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Financiadora do Caixa 2 de Jair Bolsonaro, Havan acumula escândalos
Coagir funcionários, sonegar contribuições e mentiras sobre empréstimos; Isso é Havan
Muitos se surpreenderam e até acharam engraçado quando o candidato à presidente Cabo Daciolo repreendeu em vídeo as Lojas Havan no começo do mês. Ele dizia que derrubaria as cópias da Estátua da Liberdade que estão na frente de cada uma das filiais pelo país, um símbolo de entreguismo aos EUA.
Mas a verdade sobre a Havan não tem a menor graça
A empresa está empenhada em eleger o deputado Jair Bolsonaro. Tanto que tudo indica que cometeu crime eleitoral, de caixa 2 e abuso de poder financeiro. Gastou muito dinheiro para espalhar mentiras e calúnias, manipulando milhões de pessoas.
Antes, já havia sido proibida pelo Ministério Público de seguir coagindo o voto de seus funcionários. O próprio dono da empresa participava do esquema para implementar o voto de cabresto.
Tem mais escândalos da Havan
Há vários relatos de assédio de funcionários, tanto para votar em Bolsonaro como puramente moral.
O dono da empresa, Luciano Hang, foi condenado a três anos de prisão em em 2003 por sonegar milhões das contribuições previdenciárias de seus empregados na década de 1990. A pena foi transformada em serviços comunitários e depois, revogada.
As mentiras que Hang pagou caro para espalhar nessas eleições não foram as primeiras dele.
Em setembro ele disse que nunca pegou dinheiro emprestado no BNDES. Não é verdade. Entre 2005 e 2014, foram mais de 50 empréstimos, totalizando R$ 20 milhões.
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