sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Última mensagem de Evo Morales antes de partir para o México

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Última mensagem de Evo Morales antes de partir para o México

Em um documento de áudio transmitido durante a noite de 11 de novembro, o ex-presidente Evo Morales agradeceu a seus apoiadores na cidade de Cochabamba por cuidar dele e garantir sua segurança após o golpe. Ele garantiu que voltaria "com mais energia para continuar trabalhando", enquanto pedia a seus oponentes que "protegessem as vidas" e "parassem de massacrar e humilhar" as pessoas mais humildes do país. o país dele. Ele também pediu às forças armadas para não se contaminarem derramando o sangue do povo. Evo Morales viaja para o México acompanhado por seu ex-vice-presidente Álvaro García Linera.
Transcrição de um documento de áudio (03:01 minutos) transmitido no site do La Jornada na segunda-feira, 11 de novembro de 2019 às 22:43:
"Desde a minha chegada à chamada zona tropical de Cochabamba, depois do golpe, meus camaradas das seis federações e autoridades locais me acompanharam, cuidaram de mim e agora digo a você. obrigado novamente por seu apoio, por esse esforço, [inaudível], momentaneamente presidente, agora novamente líder de camarada da base. Agradeço a todos por terem me garantido minha segurança, por nunca terem me abandonado, assim como nunca os abandonaremos. Obrigado companheiros e companheiros , voltaremos em breve com mais força, mais energia, para continuar trabalhando a serviço de nossa querida pátria.
Quase 14 anos de gestão, monitorando as demandas das pessoas, dos diferentes setores sociais; Quero agradecer por ter me acompanhado. Dói-me desistir [do país] por razões políticas, mas sempre prestarei atenção [no curso dos eventos].
Tenho certeza de que, com o apoio do povo boliviano, que em breve posso voltar, [até lá] participarei com minhas opiniões, meus pensamentos como ex-presidente e sempre pensando nas novas gerações. Gostaria de reiterar meus agradecimentos ao povo boliviano por me acompanhar, muito obrigado, porque juntos trabalhamos pela renovação da Bolívia.
Perceba todo esse tempo, sem nunca ser vítima de repressão policial, enquanto no dia seguinte ao golpe cívico-político-policial, já há tantas mortes.
Peço [Luis Fernando] Camacho e [Carlos] Mesa para não matar como na época [presidentes] Goni e Mesa. Por mais de 13 anos à frente do governo, nunca pedi às forças armadas que suprimissem o povo ou instituíssem toques de recolher. As gerações futuras do povo serão os únicos juízes. Peço às forças armadas que não se contaminem, derramando o sangue do povo. "
Traduzido por Luis Alberto Reygada ( @la_reygada ) para LGS
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