🔥 Gosta do jornalismo que eu faço? Ele só existe porque pessoas como você me apoiam. Seja mais um! Custa quase nada e vale muito! ➡️ https://apoia.se/leandrodemori
Não há nada mais anticristão do que o bolsonarismo. Desde a pré-campanha de 2017, quando Bolsonaro se tornou nacionalmente famoso, suas antigas declarações vieram a público com força e sem deixar margem: Jair tem atitudes opostas ao cristianismo. Biblicamente, um fariseu.
A verdadeira religião cultuada por Bolsonaro é a morte. Há centenas de falas suas em que a pulsão de morte está presente como gozo e desejo.
É célebre sua frase sobre a Covid-19 ser apenas uma “gripezinha”. Para além desse absurdo, sempre me choca sua expressão de felicidade naquele pronunciamento à nação. Reparem no semblante do Jair quando ele nos diz que “o vírus chegou”. Eu sempre lembrarei daquele rosto. O alegria pela possibilidade das mortes que viriam (e vieram), o retrato de uma alma perturbada à espera de Caronte
Jair Bolsonaro é, antes de tudo, um psicopata clinicamente identificado. Eu sugiro que vocês assistam a esta curta explicação da Marta Suplicy sobre a psicopatia em Jair Bolsonaro.
O “batismo”
Bolsonaro se fez batizar no Rio Jordão porque sabia da importância do voto evangélico em sua tentativa de se tornar presidente da República – e de fato, isso o elegeu.
O pastor que o batizou, Everaldo, é um notório anticristão.
Em 2013, Everaldo admitiu ter agredido fisicamente sua ex-esposa, e também a ameaçado de morte. Ela relatou "chutes e socos, o que causou a perfuração da membrana timpânica". Everaldo disse que agiu “em legítima defesa”.
No governo
Enquanto você lê este texto, vários pastores estão mantendo pessoas sob "jejum" de 21 dias "pela nossa nação". Jejum que, por acaso, começou no dia 10 e vai até o dia 30, quando sairão com seus fieis da igreja diretamente para as sessões eleitorais para votar em Bolsonaro.
No Governo, a união do bolsonarismo com líderes evangélicos diabólicos expôs ainda mais seu anticristianismo.
Hoje mesmo, na propaganda eleitoral gratuita, Michelle Bolsonaro – a “evangélica” que “converteu” Jair – citou sua amiga Damares Alves como exemplo de ser humano.
Damares, recém eleita senadora pelo DF, fez uma declaração chocante na semana passada. Em uma igreja, ela disse, na frente de outras crianças:
“Nós temos imagens de crianças nossas, brasileiras, de 4 anos, 3 anos, que quando cruzam as fronteiras, sequestradas, os seus dentinhos são arrancados para elas não morderem na hora do sexo oral. Nós descobrimos que essas crianças comem comida pastosa para o intestino ficar livre para a hora do sexo anal. Bolsonaro disse ‘nós vamos atrás de todas elas’ e o inferno se levantou contra esse homem. A guerra contra Bolsonaro que a imprensa, o Supremo e o Congresso levantaram, acreditem, não é uma guerra política. É uma guerra espiritual.”
Uma descrição terrível de um crime hediondo. Eu sequer tenho estômago para ler isso em voz alta.
Ao ser questionada por que não levou essa denúncia diabólica às autoridades quando era ministra dos Direitos Humanos, Damares disse que estava apenas relatando o que o MPF já sabia, e que os casos estavam sendo investigados. O MPF veio a público e disse que isso é totalmente falso:
Sob pressão, Damares mentiu de novo: disse que sua denúncia veio de frases “ouvidas nas ruas”.
Que mente doentia cria uma história macabra dessas e a conta em voz alta diante de outras crianças? Uma mente psicopata.
Ontem, bolsonaristas se sentiram autorizados a agredir verbalmente os religiosos que foram para a catedral de Aparecida celebrar Nossa Senhora. Alguns deles estavam bêbados, com cerveja na mão, fazendo ameaças à equipe da TV da Basílica e ao próprio padre. Algo jamais visto. Uma cena surreal protagonizada por cristãos anticristos. O bolsonarismo matou Deus e quer colocar seus assassinos no lugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário