouco depois Kruel chegou,
acompanhado de cinco batedores. Mais alguns minutos e chegou ao local o então
presidente da Fiesp, Raphael de Souza Noschese, acompanhado de três homens,
cada um com duas malas.
Moreira estranhou as malas e, temendo um atentado,
exigiu que fossem abertas. “Eram seis maletas. Eu estava com o general lá, com
a vida garantida em meu laboratório. Podia ter ali uma bomba, um revólver, ou
qualquer coisa que atacasse a gente e matasse o general”, explicou. “Eu mandei
abrir as malas. Foi quando começou uma briga e eu vi que era só dólar, dólar,
dólar, todas elas cheias de dólar. Amarradinho do banco.”
(A matéria completa está em Rede Brasil Atual)
• Classe média brasileira representa 54% da população. A classe média brasileira representa 54% da população
do país, de acordo com estudo feito pela Serasa Experian em conjunto com o
Instituto Data Popular, sobre as famílias brasileiras que tem renda per capita (por pessoa)
entre R$ 320 e R$ 1.120.
De acordo com a pesquisa Faces da Classe Média,
divulgada hoje (18) na capital paulista, a previsão é a de que em 2023, essa
fatia da população, também chamada de classe C no estudo, chegue a 58%.
Os dados revelam que a classe média, atualmente, é
composta por cerca de 108 milhões de pessoas que gastaram mais de R$ 1,17
trilhão em 2013 e movimentaram 58% do crédito no Brasil.
A pesquisa mostra ainda que a classe C está mais
concentrada na Região Sudeste, com 43%, seguida pelas regiões Nordeste (26%),
Sul (15%), Centro-Oeste (8%) e Norte (8%). (Matéria em Agência Brasil)
• Desemprego de 4,8% é a menor taxa do mês na série histórica. O mês de janeiro deste ano registrou
uma taxa de desemprego de 4,8%. O dado da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) foi
divulgado hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
Esta é a menor taxa para um mês de janeiro da série
histórica da PME, iniciada em março de 2002. Em janeiro de 2013, o desemprego
havia ficado em 5,4%. Já em dezembro de 2013, a taxa havia sido de 4,3%.
O número de desocupados (1,2 milhão de pessoas) é 9,6%
maior do que dezembro, mas 12,6% menor do que o observado em janeiro do ano
passado. Já a população ocupada (23,1 milhões) caiu 0,9% em relação a dezembro
e manteve-se estável na comparação com janeiro de 2013.
O número de trabalhadores com carteira assinada ficou
em 11,8 milhões, ou seja, estável em relação a dezembro e janeiro de 2013. A
PME é realizada em seis regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre.
• Rendimento médio do trabalhador tem ganho real. O rendimento real habitual do
trabalhador ficou em R$ 1.983,80 em janeiro deste ano. Segundo dados da
Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgados hoje (20) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o valor é 0,2% acima do observado
em dezembro e 3,6% superior ao de janeiro do ano passado (considerando-se
valores já corrigidos pela inflação).
Na comparação com dezembro, houve ganhos no poder de compra nos setores
de comércio (1,4%), educação, saúde e administração pública (1,1%) e serviços
domésticos (0,6%). Na comparação com janeiro de 2013, observa-se crescimentos
em todos os segmentos, com exceção dos serviços prestados à empresa, que se
mantiveram estáveis. O destaque foram os serviços domésticos, com ganho de 7,5%
em um ano.
Entre os tipos de vínculo empregatício, em um mês tiveram ganhos no
poder de compra apenas estatutários e militares (2,8%) e trabalhadores por
conta própria (0,6%). Já na comparação com janeiro de 2013, apenas os militares
e estatutários tiveram queda no rendimento (-0,9%), enquanto todos os demais
tiveram aumento, com destaque para os empregados do setor privado sem carteira
assinada (7%).
• Cresce o emprego para mais velhos. O Brasil está vivendo uma situação que merece nossa
atenção. As pessoas com mais de 60 anos que procuram emprego no mercado estão
encontrando com facilidade.
