“Quero dizer que o Brasil está de volta”!
É difícil não se emocionar quando ouvimos (ou lemos)
essa frase pronunciada por Lula da Silva no encontro da COP27! Sim, o Brasil
está de volta ao cenário mundial, não como um pária ou um mendicante, como foi transformado
pelo insano que ainda reside no Palácio do Planalto, mas agora como um ator de
peso que foi por vários anos.
Para o mundo, o Brasil é peça fundamental no jogo
contra o aquecimento global e para a transição energética. O país sempre esteve
na mira dos líderes do planeta em relação à preservação do meio ambiente, já
que é em território nacional que se encontra o maior bioma da terra, a
Amazônia, cujo desmatamento durante os últimos anos de governo que nem deveria
ter existido acenderam o alerta máximo em todo o mundo.
Lula chegou ao Egito na terça-feira (15) para
participar de encontros com líderes mundiais na Cúpula das Nações Unidas Sobre
Mudanças Climáticas (COP27). Visto como uma importante liderança que ‘encurtará
caminhos’ nas negociações entre os países para estabelecerem e cumprirem metas
para limitar o aumento da temperatura global em 1,5°C, Lula foi recebido com entusiasmo
por lideranças de diversos países.
Na quarta-feira (16), ele discursou na COP27, afirmando
que o Brasil “vai mudar definitivamente”. Lula se comprometeu a combater o
desmatamento ilegal no país e garantiu proteção aos povos originários. Ao final
dos encontros, ele solicitou ao secretário-geral da ONU, António Guterres, que
a edição de 2025 da conferência seja realizada no Brasil.
Todos os olhos voltados para Lula. A
imprensa francesa destaca a participação do presidente eleito do Brasil, Lula
da Silva, na COP27. Ele chegou a Charm el-Cheikh na segunda-feira (14).
A imprensa francesa aplaude a participação do
presidente eleito do Brasil e o seu discurso estampa as páginas dos principais
jornais franceses na quinta-feira (17).
Recebido “como uma estrela de rock”, diz o jornal
econômico Les Echos. Uma multidão se aglomerou em Sharm el-Sheikh, no Egito,
para ouvir o discurso do líder petista, descreve o diário. Lula foi ovacionado
ao prometer que fará tudo o que for preciso para reduzir o desmatamento na
Amazônia e colocar a luta contra as mudanças climáticas no centro de seu governo,
ressalta a matéria.
O mesmo entusiasmo foi visto no jornal centrista Le
Monde, que afirma que Lula, “acolhido com um imenso fervor”, carrega uma
mensagem de esperança “tanto para o povo brasileiro quanto para o planeta”. O
diário destaca uma das frases repetidas pelo petista em Sharm el-Sheikh: “o Brasil
está de volta’. A matéria sublinha que o mundo precisa da liderança de Lula não
apenas para lutar contra as mudanças climáticas, mas também contra a pobreza, a
fome e em nome de uma nova ordem mundial apaziguada, fundada sobre o diálogo, a
solidariedade e o multilateralismo".
O discurso do presidente eleito não passou despercebido
pela alta cúpula do governo francês. Le Figaro destaca que Emmanuel Macron
acompanhou a fala de Lula no Egito. O diário reproduz uma declaração feita pelo
chefe de Estado francês na Tailândia, para onde viajou para participar do Fórum
de Cooperação Ásia-Pacífico (Apec). “Desejo ardentemente que possamos ter uma
COP na Amazônia, então apoio totalmente essa iniciativa do presidente Lula”,
afirmou Macron.
Alguns trechos do seu discurso. “Este convite, feito a um presidente recém-eleito antes
mesmo de sua posse, é o reconhecimento de que o mundo tem pressa de ver o
Brasil participando novamente das discussões sobre o futuro do planeta e de
todos os seres que nele habitam”. “O planeta que a todo momento nos alerta de
que precisamos uns dos outros para sobreviver. Que sozinhos estamos vulneráveis
à tragédia climática”.
“No entanto, ignoramos esses alertas. Gastamos trilhões
de dólares em guerras que só trazem destruição e mortes, enquanto 900 milhões
de pessoas em todo o mundo não têm o que comer”
(...) “Estou hoje aqui para dizer que o Brasil está pronto
para se juntar novamente aos esforços para a construção de um planeta mais saudável.
De um mundo mais justo, capaz de acolher com dignidade a totalidade de seus
habitantes - e não apenas uma minoria privilegiada”.
