Medindo
o tamanho da asneira.
O ex-militar e fascista que tomará posse em janeiro fez
algumas declarações ameaçando suspender os negócios com a China e chegamos a
noticiar aqui no Informativo. E agora estamos recebendo um novo relatório que
mostra exatamente o tamanho do absurdo defendido por um cara que está demonstrando
não ter qualquer condição de governar o país.
Segundo os novos dados, a China continuou sendo o
principal destino das exportações brasileiras em novembro deste ano, com
participação de 26,3% no total. Isso representa mais que o dobro do segundo colocado
no ranking, os Estados Unidos (EUA), com um percentual de 11,9%. Os dados são
do Índice do Comércio Exterior (Icomex), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). De
acordo com a FGV, as exportações para a China cresceram 97,6% (em valor), na
comparação com novembro do ano passado. Os principais responsáveis por esse
crescimento foram a soja, que respondeu por 45% do aumento, e o petróleo bruto
(não refinado), com 32% desse crescimento.
O presidente da Associação de Comércio Exterior do
Brasil (AEB), José Augusto de Castro, divulgou, a previsão da balança comercial
brasileira para 2019. O levantamento aponta para um superávit de US$ 33,757
bilhões, uma queda de 38,6% em relação aos US$ 54,951 bilhões previstos para
2018. Os dados indicam exportações de US$ 220,117 bilhões, queda de 7,3% em
relação ao montante de US$ 237,485 bilhões, estimados para este ano, enquanto
as importações devem atingir US$ 186,360 bilhões, aumento de 2,1% em relação
aos US$ 182,534 bilhões previstos para o mesmo período. A corrente de comércio
prevista para 2019 é de US$ 406,477 bilhões, queda de 3,2% sobre a estimativa
de US$ 420,019 bilhões para 2018.
Segundo Castro, o resultado projetado considerou um
conjunto de indícios que apontam para uma redução do ritmo de crescimento do
mundo econômico.
Foram publicadas no Diário Oficial da União duas
resoluções Camex, que reduzem temporariamente as alíquotas de importação para
máquinas e equipamentos sem produção no Brasil. A Resolução Camex 95 traz a
relação de 41 bens de informática e telecomunicações (BIT), sendo 19 novos e 22
renovações, que terão a alíquota reduzida de 16% para zero. Já a Resolução
Camex 96 diminui a alíquota, de cerca de 14% para zero, para 535 bens de
capital (BK), sendo 268 novos e 267 renovações. (Matéria original de Antonio Pietrobelli, em Monitor Mercantil)
P E a cara nem fica vermelha! Mais uma mentira descarada
desse governo pulha e fascista que tomará posse em janeiro!
Todos os jornais brasileiros divulgaram manchetes
dizendo que o Bosta não convidou o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro,
para sua posse! É MENTIRA!
A Chancelaria venezuelana divulgou, na segunda-feira
(17) nota comprovando que o embaixador brasileiro enviou, não uma, mas duas
correspondências convidando Maduro para a posse do ex-capitão.
O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, mostrou os
documentos com o convite e reafirmou a resposta dada ao Brasil, também em
documento oficial, por Nicolás Maduro: “O Governo Socialista, Revolucionário e
Livre da Venezuela não assistiria jamais à posse de um presidente que é a
expressão da intolerância, do fascismo e da sua entrega a interesses que são
contrários à integração da América Latina e Caribe”.
Sim, um documento para ficar na história!
P Nem o “dono” dele quer vir à posse! Como um
cachorrinho amedrontado, é claro que o ex-militar que estará assumindo o
governo brasileiro pediu aos seu dono que estivesse presente à sua posse. Mas
nem Donald Trump quer se misturar com um capacho como esse.
Trump, escolheu seu secretário de Estado, Mike Pompeo,
para liderar a delegação que representará o seu governo na posse. Segundo nota
oficial do serviço de imprensa da Casa Branca, acompanharão Pompeo o administrador
da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional, Mark Green, o
encarregado de negócios no Brasil, William Popp, e o diretor para assuntos de América
Latina do Conselho de Segurança Nacional, Mauricio Claver-Carone.
P O que esperar do futuro brasileiro? Dos 3,2
milhões de brasileiros com 19 anos, 2 milhões concluíram o Ensino Médio, o que
representa 63,5% do total, segundo levantamento do movimento Todos Pela Educação,
com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio de 2012 a 2018 (Pnad-C)
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Do total que não
concluiu o Ensino Médio, 62% não estão mais na escola e, desses jovens, 55% pararam
de estudar no Fundamental.
