Como
será o amanhã (8).
Sem problemas. O importante era tirar o PT, não era?
Mas um presidentinho qualquer ir para os jornais dizer que “não existe fome no
Brasil” é além da conta. Onde ele pensa que vive?
Fato
1. A estimativa do mercado financeiro
para o crescimento da economia este ano continua em queda. De acordo com o
boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC) com instituições
financeiras, a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma
de todos os bens e serviços produzidos no país – desta vez foi reduzida de
0,82% para 0,81%. Essa foi a 20ª redução consecutiva.
A estimativa de inflação, calculada pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 3,80% para 3,82% este
ano. A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional
(CMN), é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.
Fato
2. Várias vezes destacamos, aqui no
Informativo, que apenas 3 vezes na história o Brasil teve crescimento real do
salário mínimo: a) no governo Getúlio Vargas (levado ao suicídio pela direita);
b) no governo de Jango (que sofreu o golpe da direita, em 1964) e; c) nos
governos do PT (até o golpe de 2016).
Agora, um estudo do Instituto de Economia e Ciências
Sociais da Alemanha, lançado em 2018, analisou o rendimento mínimo garantido
por lei em 37 países, por hora de trabalho. Entre os países pesquisados, o
Brasil ficou em antepenúltimo lugar. O salário mínimo brasileiro em 2018 era de
1,67 euro (R$ 7,38) por hora.
Até a Argentina, país sul-americano vizinho do Brasil,
garante uma remuneração bastante superior à brasileira, com 4,16 euros por hora
como salário mínimo.
Fato
3. A indústria paulista fechou 13 mil
postos de trabalho em junho e a geração de emprego nos seis primeiros meses do
ano ficou abaixo das expectativas da Federação e Centro das Indústrias do
Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), que divulgados os dados nesta quarta-feira
(17).
Entre os setores pesquisados, 77% apresentaram variação
negativa em junho, com apenas quatro contratando, 17 demitindo e um
permanecendo estável.
Os segmentos que mais demitiram foram o de veículos
(-2.260 vagas), produtos alimentícios (-2.074) e confecção de artigos do
vestuário e acessórios (-1.305). Entre os que contrataram estão o de produtos
diversos (318 vagas geradas); bebidas (199) e celulose, papel e produtos de
papel (156).
Fato
4. A crise no Brasil teve efeitos
diferentes para as camadas da sociedade. Não precisa pensar muito para saber
quem sofreu. Os mais pobres tiveram queda de mais de 20% da renda acumulada.
Do outro lado da corda, os 10% mais ricos já acumulam
elevação de 3,3% de renda do trabalho. Se observados os últimos sete anos, o
rendimento dos mais abastados cresceu 8,5% enquanto o dos mais vulneráveis
recuou 14%. Discrepância.
Os dados do Instituto Brasileiro de Economia da
Fundação Getúlio Vargas levam em consideração os últimos dois anos. O número de
desempregados somou 13,177 milhões, em abril, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística).
Já o PIB diminuiu 0,2% no primeiro trimestre do governo
Bolsonaro, eleito como salvador da pátria. Como houve queda na concentração de
renda e falta trabalho para todo mundo, a quantidade de famílias endividadas
tem aumentado e chegou a 63,4%, maio, com alta de 4,4% em relação a igual
período do ano passado.
Fato
5. Segundo Associação Comercial de SP,
inseguros no emprego, consumidores estão mais cautelosos em compras parceladas,
prejudicando o varejo.
O Índice Nacional de Confiança (INC) da Associação
Comercial de São Paulo (ACSP) registrou 94 pontos em junho - cinco a menos do
que os 99 de maio. Os componentes de emprego puxaram a queda. Os inseguros no
emprego somaram 46% dos entrevistados em junho (contra 40% em maio). Já 30%
avaliaram como grande a chance de perda de emprego nos próximos seis meses (26%
no mês anterior). E 69% conheciam alguém que foi demitido (65% em maio).
O INC varia entre zero e 200 pontos, sendo o intervalo
de zero a 100 o campo do pessimismo e, de 100 a 200, o do otimismo. A pesquisa
foi realizada entre os dias 20 e 26 de junho.