“O Brasil já mostrou ao mundo o caminho para derrotar o
desmatamento e o aquecimento global. Entre 2004 e 2012, reduzimos a taxa de
devastação da Amazônia em 83%, enquanto o PIB agropecuário cresceu 75%”. (...) “Infelizmente,
desde 2019, o Brasil enfrenta um governo desastroso em todos os sentidos - no
combate ao desemprego e às desigualdades, na luta contra a pobreza e a fome, no
descaso com uma pandemia que matou 700 mil brasileiros, no desrespeito aos
direitos humanos, na sua política externa que isolou o país do resto do mundo,
e também na devastação do meio ambiente”.
“Quero dizer que o Brasil está de volta”. “Está de
volta para reatar os laços com o mundo e ajudar novamente a combater a fome no
mundo”. “Para cooperar outra vez com os países mais pobres, sobretudo da
África, com investimentos e transferência de tecnologia”.
(...) “Se pudermos resumir em uma única palavra a
contribuição do Brasil neste momento, que essa palavra seja aquela que
sustentou o povo brasileiro nos tempos mais difíceis: Esperança”.
Perdeu, mané! A frase ganhou as redes sociais e virou piada nacional.
Qual a sua origem? Como ressurgiu a tal expressão?
O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto
Barroso precisou de quatro palavras para explicar o que os derrotados na
eleição presidencial de 30 de outubro anda não entenderam. A resposta foi dita
durante mais um momento de perseguição e hostilidades a ministros do STF em
Nova York.
O seguidor do insano caminhava atrás de Barroso, que
estava acompanhado do ministro Alexandre de Moraes e dizia: “O sr. vai
responder às Forças Armadas? Vai deixar o código-fonte ser exposto? O Brasil
precisa dessa resposta, ministro, com todo o respeito”.
Com todo o respeito, Barroso virou-se e disse: “Perdeu,
Mané. Não amola!”
O desastre do demente. Dados do sistema Deter, do Instituto de Pesquisas
Espaciais (Inpe) revelam que de 1º a 31 de outubro foi registrada a maior área
com alertas de desmatamento da série histórica para o mês. O número é maior do
que aquele registrado em outubro de 2021 quando a área com alertas atingiu
876,56 km². A destruição se concentrou no Estado do Pará (48,12%), seguido de
Mato Grosso (16,61%), Amazonas (15,76%) e Rondônia (7,59%). No acumulado entre
janeiro e outubro de 2022, houve recorde da série histórica: uma área total
destruída de 9.494 km², superando o registrado nos outros anos inteiros da
série, mantendo o padrão Bolsonaro de destruição.
De acordo com o Sistema de Estimativas de Emissões e
Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), 49% das emissões em 2021 foram
advindas do desmatamento, e seguem em direção ao maior bloco contínuo de
floresta bem conservada na Amazônia, localizada no Estado do Amazonas. A
destruição desenfreada da Amazônia está levando a floresta para um ponto de não
retorno e ameaçando um ecossistema vital.
A raiva do “gado nazista”. Na madrugada
do sábado (12), o Centro de Formação Paulo Freire, localizado no assentamento
Normandia, em Caruaru (PE), sofreu ataques de um grupo de seguidores do
ex-capitão, além de pichações com suástica nazista e a palavra “mito”. Os
agressores atearam fogo na casa da coordenadora político-pedagógica do Centro
de Formação, causando danos materiais e estruturais na estrutura da casa, além
da tentativa de homicídio. Ninguém ficou ferido.
O Centro é uma referência em educação popular no
Nordeste e já formou mais de 100 mil agricultores em diversos cursos na região.
O ato foi praticado durante a madrugada por quatro pessoas que vestiam camisas
amarelas.
O local conta com 52 alojamentos e um auditório para
mais de 1000 pessoas e é considerado um dos maiores centros de educação popular
do Nordeste. Para ensino, o MST possui convênios com instituições, como a UFPE
(Universidade Federal de Pernambuco), a UFRPE (Universidade Federal Rural de
Pernambuco) e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
A situação do trabalhador. A taxa de desemprego recuou de 9,3% para 8,7% no
terceiro trimestre deste ano em seis unidades da federação e se manteve estável
em 21, mas a taxa de informalidade, trabalhadores sem direitos a férias, 13º
salário e demais garantias da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) corresponde
a 39,4% dos que têm alguma ocupação, um total, 39,1 milhões de pessoas. E quase
3 em cada 10 desempregados permanecem em busca de uma nova colocação
profissional há mais de dois anos.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta quinta-feira (17), pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em todo o país, 44,5% dos desempregados estavam de um
mês a menos de um ano em busca de trabalho. Para 11,7%, a busca estava durando
de um ano a menos de dois anos e para 27,2%, ou 2,6 milhões de desempregados,
dois anos ou mais. Cerca de 16,6% estavam à procura de uma vaga há menos de um
mês.
