Comissão de Ética processa Moreira, o que “não pode ver um cofre”
O Valor noticia que a Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu abrir dois processos para investigar “a conduta ética “do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Francoalém de fazer um pedido de esclarecimentos ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, por conta da denúncia apresentada semana passada pelo ex-procurador-geral da República (PGR) Rodrigo Janot ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Mauro Menezes, presidente da Comissão de Ética Pública, disse que o colegiado vai investigar se Moreira Franco favoreceu as empresas Odebrecht e Bertin na concessão de empréstimos com recursos do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) quando era vice-presidente da Caixa Econômica Federal e seu filho, Pedro Moreira Franco, era executivo na empreiteira.
Em se tratando de Comissão de Ética, Moreira é especialista na primeira e desconhece a segunda parte do nome.
Dele, Antonio Carlos Magalhães, catedrático no tema, dizia que ouvira a confidência de que “não confiava em Moreira para cargos que tivessem cofre”. FHC nega, mas a história ficou, sabe-se lá porque, não é?
De qualquer forma, a investigação e eventual punição de Moreira pela Comissão de Ética, cuja “pena” máxima é solicitar a exoneração do ministro ao presidente da República, são inócuas: não será aplicada.
Moreira é indemissível. Ninguém, mais que ele – nem Geddel, nem Padilha – conhece os meandros do “chefe”.
Moreira não é um mero rato, como os outros. É um em especial, aquele do desenho animado, o “Cérebro”.
Toda noite sonha em como “dominar o mundo”. O que, para ele, é passar o Brasil nos cobres.
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