Inseguros no emprego, os consumidores estão também mais
cautelosos nas compras parceladas, prejudicando o varejo. Em junho, 49% estavam
menos à vontade para comprar eletrodomésticos nos próximos seis meses (46% em
maio) e 61% não estavam propensos a adquirir um carro ou um imóvel (58% em
maio).
Fato
6. O percentual de famílias
endividadas no Estado do Rio de Janeiro registrou o quarto aumento consecutivo,
na comparação mensal, e atingiu o valor de 61,9% em junho de 2019, aumento de
0,9 ponto percentual frente a maio e 1,8 ponto percentual na comparação com o
mesmo período do ano anterior. É a segunda vez consecutiva que a proporção de
famílias endividadas aumenta no comparativo interanual. É também a primeira
vez, desde maio de 2018, que o índice passa a oscilar fora do intervalo de 1,5
ponto percentual. O levantamento é da Federação do Comércio do Estado do Rio de
Janeiro (Fecomércio-RJ), apurado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).
A pesquisa revelou que a proporção de endividados
cresceu mais fortemente entre as famílias que ganham até 10 salários mínimos e
alcançou 65,7% em junho frente a 64,8% no mês de maio. O número de junho de
2019 já é 1,9 ponto percentual superior ao valor registrado no mesmo período do
ano passado.
Fato
7. Em transmissão ao vivo nas redes
sociais na quinta-feira (19), o ex-capitão reformado afirmou que pretende
beneficiar seu filho ao falar sobre a possível indicação do deputado federal
Eduardo para o cargo de embaixador nos Estados Unidos.
O presidente reagiu à enxurrada de críticas de que vem
sendo alvo nos últimos dias após sinalizar que pretende nomear o filho 03 para
a embaixada em Washington. “Lógico que é filho meu. Pretendo beneficiar meu
filho, sim. Pretendo, está certo. Se puder dar um filé mignon ao meu filho, eu
dou”. Ele, porém, disse que não se trata de “dar um filé mignon” para o filho,
mas sim de “aprofundar um relacionamento com um país que é a maior potência
econômica e militar do mundo”. Esta foi a terceira vez que ele se manifestou publicamente
sobre a intenção da indicação.
Não
precisamos conhecer o Brasil? Um pulha
representante dos grandes investidores e apaixonado pelas ideias neoliberais,
nomeado pelo ex-militar reformado para a pasta da Economia, resolveu que o
Brasil não precisa conhecer o Brasil e fez uma violenta redução no orçamento
destinado ao Censo 2010.
Como se não bastasse, pegou os seus asseclas que
dirigem o IBGE e mandou que fossem à Câmara dos Deputados atender a uma
convocação feita pelo deputado Marcelo Freixo, na quinta-feira (4), para
justificarem os cortes e convencer que não é tão grave assim e que o resultado
será confiável para estudos futuros.
Mas o tiro saiu pela culatra!
Não esperavam que diretores, técnicos e funcionários do
Instituto comparecessem à audiência, munidos de dados e informações que os
burocratas do Ministério não possuem e nem se preocuparam em procurar.
Resultado: ficou claro que o enxugamento mutilará o
maior e mais importante levantamento de informações populacionais do País, com
consequências negativas no cálculo da distribuição de recursos do governo
federal a estados e municípios, na definição de políticas públicas e no
planejamento econômico.
A Constituição determina a transferência pela União de
22,5% da arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos
Industrializados aos estados e municípios e a distribuição dos recursos é feita
de acordo com o número de habitantes apurado pelo IBGE.
“As mudanças no Censo prejudicarão a distribuição do
Fundo. Criarão um problema federativo e um contencioso para o governo federal
porque todo município e todo estado reclamará. Vai estourar no colo do ministro
Paulo Guedes, se ele ainda estiver lá nessa época, e do presidente, no meio de
uma eleição. Em 2022, quando estivermos fazendo as projeções de população com o
resultado do Censo, vai ter um problema”, disparou o demógrafo do IBGE Antonio
Tadeu Ribeiro de Oliveira.
