FUTURO CHANCELER FAZ PERSEGUIÇÃO IDEOLÓGICA NO ITAMARATY
Antes de assumir, o futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, promoveu mudanças no Itamaraty que já estão sendo vistas por diplomatas como expurgos; dois respeitados embaixadores que iam assumir altos cargos em Brasília foram comunicados pela equipe de transição do governo Jair Bolsonaro de que não eram mais necessários, após isso, ficaram "encostados"
247 - Antes de assumir, o futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, promoveu mudanças no Itamaraty que já estão sendo vistas por diplomatas como expurgos. Dois respeitados embaixadores que iam assumir altos cargos em Brasília foram comunicados pela equipe de transição do governo Jair Bolsonaro de que não eram mais necessários, após isso, ficaram "encostados".
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo explica a montagem das equipes do Itamaraty e sua tradição: "é natural que os ministros montem suas equipes. Mas as mudanças na estrutura do ministério acontecem apenas após a posse dos chanceleres —o novo ministro começou a 'demitir' pessoas antes mesmo de assumir."
Seundo o jornal, "existe a percepção de que Araújo pretende promover um choque geracional e dar cargos de chefia a diplomatas mais jovens."
Araújo, 51 anos, é considerado jovem para o cargo de chanceler — inclusive, acabou de ser promovido ao ranking de embaixador. Otavio Brandelli, apontado por Araújo para ser o secretário-geral do Itamaraty, segundo posto na hierarquia do Ministério das Relações Exteriores tem 54 anos, um quadro "jovem" para os padrões do Itamaraty.
Nenhum comentário:
Postar um comentário