domingo, 29 de abril de 2018

Com silêncio cúmplice da mídia, tiros querem acertar Lula

Com silêncio cúmplice da mídia, tiros querem acertar Lula

Os jornais, que pouco espaço deram ao atentado contra os manifestantes pró-Lula, registram a ação da Prefeitura de Curitiba – regida pelo asqueroso sr. Rafael Grecca (aquele que dizia vomitar com cheiro de pobre – para reforçar a manifestação da Polícia Federal para que se transfira Lula de Curitiba para algum outro lugar, preferiencialmente ermo e distante. Os tiros disparado contra os manifestantes – os títulos dizem que o atacado foi “o acampamento”, claro, para reduzir o impacto do crime – estão sendo descaradamente usados para “provar” que se deve retirar Lula de um centro urbano para impedir que seu cárcere seja ponto de convergência da indignação com sua prisão.
O acampamento está num terreo privado, sem atrapalhar a via pública, com um acesso que se dá, basicamente, por uma rua que poderia ser controlada por duas simples guarnições policiais. É claro que isso, de cara, tornaria impossível que qualquer atacante estivesse seguro de poder atirar e fugir, porque o som dos disparos bastaria para que as duas pontas da via fossem bloqueadas.
Mas, em lugar disso, a solução seria transferir Lula para algum lugar que impusesse mais dificuldades aos manifestantes a seu favor. Ou que colocasse os pistoleiros que vão da tiros ao abrigo de áreas vazias, escuras e sem as câmaras que registraram o facínora disparando contra pessoas que dormiam em barracas.
A questão que a mídia não investiga é a de quem fez este atentado tinha conhecimento (ou informação) para saber que sairia dali sem ser incomodado.

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