O total de pessoas com mais de 60 anos ocupadas cresceu
6,8% entre o segundo trimestre de 2012 e o mesmo período de 2013, segundo
levantamento feito pela Folha a partir da nova Pnad contínua, que abarca 3.500
municípios. Foi, de longe, a faixa etária que mais avançou: mais de cinco vezes
a média (1,1%).
A taxa de desemprego para o grupo maduro caiu de 2,2%
para 1,8% nesse período. Ou seja, de cada 100 pessoas com mais de 60 anos
dispostas a trabalhar, apenas 2 não acham vaga.
• Uma lição, ao vivo e a cores! Fantástica a lição dada pelo professor Igor Fuser, da
UFABC (Universidade Federal do ABC), na jornalista Mônica Waldvogel, da Globo!
Ele simplesmente desmontou toda a farsa montada pela Globo para fazer
propaganda do fascista Leopoldo López, o chefe do terrorismo na Venezuela, no
programa “Entre Aspas”, da Globonews.
No início do programa, a jornalista conduz as perguntas
para mostrar um Leopoldo López “vítima” da ditadura na Venezuela. Ela fala dos
protestos incitados por López e diz que tudo é fruto “imensa crise no país –
inflação, falta de produtos nas prateleiras, criminalidade em alta”. Ainda no
texto de abertura, na voz de Mônica, o governo é acusado de controlar a
economia e a Justiça, pressionar a imprensa e lançar milícias chavistas contra
dissidentes.
Respondendo às mentiras da apresentadora, ele fala
sobre a legitimidade da Constituição. Mônica Waldvogel tenta dizer que a
Constituição teria sido aprovada apenas por maioria simples, mas Fuser dá a
versão correta, mostrando que a Carta, depois de passar pelo Parlamento, foi
submetida a referendo popular e aprovada por 80% dos venezuelanos – o que
inclui, portanto, mais da metade dos que hoje votam na oposição.
O professor Fuser desmontou também os argumentos de que
o país sofre de ausência de liberdade de expressão. Disse que o governo dispõe,
de fato, de jornais, canais de rádio e de televisão importantes, mas que dois
terços dos veículos de imprensa da Venezuela são controlados por forças
oposicionistas. E que o que existe na Venezuela seria, portanto, a possibilidade
de contraponto. E Fuser foi ferino no exemplo dos problemas que a ausência de
diversidade nos meios de comunicações causam à qualidade da informação: “Sou
jornalista de formação e nunca vi nem na Globo nem nos jornais brasileiros uma
única notícia positiva sobre a Venezuela. Uma única. A gente pode ter a opinião
que a gente quiser sobre a Venezuela, é um país muito complicado. Agora, será
que em 15 anos de chavismo não aconteceu nada positivo? Eu nunca vi. Não é
possível que só mostrem o que é supostamente ruim. Cadê o outro lado? Será que
os venezuelanos que votaram no Chávez e no Maduro são tão burros, de votar em
governo que só faz coisa errada?”
• Venezuela expulsa três diplomatas estadunidenses. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou no
domingo (16) a expulsão de três diplomatas da embaixada dos EUA por conspiração
contra o governo. Em cadeia nacional de rádio e TV, Maduro acusou os diplomatas
de reunirem-se com estudantes universitários com a desculpa de oferecer “vistos
para entrar nos Estados Unidos”.
Pouco antes da expulsão dos diplomatas, o governo
venezuelano já havia acusado Washington de tentar “legitimar as tentativas de
desestabilização do governo”, citando um comunicado oficial divulgado no sábado
pelo secretário de Estado dos EUA, John Kerry, contra a Venezuela.
• Obama diz que não organizou protestos na Venezuela! Washington afirmou, na segunda-feira (17) que as
acusações de que o país está colaborando com as manifestações contra o
presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, são “infundadas”.
“As acusações de que os Estados Unidos estão ajudando a
organizar protestos na Venezuela são infundadas e falsas”, afirmou a porta-voz
do Departamento de Estado, Jen Psaki, em comunicado. E garantiu que o governo
estadunidense não recebeu nenhuma “notificação oficial” sobre a expulsão da Venezuela de três de seus funcionários, por,
supostamente, terem participado de reuniões conspiratórias contra Maduro em
universidades privadas de Caracas.