A taxa de desemprego no terceiro trimestre é bem maior
para mulheres (11%) do que para homens (6,9%). E também para pretos (11,1%) e
pardos (10%), enquanto a dos brancos fica abaixo da média nacional (6,8%).
Cresce para pessoas com ensino médio incompleto (15,3%) e cai para quem tem
superior completo (4,1%).
Contas bloqueadas. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal
Federal (STF), determinou o bloqueio de contas bancárias de 43 pessoas físicas
e empresas suspeitas de financiar os atos antidemocráticos que questionam o
resultado das eleições. Segundo ele, o objetivo da medida é frear a utilização
de recursos para financiar atos ilícitos e antidemocráticos em rodovias e
quartéis do Exército.
Na decisão, que é sigilosa, mas foi obtida pelo UOL, o
ministro determinou que a Polícia Federal (PF) ouça os envolvidos no prazo de
dez dias. Veja lista no final.
O ministro diz no despacho, assinado no sábado (12),
dia em que mais de 100 caminhões chegaram a Brasília para reforçar protestos em
frente ao QG do Exército, que os direitos de greve e de reunião são garantidos
pela Constituição, mas que esses protestos foram criminosos ao “propagar o
descumprimento e desrespeito ao resultado do pleito eleitoral [...], com
consequente rompimento do Estado Democrático de Direito e a instalação de um
regime de exceção”.
“Verifica-se o abuso reiterado do direito de reunião,
direcionado, ilícita e criminosamente, para propagar o descumprimento e
desrespeito ao resultado do pleito eleitoral para Presidente e vice-Presidente
da República, cujo resultado foi proclamado pelo Tribunal Superior Eleitoral em
30/10/2022, com consequente rompimento do Estado Democrático de Direito e a instalação de um regime de exceção”, escreveu.
Quanto “ele” gastou? O demente que ainda ocupa o cargo de presidente gastou
R$ 3.580.320,06 só com alimentação dentro do avião presidencial, segundo
levantamento do deputado federal Elias Vaz (PSB-GO). A conta leva em
consideração gastos do início do mandato até agora. Só de abril a 14 de
novembro, o canalha gastou R$ 1 milhão com comida e bebida durante as viagens
de avião.
“Esses valores absurdos colocam em xeque a imagem que o
presidente quer passar, de um homem simples, que come farofa na rua, que gosta
de macarrão instantâneo e leite condensado. A grande verdade é que, enquanto 33
milhões de brasileiros passam fome, Bolsonaro está se refestelando com
banquetes no avião. É revoltante”, comenta Elias Vaz.
Quem vai “passar a faixa”? O insano já disse que se recusa a passar a faixa
presidencial para o eleito, Lula da Silva. Sua assessoria disse que teria delegado
a tarefa ao seu vice.
“Não sou presidente e não vou botar a faixa em Lula”,
declarou o vice-presidente e senador eleito Hamilton Mourão. E disse aos
jornalistas que estava “limpando as gavetas do Palácio do Jaburu” ao afirmar que
não pretende entregar a faixa presidencial ao presidente eleito Luiz Inácio
Lula da Silva. “Estamos no ritmo daquela musiquinha: 'Se Acabou'. Estamos no
ritmo de limpar mesinhas, preparar as coisas. O tempo está comendo aí, pô. Um
novo inquilino [Geraldo Alckmin] está chegando”, disse ele, em entrevista ao
Valor Econômico.
Tem que ser afastado, sim. O Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro
pediu o afastamento de Silvinei Vasques, diretor-geral da Polícia Rodoviária
Federal (PRF), por 90 dias.
De acordo com informações divulgadas pelo site G1 na
terça-feira (15), os procuradores apontam que Silvinei fez uso indevido do
cargo que atualmente ocupa.
O MPF listou situações durante a campanha eleitoral nas
quais, segundo o entendimento dos procuradores, o diretor pediu votos
irregularmente para o presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas eleições
presidenciais pelo seu adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“A vinculação constante de mensagens e falas em eventos
oficiais, entrevista a meio de comunicação e rede social privada, mas aberta ao
público em geral, tudo facilmente acessível na Internet, sempre associando a
própria pessoa do requerido à imagem da instituição PRF e, concomitantemente, à
imagem do chefe do Poder Executivo federal e candidato a reeleição [...],
denotam a intenção clara de promover, ainda que por subterfúgios ou mal
disfarçadas sobreposições de imagens, verdadeira propaganda político-partidária
e promoção pessoal de autoridade com fins eleitorais”, escreveu o Ministério
Público.
Além disso, o pedido de afastamento lembra que Vasques
pediu voto para Bolsonaro na véspera do segundo turno das eleições, que ocorreu
em 30 de outubro.
