247 - O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), criticou duramente pelo Twitter a intenção do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), de liberar, por decreto, o porte de arma de fogo a cidadãos sem antecedentes criminais. Ele relaciona a decisão ao atendimento de um lobby da indústria de armas no Brasil, nos EUA e em Israel, destaca que a medida está longe de trazer segurança para os brasileiros e afirma que as futuras mortes de inocentes estarão nas mãos de Bolsonaro e de Sergio Moro, ministro da Justiça e da Segurança, que defendeu facilitar a posse de armas nos 100 primeiros dias de mandato.
"Sobre o 'libera geral' para a posse de armas que Bolsonaro vai promover por decreto, tenho três considerações: 1. Qualquer gestor e pessoa minimamente informada sabe que mais armas na sociedade é estímulo à violência e está longe de ser qualquer solução para a segurança pública", publicou Pimenta.
"2. As mortes de inocentes pelas mãos de pessoas armadas sem qualquer treinamento e avaliação psicológica, as tragédias em brigas de família e discussões com vizinhos ou no trânsito estarão na conta de Jair Bolsonaro e Sérgio Moro", prosseguiu o deputado.
"3. A decisão de Bolsonaro e Moro é pagamento ao lobby da indústria de armas no Brasil, nos EUA e em Israel. As empresas destes dois países, notórios por gastar mais em armamento de guerra do que em saúde e educação públicas, terão um imenso mercado no Brasil para ampliar seus lucros", escreveu ainda o líder do PT.
A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR),
também criticou a intenção: "Moro e Bolsonaro, que já anunciaram transformar o país num estado policial, querem também instaurar o faroeste no Brasil. Ainda choraremos essa medida", publicou.
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