O debate na Câmara refletiu o clima de apreensão
existente no próprio IBGE. Cinco técnicos, entre supervisores e gerentes,
entregaram seus cargos em junho por discordar das decisões da nova diretoria
sobre o Censo.
Quando a nova presidente indicada por Guedes, Susana
Cordeiro Guerra, assumiu há cerca de quatro meses não havia dotação
orçamentária para o Censo, o efetivo era metade daquele de dez anos atrás, o número
de funcionários que se aposentarão no próximo ano correspondia a 30% do quadro
e foi necessário realizar de imediato três concursos para preenchimento de
vagas, informou a executiva na audiência pública.
Polícia
prende homem que atropelou e matou militante do MST. Na manhã de quinta-feira (18), um motorista avançou
com sua caminhonete preta em alta velocidade sobre uma manifestação de famílias
do acampamento Marielle Vive, em Valinhos (SP), a uma hora da capital do estado
de São Paulo.
Cerca de 500 integrantes do Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra (MST), que vivem no local, distribuíam alimentos e protestam
pelo fornecimento de água no acampamento.
Um deles, Luis Ferreira da Costa, não resistiu aos
ferimentos e morreu antes de chegar à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ele
estava terminando um processo de alfabetização para adultos. Testemunhas
afirmam que o assassino estava armado e ameaçou os manifestantes quando eles
tentaram perseguir o veículo após o atropelamento.
Agora soubemos que a Polícia Civil prendeu, por volta
das 17h30 do mesmo dia, Leo Luiz Ribeiro, que confessou ter assassinado Luis
Ferreira da Costa, de 72 anos.
Após prestar depoimento na delegacia da Polícia Civil
do 1º Distrito de Valinhos, ele foi transferido para cadeia pública anexa à 2ª
Delegacia de Polícia de Campinas (SP).
Leo Luiz Ribeiro é dono de uma oficina mecânica, na
qual trabalha com outros dois irmãos. O veículo utilizado no crime é uma
caminhonete modelo Mitsubishi Hylux L-200, com placas de Valinhos. O carro foi
apreendido e, no painel, havia uma bandeira do Brasil.
O
retorno neoliberal e suas consequências. Os golpes contra os países progressistas e o retorno do
neoliberalismo aos vários países da nossa região já está mostrando os
resultados. A fome associada à subnutrição atingiu 42,5 milhões de pessoas na
América Latina e no Caribe em 2018, segundo relatório divulgado pela
Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) na
segunda-feira (15) sobre o estado da segurança alimentar no mundo.
Na América do Sul, segundo nota divulgada pela FAO, a
desnutrição saltou de 4,6% em 2013 para 5,5% em 2017, mantendo o índice em
2018. “Durante os primeiros 15 anos deste século, a América Latina e o Caribe
cortaram a subnutrição pela metade. Mas, desde 2014, a fome vem aumentando”,
disse o Representante Regional da FAO, Julio Berdegué.
A nota diz ainda que o aumento da fome está
“intimamente associado à desaceleração econômica”, principalmente nos países
cujas economias têm muita dependência da exportação de matérias-primas, as chamadas
commodities – cujos preços tiveram queda acentuada a partir de 2011.
“O declínio do PIB e o aumento do desemprego resultaram
em menores rendimentos para as famílias. Após vários anos de reduções
acentuadas na pobreza, o número de pessoas pobres subiu de 166 milhões para 175
milhões entre 2013 e 2015, aumentando de 28,1% para 29,2% da população”, diz a
nota.
Com
a boca na botija! Dois membros da
equipe de segurança do falso líder “opositor” da Venezuela, Juan Guaidó, foram
detidos na sexta-feira (12) negociando a venda de cinco fuzis roubados das
forças armadas do país, informou no sábado (13) o ministro de Comunicação e
Informação venezuelano, Jorge Rodríguez.
