Há 11 dias afastada definitivamente da
presidência da República por um processo de impeachment, Dilma Rousseff volta a
denunciar que houve um "golpe de Estado parlamentar" no País, que a
tirou do poder, e que hoje o Brasil é comandado por "um governo ilegítimo,
golpista e usurpador".
As declarações foram feitas ao jornal
Proceso, do México, para o qual Dilma também faz duas previsões: o aumento da
"revolta popular" por parte dos brasileiros e da repressão
"porque os que tomaram o poder ilegalmente não suportam que sua verdadeira
natureza de golpistas seja revelada ante os olhos do Brasil e do mundo".
"Quando eu era presidenta houve
centenas de manifestações contra mim, mas eu jamais reprimi essas marchas,
porque não me incomodavam. São parte da política e da democracia. Agora é muito
diferente para os golpistas, porque se sentem atacados por serem tratados como
golpistas e reprimem", afirma Dilma.
Neste domingo 11, um novo acontece na
Avenida Paulista, em São Paulo, contra o golpe, o governo de Michel Temer, a
retirada de direitos e por Diretas Já. No domingo passado, 100 mil pessoas
foram às ruas. Da China, para onde viajou assim que assumiu definitivamente o
cargo, Michel Temer minimizou os atos: "aquelas 40 ou 50 pessoas que
quebram carro?"
www.brasil247.com.br 11/09/2016
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