🔥 Gosta do jornalismo que eu faço? Ele só existe porque pessoas como você me apoiam. Seja mais um! Custa quase nada e vale muito! ➡️ https://apoia.se/leandrodemori 📄 Documento: Exército pode remover manifestantes das portas do quartéisMilitares não estão fazendo nada porque não querem. E porque convém.As Forças Armadas podem fazer rondas e proibir imediatamente as manifestações golpistas nos arredores dos quartéis. Só não estão fazendo isso por decisão própria. Talvez porque interesse aos comandos sustentar uma espada sobre o pescoço da sociedade civil? [talvez essa seja uma pergunta retórica] Discussões sobre a possibilidade legal de atuação dos militares como força policial vêm acontecendo internamente desde que bandos de arruaceiros se instalaram nas portas dos quartéis. Nos últimos dias, um parecer emitido em 2019 circulou pelos endereços de e-mails mais relevantes da hierarquia e encerrou a conversa. Se não podem atuar como polícia contra crimes comuns – e nem deveriam fazer isso –, os militares podem, sim, enxotar os golpistas das portas do quartéis. O parecer assinado por Leyla Andrade Veras, advogada da União e coordenadora da Coordenação-Geral de Direito Administrativo e Militar, foi produzido na Consultoria Jurídica dentro do Ministério da Defesa e deixa bastante claro:
Aqui está o parecer na íntegra:
E aqui estão os trechos relevantes:As manifestações golpistas são criminosas. Toda vez que alguém pede “Intervenção Federal” na frente de um quartel está sujeito à prisão. Do Código Penal:
De dentro dos quartéis, as Forças Armadas escolher olhar para o abismo. O Exército que hoje contempla os golpistas na porta é o mesmo que invadiu uma empresa e matou grevistas três décadas atrás. Contra o fantasma do comunismo, os canhões. Contra os terroristas do Estado Democrático de Direito, a passividade covarde e conveniente. 💪 Depois de duas semanas de descanso eu estou de volta com o programa no You Tube e com a newsletter. Apoie hoje mesmo. Cada centavo conta. Vem com a gente nesse movimento!Depois de apoiar, assista ao programa de reestreia de A Grande Guerra.
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