Em transmissão em rede nacional, Rodríguez apresentou
fotos, áudios e vídeos demonstrando que Erick Sánchez e Jason Parisi Castrillo
eram guarda-costas de Guaidó, presidente da Assembleia Nacional venezuelana que
se autoproclamou “presidente encarregado” do país no início do ano. Os dois foram
detidos no momento em que tentavam vender o armamento roubado da Força Armada
Nacional Bolivariana (FANB) e utilizado durante a última tentativa de golpe
sofrida pelo governo de Nicolás Maduro, no dia 30 de abril.
Parisi é treinador, em uma academia de escoltas que se
transferiu para o Peru, de técnicas policiais baseadas nas Unidades de Armas e
Táticas Especiais (SWAT) dos Estados Unidos. Já Sánchez tem credenciais da
Assembleia Nacional e assumiu, na sua confissão, que trabalha com Guaidó há
três meses. Ambos foram vistos em mais de uma ocasião fazendo a segurança do
tal deputado e presidente da Assembleia Nacional. Além dos dois guarda-costas,
também foi preso em flagrante Eduardo Javier García, primo de Sánchez.
Resgatar
a luta é urgente! A esquerda da
América Latina se reunirá em 25 de julho de 2019 em Caracas para tratar do
pensamento crítico e do compromisso partidário da situação atual na América
Latina. Serão três dias de encontros na pátria do Libertador Simón Bolívar.
São esperadas mais de 120 organizações progressistas de
diferentes partes do mundo, para dar continuidade ao debate iniciado em Havana
no ano passado, onde ficou constatado que a esquerda enfrenta o desafio de
salvar o que já foi conquistado.
O encontro tem uma outra importante significação,
porque vai acontecer quando a própria Venezuela vem sendo alvo direto da
política ultraconservadora que os EUA e vive sob a sombra de um possível golpe
ou de uma intervenção militar.
Por isso, a reunião está sendo vista como a mais
importante reunião de partidos políticos e movimentos de esquerda em todo o
mundo, com o objetivo de restaurar a soberania de nossos povos, fortalecendo a
unidade dentro da diversidade que nos caracteriza, defendendo nossa região como
Zona de Paz e continuando a lutar para combater a ofensiva imperial.
Os organizadores acreditam que, apesar das
complexidades do momento, surgem também oportunidades novas e valiosas para
desmantelar o esquema neoliberal, levando em conta o desgaste que os atuais
governos da área começam a sofrer, em decorrência de políticas domésticas
fracassadas, porque estão mais conscientes.
Diante dessa realidade, hoje o Fórum de São Paulo se
destaca como principal espaço de convergência, debate e ação conjunta da
esquerda para restaurar uma agenda social emancipadora. Este é o principal compromisso
com os povos humildes e explorados da América Latina e também com os pais
fundadores de nossa história libertária.
Camponeses
equatorianos resistem a Lenín Moreno.
Lenín Moreno, o pulha que traiu Rafael Correa e levou o Equador de volta para
os braços dos EUA, está enfrentando muitas resistências internamente. Praticamente,
todos os movimentos sociais criticam as políticas neoliberais do traidor, as
recomendações econômicas do FMI e a presença dos EUA em assuntos estratégicos.
Os camponeses do Equador realizaram uma greve geral que
teve início na segunda-feira (15) e terminou na sexta-feira (19), como um aviso
ao presidente.
No final de maio, o ministro de Defesa do Equador,
Oswaldo Jarrín, anunciou que os Estados Unidos seriam os responsáveis pela
ampliação do aeroporto da ilha de São Cristóvão no arquipélago de Galápagos, considerado
pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade.
Durante todo o movimento dos camponeses, foram
realizados protestos em diversas vias públicas do país, com bloqueio de
rodovias e atos públicos. Outros setores aderiram à paralisação convocada pelos
camponeses, como organizações populares, trabalhadores da saúde e dos
transportes. E os manifestantes também criticam o anúncio realizado por Moreno
em fevereiro deste ano sobre a possibilidade de privatizar empresas públicas
estratégicas do país, como a Corporação Nacional de Telecomunicações (CNT) e
outras do setor elétrico. Na ocasião, os sindicatos, organizações do campo e
movimentos populares saíram às ruas em Quito, capital do Equador, para se
posicionar contra o indicativo do governo.
