Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) defendeu a ditadura militar em 1964, conspirou para derrubar o governo constitucional de Jango Goulart, agora, novamente, trabalha pela queda do governo democraticamente eleito de Dilma Rousseff; Karl Marx dizia que “a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”; por que a OAB não fez um plebiscito para saber a opinião dos advogados, aqueles que pagam religiosamente a anuidade?; base da entidade é garantista, legalista, não golpista; enquanto a Ordem defende o retrocesso, a Igreja Católica, representada pelo bispo de Crateús, Dom Ailton Menegussi, advoga pelo estado democrático de direito para a sorte das almas; Brasil não pode sustentar uma organização golpista, que atenta contra a Constituição Federal.
Segundo consta, 25 advogados foram grampeados ilegalmente pela operação Lava Jato do juiz Sérgio Moro. Esses profissionais têm direito ao sigilo junto a clientes, de acordo com a Lei dos Advogados. Não importa quem são os usuários do serviço jurídico, se bandidos ou mocinhos.
A inviolabilidade da comunicação entre advogado e cliente está prevista no artigo 7º do Estatuto da Advocacia (Lei 8.906/1994). A cláusula pétrea inserta no artigo 5º, incisos XIII e XIV da Constituição Federal ainda prevê a liberdade e o sigilo da fonte.
Pois bem, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) defende o golpe contra o estado democrático de direito mesmo que para isso seja preciso marchar sobre os próprios profissionais que ela “representa”.
Não é de estranhar, portanto, que a ideia de criar uma “nova ordem” tenha ganhado força este fim de semana. Rachar a OAB significa mudar a Constituição, mas que mal tem mudar um texto que em tempos de golpe é jogado na lata de lixo?
Se a OAB volta a flertar com o golpe contra a democracia, a Igreja Católica lava a alma de parte dos cristãos. O bispo de Crateús, Dom Ailton Menegussi, afirmou neste domingo (20) que a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) não aceitará golpes no país.
A Ordem defendeu a ditadura militar em 1964. Conspirou para derrubar o governo constitucional de Jango Goulart. Agora, novamente, trabalha pela queda do governo democraticamente eleito de Dilma Rousseff.
Profético, o velho Marx dizia que “a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”.
Por que a OAB não fez um plebiscito para saber a opinião dos advogados, aqueles que pagam religiosamente a anuidade? A base da entidade é garantista, legalista, não golpista.
Enquanto a OAB defende o golpe, a Igreja Católica defende o estado democrático de direito para a sorte de almas brasileiras.
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