Ainda que os especialistas do setor digam que o desafio
não é só garantir a permanência dos jovens no Ensino Médio, mas levar para a
escola os que abandonaram as salas de aula, o problema é bem mais complexo. Em
primeiro lugar, é preciso identificar o motivo dessa evasão.
E, pelo que estamos vendo do Brasil dos golpistas, a
situação tende a piorar. Na verdade, com a crise econômica e a falta de
empregos, os jovens são levados a abandonar os estudos para ajudar às famílias
ou para o próprio sustento. E a situação só piora, porque ele sai da escola e
só encontra o subemprego ou o emprego precário.
O levantamento evidenciou a desigualdade no ensino.
Adolescentes negros e moradores das áreas rurais têm taxas de conclusão mais baixas
do que as dos brancos e de regiões urbanas em todas as etapas da educação
básica. No Fundamental, a diferença entre negros e brancos é de 10,4 pontos
percentuais e entre jovens de áreas rurais e urbanas, 12 pontos percentuais. No
Ensino Médio, a distância se amplia para 19,8 pontos percentuais e 19 pontos
percentuais, respectivamente.
P Triste, muito triste. O que uma mídia golpista e
voltada aos interesses dos poderosos pode fazer com uma nação está bem definido
pelo informe do Instituto Ipsos. É triste tomar conhecimento desses fatos, mas
não dá para calar, ainda que a imprensa conhecida não vá divulgar.
O Brasil ficou na quinta colocação do ranking dos
países mais ignorantes do mundo, segundo a pesquisa anual “Os Perigos da
Percepção”, realizada pelo Instituto Ipsos. O levantamento feito em 37 países,
mede o quanto a população de uma nação tem noções equivocadas sobre a sua
própria realidade.
Na pesquisa deste ano, que listou temas imigração,
formação da população, criminalidade, segurança, economia, saúde, meio
ambiente, dentre outros, o Brasil ficou atrás da Tailândia, México, Turquia e
Malásia.
“Essa falta de noção dos brasileiros sobre a própria
realidade pode afetar até mesmo o funcionamento da democracia”, segundo o
ex-diretor de pesquisas do Ipsos, Bobby Duffy, autor do livro The Perils of
Perception: Why we're wrong about nearly everything (Os perigos da percepção:
Por que estamos errados sobre praticamente tudo).
Em entrevista ao blog, em setembro, Duffy indicou que
candidatos extremistas tendem a se beneficiar da falta de noção da realidade.
Ele também explicou que o problema não é exatamente “ignorância”, como dizia a
pesquisa originalmente, mas o fato de que as pessoas acreditam ativamente em
coisas factualmente erradas, “têm uma percepção equivocada da realidade”,
destaca o blog. (Matéria em Monitor Mercantil)
P Trabalhadores vão ficar sem a aposentadoria! Numa
época de alto índice de desemprego aliado à informalidade, estimulada pela
reforma Trabalhista, que retirou direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e
legalizou o “bico’, o futuro não parece ser nada promissor para a maioria dos
brasileiros.
É o que mostra a pesquisa feita pela Associação
Nacional dos Participantes dos Fundos de Pensão (Anapar), que analisou quantos
são e como os brasileiros contribuem para a aposentadoria.
O resultado é assustador: dos 65% dos brasileiros com
mais de 16 anos que exercem alguma atividade remunerada, 41% ou 61,5 milhões de
trabalhadores não guardam dinheiro para a aposentadoria, nem contribuem para o
Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Isso significa que quatro em
cada 10 trabalhadores estarão completamente desprotegidos quando envelhecerem
ou tiverem qualquer problema de saúde.
A pesquisa mostrou ainda que entre os 97,5 milhões de
trabalhadores remunerados, 52% são informais. A maior parte tem entre 45 e 54
anos (29%). Os demais se distribuem nas outras faixas etárias, variando entre
12% e 17%. Mais da metade dos informais (57%) ganha até 2 salários mínimos
(33%), 31% recebem de 2 a 5 salários, 5% ganham de 5 a 10 salários e 1%, ganha
mais de 10 salários mínimos.
A pesquisa da Anapar mostrou ainda que de todos os
brasileiros, 35% contribuem para a Previdência Social. Somente 12% dizem juntar
dinheiro por conta própria para aposentadoria. Já os “superprevidentes”, que
juntam por conta própria e também contribuem para o INSS, são 9% da população.
Os que poupam para aposentadoria, mas não contribuem para o INSS são 3%. Outros
24% não poupam pensando em se aposentar, mas contribuem para a Previdência
Social.
