O laço está apertando!
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) denunciou a tentativa
do sacripanta e do e do ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) de coagi-lo para
dar um golpe de estado.
Em entrevista coletiva na quinta-feira (2), o senador
disse que a decisão de deixar o cargo ainda não foi tomada. Disse ainda que há
chance “zero” de sua suplente assumir o cargo, já que ela foi escolhida ao
acaso.
Marcos do Val contou que o ex-presidente e o então
deputado Daniel Silveira lhe propuseram gravar ilegalmente Alexandre de Moraes
para justificar um golpe de Estado
Em autoexílio nos EUA, o ex-capitão pode ser indiciado
e preso como autor intelectual da tentativa de golpe de Estado que resultou na
invasão e depredação dos prédios da Praça dos Três Poderes no 8/1, crime pelo
qual ele já é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF).
Com o depoimento do senador Marcos do Val, revelando
detalhes do plano de golpe elaborado pelo canalha, a situação dele pode se
complicar ainda mais com um possível indiciamento e prisão.
O senador, que já foi chamado a depor na Polícia
Federal (PF), contou que o plano foi relatado a ele pelo ex-deputado Daniel
Silveira (PTB-RJ) e o próprio sacripanta. A ideia era fazer uma gravação ilegal
contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.
“Eles me disseram: ‘Nós colocaríamos uma escuta em você
e teria uma equipe para dar suporte. E você vai ter uma audiência com Alexandre
de Moraes, e você conduz a conversa pra dizer que ele está ultrapassando as
linhas da Constituição. E a gente impede o Lula de assumir, e Alexandre será preso’
“, disse o senador à Camila Bomfim, da GloboNews.
O objetivo era “provar” que o ministro agia
inconstitucionalmente e depois anular as eleições e consumar um golpe. Não
importava o que o Moraes iria dizer. A rede de fake news entraria em ação para
conflagrar ainda mais os acampamentos golpistas em frente aos quartéis do
Exército.
Um já está na cadeia! A
quinta-feira (2) começou agitada em Petrópolis, na região Serrana do Rio, com a
prisão do ex-deputado federal, Daniel Silveira. O pedido de prisão foi expedido
pelo Supremo Tribunal Federal (STF), um dia após Silveira perder o foro
privilegiado garantido pelo mandato parlamentar. Os novos deputados e senadores
foram empossados nesta quarta e, nas primeiras horas desta quinta, a Polícia Federal
(PF) prendeu o bolsonarista.
Daniel Silveira, que perdeu a eleição para o Senado no
ano passado, volta para a prisão por ter descumprido medidas cautelares como o
uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais. Durante a
diligência, a PF teria encontrado também “muito dinheiro” na residência,
segundo as agências de notícias.
Daniel Silveira tem uma ficha corrida extensa e aliados
políticos de caráter duvidoso. Foi ele que quebrou a placa de rua com o nome da
vereadora carioca Marielle Franco, assassinada em 2018, em ato realizado durante
um comício na capital fluminense, quando fazia campanha para deputado federal,
no mesmo ano da morte da parlamentar.
Na ocasião, estava ao lado do ex-juiz Wilson Witzel,
que concorria ao governo do estado do Rio. Os dois foram eleitos naquele ano.
A corrupção correu aberta! A
combinação de “corrupção com autoritarismo e crise econômica” fez com que o
Brasil enfrentasse sob o governo do crápula um “desmantelamento sem precedentes”
de marcos legais e institucionais contra a corrupção adotados em governos
anteriores, segundo avalia a Transparência Internacional em seu Índice de
Percepção da Corrupção divulgado na terça-feira (31).
Segundo a organização não governamental, o mandato do
pulha (2019-2022) foi marcado pelo desmanche de arcabouços anticorrupção, “pelo
uso de esquemas corruptos para favorecer aliados políticos e acumular apoio
político na legislatura, por desinformação e ataques ao espaço cívico”, com
“intimidação, difamação, notícias falsas e ataques diretos contra organizações
da sociedade civil, jornalistas e ativistas”.
Esse “movimento antidemocrático”, diz o texto, culminou
na invasão da Praça dos Três Poderes por seus seguidores no dia 8 de janeiro,
uma semana após a posse de Lula. O Brasil sofreu uma “degradação sem precedentes
do regime democrático” nos últimos quatro anos, aponta a ONG.
Na avaliação por região, o Brasil mereceu destaque
negativo como “país a ser observado”. “Apesar das repetidas alegações de que
conduzia um governo livre de corrupção, o ex-presidente Jair Bolsonaro,
ministros de seu gabinete, aliados e até familiares foram sujeitos a investigações
de corrupção”, menciona o texto, atribuindo ao governo de extrema direita a
criação do “maior esquema de corrupção institucionalizada conhecido no Brasil,
o ‘orçamento secreto’”, com o qual “milhões de reais foram destinados a
favorecer aliados políticos, com sérios impactos nas políticas de saúde,
educação e infraestrutura”.
