A “Veja” de porta de cadeia e a PF de bunda de fora
É claro que a revista Veja e o pena de aluguel que se prestou ao papel de escrever a “reporcagem” da edição que estará amanhã nas bancas , sobre a suposta vida de Lula na cadeia se prestaram ao papel de canalhas que, afinal, nem lhes seria novidade.
Afinal, não é possível imaginar que o dito “repórter” tenha entrado clandestinamente numa ala onde, por todas as razões, ninguém tem acesso não-autorizado, onde nem mesmo um Prêmio Nobel da Paz, como Adolfo Perez Esquivel ou governadores de Estado não podem entrar.
Se entrou, foi com a cumplicidade da alta direção da PF, ilegalmente.
Se não entrou e não passou da portaria, onde a imprensa pode chegar, todo o texto é mentira. Aliás, é evidente que é, porque é inimginável que Lula vá discutir questões internas do PT com os dois guardinhas da porta.
Mas a nota, hipócrita, divulgada pela PF, dizendo que “grande parte das informações constantes na reportagem são equivocadas e imprecisas” é ridícula e hipócrita, porque resulta da promiscuidade, de longa data, entre Veja e a Polícia Federal, que ficou patewnte nacapa do “Eles sabiam de de tudo” de 2014, à véspera da eleição.
Aliás, é de doer que a PF vá “apurar” a circulação do jornalista por suas instalações, como se alguém pudesse perambular pelo cárcere de Lula sem autorização.
A menos que a Veja tenha cúmplices na hierarquia da PF, o que ajuda a explicar a “nota de esclarecimento” da Federal.
Se houvesse imprensa no B rasil, este escãndalo seria apurado com ganas pelo restante da mídia. Como não há, vai passar ignorado.
Mas a Polícia Federal está com a bunda de fora.
A defesa de Lula, com quase certeza, pedirá à juíza responsável pela execução penal (penal, por enquanto) de Lula a aberura de uma investigação sobre a eventual cumplicidade entre a PF e a revista.
Que tem muito pouco a ver com a preservação do sigilo da fonte a que o jornalismo tem direito.
Tem a ver com o suposto “acesso” a áreas restritas, o que não é coberto por isso.
O que é meio caminho andado para a revelação da promiscuidade entre o pasquim colorido e os meganhas politizados.
Que formaram, juntas , uma verdadeira organização criminosa, termo que gostam tanto de usar.
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