S&P corta “rating” do Brasil. É retomada econômica?
Lembra que Henrique Meirelles, o gênio das finanças, ia convencer as agências de classificação de riscos esperarem a votação da reforma da Previdência, dia 19 de fevereiro, antes de rebaixar a nota do Brasil?
Pois é, não lhe “deram bola” e a Standard & Poor’s acaba de anunciar o corte da nota brasileira, com a arogância, claro, que costuma caracterizar os “donos do mundo” da economia
Segundo reporta o Valor, “o Brasil fez um progresso menor do que esperado em colocar uma legislação capaz de corrigir os problemas fiscais do país e evitar que a dívida tivesse uma escalada”.
Nem poderia, porque as medidas fiscais “saneadoras” no Brasil ficam sempre na “economia de dono de botequim”: corta-se gastos e não se cuida de mudar a receita. O resultado é que o “fiscalismo” nacional só serve para tirar direitos e serviços da população, jamais para estabelecer maiores graus de justiça e de investimento em nosso progresso.
A decisão da S&P, por mais que fosse previsível, é um balde de água gelada no discurso triunfalista do mundo do dinheiro sobre 2018. O príximo, ao que parece, será a alta da inflação e do câmbio.
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