Só para registrar:
no mesmo mês, o FMI aprovou um empréstimo de 2,2 bilhões de dólares para
apoiar as políticas econômicas de Lenín Moreno no período de três anos. Mera
coincidência, não é?
Novo
relatório sobre a pobreza na Argentina. Com
o aumento dos índices de pobreza e indigência, as condições sociais no país
sul-americano continuam se deteriorando rapidamente.
As estimativas preliminares do Observatório da Dívida
Social da Universidade Católica da Argentina (UCA) para o primeiro semestre de
2019, refletem novamente um aumento de pelo menos três pontos no índice de
pobreza em relação ao final do ano passado.
O relatório final, que será divulgado nas próximas
semanas, antecipa um cenário de deterioração contínua das condições sociais no
país sul-americano, onde a pobreza já gira em torno de 35% (no primeiro semestre
de 2018 foi de 27,3% e naquele ano em 32%).
O aumento da pobreza também seria acompanhado por um
aumento acentuado da indigência, o que explica que parte da população vive em
condições de extrema pobreza, incapaz de sustentar suas necessidades
alimentares. Essa taxa teria atingido 7% dos habitantes, segundo os números
preliminares da UCA.
No contexto do processo recessivo prolongado pelo qual
a Argentina está passando, os indicadores avançados pela UCA são traduzidos em
números demográficos em um aumento da pobreza que atinge mais de 14 milhões de
pessoas (mais de uma população urbana de cerca de 40,5 milhões de habitantes),
o que representa um aumento de quase três milhões em relação a um ano atrás.
A
pobreza se espalha, mas não por igual!
O Índice Multidimensional de Pobreza de 2019, que pesquisa além da renda
monetária e mostra como a pobreza é a experiência de enfrentar lacunas
múltiplas e simultâneas, como a falta de acesso a serviços de saúde, trabalho
decente ou exposição a violência, salienta que o conceito tradicional de
pobreza é obsoleto. Os novos dados demonstram mais claramente do que nunca que
rotular países, incluindo famílias, como ricos e pobres, leva a uma
simplificação excessiva.
O relatório revela a profunda desigualdade que existe
na distribuição deste flagelo, tanto entre os diferentes países e regiões do
mundo, como no interior dos países.
“Para combater a pobreza, precisamos saber onde vivem
as pessoas pobres. Eles não são distribuídos uniformemente em cada país, mesmo
dentro das famílias”, explica o administrador do Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento, Achim Steiner, para quem o Índice oferece as
informações detalhadas necessárias para que os formuladores de políticas
desenvolvam políticas mais direcionadas e mais eficazes.
O documento confirma dados do ano passado que, em 101
países estudados, 1,3 bilhão de pessoas vivem em pobreza multidimensional, ou
23,1% de sua população. Cerca de 886 milhões o fazem em países de renda média e
440 em países de baixa renda.
Em
Paris, protestos no 14 de julho. O
tradicional desfile militar do 14 de Julho em Paris terminou com confrontos
entre policiais e integrantes do movimento dos “coletes amarelos”. Militantes
convocaram protestos na avenida Champs-Elysées e vaiaram a chegada ao local do
presidente francês, Emmanuel Macron.
De acordo com a polícia francesa, 175 pessoas foram
presas em Paris. Dezenas de manifestantes, que não utilizavam os célebres
coletes amarelos fluorescentes, ocuparam na tarde do domingo (14) parte da avenida
Champs-Elysées, no final do desfile militar.
Os ânimos começaram a se acirrar na manhã do domingo,
quando Macron chegou ao local para o início do desfile militar. Entre aplausos
do público que foi ao local assistir ao evento, foram ouvidas vaias.
Três líderes do movimento dos “coletes amarelos” - Eric
Drouet, Jérôme Rodrigues e Maxime Nicolle - foram detidos para interrogatório
por “rebelião” e “manifestação proibida”.
O tradicional desfile militar começou às 10h pelo
horário de Paris na avenida Champs Elysées, com o objetivo de homenagear a
cooperação europeia no setor da defesa e destacar a potência e as inovações
militares da França. Em 14 de julho de 1789, a fortaleza-prisão da Bastilha foi
tomada, começando a Revolução Francesa, que encerrou o Antigo Regime.