A Transparência Internacional apontou que o Brasil teve
“uma década perdida no combate à corrupção”. Entre 2012 e 2022, o Brasil perdeu
5 pontos no Índice de Percepção da Corrupção e caiu 25 posições, saindo da 69ª
para a 94ª colocação, aponta a ONG.
Tribunal de Haia de olho no cafajeste. A crise
humanitária Yanomami ganhou notoriedade nacional após a recente visita de Lula
ao território indígena e uma investigação sobre genocídio foi aberta. A Sputnik
Brasil ouviu especialistas para discutir o assunto e o possível envolvimento do
ex-capitão.
Segundo o governo federal, 570 crianças menores de cinco
anos morreram nos últimos quatro anos no território Yanomami de mortes
evitáveis. Apenas no ano passado, foram cerca de 100 crianças mortas no território.
Diante da situação, ainda no dia anterior à visita de Lula, o Ministério da Saúde
já havia criado uma sala de situação para apoiar ações na Terra Indígena
Yanomami e declarou emergência em saúde pública de importância nacional.
Além das ações emergenciais da Saúde, o Ministério da
Justiça e Segurança Pública anunciou a abertura de uma investigação de possível
genocídio envolvendo a responsabilização do ex-capitão e de membros de seu
governo. Na segunda-feira (30), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
Luis Roberto Barroso determinou a abertura de investigação de crime de genocídio
contra o povo Yanomami praticado por eles.
Em relatório preliminar divulgado na mesma data, o
Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania aponta possíveis omissões e
violações do extinto Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos durante
o governo dele, prevendo a “responsabilização de agentes que promoveram ações
deliberadas contra a dignidade humana na gestão passada”.
Entre as denúncias apresentadas está a “sugestão de
veto à obrigação do fornecimento de água e equipamentos básicos” para as
comunidades Yanomami em meio à pandemia da COVID-19, além da ausência de
planejamento de assistência para crianças e adolescentes indígenas no Plano
Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes.
A mineração ilegal. Depois
de resolvida a ameaça de golpe do dia 08 de janeiro, a nova crise que Lula
enfrentou não foi outra senão a de um dos povos relegados e desprezados por seu
antecessor, um dos tantos povos indígenas brasileiros: os yanomami. No dia 21
de janeiro, Lula viajou para Boa Vista, estado do extremo norte do Brasil, Roraima,
para testemunhar em primeira mão o drama que esta cidade está sofrendo, com a
morte recente de 570 meninos e meninas. O governo declarou “emergência sanitária”
de “importância nacional” na terra indígena Yanomami e Ye'kuuna 1, a maior do
Brasil, com quase 10 milhões de hectares, devido à “falta de assistência” nos
últimos anos, como reivindicado.
Lula se referiu à situação como “genocídio”. Após a
visita, Lula publicou o seguinte tweet: “Mais do que uma crise humanitária, o
que vi em Roraima foi um genocídio. Um crime premeditado contra os Yanomami,
cometido por um governo insensível ao sofrimento do povo brasileiro.”
Obviamente, com seu governo recém-iniciado, ele se referia ao canalha que perdeu
as eleições. Ele também foi acompanhado na viagem pelo ministro da Justiça,
Flávio Dino, que anunciou que o sacripanta “será investigado pela Polícia
Federal" pelo que também considerou "indícios de crime de genocídio”.
A razão desse genocídio é a invasão do território pelo
garimpo ilegal, que destrói e contamina. A contaminação mineira acaba com as
possibilidades nutricionais dos Yanomami e de outros povos, mas também os
contamina, causando sua morte. Lula foi contundente: “não haverá garimpo ilegal
em terras indígenas” e prometeu trazer “equipes médicas permanentes” para as
comunidades.
Um completo idiota! O
senador Flávio, filho 01 do insano, não sabe o que fala. Em uma tentativa de criticar
o PT, o idiota acabou atingindo a gestão do próprio pai. Ele mencionou o valor
atual da taxa básica de juros (Selic), em comentário sobre uma mensagem da
presidente do partido e deputada federal, Gleisi Hoffmann.
A taxa, de 13,75% ao ano, é a mesma de quando o pai do
jumento deixou a presidência, em dezembro de 2022. Quando ele começou o
mandato, a Selic estava em 6,5% - o que evidencia uma significativa elevação
nos últimos quatro anos. O 01 atingiu o próprio pai ao fazer a crítica!
