terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

MPF aponta erros em sentença de Lula no processo do sítio de Atibaia


MPF aponta erros em sentença de Lula no processo do sítio de Atibaia




MPF apontou ‘omissões e contradições por erro material’ na sentença da condenação no processo do sítio de Atibaia (Foto: AFP)
MPF (Ministério Público Federal) apontou erros na sentença da Justiça Federal que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Operação Lava-Jato. As informações são do jornalista Fausto Macedo, publicadas em seu blog no jornal O Estado de São Paulo.
Segundo o órgão, houve “omissões e contradições por erro material” na decisão da juíza federal Gabriela Hardt, da 13.ª Vara Federal, que condenou o petista a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro no processo do sítio de Atibaia.

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“Em alguns pontos da sentença houve menção à prática do crime de corrupção ativa por Luiz Inácio Lula da Silva”, relatou a Procuradoria da República. “Tratando-se de mero erro material, o Ministério Público Federal requer seja essa contradição retificada, para que passe a constar o crime de corrupção passiva”, manifestou a Lava Jato, segundo o blog.
Na manifestação, os procuradores apontaram uma ‘omissão na parte dispositiva da sentença’. “Embora no mérito, a sentença proferida mencione a absolvição de Agenor Medeiros, José Adelmário Pinheiro Filho e Luiz Inácio Lula da Silva, em relação aos crimes de corrupção ativa e passiva em razão dos contratos do Gasoduto Pilar-Ipojuca e GPL Duto Urucu-Coari, deixou de fazê-lo na parte dispositiva”, indicaram os procuradores, de acordo com o blog do jornalista.
Tentando reparar tais pontos, o MPF requereu a correção da parte dispositiva da sentença. “Requer o Ministério Público Federal seja suprida a omissão da r. sentença para fins de inclusão da absolvição dos réus quanto às imputações feitas em relação a esses dois contratos”.

CONDENAÇÃO

O petista foi sentenciado por supostamente receber R$ 1 milhão em propinas referentes às reformas do imóvel, que está em nome de Fernando Bittar, filho do amigo de Lula e ex-prefeito de Campinas, Jacó Bittar.

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