Onze chefes de Estado assistiram ao desfile. No total,
4 mil e 300 militares, 196 veículos terrestres, 237 cavalos, 69 aviões e 39
helicópteros foram mobilizados para o evento.
A televisão francesa BFM mostrou imagens da polícia
atirando bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, alguns
encapuzados, que tentavam bloquear a estrada com barricadas de metal, latas de
lixo e outros destroços.
Síria
declara apoio ao Irã. O presidente
sírio, Bashar al-Assad, ratificou o apoio de seu país ao Irã diante das ameaças
e ações hostis e ilegais dos EUA contra o povo iraniano.
A posição do presidente sírio foi expressa durante sua
reunião nesta capital com Hussein Amir Abdullahian, assistente especial do
presidente do parlamento iraniano para assuntos internacionais.
De acordo com o portal da presidência síria no
Facebook, o alto funcionário iraniano explicou ao líder sírio os últimos
desenvolvimentos relativos ao arquivo nuclear e à política adotada por Teerã
para se proteger das políticas hostis da administração dos EUA.
A Síria e o Irã consideram o bloqueio e as medidas
econômicas coercitivas impostas pela Casa Branca e seus aliados contra os dois
países como terrorismo econômico.
Cada
vez mais ridículos. O governo iraniano
desmentiu, na sexta-feira (19), as informações de Donald Trump, segundo o qual
militares estadunidenses teriam destruído um drone iraniano no Estreito de
Ormuz. De acordo com Teerã, os Estados Unidos podem ter derrubado um aparelho
de sua própria marinha.
“Temo que os Estados Unidos tenham destruído um de seus
próprios drones por engano”, afirmou o vice-ministro iraniano das Relações
Exteriores do Irã, Seyed Abbas Araghchi, em seu Twitter.
Na quinta-feira (18), o Trump anunciou a destruição de
um drone iraniano que se aproximou de um navio dos EUA. Segundo o Pentágono, a
tripulação da embarcação tomou “medidas defensivas” contra um aparelho que se
encontrava a uma distância “ameaçadora”.
A tensão entre os dois países voltou a crescer desde
que Washington se retirou, no ano passado, do acordo nuclear assinado pelas
grandes potências em 2015 e voltou a aplicar sanções à República Islâmica. Em
resposta, o Irã passou a ignorar certas cláusulas do tratado, incluindo sobre o
limite de urânio enriquecido.
O mais recente episódio sobre a escalada de tensão
entre as duas nações data de quinta-feira, quando a Guarda Revolucionária do
Irã anunciou que havia detido “um cargueiro estrangeiro”, que seria suspeito de
estar fazendo “contrabando” de combustível no Golfo. O navio-tanque foi
interceptado em 14 de julho “ao sul da ilha iraniana de Larak”, no Estreito de
Ormuz.
Apagão
em Nova Iorque! Naquela nação muito
desenvolvida...
Exatamente no aniversário do grande blecaute entre, 13
e 14 de julho em 1977, as luzes se apagaram novamente em Nova York: há 42 anos,
um apagão tomou conta da metrópole estadunidense. Na época, saqueadores e incendiários
aterrorizaram a cidade, mantendo a polícia ocupada.
A energia foi restabelecida em Manhattan, por volta da
meia-noite de sábado (13), após um corte de fornecimento que durou cerca de
quatro horas e que deixou 72 mil clientes sem luz, afetando a região oeste da
cidade e pontos famosos como Times Square.
Segundo a companhia de eletricidade da cidade, Com
Edison, o blecaute se iniciou pouco antes das 19h (horário local, 20h em
Brasília) e afetou o funcionamento do metrô, deixando muitos cidadãos presos em
elevadores e até uma parte da movimentada Times Square ficou sem seus
luminosos. Os semáforos também não funcionaram. Lojas foram fechadas.
A companhia Con Edison informou inicialmente que cerca
de 42 mil clientes estavam sem eletricidade, número que posteriormente foi
elevado para 72 mil, sobretudo do lado oeste de Manhattan.
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