DENUNCIADO POR CORRUPÇÃO
RELATOR DA CPI CONTRA A CORRUPÇÃO
O deputado federal Carlos
Marun (PMDB-MS), relator da CPI mista da JBS e defensor de primeira hora de
Michel Temer, está sendo processado por improbidade administrativa quando era
presidente da Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul (AGEHAB).
Em denúncia do Ministério
Público Estadual, aceita pela Justiça, Marun é acusado, com outros 13 réus, por
causar lesão ao erário em valores estimados em R$ 16,6 milhões.
“Estou me defendendo, e tenho
certeza de que o processo resultará na minha absolvição”, disse o deputado.
Nesta quarta-feira, 20, mesmo dia em que o Estado falou com seus advogados,
Marun informou à CPI que a ação estava em andamento.
O processo tramita, desde
junho de 2013, na 1.ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais
Homogêneos da Justiça de Mato Grosso do Sul. Está com o juiz Alexandre Antunes
da Silva, em fase de recebimento da contestação dos réus – Carlos Eduardo
Xavier Marun, AGEHAB, a empresa Dighito Brasil, e outros 11 denunciados.
A defesa de Marun foi
entregue em 6 de março. Seus advogados, do escritório Paulo Tadeu Haendchen,
refutam as acusações e pedem a total improcedência da ação. Os demais réus
também, por seus respectivos advogados.
Marun se notabilizou, na
Câmara dos Deputados, como integrante da tropa de choque do deputado Eduardo
Cunha, preso e condenado na Operação Lava-Jato. Gaúcho de nascimento, fez
carreira política no PMDB de Mato Grosso do Sul. Foi vereador (2005-2007) e
deputado estadual (2007-2014). Licenciou-se para ser secretário de Habitação e
Cidades e presidente da Agência de Habitação Popular, a convite do governador
peemedebista André Pucinelli (2007-2014).
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