P Era apenas uma menina com sete anos. Enquanto, na
onda fascista que invade o Brasil, a xenofobia vem ganhando adeptos e
aparecendo com discursos que parecem modernos, a verdade é que o problema é
mundial e vem se tornando cada vez mais desumano.
E precisamos falar de uma pequena menina, de apenas 7
anos de idade. Seu nome era Jakelin Caal Maquin. Uma criança migrante fugindo
dos horrores de sua terra natal, a Guatemala. Ela e seu pai foram presos pela
polícia de fronteira dos Estados Unidos no dia 6 de dezembro passado, na
localidade de Lordsburg, Novo México.
Seu pai foi obrigado a assinar documentos em inglês,
idioma que não conhece, e a menina foi levada por policiais. Poucas horas
depois o pai ficou sabendo que ela havia morrido durante o trajeto. Disseram
apenas que ela havia sofrido de convulsões e, mesmo levada a um centro de
atendimento, não resistiu e faleceu.
Há toda uma polêmica em torno de sua morte e diversas
entidades de direitos humanos já se mobilizaram e abriram processos para
averiguação. Mas o que deve nos interessar, no momento, é que Jakelin tinha
apenas 7 anos de idade, era uma criança frágil fugindo da situação de estrema
pobreza em seu país. Foi retirada das mãos do pai e levada por policiais.
Faleceu poucas horas depois.
A história nos conta que a Guatemala era uma nação rica
e produtiva, até 1954. Mas o governo dos Estados Unidos resolveu que o
presidente eleito democraticamente não era favorável aos seus interesses e comandou
um golpe. Desde então, vemos uma sucessão de governos submissos e que levam o
país a uma extrema pobreza.
Os cidadãos guatemaltecos fogem do país, buscando vida
melhor, e muitos sonham em chegar aos Estados Unidos, atravessando a pé a
América Central e todo o México em busca de um futuro.
Segundo a agência de notícias France Press, são mais de
400.000 pessoas da Guatemala, El Salvador e Honduras que tentam atravessar o México
em busca do sonho americano. E todos são parados por barreiras policiais,
muros, cercas de arame farpado e outras crueldades.
Como já comentamos no Informativo, reunidos sob
convocação da ONU, 164 países assinaram um pacto mundial de migração, criando
condições para se conhecer melhor o que vem acontecendo nessas populações que
são expulsas de suas terras e obrigadas a migrar. Algumas nações, lideradas pelos
EUA, não assinaram o documento!
Já dissemos também que o Brasil assinou o pacto, mas o
ex-capitão do Exército, agora eleito presidente, já anunciou que entre as
primeiras medidas de seu governo estará a retirada do país do acordo.
Só para lembrar, nosso país era habitado pelos
indígenas. Aqui chegaram os portugueses e, depois, trouxeram os negros. Mais tarde
recebemos italianos, alemães, japoneses e muitos outros migrantes que fizeram
esse país crescer. Será que o povo brasileiro mudou tanto nos últimos anos?
P O México e seu petróleo. Entre os analistas há um
debate entravado há algum tempo: por que o México, tendo enormes reservas de
petróleo, importa mais de 70% do seu combustível? Segundo dados oficiais, o
país importa 75% da sua gasolina.
Vale lembrar que o governo neoliberal de Enrique Peña
Nieto havia feito uma reforma no setor, prometendo que isso “renovaria o sistema
energético mexicano”. Mas o que ele realmente fez foi eliminar o monopólio estatal
da perfuração de petróleo no país e abriu o caminho para as empresas transnacionais
explorarem, mas isto também não levou ao resultado esperado. Segundo dados
divulgados por Octavio Romero Oropeza, o novo diretor da empresa estatal
Petróleos Mexicanos (Pemex) a reforma aumentou apenas em 30 barris diários a
produção.
Assumindo o poder, Andrés López Obrador prometeu impulsionar
um desenvolvimento industrial na Pemex e parar de endividar a empresa com as
importações de combustível. Mas, em voz baixa, já tomamos conhecimento de que está
havendo ameaças contra seu governo por parte de “atravessadores” de gasolina que
ganham muito com esse negócio. Há uma máfia que rouba gasolina de empresas
estatais para vender no mercado negro.
P Desemprego volta a crescer na Argentina. O informe
da agência especializada argentina – Indec – revela que cerca de 1.168.000
pessoas em idade ativa estão sem emprego e mais de 2 milhões de pessoas trabalham
em dois lugares para conseguirem resistir.