Mas, sorrateiramente, ela disse que os EUA “apoiam os
direitos humanos e as liberdades fundamentais, entre eles a liberdade de
expressão e de reunião pacífica, na Venezuela e no resto do mundo”. Então tá, então!
• Venezuela: fotos manipuladas! Dezenas de imagens circulam pelas redes sociais e nos
veículos de comunicação de diversos países tentando mostrar a “cruel repressão”
da polícia venezuelana. São montagens grosseiras, com cenas que se passam em
outros países, mas que são mostradas como se fossem na Venezuela.
A verdade sobre as fotos pode ser vista em: http://www.rebelion.org/noticia.php?id=180977
• Gravação confirma planos golpistas. A televisão pública da Venezuela divulgou, na
segunda-feira (17) uma gravação de áudio onde militantes da “oposição” falam
sobre os planos de desestabilizar o governo. Na gravação, divulgada pelo canal
VTV (Venezuelana de Televisón), pode-se ouvir várias pessoas falando de um
possível “governo de transição” e analisando quem poderia assumir.
Segundo o jornalista Miguel Ángel Pérez Pirela,
apresentador do programa, os protagonistas da conversa são dois militantes da
oposição, um militar aposentado e um sociólogo (assessor de Ramón Guillermo
Aveledo, secretário executivo da Mesa de la Unidad - MUD).
Em certo momento da gravação, um dos interlocutores diz
que a direita conta com um fundo de 120 milhões de bolívares (cerca de 20 milhões
de dólares) que emprega para pagar mercenários.
• Opositor se entrega. O dirigente opositor Leopoldo López, sobre quem pesava
uma ordem de captura, se entregou às forças de segurança da Venezuela, na
terça-feira (18), durante uma marcha que convocou em Caracas. A entrega se deu
após o líder do partido Vontade Popular discursar de cima de um caminhão para
os milhares de apoiadores que se reuniram no local, vestidos de branco.
O dirigente, que conduz uma campanha denominada “A
Saída”, na qual se propõe à população ir às ruas para uma mudança de governo, é
acusado pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro de ser o autor intelectual
da violência que provocou três mortes nos protestos no dia 12 de fevereiro.
• “EUA devem enviar tropas para a Venezuela”! A afirmação foi feita pelo senador republicano pelo Arizona,
John McCain. Em entrevista à cadeia de TV NBC, ele disse que “os EUA devem
enviar tropas imediatamente para a Venezuela, mobilizando uma frota de barcos
de guerra na região”. Segundo ele, o governo Obama poderia contar com o apoio
de “alguns países” como Colômbia, Chile e Peru.
• No Paraguai, recomeçam as buscas por desaparecidos.
Depois da liberação de recursos do Estado paraguaio, uma equipe integrada por
policiais, juízes e advogados reiniciou a pesquisa e escavação em busca de
desaparecidos durante a ditadura militar no país.
Rogelio
Goiburú, diretor do Centro de Reparação e Memória História do Paraguai,
anunciou que as buscas pelo corpo do comandante Juan José Rotela, líder do
movimento 14 de Maio, foram iniciadas. Os especialistas acreditam que podem ser
encontrados mais de 200 corpos, já que há testemunho de construção, na
localidade de Caazapa, de quartéis que teriam servido como cárceres para
militantes de esquerda que resistiam ao golpe.
“Uma
centena de membros do movimento dirigido por Rotela foram assassinados e muitos
foram enterrados em covas comuns”, disse Goiburú, que é filho de um
desaparecido da ditadura.
A
Comissão de Justiça e Verdade do Paraguai confirmou, até agora, 425 pessoas
executadas ou “desaparecidas” durante o governo de Stroessner, além de mais de
20.000 presos!
