247, com informações do El País -Durante o festival de cinema de Los Cabos, no México, o cineasta Spike Lee concedeu entrevista ao El País e reforçou suas críticas ao governo Donald Trump. "É um racista", disse.
Segundo ele, Trump não é o único que merece tal adjetivo. "Não é só o agente laranja, o do Brasil [o presidente eleito Jair Bolsonaro] é igualmente ruim. Ocorre em nível global. Temos de combater essas pessoas", reforça.
Para o cineasta, a vitória de Bolsonaro e o avanço do conservadorismo na Europa são um alerta para a chegada de velhos fantasmas do passado. "Usam o medo das pessoas. Isso não é novo, é a forma como o fascismo costuma jogar", frisou.
No festival, Spike lee apresenta o seu último filme que conta a história de um agente negro infiltrado na Klan, um grupo supremacista branco dos Estados Unidos nos anos 70. A obra é baseada em fatos reais. No filme, Lee deixa em evidência o atual presidente ao incluir as declarações que Trump fez após as manifestações em Charlottesville, no Estado de Virgínia, em 2017.
Naquela ocasião, uma pessoa morreu e 19 ficaram feridas quando um carro avançou contra uma multidão que protestava contra uma manifestação de supremacistas brancos que era realizada na cidade.
"Em 2020 [com as eleições presidenciais nos EUA] haverá um referendo sobre para onde queremos que caminhe nosso país", lembra Spike Lee.
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