terça-feira, 12 de julho de 2022

Militares saíram das sombras e ameaçam frontalmente as eleições

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Militares saíram das sombras e ameaçam frontalmente as eleições

Ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira quer plano paralelo de "fiscalização" anti-fraude. Um golpe.

Vivendo de offs no últimos anos, “os militares” finalmente saíram das sombras.

Notórios por mandar recados aterrorizantes – seguidos de recados moderados, como em um jogo de morde-assopra – através do colunismo social, agora temos rostos e nomes dos que pretendem transformar nossa democracia em um arremedo à beira do caos.

O homem acima é Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, general e ministro da Defesa. Partiu dele essa fala na Câmara dos Deputados: “Estamos com plano de ação para cada uma dessas oito fases, para que, na hora da fase propriamente dita, por exemplo, na lacração do sistema, estejamos presentes para perguntar, verificar, questionar os procedimentos e propor alguma coisa”.

“Oito fases” é o plano dos militares para fazer uma fiscalização paralela das eleições, ao arrepio da Lei. As tais fases não estão claras, mas os militares querem ter controle e acesso (ainda não se sabe como) a:

  1. Lacração das urnas;

  2. Testes de autenticidade e integridade;

  3. Verificação da totalização dos votos, na qual a contagem é comparada com os boletins de urna impressos;

  4. Testes nos equipamentos.

Durante a semana, em off, mandaram recado também dizendo que desejam plugar um computador no sistema do TSE para fazer uma contagem PARALELA de votos. Detalhe: essa auditoria seria com uma empresa INDICADA PELO GOVERNO. Uma insanidade.

Na prática, esses militares querem colocar em dúvida o pleito, dando à extrema direita a “prova” que falta para instaurar o caos e colocar nossa democracia em suspensão.

Imaginem soldados, na boca de urna, espalhando às pessoas em volta que “a contagem não bate” com a oficial. Não precisa de nada maior do que isso.


Há razões de sobra para acreditar que esse é apenas um movimento golpista de quem já se vê como perdedor das eleições.

1️⃣: Os militares solicitaram uma lista de informações técnicas ao TSE e reclamam que ainda estão sem resposta. O que eles querem? Os documentos relacionados às eleições passadas, de 2014 e 2018 – como boletins de urna, relatórios de equipamentos substituídos, comparecimento e abstenção em cada seção eleitoral –, justamente aquelas contra as quais, mentindo, Bolsonaro disse ter provas de que foram fraudadas.

2️⃣: O prazo para as “entidades fiscalizadoras” manifestarem interesse em trabalhar nas eleições de outubro terminou no dia 8 de julho. Os militares só fizeram boa parte dos seus pedidos depois disso.

Tem muito mais.


HOJE, 13h, A Grande Guerra ao vivo no You Tube. O tema, claro, será esse. Clique aqui e para assistir GRÁTIS.


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