
Mais um golpe no Congresso!
O plenário da Câmara
aprovou, na quarta-feira (3), por 317 votos favoráveis, 131 contrários e 10
abstenções, a proposta de emenda à Constituição (PEC 457/05), do Senado, que
aumenta de 70 para 75 anos a idade da aposentadoria compulsória para ministros
do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal de Contas da União (TCU) e dos
demais tribunais superiores. A PEC ainda precisa ser votada em segundo turno e
depois vai a uma sessão do Congresso.
Este é mais um golpe da
direita, usando o Legislativo, para atrapalhar o governo Dilma Rousseff. E
contra com o apoio do PMDB!
O que está por trás desse
golpe? É muito simples: a PEC 457/03 ou “PEC da bengala”, de autoria do Senador
Pedro Simon (PMDB-RS), quer ampliar o limite de idade dos Ministros do STF e
dos Tribunais Superiores, além dos Ministros do Tribunal de Contas da União
para 75 anos. Com isto, a direita vai impedir que Dilma Rousseff possa indicar
mais três ou quatro ministros para o STF ainda durante o seu mandato, além de dezenas
de outros nos demais tribunais superiores.
Para defender a proposta, a
direita alega o aumento da
longevidade e a melhoria da qualidade de vida das pessoas o que justificaria
passar a aposentadoria compulsória de 70 para 75 anos.
Ainda que sendo considerado da “base aliada do
governo”, o PMDB votou a favor da PEC. Mas ainda há condições de barrar a
proposta. Pelo menos quatro partidos, que somam mais de 100 votos, já
anteciparam sua oposição à PEC: PT, PCdoB, PDT e PSol. Se pelo menos 100 dos
400 restantes se abstiverem, votarem contra ou não comparecerem à votação, a
matéria seria rejeitada por não atingir o quórum qualificado de 308 votos. Os
servidores e as associações de magistrados que são contra a PEC estão
trabalhando e poderão obter êxito nessa batalha.
• Esta nós devemos aplaudir. Ainda que os nossos jornais não tenham dado muita
atenção, encontramos a matéria em uma página internacional e consideramos que
deve ser divulgada.
A Câmara dos Deputados aprovou, na terça-feira
(03), o Projeto de Lei 8305/14, originado no Senado, aumentando a pena para
crimes cometidos contra as mulheres, em questão de gênero, incluindo aí a
violência doméstica. Fica, assim, alterado o Código Penal que passa a
considerar como homicídio com agravante o feminicídio, o assassinato da mulher
por sua condição feminina (de gênero).
Vale registrar que o PL já foi aprovado nas duas
casas (Câmara e Senado) e já seguiu para sanção da Presidenta Dilma. A nova Lei
estabelece que quando o delito está vinculado com violência doméstica ou
familiar, além de ser discriminação, passa a ser homicídio com agravante e a
pena será de 12 a 30 anos de prisão.
De acordo
com o ranking do Mapa da Violência, de 2012, o Brasil encontra-se na 7ª
posição, em uma lista de 84 países, com maior número de feminicídios no mundo.
Em 1º lugar está El Salvador, país que já tipificou o crime. Estudos do
Instituto Avante Brasil apontam que, entre 2000 e 2010, foram assassinadas 43,7
mil mulheres no país, 41% delas mortas em suas próprias casas, muitas por companheiros
ou ex-companheiros. As perspectivas são ainda preocupantes. O relatório prevê
que até 2050, caso nada se altere em termos de prevenção, o Brasil terá mais de
330 mil mortes entre a população feminina.
A Organização das Nações
Unidas (ONU) estima que 70% das mulheres experimentaram alguma forma de violência
ao longo de sua vida, sendo uma em cada cinco do tipo sexual. Mulheres entre 15
e 44 anos têm mais probabilidade de serem atacadas por seu cônjuge ou
violentadas sexualmente do que de sofrerem de câncer ou se envolverem em um
acidente de trânsito.
• Reflexões sobre “operação lava jato” (2) (Ernesto Germano, março de 2015)
No final da “Reflexão” anterior vimos o envolvimento da
senhora Venina Venola na “elaboração de plano de antecipação do início das
operações da refinaria” Abreu e Lima, em Pernambuco. Mas aqui tem mais coisas
estranhas, porque a Venina Venola seria uma das testemunhas sobre o que
acontece nos contratos da Petrobras, mas parece que ela está muito mais
envolvida do que os nossos jornais tentam mostrar.
Então, vamos seguir em nossa “Reflexão” para tentar
desvendar mais alguma coisa...
Do
que sabemos, em
matéria publicada no final de dezembro de 2014, delegados e procuradores da
Lava Jato passaram para o jornal Estado de São Paulo documentos que comprovam o
envolvimento da senhora Venola com os principais envolvidos nos golpes contra a
Petrobras.
Os documentos comprovam que
a Petrobras abriu sindicância para apurar irregularidades em contratos da Abreu
e Lima. A comissão identificou irregularidades: 1) falta de encaminhamento à
Diretoria Executiva da mudança na estratégia de contratação da empresa
Alusa Engenharia. Nos documentos assinados por Venina Velosa da Fonseca e Pedro
Barusco, e encaminhados à Diretoria Executiva por Renato Duque e Paulo Roberto
Costa não houve comunicação de mudança nos contratos; 2) negociação de
proposta, após encerrado o processo licitatório e a respectiva aprovação da
contratação pela Diretoria Executiva, da empresa Alusa Engenharia e
desconsideração de desconto de R$ 25 milhões aceito pela empreiteira.
Em janeiro de 2015 a PF iniciou a oitava fase das
investigações e prendeu Nestor Cerveró, acusado de estar desfazendo-se de
patrimônio que poderia ter sido auferido ilicitamente. Mas... quem é Nestor
Cerveró? Trata-se de um economista que exerceu vários cargos na Petrobras,
desde 1975, e foi um dos consultores que aconselhou a compra da Pasadena
Refinery System Inc.
Em fevereiro de 2015 a PF inicia nova fase da Operação
Lava-Jato, com o cumprimento de 62 mandados de busca e apreensão, prisões
temporárias e preventivas e conduções coercitivas, em quatro estados da Federação,
para colher elementos de investigação acerca de operadores que atuaram na
intermediação no pagamento de vantagens ilícitas no âmbito da Petrobras.
Vamos ver quais os implicados e presos pela Polícia Federal?
01) Fernando 'Baiano' Soares, lobista, PMDB; 02) José
Aldemário Pinheiro Filho, presidente, Construtora OAS; 03) Mateus Coutinho de
Sá Oliveira, vice-presidente do conselho executivo, Construtora OAS; 04) Agenor
Franklin Magalhães Medeiros, diretor, Construtora OAS; 05) José Ricardo
Nogueira Berghirolli, Construtora OAS; 06) Alexandre Portela Barbosa,
Construtora OAS; 07) Erton Medeiros Fonseca, diretor-presidente de engenharia
industrial, Galvão Engenharia; 08) Othon Zanoide de Moraes Filho, diretor-geral
de desenvolvimento comercial, Vital Engenharia, (empresa do grupo Queiroz
Galvão); 09) Ildefonso Colares Filho, diretor-presidente, Queiroz Galvão; 10)
Sérgio Cunha Mendes, vice-presidente-executivo, Mendes Júnior; 11) Angelo Alves
Mendes, Mendes Júnior; 11) Flávio Sá Motta Pinheiro, Mendes Júnior; 12) Rogério
Cunha de Oliveira, Mendes Júnior; 13) Valdir Lima Carreiro, diretor presidente,
IESA OLEO & GAS; 14) Otto Garrido, diretor de operações, IESA OLEO &
GAS.
O Ministério Público Federal indiciou: 01) Alberto
Youssef, doleiro, por corrupção contra o sistema financeiro nacional e lavagem
de dinheiro; 02) Fernando 'Baiano' Soares, lobista PMDB, por corrupção contra o
sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro; 03) Julio Gerin de Almeida
Camargo, executivo, Toyo Setal, por corrupção contra o sistema financeiro
nacional e lavagem de dinheiro; 04) Nestor Cerveró, diretor da área Internacional,
Petrobras, por corrupção contra o sistema financeiro nacional e lavagem de
dinheiro.
Mais uma vez, a pergunta a ser feita: viram algum nome
do PT na lista?
Aqui chegamos a um ponto muito interessante. Ainda que
a Rede Globo mantenha sua tática de tentar envolver o Governo Dilma e o PT em
todas as suas denúncias, em matéria que foi ao ar no dia 14 de novembro de
2014, na voz do próprio cafajeste Willian Bonner, as contradições e as mentiras
começam a aparecer claramente.