O Instituto Nacional de Estatísticas e Censo da Argentina
informou que o desemprego durante o terceiro trimestre do ano aumentou em 9% em
relação ao mesmo período de 2017. Entre as cidades onde se registram as maiores
taxas de desemprego estão: Santa Rosa-Toay, Mar del Plata e San Nicolás-Villa
Constitución.
O mesmo relatório mostra que a economia do país caiu
3,5% no mesmo período.
P Isso a nossa imprensa não comenta. Em outubro
passado, o Parlamento Europeu aprovou uma proposta para proibir produtos de plástico
descartáveis. Pelo projeto estariam incluídos pratos, canudos, talheres e cotonetes
de plástico em toda a União Europeia. Mas o projeto ainda dependia de
negociações e encaminhamentos a serem dados pelos Estados membros.
A proposta, que recebeu amplo apoio dos eurodeputados,
prevê que alguns produtos descartáveis que já possuem substitutos fabricados
com outras matérias-primas sejam banidos a partir de 2021. E estabelece também
que todos os Estados-membros da UE são obrigados a reciclar 90% das garrafas de
plástico até 2025, enquanto os fabricantes teriam que ajudar a cobrir os custos
do gerenciamento do lixo.
Em maio, a Comissão Europeia propôs a proibição de uma
série de produtos plásticos descartáveis e a redução do uso de itens plásticos como
embalagens de alimentos. Ao apresentar a proposta, o órgão executivo da UE
argumentou que mais de 80% do lixo nos oceanos é composto de produtos de
plástico.
Os eurodeputados acrescentaram à lista da Comissão
sacolas de plástico leve, embalagens de poliestireno usadas por redes de fast
food e produtos feitos com plástico oxodegradável, que, segundo os críticos,
não se decompõem por completo.
Na quarta-feira (19), mais um importante passo foi dado
para colocar o projeto em andamento. A regulamentação que proíbe produtos de
plásticos descartáveis foi aprovada em Bruxelas. A medida pode afetar um setor
que segundo dados da própria UE hoje movimenta 340 bilhões de euros e emprega
1,5 milhão de trabalhadores. A medida impactará também na redução das emissões
de dióxido de carbono em 3,4 milhões de toneladas.
P Algum “plano infalível” do Pentágono para a Síria?
Nem a imprensa internacional tão submissa e amestrada conseguiu esconder a
grande realidade: com a ajuda da Rússia, o Governo da Síria conseguiu vencer a
guerra interna, desmontar todos os grupos terroristas que ocupavam parte do
território e “botar para correr” o tão propalado Daesh.
Agora vemos que a Casa Branca anunciou, na quarta-feira
(19), que começou a retirada de suas tropas militares da Síria e que está
disposta a iniciar uma “nova forma de intervenção contra o governo sírio”, o
que demonstra o total desprezo dos governantes estadunidenses em relação à
soberania de outros países.
As informações dizem que cerca de 2.000 soldados sairão
do território sírio e o plano diz que tudo estará completado entre 60 e 100
dias. E fica a nossa pergunta: por que tanto tempo, se para deslocar uma tropa
para lá levaram menos de 48 horas?
Mas a resposta pode estar no maior aliado (para não
dizer capacho) estadunidense na Europa. No mesmo dia do anúncio da Casa Branca,
o governo de Macron, na França, anunciava que manterá a presença de suas tropas
na Síria. E vale lembrar que o Governo da Síria já enviou documentação e
denúncia a ONU dizendo que a ocupação de tropas estadunidenses e francesas em
seu solo é ilegal e considerada invasão de seu território.
P Perto do limite para uma grande crise? Técnicos do
Fundo Monetário Internacional comunicaram que a dívida global chegou a um novo
recorde, alcançando agora 184 bilhões de dólares em 2017. O valor se refere ao
total da dívida do setor público e do privado de todos os países e os números
mostram um crescimento de 60% na última década.
Segundo a presidenta do FMI, Christine Lagarde, isso
faz com que os governos e as empresas em todas as partes se tornem mais vulneráveis
diante das taxas de juros mais altas nos EUA, criando uma situação que ameaça
com nova queda nos fundos e desestabilização das economias.
Os técnicos do Fundo consideram que as reformas
colocadas em prática nos últimos anos fracassaram na maior parte dos países.
Foram medidas necessárias para proteger o sistema bancário das ações de risco e
ganância dos grandes financistas, as mesmas que provocaram a crise de 2008, mas
não estão funcionando agora.