Bota na cadeia! Uma
nova candidata para ser “hóspede” da prisão Colmeia, em Brasília. O ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou na sexta-feira (3) a
abertura de um inquérito contra a deputada federal Carla Zambelli por porte
ilegal de armas. A decisão atende um pedido da Procuradoria-Geral da República
(PGR).
A investigação será referente ao episódio em que a
parlamentar aponta uma arma de fogo para um homem no bairro dos Jardins, em São
Paulo (SP), no dia 29 de outubro do ano passado. Na época, Zambelli informou
ter sido agredida pelo rapaz, mas gravações feitas por testemunhas contradizem
a parlamentar.
Mais Médicos! O
Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) determinou, na sexta-feira (27) a
recontratação de 1789 médicos cubanos que faziam parte da 20ª turma do programa
Mais Médicos.
Os profissionais haviam deixado o Brasil no final 2018,
quando o governo de Cuba decidiu sair do programa em função das “declarações
depreciativas e ameaçadoras” do demente, que fez alusões sobre possíveis
investigações contra os profissionais cubanos assim que ele assumisse a Presidência
da República.
A saída de Cuba foi a desculpa que o insano precisava
para abandonar o Mais Médicos. Em seu lugar, o ex-presidente prometeu lançar um
projeto similar, com outro nome, o Médicos Pelo Brasil, que mal saiu do papel:
a seleção dos profissionais de saúde para o programa começou em agosto de 2022,
após três anos de total inércia.
Porém, a decisão assinada nesta sexta pelo
desembargador Carlos Augusto Brandão Pires, atendendo a um pedido da Associação
Nacional dos Profissionais Médicos Formados em Instituições Estrangeiras e Intercambistas,
o governo federal poderá retomar o programa Mais Médicos.
Os bilionários brasileiros! Com 62
super-ricos, o Brasil é o oitavo país com mais bilionários no mundo, segundo
levantamento do CupomVálido, publicado pelo Brasil247.
De acordo com a reportagem, entre os bilionários
brasileiros estão Jorge Paulo Lemann, primeiro colocado, com uma fortuna de US$
15,4 bilhões; em terceiro está Marcel Telles (US$ 10,3 bi) e em quinto Carlos
Alberto Sicupira (US$ 8,5 bi), responsáveis por esconder um rombo de mais de R$
44 bilhões no Grupo na Americanas.
“É fraude, é crime, não tem discussão” reagiram os
banqueiros ouvidos pelo blog Neofeed. Segundo eles, o clima nas instituições
financeiras é de guerra contra os três bilionários que também são os
controladores da Ambev e atuaram no processo de privatização da Eletrobras, em
2022.
Na segunda-feira (30), o presidente nacional da CUT,
Sérgio Nobre, em conjunto com os líderes das demais centrais sindicais e confederações
de comerciários (Contracs-CUT e CNTC) pediram ao ministro do Trabalho, Luiz
Marinho, que convoque o Grupo Americanas para tratar do rombo que põe em risco
os empregos e direitos de 44 mil trabalhadores e trabalhadoras.
Fraude também na Ambev. Depois
do rombo de R$ 40 bilhões que colocou as Lojas Americanas à beira da
bancarrota, a suspeita agora paira sobre a Ambev. A maior cervejaria da América
Latina tem em comum com a rede de lojas a presença da 3G Capital, dos bilionários
Jorge Paulo Lehmann, Beto Sucupira e Marcel Telles. A nova denúncia contra a
Ambev partiu da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil). Conforme
publicado na revista Veja, nesta quarta-feira (1º), o rombo estimado na companhia
seria de R$ 30 bilhões, decorrentes de manobras tributárias por parte da
gigante de bebidas.
A CervBrasil contratou a consultoria AC Lacerda, que
identificou dívida bilionária em impostos federais, estaduais e municipais. A
associação acusa a Ambev de inflacionar, intencionalmente, os preços dos componentes
usados na produção de bebidas, passíveis de isenção e geração de créditos
fiscais, na Zona Franca de Manaus.
Escaldados com o escândalo das Americanas, no entanto,
os investidores da Ambev acusaram o golpe. Perto do fechamento do pregão, as ações
da Ambev caiam 3,59% na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), após a divulgação
do rombo. Em comparação, as ações das Americanas, cotadas a R$ 12 antes do anúncio
do rombo, caíram quase 80% em um mês.
Antes vistos como “semideuses” do capitalismo brasileiro,
Lehmann, Sucupira e Telles enfrentam uma grave crise de reputação. Além do
ceticismo dos investidores individuais, o trio trava uma guerra judicial contra
os maiores bancos do país. O Bradesco, por exemplo, afirma que a Americanas,
controlada há décadas pelos bilionários, “foi palco para uma das maiores
fraudes contábeis da iniciativa privada”. Nesse sentido, as instituições
financeiras tentam barrar na Justiça o pedido de recuperação judicial das Americanas.