Naquela matéria ficamos sabendo que as empresas citadas
na operação Lava Jato são conhecidas como “As quatro irmãs”. São elas
Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez e prestam serviços também
para governos do PSDB. A Odebrecht, entre outras, foi alvo de denúncia do
Ministério Público por suspeita de formação de cartel em São Paulo para a
construção da Linha 5 do Metrô.
Em 2012, o Ministério Público do Estado de São Paulo
ofereceu denúncia formal à Justiça contra 14 representantes de empresas que
compõem o consórcio vencedor da licitação para a construção da Linha 5 – Lilás,
do Metrô. E, adivinhem... os nomes são os mesmos!
(Vamos prosseguir na Reflexão)
• Espanha “justifica” apoio à ditadura na Argentina. Para o Governo de Mariano Rajoy, na Espanha, o apoio
econômico e político oferecido por seu país para a ditadura argentina foi
“normal”, ainda que as relações tenham sido mantidas em segredo por mais de 40
anos. Para Rajoy, a Espanha não tem culpa se o ditador Jorge Rafael Videla
assassinou mais de 30.000 dissidentes políticos e ou se roubou mais de 500
criançcas!
A resposta oficial do governo espanhol foi provocada
por um questionamento, por escrito, feito pelo deputado Gaspar Llamazares, do
partido Esquerda Unida. Em documento protocolado no Parlamento, e divulgado
pelo jornal “Público”, o deputado pergunta: “Qual foi a colaboração econômica e
política do governo espanhol com a ditadura do general Videla, na Argentina?”
Não tendo recebido a resposta no prazo regimental, 13 de dezembro passado, o
deputado recorreu a um protocolo da Câmara de Deputados.
Na resposta, o Governo diz que “as relações bilaterais
entre Espanha e Argentina” durante os anos de Videla “mantiveram-se conforme o
princípio de universalidade de relações diplomáticas entre Estados”.
• Ferrovias da Argentina voltam para as mãos do Estado! Depois de nacionalizar os serviços de água, luz, gás,
petróleo e aeroportos, o Governo da Argentina está pronto para estatizar as
ferrovias no país. “O Estado está em condições de ser mais eficiente do que as
empresas privadas”, declarou na segunda-feira (02) o ministro de Interior e
Transporte, Florencio Randazzo.
O processo para a rescisão dos contratos vigentes com
empresas privadas, sem haver necessidade de indenização, teve início na mesma
segunda-feira, depois de a Presidenta Cristina Fernández anunciar oficialmente
que está enviando ao Congresso um Projeto de Lei para criar uma empresa pública
de controle dos trens e ferrovias.
A resolução afirma que a empresa estatal assume a
operação direta e integral dos serviços de transporte ferroviários de 4 linhas
que partem da capital federal que transportam, em média, cerca de 22 milhões de
passageiros por mês.
Vale lembrar que o serviço ferroviário argentino foi
nacionalizado pelo ex-presidente Juan Perón, em 1948, e depois passou por um
feroz processo de desmontagem e privatização durante a década de 1990 (o
governo neoliberal de Carlos Menem).
• Sindicatos argentinos apóiam a nacionalização das ferrovias. Os sindicatos de ferroviários da Argentina consideram
histórica a decisão do governo ao reestatizar as ferrovias do país.
O Governo já vinha pagando os salários dos
trabalhadores ferroviários das principais linhas metropolitanas e
subvencionando todos os serviços, porque as empresas privadas não estavam
cumprindo com suas obrigações e nem mesmo fazendo os investimentos que eram
exigidos pelos contratos.
Recentemente, a Argentina adquiriu modernos
equipamentos da China e já está renovando as linhas.
• Chile: aposentados ganham menos do que o salário mínimo.
Esse era o modelo de Previdência Social que FHC desejava implantar no Brasil e
que agora mostra suas conseqüências sobre os trabalhadores chilenos.
Em
1982, o então ministro do Trabalho da ditadura Pinochet, José Piñera, anunciava
oficialmente o que ele chamava de “capitalismo popular” ao privatizar os
serviços de Previdência Social no país e anunciar que “os trabalhadores passam
a ser acionistas da Previdência”. Estava lançada a proposta de “Administradoras
de Fundos de Pensão”, sistema baseado em bancos privados que criava empresas
dedicadas a gerir o dinheiro investido pelos trabalhadores para garantir as
suas aposentadorias no futuro. Tudo seria feito através do mercado de capitais.
