O sábado marcará o início de uma virada histórica para a política europeia. A União Democrática Cristã da Alemanha, partido da chanceler Angela Merkel, vai eleger um novo líder. Os candidatos são todos homens: Friedrich Merz, um liberal de centro-direita, Armin Laschet, governador da Renânia do Norte-Vestfália, maior estado da Alemanha, e Norbert Röttgen, o atual presidente do comitê de relações exteriores do Parlamento. Os três possuem boas chances de vencer. O vencedor terá que negociar com a União Social Cristã, partido-irmão da CDU, o nome que disputará as eleições nacionais de setembro. O candidato tem grandes chances de substituir Merkel como chanceler da Alemanha. A despedida de Merkel é um marco pivotal para a União Europeia. Nos últimos 15 anos, a força política e econômica da Alemanha e os predicados pessoais da premiê próprios poderes de persuasão ajudaram a Europa a enfrentar da crise de 2008, ao Brexit e o coronavírus. Como líder do membro mais influente da UE, e em virtude de sua experiência e boa reputação internacional, ela provou ser indispensável para a passagem do bloco por essas tempestades. Os desafios da Europa para 2021 são novos - e muitos. O fundo de recuperação econômica para os membros da UE, novas regras tributárias, fortalecer relações com Joe Biden e China, administrar crises potenciais com Rússia e Turquia... O presidente francês Emmanuel Macron passará agora para o centro do palco. A conferir.
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