Lula quer a paz no conflito. O
presidente brasileiro recebeu na segunda-feira (30) a primeira visita oficial
de Estado em seu terceiro mandato no Palácio do Planalto.
O visitante foi o chanceler alemã Olaf Scholz, que realizou
no Brasil a última parada de sua turnê pela América do Sul, que passou antes
por Santiago do Chile, para encontro com o presidente Gabriel Boric, e depois
por Buenos Aires, onde foi recebido pelo mandatário Alberto Fernández.
Em Brasília, Lula e Scholz conversaram sobre mudanças
climáticas, proteção da Amazônia, acordos comerciais, multilateralismo e sobre o
conflito entre Rússia e Ucrânia.
Sobre esse tema, Lula afirmou que a posição do Brasil é
a de “tentar contribuir para a paz”. O presidente se colocou à disposição
participar de uma possível comissão para negociar a paz entre Moscou e Kiev, a
qual, segundo ele, deveria envolver diversos países e líderes mundiais.
“Eles [Rússia e Ucrânia] parecem que já estão tão
envolvidos no conflito que já não sabem como parar, então é preciso que exista
um esforço de fora para trazer os dois lados para uma negociação que vise encontrar
um ponto em comum para a paz”, explicou Lula.
O presidente enfatizou que “o Brasil é um país de paz.
Nesse momento, precisamos encontrar quem quer a paz, palavra que até agora foi
muito pouco utilizada”.
Um fórum para a paz! Lula propôs,
na terça-feira (31) a criação de um fórum de paz para auxiliar as negociações
entre Rússia e Ucrânia diante do conflito em solo europeu. Especialista ouvido
pela Sputnik Brasil aponta que esse mecanismo é necessário em razão do cenário
de consolidação de um embate de trincheiras.
Lula defendeu a construção do mecanismo de diálogo
entre Rússia e Ucrânia após encontro com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz,
que havia pedido que o Brasil se comprometesse com o envio de munições a Kiev.
O mandatário brasileiro, no entanto, negou a solicitação e disse que sua guerra
é contra a fome, não contra a Rússia.
“O Brasil não tem interesse em passar munições para que
elas sejam utilizadas no confronto entre Ucrânia e Rússia. O Brasil é um país
de paz [...]. O Brasil não quer ter nenhuma participação [nesse conflito],
mesmo que indireta”, disse Lula.
Na oportunidade, o presidente brasileiro fez um apelo
às lideranças mundiais para que se concentrem nas negociações de paz. Lula
afirmou que tem ouvido “muito pouco” sobre essa possibilidade e defendeu a construção
de um fórum internacional reunindo países interessados em fomentar as
negociações entre Rússia e Ucrânia. Entre os possíveis participantes, ele
mencionou Estados Unidos e China.
Viva a CELAC! Em 24
de janeiro de 2023, VII Cúpula da CELAC, foi emitida a “Declaração de Buenos Aires”,
destacando que tem 100 pontos de consenso e 11 declarações especiais, tudo
fruto de diálogo e respeito. É o multilateralismo solidário em sua forma mais
viva, aquela que praticamos e levamos adiante. É derrotar a cultura do ódio e
do descarte e colocar diante dela a força da cultura do encontro.
Para confessar sua rendição ao imperialismo, a direita
do continente buscou o fracasso da reunião dos 33 líderes, quem representava a
direita era aquele que havia sido ministro da segurança daquele que vendeu a
Argentina ao FMI, Macri, e que O que ele fez foi pedir à DEA que se encarregasse
da captura do presidente Nicolás Maduro. Como Fernández não garantiu a
segurança do presidente da Venezuela, recusou o convite e enviou uma mensagem
em que indicava o interesse de governantes honestos, destacando que a Cúpula pretende
defender a América Latina e o Caribe como um "território independente e
soberano, onde prevalece a autodeterminação dos povos e unem forças para
rejeitar todo tipo de intervencionismo”.
Está claro que os EUA estão interessados em que a CELAC não avance. A
CELAC é um exemplo de multilateralismo, tem o sangue do melhor
dos povos latino-americanos, tendo à frente Cuba, Nicarágua e Venezuela. O
ministro das Relações Exteriores da Nicarágua, Denis Moncada, afirmou o
propósito da Revolução Nicaraguense nas palavras do presidente Daniel Ortega e
do vice-presidente Rosario Murillo: “A união, que deve marcar estas outras
horas, tempos, para novas memórias de liberdade, dignidade, fraternidade e
absoluto repúdio à intervenção estrangeira, sob qualquer forma”.
Irritação na Casa Branca e no Pentágono! Os EUA
deixaram explícito seu interesse em lítio, hidrocarbonetos e água na América
Latina. A general Laura Richardson reconheceu a intervenção de seu país para
influenciar a gestão dos “recursos naturais”. Equinor e Shell no Mar Argentino,
a israelense Mekorot para gestão de água, Barrick em San Juan e Syngenta em
Casa Rosada.
Ela reconheceu publicamente o interesse de seu país
pelo lítio e pela água na América Latina. “Tem muito a ver com a segurança
nacional (dos EUA) e temos que começar nosso jogo”, alertou. Uma ratificação da
incidência e decisão que o poder do norte tem sobre os “recursos naturais” e as
políticas da região. A declaração, que décadas atrás teria escandalizado países
que se declaram independentes e soberanos, circulou criticamente entre assembleias
e ativistas socioambientais, mas passou despercebida pela classe dominante
argentina.
O Comando Sul dos EUA é um dos dez espaços militares do
Departamento de Defesa daquele país distribuídos pelo mundo. O Comando Sul tem
“jurisdição” e influência direta sobre todos os países da América Latina (com
exceção do México, que aparece sob o Comando Norte).
Argentina acompanha decisão brasileira. O
presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou no sábado que nem seu país
nem a América Latina planejam enviar armas “nem para a Ucrânia nem para qualquer
outro lugar em conflito”.
Em entrevista coletiva conjunta com o chanceler federal
da Alemanha, Olaf Scholz, o presidente argentino destacou sua preocupação com o
conflito existente na Europa, que reconheceu "trazer consequências econômicas
negativas em todo o mundo e apresentar novos desafios".
“Levantei minha preocupação e meu desejo ao chanceler
sobre como abordar uma solução para o conflito. Não posso comentar decisões que
outros países tomem. O que é certo é que o chanceler e eu, o que mais queremos
é que a paz se recupere o mais rápido possível. Possível”, disse o chefe de
Estado argentino.
O chefe do governo alemão, por sua vez, manifestou o
desejo de concretizar a integração comercial com o bloco do Mercado Comum do
Sul (Mercosul).
Ambos os governantes enfatizaram o desejo de que o
acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul seja finalizado
"em breve".
Espanha muda em relação à Venezuela. Um dos países que mais forneceu apoio ao chamado “governo
interino” de Juan Guaidó, a Espanha decidiu normalizar suas relações com a
Venezuela e voltou a reconhecer o mandato do presidente Nicolás Maduro. O
diplomata espanhol Ramón Santos Martínez entregou na última terça-feira (24)
suas credenciais diplomáticas ao mandatário venezuelano e formalizou sua posse
como novo embaixador do país europeu.
O ato encerrou um período de mais de dois anos em que
Madri ficou sem um representante diplomático de alto escalão na Venezuela,
mantendo suas atividades consulares apenas com um encarregado de negócios.
No domingo (29), um grupo de opositores ligados a
Guaidó se reuniu com o ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel
Albares, em Madri. O objetivo, segundo um dos ex-deputados venezuelanos
presente no encontro, era pedir ao governo espanhol que não normalizasse as relações
com a Venezuela. Pelo Twitter, Albares confirmou a reunião e disse que a
Espanha apoiará o diálogo entre governo e oposição.
Por trás da cortina! Uma
parte da mídia, mesmo que deturpando os fatos, tem registrado o que acontece no
Peru. O movimento popular e sindical resiste ao golpe contra o Presidente
eleito, Pedro Castillo, e o povo está na rua exigindo a saída da golpista Dina
Boluarte.
Por outro lado, os seguidores de Fujimori (ele e a
filha na prisão) insistem em antecipar as eleições para o final de 2023. Talvez
uma nova tentativa de golpe.
Mas, de fato, o que acontece no Peru? Entre outras
coisas os interesses econômicos e militares dos EUA. Todos nós que conhecemos
um pouco de história e geopolítica sabíamos que era questão de tempo até que o
presidente Pedro Castillo fosse afastado do poder no Peru. Como aconteceu com o
presidente Salvador Allende, Castillo, os poderes constituídos, desde o início,
não o deixaram governar e, criando as condições para um xeque-mate, deram-lhe
um golpe em 7 de dezembro de 2022.
Castillo propôs fechar o Congresso e convocar uma
Assembleia Constituinte, e isso irritou a Casa Branca! O resultado foi que o Congresso
peruano acabou por declarar a exoneração de Pedro Castillo, por “incapacidade
moral”, com 101 votos a favor, e decretou a posse da vice-presidente Dina
Boluarte.