Ainda segundo os analistas, a enorme dívida dos EUA,
que supera 21,5 bilhões de dólares, está na raiz do aumento do déficit
orçamentário e ameaça chegar a um ponto incontrolável.
Segundo a agência Bloomberg, desde a chegada de Trump
ao governo dos EUA a dívida disparou e cresceu mais de 1,9 bilhão de dólares. E
as projeções mostram que, até o final do mandato, o aumento deve ser de 4,4
bilhões de dólares, levando o mundo à beira de um colapso.
P E como está o emprego por lá? Tem sido cada vez
mais comum ouvirmos, em conversas com amigos e na imprensa, que o sistema funciona
muito bem nos EUA e que lá a taxa de desemprego é baixa, em torno de 3,7% em
setembro passado. Muitos dizem que é a menor taxa desde 1969 e que isso se deve
à política de Trump.
O que praticamente ninguém comenta é que a maior parte
dos empregos criados, a exemplo do Brasil, tem salários muito baixos e a imensa
maioria não vem acompanhada de direitos fundamentais como auxílio-saúde,
descanso semanal remunerado e outros. A maior parte dos empregos gerados são
temporários ou de tempo parcial. Em todo o setor privado estadunidense, 93% dos
trabalhadores não têm proteção de acordos coletivos de trabalho negociados por sindicatos.
Aliás, um dos projetos do ex-capitão para o Brasil.
A perda do vigor industrial dos EUA, setor que oferece
os empregos mais bem remunerados, não se reverteu, apesar de todas as promessas
de Trump.
Mas há uma informação ainda mais interessante, se não
for hilária. O baixo desemprego nos EUA tem como uma de suas razões no fato de
que a população carcerária é considerada empregada. E é simples de entender: 1)
o país tem a maior população carcerária do mundo; 2) lá as prisões são privadas
e os presos são obrigados a trabalhar para pagar suas diárias e; 3) por isso
são considerados empregados! Brilhante, não é?
Caso essa população não entrasse nos cálculos, os índices
de desemprego saltariam, no mínimo, 5 pontos!
P Prepotência de Trump e uma luta “encardida”. Meng
Wanzhou foi presa pela polícia canadense no dia 1º de dezembro, em Vancouver. E
certamente a imensa maioria das pessoas não tem qualquer ideia sobre quem é Meng
e nem o motivo de estarmos comentando aqui no Informativo.
Acontece que ela é diretora financeira da Huawei e
filha de Ren Zhengfei, fundador da empresa que é a maior fornecedora mundial de
equipamento de redes de telecomunicações e o segundo maior de smartphones, com
receitas de aproximadamente 92 bilhões de dólares no ano passado. Mas os “infalíveis”
espiões da CIA dizem que seu domínio do mercado e estreita associação com o
regime chinês representam um risco de segurança.
Bastou essa afirmação dos homens de Washington para EUA,
Austrália, Nova Zelândia e Japão restringiram recentemente o uso de tecnologia
da Huawei.
Mas o problema central não é bem esse. A questão é que,
movido por seu ego de “dono do mundo”, Trump declarou um embargo unilateral às
exportações de petróleo do Irã e proibiu qualquer país de negociar com a nação
islâmica. E não são poucos os seus “aliados” que dependem daquelas exportações
e já pediram que a Casa Branca suspenda as sanções, mas o “imperador” nem ouve.
Ele acredita firmemente que os EUA têm o direito de dirigir e controlar os atos
de Estados soberanos usando ameaças, sanções e quase qualquer outro meio a seu
alcance.
Em sua recente disputa comercial com a China, Trump deu
mais um passo e vem acusando a executiva da Huawei, Meng Wanzhou, de infringir
as sanções contra o Irã. E aproveitou a sua ida ao Canadá para impor ao velho e
conhecido capacho vizinho que prendesse Meng.
Não há dúvidas de que, no fundo, está a disputa geopolítica
e econômica entre as duas nações, mas é flagrante que o direito internacional
foi pisoteado. A ordem recebida de Washington deixou o Canadá em um grande
embaraço. E a reação imediata foi a prisão, na China, de dois cidadãos canadenses.
E sabemos que Meng é uma vítima altamente simbólica dessa
rivalidade global. Tipicamente desorientado, Trump entregou o jogo quando ligou
explicitamente o possível cancelamento do processo contra a executiva chinesa à
solução da guerra comercial EUA-China.
UM
BOM NATAL PARA TODOS OS NOSSOS AMIGOS QUE ACOMPANHAM O INFORMATIVO SEMANAL.
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