Logo surgiram 14 AFPs que passaram a disputar os clientes, trabalhadores,
prometendo “mundos e fundos” para o futuro.
30 anos mais tarde, com mais de 70 trilhões de pesos
arrecadados (R$ 350 bilhões), o sistema privatizado de previdência paga
atualmente, para a maioria dos clientes, pensões inferiores ao valor do salário
mínimo chileno. Segundo números do Banco Central, mais de 60% dos usuários já
aposentados recebem menos de 120 mil pesos (dois terços de um salário mínimo, e
equivalente a R$ 600). O salário médio dos usuários do sistema é de 575 mil
pesos (quase R$ 3 mil).
• Chile: um depoimento triste. Sergio Cancino tem 72
anos. Ele ainda precisa acordar cedo
quatro dias por semana, pegar metrô e ir até um supermercado no centro de Santiago,
onde trabalha como caixa. No dia livre, quase sempre vai visitar seu advogado.
Desde o ano passado, ele move uma ação tentando recuperar o dinheiro investido
numa das empresas administradoras de fundo de pensão.
Cancino foi um dos primeiros trabalhadores a se
aposentar pelo novo sistema previdenciário chileno, privatizado em 1982. Apesar
de ter começado a trabalhar quando ainda existia o antigo sistema estatal
solidário, Sergio decidiu criar seu fundo individual em 1983, estimulado pela
promessa de que poderia chegar a uma aposentadoria maior que o seu salário médio.
Em 2011, ele decidiu se aposentar. A empresa que
administrava o seu fundo lhe deu uma surpresa: sua aposentadoria era de 77 mil
pesos (pouco menos de 400 reais). Após dois anos de batalhas judiciais, o valor
foi recalculado, e passou a 83 mil.
Em algumas regiões rurais e no extremo sul do país
existem casos de pessoas que recebem valores inacreditáveis, sendo o caso mais
impactante o de um operário da cidade de Punta Arenas, a capital mais austral
do Chile, próxima ao Estreito de Magalhães, que recebe 228 pesos mensais de aposentadoria
(equivalente a pouco mais de um real).
Isto era o que FHC queria para o Brasil. (Matéria
completa em Opera Mundi)
• Venezuela reduziu a pobreza extrema. O vice-presidente de Desenvolvimento Social da
Venezuela, Héctor Rodríguez, anunciou na segunda-feira (02), a diminuição da
pobreza estrema no país. Em entrevista coletiva com a imprensa local, Rodríguez
disse que o índice de extrema pobreza caiu para 5,4% da população.
Ele destacou a importância de manter o programa de
“Missões Sociais” para dar continuidade ao trabalho e lembrou que, em 1999, o
índice de extrema pobreza chegava a 66%.
• Protestos contra ação da
OTAN na Ucrânia. No
sábado (28), manifestantes foram para as ruas na Alemanha e na Suíça
protestando contra as ações da OTAN no conflito da Ucrânia.
Em Berlim, os manifestantes pediam que a
OTAN retirasse suas tropas da Ucrânia e condenaram o Governo alemão por estar
atuando no conflito ucraniano. Os ativistas alemães pensam que esta atitude
pode levar o país a um confronto com a Rússia.
Outra grande manifestação foi realizada em
Zurique, uma das maiores cidades suíças, com manifestantes gritando slogans
contra o exército ucraniano por matar civis e atuar de maneira indiscriminada
contra a população indefesa.
Nos dois casos (Alemanha e Suíça), os
manifestantes protestaram também contra a campanha que vem sendo pela imprensa
contra a Rússia.
• A ameaça dos transgênicos. Países integrantes da União Europeia poderão proibir os cultivos que contenham
organismos geneticamente modificados em seus próprios territórios. Os 28
membros do Conselho da UE (União Europeia) aprovaram definitivamente, na
segunda-feira (02), após quatro anos de discussão, a nova legislação que dá
autonomia para os países decidirem sobre o tema. Cerca de 60% dos europeus são
contrários aos transgênicos.
Os países poderão restringir ou proibir os transgênicos
alegando motivos ambientais, de política agrícola ou outras razões como o
planejamento urbanístico, o uso da terra e o impacto socioeconômico, entre
outros e poderão impor estas restrições ou proibições com ou sem o
consentimento da empresa produtora de sementes geneticamente modificadas em
questão.
