Bolsa Família, com Temer, tem primeira queda nominal de repasse
No Valor, e veja depois a explicação do gráfico:
No novo projeto de Orçamento para 2018, enviado na semana passada ao Congresso, o governo propõe reduzir os recursos a serem destinados ao Bolsa Família. Caso aprovada pelos parlamentares, será a primeira queda nominal da história do programa. Na série com números corrigidos pela inflação, o valor representaria a maior baixa real desde que o benefício foi criado, em 2003. O governo propôs destinar R$ 28,7 bilhões ao programa em 2018, o que representa uma queda de 3,7% em relação a 2017. No Orçamento deste ano, haviam sido reservados R$ 29,2 bilhões. Os valores incluem despesas totais, como aquelas com identificação dos beneficiados e com disseminação de informações acerca do projeto.
O governo propôs destinar R$ 28,7 bilhões ao programa em 2018, o que representa uma queda de 3,7% em relação a 2017. No Orçamento deste ano, haviam sido reservados R$ 29,2 bilhões.
O governo propôs destinar R$ 28,7 bilhões ao programa em 2018, o que representa uma queda de 3,7% em relação a 2017. No Orçamento deste ano, haviam sido reservados R$ 29,2 bilhões.
Aí em cima, os valores empregados, ano a ano, no Bolsa Família, corrigidos pela inflação. As quedas registrada de 2010 para 2011 e de 2014 para 2015 explicam-se pelo fato de que, mesmo crescendo em valores nominais, os desembolsos acabaram tendo um incremento abaixo do índice inflacionário. Desta vez, porém, o corte é nominal e, ainda, sujeito à “poda” de valores que o governo vem fazendo para ficar dentro do “rombo” previsto em suas metas fiscais.
Se você considerar que o benefício, para cada família, fica em torno de R$ 170, um corte real de R$ 1,1 bilhão implica numa redução de algo como 500 mil famílias.
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