Abrindo caminho para a Paz! O Ministério Público da Colômbia oficializou na
sexta-feira (18) a suspensão das ordens de captura contra 17 pessoas (11 homens
e seis mulheres) ligadas ao Exército de Libertação Nacional (ELN).
A decisão tem abrangência nacional e internacional. Ou
seja, tanto as autoridades policiais e judiciais colombianas, quando a Polícia
Internacional (Interpol), receberão ordem de cumprimento estrito e imediato dessa
determinação.
O objetivo da medida é permitir que os envolvidos
participem das reuniões em que os representantes da organização guerrilheira e
uma delegação do governo colombiano tentarão selar um acordo de paz nos mesmos
moldes do que foi alcançado em 2016 com as Forças Armadas Revolucionárias da
Colômbia (FARC).
A lista de beneficiados com a medida inclui os
seguintes nomes: Nicolás Rodríguez Bautista, Pablo Beltrán, Aureliano Carbonell,
Bernardo Téllez, Gustavo Martínez, Consuelo Tapias, Silvana Guerrero, Isabel Torres,
Óscar Serrano, Vivian Henao, Ricardo Pérez, Cataleya Jiménez, Eduin Restrepo,
Américo Trespalacios, Manuela Márquez, Mauricio Iguarán e Simón Babón.
Todos eles foram indicados como negociadores em nome da
ELN.
Algo a ser pensado... A VIII reunião do Grupo de Puebla, ocorrida na
segunda-feira (14), na cidade colombiana de Santa Marta (no Norte do país),
teve como principal tema de discussão a criação de uma moeda única latino-americana.
No comunicado publicado após o encontro, a entidade
manifesta que “a América Latina e o Caribe precisam lançar uma arquitetura
financeira adaptada às suas necessidades e sem imposições que ameacem a soberania
dos povos”.
O texto também defende a incorporação de novos temas à
agenda regional, como as políticas públicas ambientais, transição ecológica,
proteção dos direitos dos povos indígenas, defesa da equidade de gênero,
desenvolvimento de energias alternativas e a necessidade de incluir novos atores
sociais e econômicos na processos de integração regional.
A organização do evento escolheu Santa Marta, cidade
mais antiga da Colômbia (fundada em 1525) para reunir algumas das figuras mais
proeminentes da esquerda latino-americana, como a ex-presidenta brasileira Dilma
Rousseff, o ex-presidente boliviano Evo Morales, o também ex-presidente
colombiano Ernesto Samper, entre outros.
Contra a reforma da previdência. Os principais sindicatos e sindicatos de trabalhadores
do Uruguai, agrupados na chamada Mesa Representativa do PIT-CNT, lideram na
terça-feira uma greve geral parcial de quatro horas.
O protesto incluiu uma concentração na esplanada da Universidade
da República (UdelaR), um dos epicentros das manifestações nos últimos meses
para marchar até o Palácio Legislativo.
Enquanto isso, atividades foram realizadas em todo o
país para divulgar a mensagem do movimento sindical contra o projeto de reforma
previdenciária apresentado pelo Governo de Luis Lacalle Pou e contra o modelo
de desigualdade.
Segundo os convocadores, são 541 mil pessoas ocupadas
que recebem salários abaixo do equivalente a 600 dólares líquidos por mês por 40
horas semanais de trabalho.
Denunciam também que há perda de salários, pensões e
aposentadorias, há 66.000 pobres a mais do que em 2019, mais de um milhão de
pratos são distribuídos em panelas e áreas de piquenique populares e, além
disso, há um aumento exponencial de homicídios.
A direita não cansa. Em 2008, desde a cidade de Santa Cruz, à frente do grupo
"La Torre", várias campanhas de propaganda de direita foram
organizadas, com o apoio da Embaixada dos EUA na Bolívia. Várias autoridades
cívicas e prefeitos (hoje governadores) dos departamentos de Santa Cruz, Beni, Pando
e Tarija participaram dessas campanhas, que manipularam as ações e pensamentos
dos bolivianos, especialmente os de Santa Cruz, a partir da legítima
reivindicação de autonomia e dela decorrente para o discurso da “Independência”
e da “República de Santa Cruz”.
Durante 2008 e 2009, as lojas que agrupam a grande
burguesia agroindustrial e financeira de Santa Cruz tentaram executar um “Plano
de Assassinato” contra Evo Morales e todo o seu Gabinete de Ministros, com o
apoio de terroristas e mercenários como Eduardo Rosza. (que cometeu crimes na
guerra dos Bálcãs), sob o patrocínio de Branko Marinković (então presidente do
Comitê Cívico de Santa Cruz) com o objetivo de levar a Bolívia a uma guerra
civil e assim criar a “Nação Camba” na forma da “República de Santa Cruz”.
