sábado, 18 de junho de 2016

Vem mais por aí!


Vem mais por aí!

Fernando Brito


Dificilmente entraremos na próxima semana sem novas revelações estarrecedoras sobre os esquemas envolvendo as delações de Sérgio Machado.

 

Há muitas pontas que foram puxadas e o clima de animosidade entre Renan Calheiros e Rodrigo Janot é um convite para vazamentos e inconfidências.

 

O que não falta ao governo interino são conflitos intestinos a resolver, a começar da mega-bomba Eduardo Cunha.

 

40 anos de política e jornalismo me ensinaram que essa máquina, quando começa a moer gente graúda, não para.

 

Principalmente porque a denúncia de corrupção se tornou o primeiro e mais importante instrumento da disputa política.

 

A Folha, hoje, já levanta que “Temer pode aparecer também em delação da Odebrecht” e que a delação de Sérgio Machado criou contradições no acordo de leniência da Camargo Correia.

 

O Globo, diz que a queda de Henrique Eduardo Alves não se deu pela delação de Sérgio Machado, mas por outras que estão por surgir.

 

Não passam R$ 100 milhões pela cúpula de um partido político como o PMDB sem que todos eles fiquem sabendo, já que aquilo é quase uma federação de interesses e negócios.

 

A coisa mal começou.

 

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