Sputinik – Um ex-comandante da Força Aérea Argentina e um ex-agente de inteligência foram condenados nesta sexta-feira (28) a 15 e 13 anos de prisão, respectivamente. A pena é pela participação em sequestros e tortura ocorridos durante a ditadura que governou o país sul-americano (1976 -1983), informou a imprensa local.
De acordo com a Justiça, os crimes de Omar Rubens Graffigna e Jorge Monteverde ocorreram no centro clandestino chamado Virrey Cevallos, localizado na capital, que estava sob o comando da Força Aérea.
A mesma decisão absolveu Enrique Monteverde, irmão Jorge Monteverde, e acusado dos mesmos crimes.
O único que participou da audiência foi Graffigna, de 91 anos. Ele já havia sido acusado em outro julgamento por crimes contra a humanidade, mas foi absolvido em 1985.
Organizações de direitos humanos estimam que durante a ditadura argentina cerca de 30.000 foram mortas ou desaparecidas.
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