Engana-se gravemente quem acredita que Santa Cruz pode
se tornar independente. Para onde exportariam sua produção e importariam os
produtos necessários ao mercado interno? É por isso que em sua estratégia de
separatismo, tentam encontrar uma saída ou um corredor com a fronteira chilena,
é assim que usam os departamentos de Chuquisaca e Potosí, para cumprir suas
demandas, tentando incorporá-los seu discurso desestabilizador.
Já somos 8 bilhões no planeta! A população mundial chegou a 8 bilhões na terça-feira
(15), de acordo com a Organização das Nações Unidas. O secretário-geral,
António Guterres, considera que atingir o marco é uma prova de avanços científicos
e melhorias em questões como nutrição, saúde pública e saneamento. No entanto,
o líder da ONU adverte, em artigo, que, à medida que a família humana cresce,
também está ficando mais dividida.
“Bilhões de pessoas estão em dificuldades; centenas de
milhões passam fome ou estão até subnutridas. Um número recorde de pessoas procura
oportunidades, o alívio de dívidas e de dificuldades, das guerras e dos
desastres climáticos”, afirma Guterres. “Se não reduzirmos o enorme fosso entre
os que têm e os que não têm, construiremos um mundo de 8 bilhões repleto de
tensões, desconfiança, crises e conflitos.” O secretário-geral alerta que a
desigualdade faz com que um pequeno grupo de bilionários possua a mesma riqueza
que a metade mais pobre da população mundial.
A agência da ONU apontou que, à medida que as regiões
crescem em ritmos diferentes, a distribuição geográfica da população global
está mudando.
Vai “torcer”, vai? Cerca de 6,7 mil de trabalhadores imigrantes podem ter
morrido por falta de segurança e por exposição ao clima extremamente quente, de
até 50º, no Qatar, durante a construção dos estádios faraônicos e mais caros do
planeta para a Copa do Mundo de Futebol, que tem início no próximo domingo
(20).
Além das milhares de mortes por acidentes de trabalho,
há informações de que 500 casos (7%) foram suicídios e muitos deles podem estar
ligados às condições de trabalho degradantes desses trabalhadores. Essas mortes
teriam ocorrido entre 2010, ano em que a Fifa anunciou o Qatar como sede da
Copa, e 2020.
Em todo esse período, movimentos sindicais e
representantes de ONGs criticaram a Fifa pela escolha do Qatar como país sede justamente
por causa das denúncias contra situações precárias de trabalho.
Assim como nos casos de trabalho análogo à escravidão
no Brasil os patrões retêm os documentos, como carteira de trabalho. No Qatar,
até 2019, o sistema conhecido como kafala permitia que os patrões retivessem os
passaportes dos trabalhadores imigrantes. E mais: eles só podiam mudar de
emprego com autorização da empresa. Apesar do sistema ter sido mudado há três
anos, os imigrantes ainda são obrigados a informar o empregador 72 horas antes
de sair do país.
A copa mais cara. É impossível estabelecer o custo exato para o Catar da
próxima Copa do Mundo da Fifa. Já é certo que é a mais cara de todas as Copas
do Mundo realizadas desde a primeira, em 1930. Segundo algumas estimativas, o custo
pode até ser superior ao das 21 anteriores juntas.
Diversos especialistas e relatórios calculam que os
custos ultrapassarão 200 bilhões de dólares (R$ 1,07 trilhão), com ampla margem
para cima. Para contextualizar: as Copas do Mundo mais caras até agora foram a
de 2014 no Brasil e a de 2018 na Rússia, que ficaram abaixo de 15 bilhões de
dólares (R$ 80 bilhões).
A empresa americana de consultoria de finanças
esportivas Front Office Sports estimou um custo de 220 bilhões de dólares,
enquanto Hassan Al Thawadi, chefe do órgão do Catar encarregado de organizar o
torneio, diz que os custos de infraestrutura desde que o país recebeu o torneio
excederão 200 bilhões de dólares.
Enquanto isso, milhões de pessoas morrem de fome no
planeta, outros milhões não possuem água potável, nossos oceanos estão poluídos
com plástico, nossos campos estão poluídos com agrotóxicos, nosso ar está quase
irrespirável. Mas gastam uma fortuna com uma droga de “copa do mundo”, não é?
A crise vai se ampliando no Reino Unido. O Reino Unido entrou oficialmente em recessão. No ano
em que o país trocou de primeiro-ministro duas vezes, as perspectivas econômicas
são sombrias, com a inflação no nível mais alto dos últimos 41 anos e projeções
de alta de desemprego. Mas o antídoto encontrado pelo governo para combater a
crise é velho conhecido e dá calafrios à população: um novo plano de
austeridade. O pacote anunciado pelo xerife das Finanças estima um aumento de
tributos e cortes de despesas que somam 55 bilhões de libras, ou pouco mais de
R$ 350 bilhões.