• Paraguai: Galeano
será candidato ao Parlamento. Escritor e
jornalista, Eduardo Galeano será candidato ao Parlamento do Uruguai nas
próximas eleições (26/10), segundo informa a agência de notícias argentina Telam. Ele deverá
integrar uma das listas partidárias que apoiam a pré-candidatura da atual
senadora Constanza Moreira à Presidência da República. Ainda não se sabe se ele
será candidato a deputado ou senador.
Segundo a última pesquisa eleitoral, publicada essa
semana pela Consultora CIFRA, a Frente Ampla tem o apoio de 45% do eleitorado,
enquanto os partidos tradicionais Partido Nacional, 28% e o Partido Colorado
15%. O Partido Independente aparece com 2%.
Autor do célebre livro “As
veias abertas da América Latina”, Galeano nasceu na cidade de Montevidéu, Uruguai, e viveu exilado primeiro na Argentina
e depois na Espanha durante a ditadura uruguaia. Foi procurado por várias
ditaduras do Cone Sul, em países onde suas obras chegaram a ser censuradas.
• Alimentos no lixo!
Todos os anos, 80 milhões de toneladas de alimentos vão para o lixo na América
Latina. A quantidade, segundo dados da Organização das Nações Unidas para
Alimentação e Agricultura (FAO), representa 15% da produção local. Para o Banco
Mundial, o desperdício está relacionado diretamente com o aumento da pobreza:
quanto mais comida as pessoas jogam fora, mais caros ficam os alimentos, o
que obriga as famílias a gastarem mais com comida e menos com outras atividades,
como educação e previdência.
O desperdício chega a 28% do que é produzido e
consumido. Na produção, o motivo do desaproveitamento se deve, sobretudo, à
colheita ineficaz ou prematura e às condições excessivas de chuva ou de seca,
constantes no Brasil e na Argentina. Fatores como a data de validade colaboram
para as perdas no consumo familiar e também às fases de armazenamento (22%), de
distribuição e mercado (16%) e de processamento (6%).
Apesar dos altos índices, a América Latina é a região
que menos desperdiça alimentos no mundo.
• Os caminhos para a Europa. Pelo lado espanhol, as cidades de Ceuta e Melilla, ou pelo lado
italiano, a ilha de Lampedusa, os sonhos de chegar à Europa continuam atraindo
milhares de migrantes. Mas as características são diferentes.
Para começar, o fluxo através da ilha italiana é bem
superior. Em 2013, segundo os dados oficiais, foram salvas 30.000 pessoas que
tentavam chegar ao continente europeu. Pelo lado das cidades espanholas foram
registrados 2.000 casos. Através do Marrocos, tentam chegar à Espanha,
principalmente, cidadãos da Nigéria, Mali e Gana. Pelo caminho da Itália são
sírios, somalis, líbios, afegãos e palestinos.
Também o destino é diferenciado. Os que buscam a
Espanha, depois de um período de reclusão, acabam ficando na Península Ibérica,
em geral no sul da Espanha. Já os que entram na Itália apenas “passam” por lá,
porque o destino é Noruega, Suécia, Alemanha, Bélgica e Finlândia.
• Dívida da Espanha pode “explodir”. Em 2007, pouco antes de estourar a grande crise
financeira nos EUA e se espalhar pelo mundo, a dívida da Espanha chegava a 36%
do PIB. No final do ano passado esta relação chegou a 93,7%!
Segundo cálculos dos técnicos do Banco Central
espanhol, em 2015 a dívida pública alcançará 100% do Produto Interno Bruto e
pode levar o país a uma situação de “falência técnica”. Ou seja, somando tudo o
que produz no ano, a Espanha não terá condições de honrar seus compromissos.
Segundo os analistas, entre as principais causas do
crescimento da dívida está o custo da reestruturação bancária (bonito nome que
inventaram para justificar salvar bancos que faliam). Outro fator importante na
análise é que, com o crescimento do desemprego (mais de 25% da população) houve
uma acentuada queda na economia e diminuição do PIB.
