UFRJ divulga nota: É absurda a informação de que houve aumento de recursos

A Universidade Federal do Rio de Janeiro afirma: “É falaciosa e extremamente absurda qualquer versão que insinue aumento de recursos, quando são visíveis os cortes na ciência e na educação”

Por Redação

  

Foto: Reprodução/TV Globo

Em nota oficial, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ressalta que a instituição “sofreu significativa redução orçamentária nos últimos quatro anos”, em contrapartida às informações de que os investimentos e repasses de recursos teriam crescido.

“É falaciosa e extremamente absurda qualquer versão que insinue aumento de recursos, quando são visíveis os cortes na ciência e na educação”, destaca. A Universidade alerta, também, que “a difusão de informações imprecisas e incorretas sobre a questão orçamentária da Universidade estão retirando do foco central o Museu Nacional”.

Acompanhe a íntegra:

Nota sobre orçamento da UFRJ

A UFRJ alicerça sua preocupação com a difusão de informações imprecisas e incorretas sobre a questão orçamentária da Universidade, que estão retirando do foco central o Museu Nacional, a perda de acervo e o significado disso para a nação brasileira.

A Universidade sofreu significativa redução orçamentária nos últimos quatro anos. É falaciosa e extremamente absurda qualquer versão que insinue aumento de recursos, quando são visíveis os cortes na ciência e na educação, denunciados pela comunidade científica. O orçamento da UFRJ, desde 2014 foi distribuído da seguinte forma:

2014 – R$ 434 milhões;

2015 – R$ 457 milhões;

2016 – R$ 461 milhões;

2017 – R$ 421 milhões;

2018 – R$ 388 milhões.

Os valores acima são referentes ao orçamento definido pela Lei Orçamentária Anual e créditos suplementares (até 2017, pois a execução deste ano não foi fechada). Esses orçamentos contemplam as despesas com custeio (manutenção geral, obras de infraestrutura) e investimentos (compra de equipamentos, construção de novos prédios).

A folha de pagamento da UFRJ inclui servidores ativos e até servidores aposentados e inativos de outras décadas. Esta folha, que ultrapassa R$ 1 bilhão, é gerida diretamente pelo Tesouro Nacional e não há sentido em incluí-la nas avaliações sobre gestão anual do dia a dia da UFRJ, por parte da sua administração central.

Em razão dos cortes, a UFRJ prevê que fechará este ano com déficit de R$ 160 milhões.

Assessoria de Imprensa da UFRJ