Isso significa que o país vai apertar o cinto no
momento em que a economia começa a minguar, o que causa arrepio na população e
no próprio partido conservador. Os cidadãos estão diante da dissipada do custo
de vida, expectativa de redução de pelo menos 500 mil postos de trabalho,
enquanto os juros da casa própria sobem e os salários encolhem. O país enfrenta
a maior perda de qualidade de vida de que se tem notícia, desde que os dados
começaram a ser contabilizados. Para o governo, a solução não é menos
assustadora. No poder há 12 anos, os conservadores tentam se equilibrar como
podem depois de perder dois premiês no mesmo ano, enquanto se preparam para
enfrentar eleições gerais em 2024. Isso se conseguirem evitar que o pleito seja
antecipado como querem oposição e alguns segmentos da sociedade.
O pacote anunciado pelo governo não é nada popular e
pode se encarregar de acabar de vez com a paciência do eleitor com o partido da
situação. Tudo isso pode ser a pá de cal para os conservadores na próxima eleição.
Se o pleito fosse hoje, a oposição trabalhista seria eleita com grande
vantagem. Os trabalhistas, por sinal, acusam os conservadores de estarem
“batendo as carteiras” dos cidadãos.
Greve na Espanha! As transportadoras da capital espanhola iniciaram uma
greve por tempo indeterminado na madrugada de segunda-feira para exigir o
cumprimento de compromissos por parte do executivo espanhol.
A greve foi convocada pela Plataforma Nacional em
Defesa do Setor de Transportes, entidade que em março passado liderou uma greve
do setor que durou 20 dias e causou problemas na cadeia de abastecimento.
Segundo os organizadores da greve, a medida contundente
responde ao descompromisso do Ministério dos Transportes com os acordos
firmados após a greve de março com os sindicatos e organizações dos transportadores.
Alemanha: ameaça de desindustrialização. Lars Klingbeil, vice-líder do Partido Social
Democrata, alerta que muitas empresas estão deixando de investir no país por conta
da crise e estão prontas para migrar para os EUA.
A Alemanha enfrenta uma ameaça de desindustrialização
devido a interrupções parciais nas cadeias de suprimentos, escassez de pessoal
e altos preços da energia. A declaração foi dada por Lars Klingbeil, vice-líder
do Partido Social Democrata (SPD) da Alemanha, nesta quinta-feira (17).
Desde 2021, os preços da energia nos países da União Europeia
(UE) têm subido como parte de uma tendência global. Após o início da operação
militar da Rússia na Ucrânia em fevereiro de 2022 e a adoção de vários pacotes
de sanções contra Moscou pela UE, os preços da energia dispararam.
Inflação italiana! O Instituto Nacional de Estatística da Itália (Istat)
informou na quarta-feira que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) naquele
país europeu atingiu 11,8% em outubro passado, o nível mais alto desde 1984.
Segundo a entidade, a aceleração da inflação assenta na
subida dos preços da energia, que variaram dos 44,5 por cento registados em
setembro, para os 71,1 por cento em outubro.
O Istat indica que os alimentos também tiveram
variações, já que em setembro seu valor subiu para 11,4 por cento, e em outubro
subiu para 13,1 por cento.
Em termos anuais, a instituição detalhou que os preços
das mercadorias subiram de 12,5 para 17,6 por cento; enquanto os serviços
registaram um ligeiro decréscimo de 0,1 por cento.
Como previsto, foi sabotagem! O
Ministério Público da Suécia apresentou na sexta-feira (18) o resultado das
investigações sobre as explosões nos gasodutos Nord Stream 1 e Nord Stream 2,
registradas no final do mês de setembro.
Segundo o promotor Mats Ljungqvist, encarregado da investigação,
as evidências encontradas no local das explosões confirmam que se trata de um
caso de sabotagem.
“Durante as investigações no local do incidente,
realizadas no Mar Báltico, foram feitas extensas apreensões e a área foi
minuciosamente documentada. As análises realizadas agora mostram vestígios de
explosivos em vários dos objetos estranhos encontrados”, explica o comunicado
da imprensa da promotoria sueca.
As explosões nos gasodutos Nord Stream 1 e Nord Stream
2 ocorreram no dia 26 de setembro, causando vazamentos de gás no Mar Báltico.
Outra farsa. A nossa imprensa “amestrada” não poupou espaço nos
jornais para culpar a Rússia sobre a queda de mísseis na Polônia. Mas a verdade
surgiu rapidamente pois, Joe Biden, presidente estadunidenses, informou os
parceiros da OTAN e do G7 que a explosão na Polônia foi resultado da ação dos
sistemas de defesa antiaérea ucranianos, informou a Reuters citando uma fonte
da Aliança Atlântica.