• Reino Unido anuncia mais cortes sociais. O primeiro ministro britânico, David Cameron, defendeu
oficialmente os novos e mais severos cortes nos serviços sociais que o seu
governo pretende aprovar. Em um artigo publicado no jornal conservador “Daily
Telegraph”, ele justificou os cortes nos serviços de bem estar social dizendo
tratar-se de “uma missão moral” do governo. O governo também anunciou novas e
mais rígidas leis contra imigrantes europeus que recebem subsídios do Estado.
• Os planos imperiais (1). Qual o motivo de tanto interesse estadunidense na questão da Ucrânia?
Certamente não é uma questão “humanitária” e muito menos de “democracia”. Disto
eles não entendem. Então, o que será?
Acontece que, apesar da queda da União Soviética, os
mísseis nucleares russos e a tecnologia militar fazem da Rússia o maior
obstáculo contra a ganância das empresas estadunidenses que desejam espalhar-se
ainda mais pelo mundo! Para neutralizar a Rússia, os EUA quebraram os acordos
Reagan-Gorbachev e expandiram a OTAN para dentro de territórios que, antes
haviam sido do império soviético; e agora querem incorporar à OTAN também
territórios que foram da própria Rússia – a Geórgia e a Ucrânia.
Os EUA romperam o tratado que bania os mísseis
antibalísticos e implantaram bases na fronteira da Rússia. Os EUA mudaram a
própria doutrina de guerra nuclear para permitir o primeiro ataque nuclear.
Tudo para diminuir o poder de contenção da Rússia e, assim, a diminuir a
capacidade da Rússia para resistir aos avanços de Washington.
Em parte, a culpa cabe ao próprio governo russo (e
também o governo da Ucrânia) que permitiu que várias ONGs mantidas pelos EUA
operassem no país, disfarçadas como “organizações de direitos humanos”, para
“construir a democracia” etc. O evento do “agito das bucetas” (esta é a
tradução de “pussy riot” que nossos jornais não publicam) foi planejado e
executado para expor imagem negativa de Putin e da Rússia. Tudo armação montada
em Washington!
A mídia submissa e dominada pelos EUA fez de tudo
contra os Jogos Olímpicos de Sochi, antes de iniciar o evento, como parte da
operação para ridicularizar e demonizar Putin e a Rússia. Washington decidiu
que Putin e a Rússia não terão espaço para exibir imagem de sucesso em nenhum
setor, seja a diplomacia sejam os esportes ou os direitos humanos.
Ou seja, Washington está usando a propaganda (aprendeu
com Hitler) para preparar o povo estadunidense para um confronto com a Rússia;
e para influenciar os russos e outros povos do mundo contra Putin. Washington
adoraria ver, na presidência da Rússia, um russo mais dobrável que Putin.
• Os planos imperiais (2). Os planos de Washington
para desestabilizar o governo na Venezuela é “apenas” uma parte do seu programa
de recuperar o terreno perdido no seu “quintal traseiro”, ou seja, recuperar o
poder que sempre exerceu na América Latina e que perdeu nos últimos anos. Mas
não podemos considerar isto como o grande projeto estadunidense para o século
XXI. Na verdade, os três grandes desafios para a política do NAC (New American
Century, ou Novo Século Americano) são Rússia, China e Irã. Esses são os
verdadeiros alvos da política externa de Obama e, a cada semana, vemos uma ação
contra eles.
Os
protestos que ocorrem na Ucrânia são organizados pela CIA, com apoio de algumas
ONGs financiadas pela União Europeia. Mas todo o projeto é traçado e coordenado
pelo Departamento de Estado dos EUA.
E
isto não é segredo. A própria secretária de Estado Assistente, Victoria Nuland, uma neoconservadora,
declarou em uma reunião no National Press Club, em Washington (13/12/2013), que
os EUA “investiram” US$ 5 mil milhões em agitação na Ucrânia.
