Manifestantes protestam contra ministro da Cultura do governo Temer na sede do Mercosul em Montevidéu
Grupo expôs cartazes com dizeres 'Fora Golpista' e 'Pela democracia no Brasil'; Marcelo Calero se reuniu com altos representantes do bloco no Uruguai
Manifestantes protestaram nesta sexta-feira (24/06) contra o ministro interino da Cultura do Brasil, Marcelo Calero, na sede do Mercosul, em Montevidéu (Uruguai), onde ele participou de uma reunião com altos representantes do bloco.
EFE
Manifestantes, em sua maioria de brasileiros, classificou o ministro da Cultura do Brasil, Marcelo Calero, como "golpista"
Formado por cinco brasileiros e uma uruguaia, o grupo expôs cartazes com os dizeres "Fora Golpista" e "Pela democracia no Brasil". Eles quiseram saber o teor do encontro de Calero na sede do Mercosul, que contou também com a presença do ministro da Cultura da Venezuela, Freddy Ñáñez.
"Dizem que os artistas no Brasil são vagabundos. Qual é o motivo dele estar aqui em uma reunião de desenvolvimento cultural na América do Sul? Para eles (o governo brasileiro) não faz sentido... Então, por que ele veio? Comer? Fazer turismo?", questionaram os manifestantes.
Calero deixou a sala durante a manifestação. Os assessores do ministro disseram à Agência Efe que a saída não tinha relação com o protesto, mas sim com o voo de volta ao Brasil, marcado para as 15h (horário local e de Brasília).
Após assumir interinamente a Presidência do Brasil, em maio, Michel Temer (PMDB) fundiu os Ministérios da Cultura e da Educação. A medida foi amplamente criticada por profissionais e especialistas da área, o que levou Temer a recuar. O presidente interino chegou a buscar uma mulher para comandar a pasta, mas obteve respostas negativas de nomes como o da jornalista Marília Gabriela e da cantora Daniela Mercury.
Calero foi secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro, cujo prefeito, Eduardo Paes, é do mesmo partido de Temer. Calero já ocupava o cargo quando a Cultura voltou a ter o status de ministério.
(*) Com informações da Agência Efe
EFE
Manifestantes, em sua maioria de brasileiros, classificou o ministro da Cultura do Brasil, Marcelo Calero, como "golpista"
"Dizem que os artistas no Brasil são vagabundos. Qual é o motivo dele estar aqui em uma reunião de desenvolvimento cultural na América do Sul? Para eles (o governo brasileiro) não faz sentido... Então, por que ele veio? Comer? Fazer turismo?", questionaram os manifestantes.
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Após assumir interinamente a Presidência do Brasil, em maio, Michel Temer (PMDB) fundiu os Ministérios da Cultura e da Educação. A medida foi amplamente criticada por profissionais e especialistas da área, o que levou Temer a recuar. O presidente interino chegou a buscar uma mulher para comandar a pasta, mas obteve respostas negativas de nomes como o da jornalista Marília Gabriela e da cantora Daniela Mercury.
Calero foi secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro, cujo prefeito, Eduardo Paes, é do mesmo partido de Temer. Calero já ocupava o cargo quando a Cultura voltou a ter o status de ministério.
(*) Com informações da Agência Efe
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