“Biden informou os parceiros do G7 e da OTAN que a
explosão na Polônia foi causada por um míssil da defesa antiaérea ucraniana”,
disse a fonte à agência.
O míssil que atingiu o território polonês na
terça-feira (15) foi lançado pelas forças ucranianas para abater um míssil
russo, segundo funcionários estadunidenses citados pela agência de notícias AP.
Confissão de culpa? Após a queda do míssil ucraniano, que vitimou duas
pessoas, no território da Polónia, eclodiu um verdadeiro caos de declarações
que procuravam simultaneamente culpar a Rússia e ao mesmo tempo evitar um
confronto direto com Moscou.
Washington pediu a seus parceiros europeus a serem mais
cuidadosos em suas declarações sobre o assunto, informou ele, citando
diplomatas e autoridades dos EUA. Em segundo lugar, nos últimos dias, intensificaram-se
os contatos com os aliados da OTAN e com o gabinete de Zelensky, pedindo que
eles “se abstenham de [fazer] declarações categóricas” até que a investigação
oficial seja concluída.
A posição diferente de Zelenski, que, ao insistir na
sua versão do sucedido, desafiou os seus parceiros europeus e americanos, é uma
das primeiras grandes discrepâncias observadas na retórica de Washington e
Kyiv, destaca o jornal. No entanto, tudo indica que esta não será a última
coisa que irá gerar desentendimento entre eles.
Redução na demanda global por petróleo! A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)
baixou a previsão de aumento na procura mundial por petróleo para o corrente
ano em 0,1 milhão de barris por dia (mb/d), para 2,5 mb/d, segundo o relatório
de novembro divulgado nesta segunda-feira (14).
‘A previsão de crescimento da demanda global por
petróleo para 2022 foi revisada para baixo em 0,1 mb/d para 2,5 mb/d”, diz o
relatório.
Os países da OPEP cortaram a produção de petróleo no
mês de outubro em 210 mil barris por dia — em comparação a setembro — reduzindo
para 29,49 mb/d, segundo relatório mensal da organização.
Suíça já se posicionou. A Suíça não fornecerá armas à Ucrânia, bem como não
participará por qualquer outro meio direta ou indiretamente nos conflitos
armados, informou o presidente do país, Ignazio Cassis.
“Nem durante a Primeira Guerra Mundial, ou mesmo a Segunda,
nós exportamos armas. Nós não exportaremos armas, não vamos participar direta
ou indiretamente nos conflitos armados, nem em termos de armas ou tropas, nem
na Ucrânia, ou na Rússia, ou em qualquer outro lugar do mundo”, declarou durante
o Fórum de Paris sobre a Paz.
O colapso da UE. O Ocidente, ao impor novas sanções contra a Rússia,
enfrenta um número crescente de contradições internas que podem levar ao
colapso da União Europeia, disse à Sputnik o vice-diretor do Instituto Nacional
de Pesquisa da Economia Mundial da Academia Russa de Ciências. Rússia, Vladimir
Milovidov.
“Ao anunciar as novas sanções de plantão, hoje está
sendo preparado o nono pacote, o Ocidente se depara cada vez mais com um
aumento das contradições internas. Essas divergências são tão graves que no
futuro podem causar não apenas mudanças globais, mas revolucionárias”, afirmou
o especialista, acrescentando que poderá tratar-se do “colapso da EU”.
O especialista alertou ainda que “se Budapeste aceitar
agora todas as condições ditadas por Bruxelas, a Hungria deixará de existir
como país, pois simplesmente ficará sem dinheiro”. Para o cientista político, a
situação econômica gera descontentamento popular e, mais cedo ou mais tarde, os
governos começarão a sentir pressões de baixo.
É mais do que imaginávamos! As forças militares dos EUA se envolveram em hostilidades
não autorizadas em muito mais países do que o Pentágono revelou ao Congresso,
muito menos ao público, de acordo com um importante novo relatório divulgado na
semana passada pelo Brennan Center for Justice na Faculdade de Direito da
Universidade de Nova York.
“Afeganistão, Iraque, talvez Líbia. Se você perguntasse
a um estadunidense médio onde os EUA estiveram em guerra nas últimas duas
décadas, provavelmente obteria esta pequena lista”, de acordo com o relatório
Secret War: How the US Uses Partnerships and Proxy Forces to Wage War Under o
Radar Katherine Yon Ebright 3.11 .2022. “Essa proliferação de guerras secretas
é um fenômeno relativamente recente, antidemocrático e perigoso”, escreveu a
autora do relatório, Katherine Yon Ebright, na introdução.
