A vergonha do “arranjo policial” para a reforma previdenciária
Se você não é policial, vai trabalhar até os 65 anos, mesmo que tenha começado a dar duro na vida aos 14 anos.
Mas se você virar policial, trabalhará só até os 53 anos, mesmo que tenha começado a trabalhar aos 23. Ou 52 se for mulher.
Ninguém, é claro, quer fazer sexagenários correndo atrás de trombadinhas.
Mas é ridículo que eles e os militares sejam beneficiados por aposentadorias tão precoces, quando se exige que os demais trabalhem até a morte.
Pior ainda é fazer isso ser votado a altas horas, como estão planejando, tentando forçar uma votação extemporânea que, numa reunião convocada para as 13 horas, vai ser, se for, aberta “apenas” 7 horas depois.
Durante seis meses, quase, a reforma era para “abolir os privilégios”.
Em um dia, criou privilégios maiores dos que os de hoje.
Veremos se Rodrigo Maia e o presidente da comissão, Marcelo Ramos, vão ter o comportamento sabujo do relator, Samuel Moreira, que inverteu seu pensamento com uma ordem do presidente da República.
Temos o governo da polícia, pela polícia e pela policia?
Os parlamentares dirão se essa é a horrorosa verdade.
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