HADDAD IRONIZA CENSURA E PUBLICIDADE NOS LIVROS DO MEC: SÓ PODE SER SACANAGEM

"A imprensa só pode estar de sacanagem", tuitou Fernando Haddad, que foi ministro da Educação e se candidatou à presidência pelo PT, ao republicar a notícia de que o governo Bolsonaro flexibilizou o edital de livros didáticos, censurando temas como violência contra a mulher, liberando a publicidade e admitindo até erros de português e não citação de fontes
247 - O ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad, que foi ao segundo turno na disputa à presidência pelo PT nas eleições de outubro, ironizou a mudança no edital de compra de livros didáticos assinada em 2 de janeiro pelo governo Bolsonaro. Os livros serão distribuídos em 2020 a milhões de adolescentes de 11 a 15 anos no país (6º a 9º ano).
"A imprensa só pode estar de sacanagem", tuitou Haddad, ao republicar uma reportagem do jornal O Estado de S.Paulo sobre o tema. Haddad tem reagido com ironia às agressões do atual governo no campo da ideologia e de retirada de direitos dos trabalhadores. No Instagram, ele comentou o seguinte em uma postagem sobre o mesmo assunto: "Bozo, por favor, me deixa preparar minhas aulas. Não estou conseguindo me concentrar. Sei que você não gosta de professor, mas eu nunca te pedi nada!".
Pelas novas regras do edital, estão censuradas nos livros didáticos todas as referência à violência contra a mulher, à promoção da cultura quilombola e dos povos do campo; as ilustrações dos livros não podem mais retratar "a diversidade étnica da população brasileira, a pluralidade social e cultural do país"; os livros não precisam mais conter referências bibliográficas; está liberada a publicidade de produtos e empresas; acaba também a garantia de qualidade dos livros, o item que dizia que a obra deveria "estar isenta de erros de revisão e /ou impressão".
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