Alô, Trump! Não perca o código indecifrável da Odebrecht
É possível que a Odebrecht seja chamada para cuidar da criptografia do Pentágono, acabando com o pesadelo da mais poderosas força armada do mundo com os hackers que, de tempos em tempos, quebram seus códigos e invadem seus arquivos.
É que a Força Tarefa da Lava Jato afirma que, apesar do acordo que levou à delação premiada da empreiteira ter previsto a entrega do famosos arquivos My Web Day, onde estaria registrada a contabilidade da propina, segundo O Globo, é provável que os dados jamais sejam acessados, porque as chaves de acesso teriam sido destruídas.
Cinco discos rígidos com cópia de dados do software foram entregues há quase seis meses aos investigadores, em atendimento ao acordo assinado com a empresa. Juntos, foram entregues dois pendrives que, em tese, permitiriam o acesos aos dados. Mas, até hoje, nem MPF nem Polícia Federal conseguiram navegar no sistema.
— O sistema está criptografado com duas chaves perdidas, não houve meio de recuperar. Nem sei se haverá. Não houve qualquer avanço nisso — admite um dos coordenadores da Lava-Jato em Curitiba, Carlos Fernando dos Santos.
Que maravilha! Um sistema de arquivos, apreendido em março de 2016, com manual de instruções e tudo, desenvolvido não no Vale do Silício, mas na própria empreiteira, “furrequinho” como você vê na imagem do manual, é indecifrável!
Trump, seus problemas acabaram: é só pegar os contatos de sua campanha e colocar no My Web Day! Ninguém mais vai descobrir, nem o Julian Assange, aquele da Weakleaks!
Se os militares americanos não se interessarem, quem sabe Hollywood o faça, criando o Código Da Vinci – Parte 2?
Mas a imprensa brasileira aceita tudo que venha da Lava Jato e ninguém se surpreenda se aparecer uma sequência de códigos, que, decifrada, registre: lulalulalulalulalulalulalulalulalula.
Elementar, meu caro Manoel!
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