O relatório de 39 páginas enfoca os chamados programas
de “cooperação de segurança” autorizados pelo Congresso de acordo com a Autorização
de 2001 para o Uso da Força Militar, ou AUMF, contra certos grupos terroristas.
De acordo com o relatório, esse “apoio” foi
interpretado de forma ampla, ou, mais precisamente, muito ampla, pelo
Pentágono. Na prática, permitiu que os militares dos EUA “desenvolvessem e
controlassem forças por procuração que lutam em nome e, às vezes, ao lado das
forças dos EUA” e usar a força armada para defender seus parceiros locais
contra as forças dos EUA. adversários (no que o Pentágono chama “autodefesa
coletiva”), independentemente de esses adversários representarem uma ameaça ao
território ou povo dos EUA e, em alguns casos, se os adversários foram ou não
oficialmente designados como alvos legítimos sob o AUMF de 2001.
Na Somália, em 2016 , por exemplo, as forças dos EUA
invocaram a “autodefesa coletiva” para lançar um ataque contra uma milícia
rival PSF das Forças de Segurança de Puntland, uma brigada de elite
originalmente recrutada, treinada e equipada pela CIA e posteriormente
adquirida pelo Pentágono em 2011.
A lista é enorme!
Problemas para Biden? Os resultados das pesquisas pendentes desde as
eleições de meio de mandato de 8 de novembro mostram uma preponderância
indiscutível dos republicanos, que terão condições de atrapalhar a agenda
legislativa do presidente Joe Biden a partir de janeiro, quando começa a nova legislatura.
A vitória republicana foi menos esmagadora do que o
esperado, mas provavelmente sujeitará a Casa Branca a investigações
implacáveis, informa a mídia internacional.
Eles também garantem que esse resultado põe fim ao
segundo mandato da democrata Nancy Pelosi na Câmara dos Deputados e já os
adversários indicam o atual líder da minoria, Kevin McCarthy, como substituto
para o cargo.
No entanto, os democratas mantiveram a maioria no
Senado com a possibilidade de consolidá-la no segundo turno durante as eleições
marcadas para o estado da Geórgia em 6 de dezembro.
Apesar da derrota, Biden chamou recentemente o dia 8 de
novembro de “um bom dia para a democracia” nos EUA e destacou os resultados
como desafiadores das previsões.
Auditoria nos gastos com a Ucrânia. Um grupo de congressistas republicanos enviou uma
carta ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, exigindo uma auditoria
de possíveis vínculos financeiros entre o Partido Democrata e o regime de Kyiv
por meio da falida exchange de criptomoedas FTX, revela um relatório.
Os republicanos denunciam que bilhões de dólares de
cidadãos estadunidenses, que deveriam ser enviados para a Ucrânia, poderiam ter
sido gastos pelos democratas em sua campanha para as eleições intermediárias
que aconteceram em 8 de novembro nos EUA.
Além disso, destaca-se que coincidentemente em março
deste ano o Governo ucraniano, em colaboração com a FTX, lançou um site para
arrecadar doações. De acordo com os legisladores, isso ocorreu poucos dias
depois que o presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu bilhões de dólares em
ajuda a Kyiv.
Os republicanos temem que o regime de Kiev tenha
investido parte dos lucros no FTX e depois usado para ajudar os democratas a
permanecer no poder nos EUA. Nesse sentido, os legisladores exigem que o Secretário
de Estado informe se o Departamento de Estado está investigando o possível
investimento da Ucrânia nessa bolsa de criptomoedas e se o governo Biden
planeja realizar uma auditoria da ajuda alocada a Kyiv.
Se é por falta de “tchau”. A presidente
da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, anunciou na quinta-feira
(17) que, a partir de 2023, ela não será mais a líder do Partido Democrata no
Congresso norte-americano.
Aos 82 anos, Pelosi disse que não concorrerá à
reeleição para o cargo que ela ocupa desde 2003 – no momento em que entregar a
liderança para quem for escolhido na disputa interna do ano que vem, ela estará
completando exatos 20 anos no comando da bancada dos Democratas.
O afastamento de Pelosi da liderança do Partido
Democrata é uma das consequências da vitória parcial dos Republicanos nas eleições
legislativas: a legenda conservadora recuperou o domínio justamente na Câmara de
Representantes, ao conquistar 218 vagas, contra 211 dos governistas.
Ainda faltam seis vagas a serem definidas na Câmara, e
algumas delas têm democratas como favoritos, o que deve fazer com que essa
maioria dos republicanos seja por uma margem menor do que as pesquisas indicavam
nas semanas prévias ao pleito.
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