França, Áustria e Hungria já possuem medidas nacionais
contra o cultivo de transgênicos. Na União Europeia apenas uma minoria de cinco
países permitem o cultivo do milho transgênico: Espanha com 132 mil hectares e
Portugal com 8,5 hectares são os principais produtores aos quais se juntam
República Checa, Roménia e Eslováquia.
• Na Espanha, privatização da energia foi um “grande” negócio! Nem precisava comentar, não é? As três grandes
empresas do setor elétrico em atividade na Espanha (Endesa, Iberdrola e Gas
Natural Fenosa) tiveram, juntas, um lucro líquido de 7 bilhões e 125 milhões de
euros, em 2014. Um valor que supera 2013 em 20,8%!
Na frente do grupo, a Endesa, com lucro de 3 bilhões e
337 milhões de euros (crescimento de 77%). Em segundo lugar fica a Iberdrola,
com lucro de 2,336 bilhões de euros (crescimento de 9,5%) e depois a Gas Natural
Fenosa, com lucro de 1 bilhão e 462 milhões de euros!
Segundo estudo feito pela Associação de Ciências Ambientais,
vem crescendo a quantidade de lares que não conseguem pagar suas contas de
energia ou que estão reduzindo o consumo. Isto significa famílias que estão
passando frio no inverno ou muito calor no verão, residências com mofo, umidade
e cortes no fornecimento por falta de pagamento. E novos aumentos de tarifas já
estão previstos para 2015!
Vale lembrar que essas três empresas estão no Brasil,
desde as privatizações de FHC, e alcançam grandes lucros!
• Portugal afunda na pobreza! Portugal começou a pagar parte de sua dívida com a “troika”, mas a situação
do seu povo é cada vez pior, com desemprego crescendo e uma dívida pública
monstruosa!
Segundo os mais recentes dados divulgados pelo
Instituto Nacional de Estatísticas, Portugal retrocedeu uma década no que se
refere à pobreza. Segundo os dados levantados pelo Instituto, uma em cada cinco
pessoas vive na miséria, ou seja, dois milhões de portugueses, exatamente o
índice existente em 2004!
O risco de extrema pobreza é de 20% para as mulheres,
18,9% para os homens e 25,6% para os jovens menores de 18 anos. Outro sinal de
alerta é que o índice de desemprego já chega a 13,4%.
• Parlamento da Itália também reconhece o Estado Palestino. 2014 foi um grande ano para a causa palestina com os
parlamentos da Irlanda, Reino Unido, França, Bélgica, Espanha e Suécia
reconhecendo oficialmente o direito da Palestina como Estado Independente.
Agora foi a vez do parlamento italiano aprovar, na
sexta-feira (27), um documento oficial indicando que o Governo italiano deve
reconhecer o Estado da Palestina. A resolução foi aprovada com 300 votos a
favor, 40 contra e 59 abstenções. E também foi aprovada uma resolução exigindo
a retomada de diálogo entre a Israel e Palestina, com a imediata suspensão da
violência.
• Rússia: está em andamento um novo golpe? Seguindo fielmente a já “velha” cartilha dos golpes
montados por Washington em vários países, está em andamento mais uma artimanha
produzida nas salas refrigeradas da CIA para derrubar os que atrapalham os
planos do “império”. Afinal de contas, o que estaria escondido no assassinato
de um, até semana passada, mero desconhecido que virou, de uma hora para outra,
“líder da oposição da Putin”?
Respondam com sinceridade: quem já havia ouvido falar
em Boris Nemtsov antes do dia 27 de fevereiro passado? Alguém aí é capaz de
lembrar uma só menção ao seu nome em nossos jornais antes do seu “assassinato”?
Pelo que lemos e pesquisamos na Internet, Nemtsov seria
um “opositor” e crítico de Putin. Não tinha cargos, não tinha qualquer mandato
parlamentar, não tinha expressão na Rússia e, supostamente, estaria coordenando
um grande ato sob o lema “Putin é a guerra!”. Muito sugestivo, por sinal.
Colocando sobre os ombros do presidente russo toda a culpa do que está
acontecendo na Ucrânia.
Nemtsov foi morto em uma cilada, com quatro tiros,
quando passeava com uma “amiga” ucraniana nas imediações do Kremlin. Alguém aí
é capaz de idealizar um cenário mais “favorável” a especulações? Muito “sugestivo”,
não é?