Mas tudo está bem claro com a presença militar
estadunidense no país. As Forças Armadas e a Polícia Nacional do Peru também
apoiaram a decisão do Congresso e não surpreendeu porque são fortemente
influenciadas pela doutrina de contrainsurgência inoculada pelos EUA.
Em 2015, por exemplo, as Forças Especiais do Exército
dos EUA treinaram oficiais e suboficiais da Diretoria Tática Urbana da Polícia
Nacional do Peru (SUAT) em técnicas de resgate.
Da mesma forma, em 2017, o exército peruano participou
dos exercícios militares AmazonLog 17 com os EUA, Colômbia e Brasil, entre outros.
As manobras foram realizadas em novembro daquele ano em Tabatinga, na tríplice
fronteira.
Em 2022, o Congresso aprovou, na Resolução Legislativa
2732, dois Exercícios Conjuntos Combinados (JCET) dos EUA com o pessoal das
Forças de Operações Especiais da Marinha do Peru, para agosto e outubro de
2022, com duração de 45 dias cada exercício fiscal ano.
Cafeicultores e agricultores querem Dina
fora! A Federação de Cafeicultores e Agricultores do Peru
anunciou no domingo (29) a realização de uma greve nacional a partir de
segunda-feira para exigir o fim da repressão e a renúncia da golpista Dina
Boluarte.
Os fazendeiros, que também reivindicam o fechamento do
Congresso e a convocação de uma nova Constituição, indicaram que a paralisação
será por tempo indeterminado.
Os peruanos iniciaram uma série de protestos sociais
desde 7 de dezembro, quando Pedro Castillo - eleito presidente para um mandato
de cinco anos que começou em 2021 - foi afastado do cargo pelo Parlamento, que
nomeou Boluarte em seu lugar.
As manifestações, que ocorreram em todo o território
peruano, foram reprimidas pelas forças policiais e militares, o que deixou um
saldo de mais de 60 mortos e dezenas de feridos e detidos.
O sábado foi um dos dias mais difíceis dos protestos em
Lima, capital do país, já que o manifestante Víctor Santisteban, de 55 anos,
morreu após os confrontos.
A autópsia realizada estabeleceu que Santisteban perdeu
a vida devido a um golpe contundente que atingiu sua cabeça, no entanto,
familiares descartaram essa informação e relataram que ele havia morrido em
consequência de um tiro.
Marcha nacional. Centrais sindicais, organizações sociais e partidos
progressistas do Peru realizaram, na terça-feira (31) uma marcha nacional para
exigir a renúncia da golpista Dina Boluarte e a dissolução do Congresso.
A Confederação Geral dos Trabalhadores do Peru (CGTP) e
a Assembleia Nacional dos Povos (ANP) especificaram que a convocação para 31 de
janeiro é semelhante à do dia 19, quando delegações de várias regiões do país
marcharam em Lima que mantêm seus protestos desde 4 de janeiro.
Os organizadores da massiva mobilização indicaram que
se reunirão à tarde na central Plaza Dos de Mayo, na capital do país, para
exigir mais uma vez a renúncia de Dina Boluarte.
Questão complicada. Como
dissemos no Informativo anterior, a proposta de antecipar as eleições presidenciais
apresentada pela golpista peruana é uma artimanha do canalha Fujimori e sua
filha (ambos presos). Por enquanto, a esquerda no Congresso tem barrado essa
proposta e defendido uma Assembleia Nacional Constituinte, antes das eleições.
Dina Boluarte apresentou na quinta-feira (02) o segundo
projeto de iniciativa do Poder Executivo para tentar antecipar as próximas eleições
gerais, originalmente programadas para abril de 2026. Essa é a quarta proposta
em debate no país.
A proposta do governo prevê uma antecipação de dois anos
e meio do calendário eleitoral, para que o pleito aconteça em outubro de 2023,
com possível segundo turno em novembro. Assim, a atual mandatária entregaria o
cargo no primeiro dia de janeiro de 2024.
Essa proposta é parcialmente alinhada com as demandas
dos movimentos sociais que vêm se manifestando quase diariamente desde o dia 10
de dezembro, quando se iniciou a crise política peruana, após a destituição do
ex-presidente Pedro Castillo.
As organizações civis querem que a eleição aconteça
ainda em 2023. Porém, também desejam que seja realizado, no mesmo dia do
primeiro turno, um referendo para a convocação de uma Assembleia Constituinte,
que substitua a atual Carta Magna do país, imposta em 1993 pelo então ditador
Alberto Fujimori.
O novo projeto da presidente Boluarte é o quarto a
ingressar no Congresso, e tampouco inclui a realização de uma Assembleia
Constituinte, situação que pode levá-lo a ter o mesmo fracasso que os
anteriores.
