quarta-feira, 3 de maio de 2017

SINDICALISTAS DERAM LIÇÃO POLÍTICA DA UNIDADE DE TODAS AS FORÇAS

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Roberto
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Brasil


Sindicalistas deram lição política da unidade de todas as forças


Ex-presidente do PSB diz que símbolo da unidade "é o fato de CUT e Força Sindical estarem juntas nesse mesmo movimento, que vai transcender os limites do sindicalismo na luta contra governo ilegítimo"

Eduardo Maretti

“Nós festejamos a política de unidade alcançada pelo movimento sindical", afirma cientista político.

O cientista político e ex-presidente do PSB Roberto Amaral considera a greve geral desta sexta-feira (28) “vitoriosa e um sucesso, tanto do ponto de vista simbólico, o que significa uma reação das grandes massas, como do ponto de vista material e objetivo”.

Do movimento pacífico, democrático e unitário, ele destaca justamente a unidade do movimento sindical como fator a ser festejado e que aponta para o futuro das lutas contra a destruição do país.

“Os sindicalistas deram uma lição política da unidade de todas as forças, na luta pela defesa dos direitos dos trabalhadores e da sociedade. Porque o que está em jogo neste momento não é apenas a revogação dos direitos dos trabalhadores e dos aposentados. É também o desmonte da sociedade brasileira”.

“Nós festejamos a política de unidade alcançada pelo movimento sindical e o símbolo disso é o fato de a CUT e a Força Sindical estarem juntas nesse mesmo movimento.”

Amaral chama a atenção também para a participação de setores importantes da sociedade, como da Igreja Católica, e do movimento social em geral, em torno do movimento sindical, o que fortaleceu a unidade política.

“Essa unidade conquistada, hoje, vai transcender os limites do sindicalismo. Vai transbordar para a política e para a luta e resistência ao governo atual de desconstrução do país, da economia, da soberania nacional e de privatização.”

Ele lembra como sintomático o fato de que, no mesmo dia em que a greve geral se instala, os jornais do país anunciam que passa de 14 milhões o número de brasileiros desempregados, dos quais quase 4 milhões perderam suas vagas apenas durante “o governo ilegítimo” de Michel Temer.


* Cientista político e ex-ministro de Ciência e Tecnologia


Fonte: Blog do Roberto Amaral

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