Mais curioso ainda é saber que o tal “ato” que estava
sendo convocado tinha como principais líderes Mijail Kasianov, Ilia Yashin, Leonid Volkov e
Guennadi Gudkov, nomes conhecidos por terem participado de grupos de extrema
direita em Kiev (Ucrânia) e terem apoiado a intervenção da OTAN naquele país. Segundo
informes do canal de televisão NTV, o ato estava sendo financiado por
“simpatizantes” na Suíça, onde mora o magnata Mijail Jodorkovsky. Aliás, a
Suíça está envolvida no escândalo do HSBC e das contas secretas...
Curiosamente, Anna
Durítskaya, a “amiga” de Nemtsov que estava passeando com ele em Moscou, já retornou
para a Ucrânia depois de prestar “esclarecimentos” ao Comitê de Investigações.
E ela tem total liberdade de circulação entre os países.
• EUA: muitos bilhões para Israel. A informação é oficial e vem da própria Casa Branca:
Obama já entregou para o governo de Israel a bagatela de 20,5 bilhões de
dólares em ajuda militar!
O comunicado oficial foi feito pela porta-voz do
Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Bernadette Meehan, mostrando os
valores das “ajudas” do Governo Obama para Israel (Benjamín Netanyahu). Ela faz
questão de registrar, no informe, que “desde a fundação de Israel, em 1958, os
EUA permaneceram firmemente junto a ele, como seu aliado mais próximo”.
O relatório detalha que, apenas em 2014, o governo
Obama pediu ao Congresso uma ajuda militar de 3,1 bilhões de dólares para
“ajudar” Israel e o governo de Netanyahu.
• Quem fala em “direitos
humanos”? A cada dia acho mais
ridículo quando a nossa imprensa fala dos EUA como defensores dos “direitos
humanos” no planeta. Não é apenas ridículo, é uma questão de total desconhecimento
dos fatos ou, no mínimo, cegueira política! Então, vejamos como age o país
“defensor dos direitos humanos”. Sabem quantos tratados e acordos internacionais
aquele país não assinou? Vamos ver:
1) não ratificou a Convenção sobre a
eliminação de todas as formas de discriminação contra a mulher; 2) não assinou
o Convênio para a Repressão da Exploração de Pessoas e da Exploração da
Prostituição; 3) não assinou o Protocolo de Kyoto, da Convenção da ONU sobre
Mudanças Climáticas e o controle dos gases que causam o “efeito estufa”; 4) não
assinou os acordos contra crimes de guerra e nem contra crimes de lesa humanidade;
5) não ratificou o tratado da ONU sobre a proibição completa de experiências
nucleares; 6) não assinou a Convenção Internacional contra o recrutamento,
financiamento e treinamento de mercenários; 7) não ratificou o Convênio
Internacional para a repressão dos atentados terroristas cometidos com bombas;
8) não ratificou a Convenção Internacional para a repressão do financiamento do
terrorismo; 9) não ratificou a Convenção sobre os Direitos das Crianças contra
a prostituição e a pornografia infantil; 10) não assinou o Protocolo
Facultativo do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, destinado a
abolir a Pena de Morte; 11) não ratificou a Convenção relativa à Liberdade
sindical, Negociação Coletiva e idade mínima para o emprego; 12) suspendeu sua
adesão à Corte Internacional de Justiça e ao Estatuto de Roma da Corte Penal
Internacional.
E é esse país aí que muitos admiram?
• Polícia de Los Angeles mata um “sem teto”. Não há como contestar a brutalidade da ação! Um vídeo
mostra exatamente como os policiais encurralam o morador de rua, prendem-no no
chão e depois o matam!
A brutalidade aconteceu no domingo (01) quando vários
agentes da Polícia de Los Angeles (Califórnia) mataram um homem “sem teto”
depois de o agredirem e forçarem a deitar no chão. O vídeo foi postado em
várias redes sociais e é possível ver, claramente, quando os policiais atiram
no homem à queima roupa.
Em depoimento, o policial Jack Richter assegurou que a
Polícia atendeu a uma denúncia de que havia uma briga entre os moradores de
rua. Mas o vídeo mostra que quatro policiais prendem o homem no solo e um deles
pega a arma e atira. No áudio, dá para contar, pelo menos, cinco tiros.
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