A França em greve (01). A
classe trabalhadora francesa dá mais uma demonstração de força, unidade e
determinação na defesa dos seus direitos com uma greve geral que paralisa
escolas, transporte público, aeroportos, centrais de energia, refinaria e diferentes
setores e ramos da economia na terça-feira (31). O movimento tem por alvo a
reforma da Previdência do governo Macron, que aumenta de 62 para 64 anos a
idade mínima da aposentadoria e para 43 anos o tempo mínimo de contribuição
para garantir o direito ao valor integral do benefício.
O projeto foi encaminhado pelo presidente ao
Parlamento, onde sua tramitação avança. Foi a segunda greve nacional desencadeada
pelos assalariados franceses com o objetivo de impedir sua aprovação. A primeira
ocorreu em 19 de janeiro.
A França em greve (02). Os
sindicatos franceses convocaram mais dois dias de greve, em 7 e 11 de fevereiro,
para tentar forçar o governo a retirar seu plano de reforma previdenciária
anunciado no início deste mês. O Ministério do Interior disse que mais de 1,2
milhão de pessoas foram às ruas em toda a França contra a polêmica reforma que
obrigará os funcionários a trabalhar até os 64 anos.
No entanto, a CGT, a maior central sindical da França,
disse que 2,8 milhões de pessoas marcharam durante o segundo dia de mobilização
geral. Nas principais cidades do país, as autoridades locais também registraram
mais manifestantes do que em 19 de janeiro.
De acordo com o jornal francês Le Figaro, ocorreram
confrontos entre alguns manifestantes e a polícia em Paris, e bombas de gás
lacrimogêneo e fumaça foram disparadas. A polícia confirmou que 23 pessoas
foram presas na capital por atacar as forças de segurança.
A primeira-ministra francesa, Elisabeth Borne, disse
nas redes sociais que ouviu as “perguntas e dúvidas” daqueles que rejeitam a
reforma. No entanto, em declarações ao canal de televisão France 2, o ministro
das Ações Públicas e Contas do país, Gabriel Attal, descartou a suspensão do
projeto de reforma da previdência.
A França em greve (03). A aposentadoria
ainda é uma realidade distante, para daqui a quatro décadas ou mais. Mesmo
assim, a juventude francesa faz questão de marcar presença nos protestos contra
a reforma da Previdência na França, que voltaram a ocupar as ruas de dezenas de
cidades do país na terça-feira (31).
Na maioria das vezes, como em Paris, os protestos
reuniram ainda mais participantes do que na primeira mobilização, no dia 19 de
janeiro. Conforme a contagem da polícia, 87 mil manifestantes participaram os
atos na capital francesa. O sindicato CGT contabilizou 500 mil.
“Ainda não consigo me imaginar com 62 anos, mas eu vejo
os meus pais e outros adultos que eu conheço e vejo a que ponto eles são
atingidos, e o quanto eu poderia ser”, disse o estudante Antoine, 20 anos.
"Não tenho nenhuma vontade de ver a minha mãe se aposentar aos 64 anos,
afinal ela seria atingida pela reforma, assim como o meu pai também. Então a
prioridade é pelos meus familiares, mas por mim também”, complementa Hugo,
também de 20 anos.
“Prefiro manifestar enquanto eu posso, aos 21 anos, do
que estar nas ruas aos 62 anos – afinal eu não estaria aposentado –, para lutar
contra essa reforma”, insistiu Hugo, para quem a Previdência deveria ser
financiada com o aumento dos impostos sobre as multinacionais e as grandes
fortunas.
A França em greve (04). A reforma
da Previdência francesa é assunto onipresente na França e na imprensa nacional.
Na sexta-feira (03), dia seguinte a uma entrevista concedida pela
primeira-ministra Elisabeth Borne ao canal de TV público France 2, os jornais
destacam que, apesar das críticas, a premiê garante a reforma "vai ser
feita”.
Elisabeth Borne explicou na quinta-feira (02) à noite
sobre o significado da reforma da Previdência, enquanto cresce a oposição
contra o projeto do governo. Questionada durante quase uma hora pela jornalista
Caroline Roux no programa O Evento, a primeira-ministra quis "continuar a
explicar esta reforma nada simples, mas essencial”, segundo ela, “para salvar o
sistema previdenciário”, que tem como principal medida o aumento da idade
mínima legal de aposentadoria de 62 para 64 anos, explica Le Parisien.
O diário econômico Les Echos sublinha que a
primeira-ministra fez uma pequena concessão, especialmente para os idosos.
Considerando “muito chocante não conseguir emprego por ser sênior”, ela
insistiu na necessidade de ver “as imagens, as representações e as práticas
mudarem para os sêniores nas empresas".