E, para isto, contam com os
habitantes da Ucrânia ocidental, onde ideias românticas acerca da opressão
russa são fortes e a população é menos russa do que na Ucrânia oriental. A
insatisfação para com a Rússia que existe na Ucrânia ocidental torna fácil para
os EUA e a UE provocar perturbações. Aqueles em Washington e na Europa que
pretendem destruir a independência da Ucrânia retratam-na como uma refém da
Rússia, enquanto a Ucrânia na UE estaria alegadamente sob a proteção dos EUA e
da Europa. As grandes somas de dinheiro que Washington despeja em ONGs na
Ucrânia propagam esta ideia e trabalham a população.
• As máscaras vão caindo. Quatro ex-militares de Israel participam ativamente nas manifestações
contra o governo da Ucrânia. Jornais locais mostraram fotografias de quatro
ex-militares de Israel coordenando a ação de um grupo de 20 manifestantes em
protesto.
O governo da Ucrânia diz ter provas sobre o comprometimento
de um rico israelense, magnata das finanças, que está financiando os protestos
da “oposição”, orientado pelo Mossad (serviço secreto israelense).
Nossos jornais não divulgam esses fatos, mas a Internet
existe para romper o bloqueio da grande imprensa e trazer notícias reais que
são escondidas. EUA e União Europeia estão apostando suas fichas em uma crise
na Ucrânia para enfraquecer o poder da Rússia na região. Vale lembrar, como já
dissemos aqui no Informativo, que pela Ucrânia passa 80% do gás russo vendido à
Europa.
• Merkel também participa do golpe. A
chanceler alemã, Angela Merkel, recebeu na segunda-feira (17) em Berlim os
líderes opositores ucranianos, Vitali Klitschko e Arseni Yatseniuk, para tratar
a situação desse país, mas evitou falar, por enquanto, sobre sanções contra o
governo de Viktor Yanukovich.
Segundo informou a Chancelaria em comunicado, Merkel
ratificou perante os líderes políticos sua “simpatia pelas legítimas aspirações
do povo ucraniano” e lhes prometeu que a União Europeia e a Alemanha farão tudo
o que esteja em suas mãos para conseguir uma saída positiva à crise que assola
o país.
Por sua parte, Klitschko elogiou na entrevista coletiva
o apoio da chanceler, já que se trata de “uma das personalidades políticas mais
importantes do mundo” e expressou sua esperança em que continue o apoio na busca
de uma solução para a Ucrânia.
• E Washington dá mais um golpe! O Parlamento ucraniano, alimentado por Washington e
pela União Europeia, deu o golpe destituindo um presidente eleito e convocando
eleições presidências. Longe da capital, Kiev, onde opositores invadiram o
palácio presidencial, o presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, denunciou o
“golpe de Estado” em uma entrevista a uma emissora de TV ucraniana. Yanukovich
também disse que não tem a intenção de renunciar nem de deixar o país, como
disseram líderes da oposição. Ele está em Kharkov, no leste do país --
próximo à Rússia --, e diz que ficará lá porque "é mais seguro".
A resolução do Parlamento foi adotada em caráter de
urgência, sem debate prévio e, além disso, foi aprovada a libertação da
ex-primeira-ministra e líder opositora Yulia Tymoshenko.
• Drones de Obama já mataram mais de 2.400! Desde que Obama chegou à presidência dos EUA, em 2009,
a CIA já lançou 330 ataques contra o Paquistão e iniciou uma nova guerra
secreta no Iêmen. Os dados constam de um relatório do Escritório de
Investigações Jornalísticas onde se descobre que, nos cinco anos de
administração, os ataques com aviões não tripulados já mataram mais de 2.400
pessoas.
• Esta é a “polícia educada”? Imaginem a cena: um cidadão surdo, com diabetes do tipo um, estaciona
seu carro no acostamento de uma estrada depois de sentir uma pontada forte.
Estava dentro do carro, aguardando a assistência médica, quando sofreu um ataque
de hipoglicemia.
Dois policiais se aproximaram e, mesmo percebendo que
ele não ouvia, mandaram descer do carro e dispararam contra ele com pistolas
elétricas do tipo Táser.
O caso aconteceu na cidade de Sant Louis (Missuri –
EUA). Robert Kim, o agredido, sobreviveu à crise e está processando a polícia
de Bridgeton pela violência e pelo despreparo.
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