Também no Reino Unido (01). O Reino
Unido passa por dias de greves massivas em meio a uma crise econômica
alimentada pela inflação. No total, estima-se que existam 500 mil pessoas em greve
em diversos setores.
As paralizações são fortes nos transportes como nas
escolas e afetam toda a economia. Por efeito dominó, os britânicos, mesmo não grevistas,
serão obrigados a ficar em casa para cuidar dos filhos diante das dificuldades
de se deslocarem ao local de trabalho.
Os trabalhadores britânicos pedem aumento de salários
diante da inflação galopante, que em dezembro chegou a 10,5%.
São 20.000 escolas afetadas pela greve na Inglaterra e
no País de Gales. Este é o primeiro dia de mobilização deste setor, que já
anunciou sete dias de greve para os meses de fevereiro e março.
O movimento de professores primários e secundários
coincide com outros segmentos, como as greves convocadas por maquinistas e funcionários
de 150 universidades e 100 mil funcionários de ministérios, portos e
aeroportos.
No Reino Unido não há greves gerais, no entanto, desde
o verão (no hemisfério norte) praticamente todos os dias há alguma interrupção
num setor público. Quando não é o metrô, são os trens, correios ou serviços de
saúde.
Embora cada setor tenha suas demandas específicas,
todos estão unidos para exigir aumentos salariais diante de uma inflação que
está há meses acima de 10% e deixa muitas famílias sem outra opção a não ser os
bancos de alimentos.
Também no Reino Unido (02). Cerca
de 500 mil trabalhadores de diferentes categorias realizaram, nesta
quarta-feira (1º), a maior greve geral da história do Reino Unido na última
década. Em 2011, mais de um milhão de trabalhadores do setor público fizeram
uma paralisação por negociações sobre pensões com o governo.
A paralisação dessa semana reuniu professores,
funcionários públicos, maquinistas de trem e motoristas de ônibus em luta por
melhores salários e em protesto contra o aumento recorde no custo de vida.
Os sindicatos afirmam que entre os grevistas estão
maquinistas de dez empresas ferroviárias, funcionários de 150 universidades,
300 mil professores e cerca de 100 mil funcionários de ministérios, portos e
aeroportos, segundo o G1.
O ato, chamado pelos sindicatos de "Walk Out
Wednesday", parou 85% das instituições de ensino, segundo os líderes do
movimento.
EUA: fim do direito de greve? “O
direito a greve está em julgamento hoje na Suprema Corte dos EUA,” a presidente
da AFL-CIO, Liz Shuler, alertou em um tweet em 10 de janeiro sobre o caso,
Glacier Northwest, Inc. versus o sindicato Teamsters, Local 174. “Por quase um
século, a lei federal protegeu o direito de greve dos trabalhadores para
melhorar seus salários, horas e condições de trabalho”.
Agora esse direito está sob ameaça da classe corporativa e da direita radical – pelo menos como mostrado por uma longa fila de instruções de amigos da corte de grupos jurídicos conservadores e lobbies políticos. No caso, eles procuram outra arma contra os sindicA Suprema Corte do Estado de Washington debateu o processo da Glacier. Enquanto isso, o Conselho Nacional de Relações Trabalhistas apresentou uma queixa de quebra de lei trabalhista contra a Glacier, tornando a greve legal. A Glacier levou sua perda na corte estadual todo o caminho pelo Distrito de Columbia (D.C.), procurando o direito para processar – e para ela e o resto da classe corporativa estropiar os sindicatos financeiramente com essa ameaça.
O negócio é vender armas! As vendas externas de armas dos EUA cresceram significativamente no ano fiscal de 2022, de acordo com dados divulgados pelo Departamento de Estado, que atribuiu o aumento principalmente ao apoio militar dos EUA à Ucrânia contra a Rússia.
O valor total das vendas militares estrangeiras de governo a governo autorizadas pelo Departamento de Estado foi de US$ 51,9 bilhões no período de 12 meses encerrado em 30 de setembro de 2022, um aumento de 49,1% em relação aos US$ 34,8 bilhões do ano fiscal anterior.
As chamadas vendas comerciais diretas, ou vendas de armas e equipamentos militares a governos estrangeiros por fornecedores de defesa dos EUA, também aumentaram no ano fiscal de 2022, passando de US$ 103,4 bilhões em 2021 para US$ 153,7 bilhões, um aumento de 48,6%.atos: processos após
o fato por dinheiro.
O Conselho Nacional de Relações Trabalhistas disse que a
greve de 11 dias que o Local 174 realizou era legal. Depois que a Glacier e o
Local 174 entraram em acordo, a Glacier processou o sindicato por supostamente
deixar os membros incapacitarem suas betoneiras, deixando o cimento secar
dentro de barris não rotativos em cada caminhão.
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